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    Globalização e reestruturação espacial na fronteira : o impacto da implantação de grandes obras na cidade de Marabá – Pará

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    O presente artigo visa fornecer elementos para refletir quais os impactos socioespaciais que algumas obras de infraestrutura terão para a cidade de Marabá (PA). A perspectiva metodológica será pautada na análise dos fluxos e das tendências migratórias direcionadas à cidade de Marabá, pois com a implantação de algumas obras de infraestrutura, existe uma tendência de retomada dos antigos fluxos migratórios que marcaram a ocupação do espaço marabaense. Os procedimentos metodológicos se voltam para uma revisão bibliográfica, análise de dados censitários e trabalho de campo.L’article suivant vise à fournir quelques éléments de réflexion pour comprendre les impacts sócio-spatiaux des grands projets d’infrastructure dans la ville de Marabá (PA). En s’appuyant sur le travail de terrain et l’analyse des données censitaires, on souligne l’analyse des fluxs et des tendances migratoires vers la ville de Marabá. On peut constater que les grands projets sont responsables pour reprendre les anciens fluxs migratoires caractéristiques de l’occupation spatiale à Marabá.This paper has as main objective to provide some elements to reflect about the social-spatial impacts that some infrastructure projects will cause in Marabá. The methodological perspective will be directed on the analysis of the migratory flows and trends to Marabá city, because the deployment of some infrastructure projects has generated a recovery tendency of the migratory flows that had marked the spatial occupation of Marabá. The methodological procedures consist of a literature review, analysis of census data and fieldwork.Este artículo tiene como objetivo proporcionar elementos para reflejar los impactos socio-espacial que alguna infraestructura trabaja voluntad a la ciudad de Marabá (PA). Un enfoque metodológico será guiado por el análisis de las tendencias y los flujos migratorios dirigidos a la ciudad de Marabá, al igual que con la ejecución de algunos proyectos de infraestructura, hay una tendencia de recuperación de la migración antigua que caracterizó la ocupación de espacio de Marabá. Los procedimientos metodológicos a su vez a una revisión de la literatura, el análisis de los datos del censo y trabajo de campo

    Os castanhais do Tocantins e a indústria extrativa no Pará até a década de 60 (Paper 166)

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    Discute o controle das terras dos castanhais do Tocantins, o processo de trabalho e a industrialização da castanha. Analisa a situação do parque industrial paraense antes da Belém-Brasília e as especificidades dessa industrialização.Palavra-chave: castanhais. Indústria extrativa. Beneficiamento da castanha. Oligarquia. Castanheiros. Arrendamento e aforamento

    Fluxos migratórios internacionais para a Amazônia brasileira do final do século XIX ao início do século XX: O caso dos italianos (Paper 240)

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    Pensar na presença italiana na Amazônia do fim do século XIX ao início do século XX, significa situar esse segmento no conjunto das correntes migratórias que se dirigem para a região, tendo como principal motivação a busca pelas apregoadas riquezas decorrentes da exploração da borracha. Os imigrantes vincularam-se a diversas atividades, dando importante contribuição tanto no domínio econômico quanto no técnico, profissional e cultural. Nessa Amazônia multicultural, tiveram maior representatividade numérica três fluxos migratórios de europeus: portugueses, espanhóis e italianos; e dois fluxos asiáticos: libaneses; e mais tardiamente, de japoneses, cada qual mantendo suas peculiaridades. No contexto dessa migração internacional, a corrente italiana e suas contribuições para o processo de desenvolvimento regional constituíram nosso foco de análise. A pesquisa foi direcionada para as famílias de italianos que elegeram a Amazônia como região de destino, percorrendo diferentes trajetórias, aqui se fixaram e se integraram à economia e sociedade amazônicas. Evidências empíricas permitem agrupar esses imigrantes em dois grupos: imigração subsidiada dirigida para as colônias agrícolas e imigração espontânea dirigida às cidades. A imigração dos dois segmentos foi contemporânea, mas se diferenciou quanto às razões norteadoras da migração, quanto à composição social, à origem regional e às áreas de destino.Palavras-chave: Amazônia fins do século XIX. Fluxos migratórios. Italianos no Brasil

    ANÁLISE COMPARATIVA DA IMIGRAÇÃO ITALIANA DIRIGIDA PARA O ESPÍRITO SANTO E PARA A AMAZÔNIA DURANTE A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX E PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

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    Este estudo tem como objetivo comparar os fluxos migratórios que se dirigiram para o estado do Espírito Santo, situado no eixo principal de atração do país e para a Amazônia, situada fora da referida área, durante a segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX. São comparados os contextos de destino dos imigrantes, as características sócio-demográficas dos fluxos e dos imigrantes, as motivações, as estratégias, trajetórias e os processos de inserção social dos imigrantes nos contextos de destino. O trabalho de reconstituição da migração é feito a partir de fontes de dados, estatísticas e documentos históricos recolhidos em diversos arquivos. O trabalho busca colocar em evidência, por meio de análise comparativa, as múltiplas facetas que o fenômeno migratório pode apresentar. A imigração destinada ao Espírito Santo, composta majoritariamente por imigrantes provenientes do norte da Itália, estabeleceu-se e permaneceu até meados do século XX na zona rural, nas colônias agrícolas, enquanto que na Amazônia, os imigrantes vindos do sul da Itália inseriram-se em atividades urbanas, sobretudo naquelas criadas pela expansão da exploração da borracha. Procura-se refletir sobre as semelhanças, diferenças e especificidades existentes no povoamento das regiões do país, sobre o processo de inserção dos imigrantes e sobre o papel da imigração como fator de transformações sociais, econômicas, políticas e culturais nas sociedades de destino

    Crise e rearticulação das oligarquias no Pará (Paper 104)

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    À estrutura de poder caracterizada por um controle político e econômico, através de uma extensa rede de relações em que predominam mecanismos de dominação/subordinação, convencionou-se denominar de oligarquias, nos estudos sobre sistemas de poder. A forma desse poder fechado e compartilhado por um pequeno grupo associa-se com relações as pessoais e diretas entre governantes e governados (mandonismo) e com a anulação dos mecanismos de representação (Garcia, 1977, Ianni, 1971, Bobbio,1991).Palavras-chave: Crise. Rearticulação. Oligarquias

    Crise e rearticulação das oligarquias no Pará

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    This paper studies the original and the renewed techniques of power control used by Pará's oligarchies, as well as the factors that led toits decline and revitalization. It also discusses the attempts of rearticulation that favor clientelism as the link between the various levels of power.Estudam-se, neste artigo, as formas originais e renovadas de controle do poder, utilizadas pela oligarquia paraense, bem como os fatores que influenciaram fases de seu declínio e revigoramento. Discutem-se também as tentativas de rearticulação que privilegiam o clientelismo como elo entre os escalões do poder

    Condições e limites de empreendimentos fabris de base extrativa na Amazônia: beneficiamento da castanha (Paper 152)

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    O artigo levanta pontos de uma problemática da industrialização na região Amazônica, no caso específico de domínio de uma base extrativa (extrativismo vegetal). Verifica os empreendimentos fabris que se instalaram em núcleos urbanos da Amazônia, desde fins do século passado, e que tiveram por base a coleta de gêneros extrativos e a orientação para o mercado externo. Examina o beneficiamento da castanha do Pará vinculando-a a estrutura e desempenho da economia regional. Faz um levantamento das usinas e sua evolução através do tempo até a fase atual. Essas usinas compõem um conjunto de estabelecimentos com trajetórias pouco diversificadas, enquanto as tecnologias não são absorvidas e as práticas autoritárias generalizam-se no seu interior. Como no passado o beneficiamento de castanha não encontrou espaço na conceituação rigorosa de indústria, refazendo-se enquanto vinculada às estratégias latifundiárias e mercantis-exportadoras de grupos dominantes na economia da castanha.Palavras-Chave: Extrativismo vegetal. Castanha do Pará. Beneficiamento da castanha. Exportadores de castanha. Grupos oligárquicos
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