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    TEACHING AND RESEARCH ON FOREIGN POLICY IN THE FIELD OF INTERNATIONAL RELATIONS OF BRAZIL

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    O status desfrutado pela Análise de Política Externa (APE) como subárea das Relações Internacionais (RIs), pensadas como campo acadêmico, parece hoje, nos Estados Unidos, não mais ser objeto de tanta polêmica, como ocorreu em décadas anteriores, quando se frustraram muitas das expectativas acalentadas originalmente pelos pesquisadores da subárea (Smith, 1986, resenhou estas críticas com pertinência). Hoje parece prevalecer, entre os seus adeptos no meio acadêmico, o entusiasmo, como tão visível nos trabalhos de Hudson (2005 e 2007). A revalorização da Análise de Política Externa foi chancelada, em 2005, pelo lançamento de um novo periódico exclusivamente dedicado ao fomento da pesquisa na subárea, qual seja, o Foreign Policy Analysis, publicado com o apoio da ISA (International Studies Association). Não se fará, aqui, uma apreciação, ainda que sintética, da evolução da subárea nos EUA. Para tanto, remetemos o leitor para os trabalhos listados no rodapé[1]. O objetivo deste artigo é, tão somente, analisar o ensino e a pesquisa sobre a política externa no Brasil nas duas últimas décadas. [1] GERNER (1995); GROOM (2007); HILL & LIGHT (1986); HUDSON (2005 e 2007); HUDSON & VORE (1995); KAARBO (2003); KUBÁLKOVÁ (2001); LIGHT (1994); NEACK; HEY & HANEY (1995); RIPLEY (1993); ROSATI (2004); e SMITH (1986).The purpose of this article is to analyze teaching and research on foreign policy in Brazil in the last two decades. The first section discusses how the main narratives about the evolution of International Relations in Brazil, considered as an area of knowledge, depict the place that has been designed, in the same area, to the study of foreign policy. The second section is devoted to an assessment of the status of foreign policy in IR teaching in the country, both at undergraduate and scricto sensu graduate programs. There is also a mapping and characterization of theses and dissertations which had foreign policy as object. The third section assesses the space given to studies on foreign policy in three academic forums nationwide, namely: the meetings of ABRI (Brazilian Association of International Relations), the ABCP (Brazilian Association of Political Science) and ANPOCS (National Association of Graduate Programs and Research in Social Sciences). In the fourth section there is a mapping and characterization of the published articles on foreign policy between 1990 and 2010, in the following IR Brazilian journals: Cena Internacional, Contexto Internacional, Política Externa and Revista Brasileira de Política Internacional. At last, the fifth and final section seeks to assess briefly the importance that comparative studies have in the sub-area of foreign policy in the country. The final considerations make a general assessment of the empirical research presented in the previous sections

    Produção e manejo de evidências para as políticas públicas: aprendendo com a experiência comparada de cinco tipos de instituições especializadas

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    Hoje há bastante consenso entre estudiosos e gestores públicos de que uma via possível para a melhoria da qualidade da ação governamental envolve tanto, por um lado, a necessidade de fazer com que o processo de produção das políticas públicas seja mais permeável às “melhores evidências” quanto, pelo outro, de propiciar que os produtores do conhecimento reconheçam as demandas e especificidades dos tomadores de decisões e de seu contexto.Cadernos Enap, 107Coleção: Cátedras 2019Políticas PúblicasInclui sumário executivo

    De volta a um futuro incerto: relações intergovernamentais e gestão metropolitana na RMBH

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    O objetivo do trabalho é analisar, de uma perspectiva geral e comparativa, o comportamento das lideranças políticas dos municípios pertencentes à Região Metropolitana de Belo Horizonte frente aos constrangimentos e incentivos às relações intergovernamentais, no âmbito metropolitano, proporcionados por três diferentes modelos de organização da cooperação intergovernamental: (a) aquele imposto pelo governo federal nos anos 1970, altamente hierarquizado; (b) o do “hipermunicipalismo simétrico”, instituído após a Constituição Estadual de Minas Gerais, de 1989; e (c) o de integração dita “negociada”, que está sendo implantado desde 2006. Objetiva-se analisar as estratégias adotadas pelos municípios da RMBH diante dos distintos graus de liberdade que lhes foram concedidos pelos três modelos, e da capacidade de monopolização da agenda e de priorização de determinados interesses por parte dos municípios do eixo econômico e dos governos estadual e federal.

    Políticas públicas e relações internacionais

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    Este livro é, na realidade, resultado de uma trajetória de mais de duas décadas de docência e de pesquisas nos campos da Análise de Políticas Públicas e das Relações Internacionais, na maior parte do tempo na mesma universidade (PUC Minas), mas em departamentos diferentes. Ele é mais um fruto de minha teimosia em tentar articular os dois campos, muitas vezes contra a corrente. Mais recentemente, no entanto, eu tenho percebido que, aos poucos, a corrente vai se tornando mais favorável... Acho que demorou... Como o livro foi escrito no segundo semestre de 2017, quando o autor se encontrava em estágio pós-doutoral no Institute of Development Studies (IDS) da Universidade de Sussex, no Reino Unido, agradecimentos também são devidos ao IDS, bem como à PUC Minas e à Fapemig, pelos apoios diversos. Sendo o livro, assim, uma espécie de síntese de uma longa trajetória, mas de uma síntese que se volta para o futuro, por seus objetivos didáticos e por esboçar uma ampla agenda de pesquisas, nada mais natural, então, que ele seja dedicado à Nanda, que continua fazendo tudo isto valer a pena.111 p.Política ExternaPolíticas Públicas e SociaisColeção Governo e Políticas PúblicasISBN: 978-85-256-0085-

    Organizações Internacionais e Políticas Públicas Nacionais: variáveis organizacionais e instrumentos de difusão

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    This paper aims to contribute, in a hypothetic-deductive way, to the debate about the role of IOs in policy diffusion. We conduct a literature review on works about international organizations, public policy analysis and policy diffusion. We discuss the role of the following variables in IO’s policy diffusion instruments: (a) the IOs action in the different governmental fields; (b) the distinct stages of the policy cycle; (c) the diverse issues, types and democratization levels of the IOs; (d) and the levels and types of the authority of these institutions.Este artículo propone avanzar, de una manera hipotética y deductiva, en el debate acerca del rol de las OIs en la difusión de políticas públicas. Mediante un análisis de la producción académica sobre organizaciones internacionales, análisis de políticas públicas y difusión de políticas públicas, discutiremos el papel de las siguientes variables en el empleo de los diferentes instrumentos, por parte de las organizaciones, para la difusión: (a) la actuación de las OIs en los diversos campos de la intervención gubernamental, (b) y en las distintas “etapas” del proceso de producción de políticas; (c) los diversos temas, tipos, y grados de democratización de las OIs; (d) los niveles y formas de autoridad de estas organizaciones.Este trabalho se propõe a avançar, de uma maneira hipotética e dedutiva, no debate acerca do papel das OIs na difusão de políticas públicas. Através de uma análise das literaturas sobre organizações internacionais, análise de políticas públicas e difusão de políticas públicas, discutiremos o papel das seguintes variáveis no emprego dos diferentes instrumentos, por parte dessas organizações, para a difusão: (a) a atuação das OIs nos vários campos da intervenção governamental; (b) e nas distintas “etapas” do processo de produção das políticas; (c) os distintos temas, tipos e graus de democratização das OIs; (d) os níveis e formas de autoridade das mesmas
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