41 research outputs found

    Profile of emergency department overuse in hospitalized patients with pulmonary disease and its impact on mortality

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    Funding Information: We would like to thank Cláudia Coluna and Sara Salgado for the review of the manuscript. The final linguistic review was also conducted by W4Research, a proofreading company based in Lisbon, Portugal. This research did not receive any specific grants from funding agencies in the public, commercial, or not-for-profit sectors. Publisher Copyright: © 2023 Sociedade Portuguesa de PneumologiaIntroduction and objectives: Portugal is one of the countries with the highest number of visits to the emergency department (ED), 31% classified as “non-urgent” or “avoidable.” The objectives of our study were to evaluate the size and characteristics of patients with pulmonary disease who overuse the ED, and identify factors associated with mortality. Materials and methods: A retrospective cohort study was conducted, based on the medical records of ED frequent users (ED-FU) with pulmonary disease who attended a university hospital center in the northern inner city of Lisbon from January 1 to December 31, 2019. To evaluate mortality, a follow-up until December 31, 2020 was performed. Results: Over 5,567 (4.3%) patients were identified as ED-FU and 174 (0.14%) had pulmonary disease as the main clinical condition, accounting for 1,030 ED visits. 77.2% of ED visits were categorized as “urgent/very urgent.” A high mean age (67.8 years), male gender, social and economic vulnerability, high burden of chronic disease and comorbidities, with a high degree of dependency, characterized the profile of these patients. A high proportion (33.9%) of patients did not have a family physician assigned and this was the most important factor associated with mortality (p<0.001; OR: 24.394; CI 95%: 6.777–87.805). Advanced cancer disease and autonomy deficit were other clinical factors that most determined the prognosis. Conclusions: Pulmonary ED-FU are a small group of ED-FU who constitute an aged and heterogeneous group with a high burden of chronic disease and disability. The lack of an assigned family physician was the most important factor associated with mortality, as well as advanced cancer disease and autonomy deficit.proofinpres

    Preliminary report

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    Following the identification of two autochthonous cases of dengue type 1 on 3 October 2012, an outbreak of dengue fever has been reported in Madeira, Portugal. As of 25 November, 1,891 cases have been detected on the island where the vector Aedes aegypti had been established in some areas since 2005. This event represents the first epidemic of dengue fever in Europe since 1928 and concerted control measures have been initiated by local health authorities.publishersversionpublishe

    findings from a Portuguese study

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    Involvement of patients or their representatives in quality management functions in EU hospitals:implementation and impact on patient-centred care strategies

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    OBJECTIVE: The objective of this study was to describe the involvement of patients or their representatives in quality management (QM) functions and to assess associations between levels of involvement and the implementation of patient-centred care strategies. DESIGN: A cross-sectional, multilevel STUDY DESIGN: that surveyed quality managers and department heads and data from an organizational audit. SETTING: Randomly selected hospitals (n = 74) from seven European countries (The Czech Republic, France, Germany, Poland, Portugal, Spain and Turkey). PARTICIPANTS: Hospital quality managers (n = 74) and heads of clinical departments (n = 262) in charge of four patient pathways (acute myocardial infarction, stroke, hip fracture and deliveries) participated in the data collection between May 2011 and February 2012. MAIN OUTCOME MEASURES: Four items reflecting essential patient-centred care strategies based on an on-site hospital visit: (1) formal survey seeking views of patients and carers, (2) written policies on patients' rights, (3) patient information literature including guidelines and (4) fact sheets for post-discharge care. The main predictors were patient involvement in QM at the (i) hospital level and (ii) pathway level. RESULTS: Current levels of involving patients and their representatives in QM functions in European hospitals are low at hospital level (mean score 1.6 on a scale of 0 to 5, SD 0.7), but even lower at departmental level (mean 0.6, SD 0.7). We did not detect associations between levels of involving patients and their representatives in QM functions and the implementation of patient-centred care strategies; however, the smallest hospitals were more likely to have implemented patient-centred care strategies. CONCLUSIONS: There is insufficient evidence that involving patients and their representatives in QM leads to establishing or implementing strategies and procedures that facilitate patient-centred care; however, lack of evidence should not be interpreted as evidence of no effect

    Tabela Nacional de Funcionalidade (adulto em idade ativa com doença crónica). RELATÓRIO FINAL

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    Na sequência da Resolução da Assembleia da República n.º 90/2010, de 10 de agosto, o Ministério da Saúde incumbiu a Direção-Geral da Saúde de elaborar uma tabela nacional de funcionalidade para pessoas com doenças crónicas, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Direção-Geral da Saúde, ainda em 2010, através do Departamento de Qualidade na Saúde, criou um grupo de trabalho, para a elaboração da proposta de construção de uma Tabela Nacional de Funcionalidade para pessoas adultas com doença crónica. A população alvo, nesta tabela, são adultos em idade ativa, entre os 18 e os 64 anos. Um dos fatores que justifica não incluir a população com idade igual ou superior a 65 anos, no desenho e validação desta tabela, é o facto de estarem a decorrer estudos nacionais que responderão a esta necessidade (Lopes M. J., et al., 2012 e 2013). Para a identificação das doenças crónicas, a utilizar no desenvolvimento desta tabela, os critérios utilizados foram a prevalência de doenças crónicas, o grau de incapacidade associado à doença crónica e a evidência disponível. Foram incluídas as seguintes entidades clínicas: doença cardíaca isquémica crónica, depressão, diabetes mellitus, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crónica, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, doença de parkinson, paralisia cerebral, dor crónica generalizada, osteoartrose, osteoporose, artrite reumatóide, lombalgia, espondilite anquilosante e cancro da mama. As doenças crónicas, conforme descrito pela OMS, acarretam custos identificados e sentidos por toda a sociedade, nomeadamente para doentes e família. Os custos associados às doenças crónicas incluem por um lado os gastos monetários com os cuidados de saúde e por outro toda a despesa invisível associada à doença crónica como sejam a diminuição da esperança média de vida, a condição de incapacidade e participação diminuída de alguns grupos mais vulneráveis, a redução dos dias de trabalho, o absentismo, o desemprego e a diminuição da qualidade de vida. Uma sociedade saudável é uma sociedade que consegue optimizar todo o seu potencial de saúde, contribuindo de forma integrada e ativa para o seu desenvolvimento. Um dos aspetos inovadores deste projeto está associado ao facto de se tentar desenvolver um mecanismo de registo em saúde, centrado na pessoa e nas suas dimensões de funcionalidade, de forma a complementar os registos de doença, realizados por recurso à Classificação Internacional de Doenças (CID) e à Tabela Nacional de Funcionalidade. Um outro aspeto considerado inovador deste projeto centra-se no facto de se caracterizar a funcionalidade da pessoa com doença crónica em idade adulta, potencialmente produtiva e ativa e, não de uma doença ou de um conjunto de procedimentos, em particular. A implementação do registo sistemático da funcionalidade do adulto em idade ativa permite, ao longo do tempo, medir a evolução da funcionalidade, como indicador de saúde, contribuindo assim para uma mais adequada e racional alocação de recursos, monitorização de resultados das intervenções de saúde e sociais, assim como para uma melhoria da equidade na atribuição de benefícios fiscais e prestações sociais (Parrish, 2010). Bierman e Bickenbach (2003) defendem que o estado funcional, além de ser um indicador do estado de saúde, é um ótimo indicador de previsão dos custos dos cuidados de saúde. O Instituto de Estatísticas da Saúde do Canadá refere, desde 2001, que os cuidados de saúde de qualidade devem estar centrados na otimização do estado funcional, sendo esta a principal preocupação dos doentes e das suas famílias (Clauser, 2003). Referindo a experiência do Canadá, um dos países que contribuiu para a construção da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), Bickenbach (2003) menciona que a introdução da CIF no sistema estatístico canadiano, permitiu expandir a informação de saúde das populações e, ainda, tratar a funcionalidade como uma variável demográfica. A variável funcionalidade é, também, usada para analisar o grau de participação do adulto com incapacidade em vários contextos de vida, incluídos nos inquéritos sociais, como educação, emprego e transportes. Atualmente, em alguns países membros da OMS, como a Austrália, Holanda e Itália, a avaliação da funcionalidade integra os programas de saúde e de ação social, com o objetivo de ser utilizada não só como indicador de necessidades e ganhos em saúde mas, também, como indicador do desempenho dos serviços e avaliação das consequências da deficiência. A longo prazo, esta informação de saúde sobre a funcionalidade da população adulta em idade ativa com doença crónica, possibilitará decisões políticas transversais aos diferentes setores
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