42 research outputs found

    O Celular Na Aula Universitária: Possibilidade Ou Desafio?

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    Fundamentadas em pressupostos teóricos sobre cultura digital, Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na Educação, formação e trabalho docente em cursos superiores, investigamos como o professor que leciona em cursos de licenciatura, trata o uso do celular pelo aluno na aula, o que pensa sobre aula com tecnologias e sobre m-learning. Realizamos uma pesquisa de cunho qualitativo, com aplicação de questionário, respondido por 48 professores de cursos de licenciatura de uma universidade pública paulista. Utilizando o método de análise de conteúdo, discutimos os resultados nos eixos: o celular na aula e seus desdobramentos; a docência universitária em tempos de TDIC; a formação para o uso das TDIC propiciada aos estudantes. Constatamos que o uso do celular em aula presencial é liberado por 68,8% dos professores e proibido por 31,2% e aqueles que não proíbem, intervêm, buscando conscientizar o aluno quanto ao uso, que incomoda o professor quando não faz parte do planejamento ou atrapalha a aula. Prevalece a compreensão de que a decisão diante das situações envolvendo o uso do celular na aula é do professor. O PowerPoint é o que os professores informaram utilizar mais em suas aulas e nenhuma menção foi feita ao m-learning ou aspectos a ele relacionados. Quanto à formação para o uso das TDIC, predomina o entendimento de que os cursos de licenciatura não promovem essa formação, embora tenham disciplina obrigatória voltada a propiciá-la

    Apresentação

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    Editoria

    A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM SÃO PAULO (1846-1996): A PRÁTICA DE ENSINO EM QUESTÃO

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    A resenha focaliza o livro “A formação de professores em São Paulo (1846-1996): a prática de ensino em questão”, publicado em 2016, por Jane Soares de Almeida. A autora caracteriza a sociedade brasileira nos anos finais do século XIX, as Escolas Normais, a Habilitação Específica para o Magistério (HEM) e os Centros de Formação e Aperfeiçoamento para o Magistério (CEFAMs), sendo os dois últimos condenados pela Lei 9.394/1996, ao exigir diploma de nível superior aos professores da educação básica. Segundo Almeida, as reformas procedidas desde o século XIX se orientavam muito mais por motivações políticas do que por necessidades educacionais e, no que diz respeito à formação prática, cerne da discussão da obra, a disciplina se manteve quase inalterada por todo o século XX nas Escolas Normais, na HEM, posteriormente nos CEFAMs e também no ensino superior, nos cursos de Pedagogia

    A incorporação das TDIC em cursos de formação inicial de professores: a experiência de um curso de Licenciatura em Matemática

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    Visando promover a formação de professores de Matemática para o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) foram realizadas alterações curriculares no curso de Licenciatura em Matemática da Unesp/Câmpus de Presidente Prudente, Brasil, de modo a incorporar as TDIC no curso, para que o licenciando pudesse conhecer e se apropriar desses recursos. Tais modificações tiveram início antes mesmo que a legislação sobre formação de professores no contexto brasileiro mencionasse a tecnologia. Apoiados nas legislações sobre formação inicial de professores da Educação Básica, no Conhecimento Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo (TPACK), que identifica conhecimentos essenciais para a prática docente com tecnologia e na visão de egressos sobre a formação vivenciada, apresentamos neste artigo resultados de uma pesquisa que teve por objetivo analisar como esses conhecimentos são construídos na formação propiciada pelo curso. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de delineamento descritivo explicativo, que utilizou análise documental da legislação sobre formação de professores e do projeto pedagógico do curso, bem como questionário aplicado à egressos do período 2006-2017. Os relatos dos respondentes revelam contribuições das vivências ao longo da formação inicial para a sua atuação profissional docente, que demonstram apropriação crítica das TDIC no processo de ensinar e aprender Matemática

    Sequência didática: uma alternativa didático-metodológica para o ensino de estatística

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    Considerando as particularidades que envolvem o ensino de Estatística e as dificuldades que pesquisas têm evidenciado no que se refere ao estabelecimento de estratégias didático-metodológicas adequadas e eficientes para a abordagem dos conteúdos que ela abrange em todos os níveis de ensino, sobretudo na Educação Básica, apresentamos no presente trabalho uma discussão quanto à utilização das sequências didáticas como alternativa aos dilemas existentes. Para tanto, estruturamos uma sequência didática abordando aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais desejáveis ao desenvolvimento da Literacia Estatística. A investigação quanto à adequabilidade e potencialidade das atividades foi desenvolvida com 27 alunos do último ano do Ensino Fundamental do currículo brasileiro (14 e 15 anos) de uma escola pública. Os resultados permitem-nos afirmar que a organização do trabalho pedagógico por meio de uma Sequência Didática não engessa o processo, mas o norteia e convida a todos os agentes envolvidos à reflexão quanto aos objetivos de cada atividade e aos possíveis caminhos para o seu desenvolvimento. Além disso, a estrutura proposta e discutida parece caracterizar uma alternativa interessante ao desenvolvimento da literacia estatística, principal objetivo do ensino estocástico

    O ENSINO DE CONCEITOS GEOMÉTRICOS NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL USANDO A WEBQUEST “VIAJANDO NAS OBRAS DE ARTE”

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    Neste trabalho apresentamos uma pesquisa de mestrado cujo objetivo foi investigar as contribuições da webquest “Viajando nas obras de arte” no ensino de formas geométricas para crianças do 2º. ano do Ensino Fundamental. O desenvolvimento da webquest e a análise dos dados coletados estão fundamentados em princípios do ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos e em abordagens de uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na Educação. Os sujeitos foram 12 alunos do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora, na faixa etária de 6 a 8 anos. O ponto de partida foram os conhecimentos prévios dos alunos. Os dados foram coletados por meio de observações, produções dos alunos, fotos e vídeos e revelaram que, sozinha, a webquest não propiciou que as crianças vivenciassem os quatro processos do desenvolvimento geométrico, a saber, percepção, construção, representação e concepção. Para que isso ocorresse, foi necessário aliar a webquest a outras atividades a partir das quais eles pudessem, além da visita aos sites, criar, produzir e/ou reproduzir objetos geométricos, utilizando prioritariamente o computador.  

    ANTINOMIAS NA LEGISLAÇÃO SOBRE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

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    The objective of this article is to present antinomies of the legislation of the National Council of Education/Plain Council (CNE/CP) and the State Council of Education of São Paulo (CEESP), which regulate the initial training of teachers in licenciate and Pedagogy courses. The analysis considers Supervised Internships, didactic-pedagogical formation, practice as a curricular component and the relationship between theory and practice, pointing out singularities and contradictions among the documents. The theoretical-methodological framework is defined based on a bibliographic review and content analysis of documents related to the legislation on teacher education in Brazil. From the results obtained, we infer that in the period comprising Resolutions CNE/CP n. 1/2002 and 2/2015, the initial training of teachers has been strengthened through the valorization of indispensable elements provided by law. The great antinomy occurs with Resolution CNE/CP n. 2/2019, which revokes the previous resolution and proposes a training emptied of meaning and lacking specific elements of teaching.O objetivo deste artigo é apresentar antinomias da legislação do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP) e do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEESP), que regulamentam a formação inicial de professores em cursos de licenciatura e de Pedagogia. A análise considera Estágios Supervisionados, formação didático-pedagógica, prática como componente curricular e relação entre teoria e prática, apontando singularidades e contradições entre os documentos. O referencial teórico-metodológico é definido a partir de revisão bibliográfica e análise de conteúdo de documentos relativos à legislação sobre a formação de professores no Brasil. A partir dos resultados obtidos, inferimos que no período que compreende as Resoluções CNE/CP n. 1/2002 e 2/2015, a formação inicial de professores se fortaleceu por meio da valorização de elementos indispensáveis prevista em lei. A grande antinomia acontece com a Resolução CNE/CP n. 2/2019, que revoga a resolução anterior e propõe uma formação esvaziada de sentido e carente de elementos específicos da docência

    O REFLEXO DO PEC-FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA NOS ALUNOS VINCULADOS AO PÓLO DE PRESIDENTE PRUDENTE

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    O PEC-Formação Universitária foi um Programa Especial de Formação de Professores de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, que utilizou mídias interativas e que proporcionou, a docentes efetivos da rede estadual paulista, formação em nível superior. Este trabalho apresenta  resultados de uma pesquisa que identificou o perfil dos professores-alunos, vinculados ao Pólo de Presidente Prudente, e analisou o reflexo do PEC no seu desenvolvimento profissional. Os dados foram coletados através de um primeiro questionário aplicado aos 473 professores-alunos, e um segundo, junto a 10 alunos  de cada uma das 11 turmas vinculadas a este Pólo, e também, através da análise das Memórias elaboradas. Foi possível concluir que o PEC provocou mudanças importantes no professor, como pessoa e como profissional. Possibilitou-lhe rever posturas e atitudes, em sala de aula, mudar suas concepções pedagógicas, perceber a necessidade de ser mais reflexivo e estar em permanente  atualização para aperfeiçoar o processo educativo

    Percepções dos professores sobre a utilização do material curricular de matemática do estado de São Paulo / Brasil

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    O artigo analisa as percepções de professores de Matemática quanto à utilização do Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, Brasil. Trata-se de uma investigação de abordagem qualitativa e delineamento analítico-descritivo realizada a partir dos dados de um questionário aplicado a 81 professores do município de Presidente Prudente/SP. A proposta curricular estrutura o ensino em situações de aprendizagem. Os resultados apontam que apenas 19,8% dos professores usariam espontaneamente o material. As justificativas gerais apresentadas pelos professores a respeito do uso do currículo foram relativas, em grande maioria, à natureza do material e à aprendizagem dos alunos, apontando suas limitações
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