21 research outputs found

    Infecção neonatal por Streptococcus do grupo B no Rio Grande do Sul, Brasil

    Get PDF
    Group B Streptococcus is the most common pathogen found in neonatal sepsis in North America. OBJECTIVES: We describe 15 cases of neonatal infections by Group B Streptococcus (Streptococcus agalactiae) at a Neonatal Intensive Care Unit of a public and teaching hospital. METHODS: We conducted a study at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from January 1st, 1996 to June 30, 1999. Diagnosis of neonatal infection was established according to the findings of Group B Streptococcus in blood culture associated with alterations resembling sepsis on the basis of clinical picture and laboratory findings. RESULTS: Fifteen cases of neonatal infections by Group B Streptococcus were detected. Eleven cases consisted of early-onset sepsis, 2 cases of occult bacteremia and 2 cases of late-onset sepsis. Eight cases had septic shock (53%), 8 cases had pneumonia (53%), and 4 cases had meningitis (27%). Fourteen cases were diagnosed from a positive blood culture, and 1 case from evidence of these bacteria in pulmonary anatomopathological examination. Thirteen cases (87%) were diagnosed before 72 hours of life. We had 3 deaths (20%), and 3 cases of meningitis developing neurological deficits. CONCLUSIONS: Streptococcus Group B is one of the most important pathogens in the etiology of early-onset neonatal sepsis at our hospital, with high mortality and morbidity. However, we do not know the incidence of GBS neonatal infections at other hospitals. More data are needed to establish a basis for trials of different strategies to reduce these infections.FUNDAMENTOS: Streptococcus do grupo B é o principal agente etiológico responsável pela sepse neonatal na América do Norte. OBJETIVOS: Relatar 15 casos de infecção neonatal por Streptococcus do grupo B (Streptococus agalactiae) ocorridos na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal de um hospital público e universitário. MÉTODO: O estudo foi realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1º de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1999. O diagnóstico de infecção neonatal foi feito a partir do isolamento e identificação de Streptococcus do grupo B em hemocultura combinado com alterações clínicas e laboratoriais sugestivas de sepse. RESULTADOS: Foram detectados quinze casos de infecção neonatal por Streptococcus do grupo B, sendo onze casos de sepse de origem precoce, dois casos de bacteremia oculta e dois casos de sepse de origem tardia. Oito casos tiveram choque séptico (53%), oito casos com pneumonia (53%) e quatro casos com meningite (27%). Quatorze casos foram diagnosticados a partir da hemocultura e um caso através da presença desta bactéria no exame anátomo-patológico do pulmão. Treze casos (87%) foram diagnosticados antes de três dias de vida. Ocorreram três óbitos (20%) e três pacientes com meningite ficaram com seqüelas neurológicas. CONCLUSÃO: O Streptococcus do Grupo B é uma das bactérias mais importantes na etiologia da sepse neonatal de início precoce em nosso hospital com elevada mortalidade e também com elevada morbidade. Entretanto, não se conhece sua incidência em outros hospitais. São necesssários outros estudos para determinar seu papel na sepse neonatal e assim estabelecer diferentes estratégias para sua redução

    Uso do fator estimulador de colônias de granulócitos humanos rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros : um estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo

    Get PDF
    Objetivos: Avaliar a eficácia do uso do rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros bem como a resposta das citocinas hematopoéticas e do sistema hematológico. Material e Métodos: Foi realizado um estudo randomizado duplo-cego. Foram incluídos recém-nascidos prematuros com menos de 5 dias de vida com diagnóstico de sepse clínica. O grupo tratamento (GT) recebeu 10 J.tg/kg/d de rhG-CSF, por via intravenosa, uma vez ao dia, por 3 dias consecutivos, e o grupo placebo (GB) recebeu o mesmo volume de placebo, também por via intravenosa, por 3 dias consecutivos. Todos os recém-nascidos foram acompanhados até o óbito ou alta hospitalar. TNF-a, IL-6, GM-CSF, G-CSF, contagem de leucócitos (CL), contagem absoluta de neutrófilos (ANC), relação neutrófilos imaturos/neutrófilos totais (I/T), contagem de plaquetas (CP) e concentração de hemoglobina (Hb) foram estudadas inicialmente antes da administração da primeira dose, 24 horas, 72 horas e 1 O dias após a primeira dose do tratamento e do placebo. Foi feita aspiração da medula óssea 7 dias após a primeira dose. A relação NSP /NPP (NSP = estoque de reserva medular de neutrófilos; NPP = estoque proliferativo medular de neutrófilos) e NSP foram avaliados. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e foi obtido consentimento escrito dos pais dos pacientes. Resultados: Quarenta e quatro recém-nascidos prematuros foram incluídos no estudo, 22 em cada grupo. Não houve diferenças entre ambos os grupos em relação a: idade gestacional média (GT: 29,4 ± 3, 1; GP: 30,7 ± 2,9 semanas); média do peso ao nascer (GT: 1376 ± 491 ; GP: 1404 ± 508 g); mediana do escore de Apgar no quinto minuto de vida; mediana do escore SNAP (escore fisiológico agudo neonatal) nas primeiras 24 horas de vida (GT: 8, variação: 3 - 28; GP: 9,5, variação: O - 23); média do tempo de hospitalização (GT: 40; GP: 35 dias); mediana dos níveis de TNF-u, IL-6, GM-CSF, IIT, CP e Hb em todos os momentos estudados. Apesar da taxa de mortalidade nos primeiros 7 dias de vida ter sido 13,6% menor no GT (mortalidade nos primeiros 7 dias de vida= GT: O; GP: 3) (mortalidade dos 8 aos 28 dias de vida GT: 5; GP: 3 ), não houve diferenças estatisticamente significativa. A incidência de infecção hospitalar durante todo o tempo de internação foi significativamente menor no GT do que no GP (GT: 2; GP: 9; p < 0,03). As medianas dos níveis de G-CSF, CL e ANC foram significativamente maiores no GT do que no GP com 24 horas (GCS = GT: 2568 pg/ml; GP: 56 pg/ml, p < 0,0001; CL = GT: 15200 mm3 ; GP: 8100 mm3 p < 0,005; ANC = GT: 9522 mm3 ; GP: 4526 mm3 p < 0,005) e 72 horas após o início do tratamento (G-CSF = GT: 129 pg/ml; GP: 37,5 pg/ml p < 0,007; CL = GT: 23100 mm3 ; GP: 9250 mm3 p < 0,00002; ANC = GT: 16843 mm3 ; GP: 4703 mm3 p < 0,00002). A média NSP e a relação NSP/NPP foi significativamente maior no GT do que no GP (NSP = GT: 58,4 ± 8%; GP: 47,8 ± 11,2% p < 0,003; NSPINPP = GT: 4,2 ± 2,5; GP: 2,6 ± 1,2 p < 0,05). Conclusões: A administração de rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros pode reduzir a mortalidade nos primeiros 7 dias de vida e principalmente, a incidência de infecção hospitalar. Provoca ainda um aumento na contagem de leucócitos e na contagem absoluta de neutrófilos 24 e 72 horas após o início do tratamento, e um aumento na NSP e na relação NSPINPP 7 dias após o início do tratamento.Objectives: To evaluate the efficacy o f the use of rhG-CSF in the treatment of early neonatal sepsis in premature infants and to asses cytokine and hematologic values in septic premature newborn infants after treatment with rhG-CSF Methods: A double blind randomized study was performed. Premature newborn infants were included in the study if they had a clinicai diagnosis of sepsis in the first 5 days of life. Treatment group (TG) received 10 j..tg/kg/day ofthe rhG-CSF IV once a day for 3 consecutive days, and the placebo group (PG) received the same volume of placebo IV as the TG for 3 consecutive days. Ali the included newboms were followed up to death or hospital discharge. TNF-a, IL-6, GM-CSF, G-CSF, leucocyte count (LC), absolute neutrophil count (ANC), immature/total neutrophil ratio (I/T), platelet count (PC), and hemoglobin concentration (Hb) were studied just before administration o f the first dose, 24 hours, 72 hours and 1 O days after the first dose o f treatment. Bone marrow aspiration was performed 7 days after the first dose oftreatment. NSP (neutrophil storage pool) and NSPINPP (neutrophil proliferative pool) ratio were evaluated. The study was approved by the ethics committee of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and informed consent o f the parents were obatined. Results: Forty-four premature newborn infants were included in the study, twenty two in each group. Mean gestational ages (TG: 29.4 ± 3.1; PG: 30.7 ± 2.9 weeks), mean birth weights (TG: 1376 ± 491; PG: 1404 ± 508 grams), median Apgar scores in the fifth minutes of life, median SNAP (score for neonatal acute physiology) scores in the first 24 hours oflife (TG: 8, range: 3-28; PG: 9.5, range: O- 23), and mean lenght of hospital stay (TG: 40; PG: 35) were similar in both groups. Median TNF-u, IL-6, GM-CSF, I!f ratio, PC and Hb in all studied moments were similar in both groups. Although the survival rate in the first 7 days o f li f e was 13.6% higher in the TG than in the PG, there was no significant statistical difference (mortality in the first 7 days oflife TG =O; PG: 3), (mortality from 8 to 28 days oflife TG: 5; PG: 3 ). The occurrence o f nosocomial infection during the whole hospital stay was significant lower in the TGthan in the PG (TG: 2; PG: 9, p < 0.03). Median G-CSF leveis, LC, and ANC were significantly higher in the TG than in PG at 24 hours (G-CSF = TG: 2568 pg/ml; PG: 56 pg/ml, p < 0.00001; LC = TG: 15200 mm3 ; PG:8100 mm3 , p < 0.005; ANC = TG: 9522; PG: 4526, p < O. 005) and 72 hours after onset o f treatment (G-CSF = TG: 129 pg/ml; PG: 37.5, p < 0.007; LC = TG: 23100 mm3 ; PG: 9250 mm3 , p < 0.00002; ANC = TG: 16843 mm3 ; PG: 4703 mm3 , p < 0.00002). Mean NSP and NSP/NPP ratio were significantly higher in TG than in PG (NSP = TG: 58.4% ± 8%; PG: 47.8 ± 11.2%, p < 0.003; NSP/NPP ratio = TG: 4.2 ± 2.5; PG: 2.6 ± 1.2, p < 0.05). Condusions: Administration of rhG-CSF to a septic premature newborn infants may decrease the mortality in the first 7 days of life, and mainly the incidence of nosocomial infection. Also rhG-CSF administration causes an increase o f LC and ANC 24 and 72 hours after onset o f treatment, and an increase in NSP and NSP /NPP ratio 7 days after treatment

    The prevalence of congenital cytomegalovirus infection in newborn infants at an intensive care unit in a public hospital

    Get PDF
    Suggested citation: Miura CS, Miura E, Mombach AB, Chesky M. The prevalence of congenital cytomegalovirus infection in newborn infants at an intensive care unit in a public hospital. J Pediatr (Rio J). 2006;82:46-50. Abstract Objective: To determine the prevalence of congenital cytomegalovirus infection in newborn infants admitted to an intensive care unit in a public hospital in Porto Alegre. Methods: A cross-sectional study of 261 newborn infants born at a public hospital in the city of Porto Alegre in 2003 and admitted to the intensive care ward. Urine samples were collected within 7 days of birth and a polymerase chain reaction-PCR performed to test for cytomegalovirus DNA. Results: The prevalence of congenital cytomegalovirus infection among the study population was 0.8% (95% CI: 0.097-2.86). It was not possible to assess risk factors because this prevalence was so low. Conclusions: The prevalence of congenital cytomegalovirus infection in an intensive care unit at a public hospital in Porto Alegre was not considered elevated and was comparable with prevalence rates found by other studies. J Pediatr (Rio J). 2006;82(1):46-50: Cytomegalovirus, congenital cytomegalovirus, polymerase chain reaction, newborn, neonate

    Contenção postural em recém-nascidos pré-termo

    Get PDF

    Contenção postural em recém nascido pré-termo

    No full text

    Prevalência de infecção congênita por citomegalovírus em recém-nascidos de uma unidade de tratamento intensivo de um hospital público The prevalence of congenital cytomegalovirus infection in newborn infants at an intensive care unit in a public hospital

    No full text
    OBJETIVO: Determinar a prevalência da infecção congênita por citomegalovírus em recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital público de Porto Alegre. METODOS: Estudo transversal, incluindo 261 recém-nascidos que nasceram em um hospital público da cidade de Porto Alegre no ano de 2003 e foram internados na unidade de terapia intensiva neonatal. Foi coletada amostra de urina nos primeiros 7 dias de vida e realizado o teste de reação em cadeia da polimerase para a pesquisa do DNA do citomegalovírus. RESULTADOS: A prevalência de infecção congênita por citomegalovírus na população estudada foi de 0,8% (IC 95%: 0,097-2,86). Devido à baixa prevalência, não foi possível associar fatores de risco. CONCLUSÕES: A prevalência de infecção congênita por citomegalovírus em uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital público de Porto Alegre não foi considerada elevada, sendo semelhante à prevalência encontrada em outros estudos realizados.<br>OBJECTIVE: To determine the prevalence of congenital cytomegalovirus infection in newborn infants admitted to an intensive care unit in a public hospital in Porto Alegre. METHODS: A cross-sectional study of 261 newborn infants born at a public hospital in the city of Porto Alegre in 2003 and admitted to the intensive care ward. Urine samples were collected within 7 days of birth and a polymerase chain reaction-PCR performed to test for cytomegalovirus DNA. RESULTS: The prevalence of congenital cytomegalovirus infection among the study population was 0.8% (95% CI: 0.097%-2.86%). It was not possible to assess risk factors because this prevalence was so low. CONCLUSIONS: The prevalence of congenital cytomegalovirus infection in an intensive care unit at a public hospital in Porto Alegre was not considered elevated and was comparable with prevalence rates found by other studies
    corecore