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    ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE DIABÉTICOS QUE UTILIZAM INSULINAS CONVENCIONAIS VERSUS INSULINAS ANÁLOGAS

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    A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, não transmissível que exige controle, mudanças de hábitos, rotinas e, principalmente, tratamento adequado. O tratamento pode carecer do uso de insulina exógena, estas podem ser convencionais ou análogas. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de diabéticos que utilizam insulinas convencionais versus insulinas análogas. Metodologia: Estudo observacional transversal. Amostra de 30 pacientes maiores de 18 anos, ambos os sexos, portadores de Diabetes mellitus 1 e 2 (DM1 e DM2) que utilizam insulinas no tratamento. Aplicou-se um questionário com 12 questões objetivas sobre o paciente, sua doença e seus conhecimentos acerca desta, além do instrumento DQOL-Brasil (Diabetes Quality of Life Measures) contendo 25 questões dividas em 3 domínios: satisfação, impacto e preocupações. Resultado: Os participantes eram de ambos sexos, sendo que 53,3% do sexo feminino e 46,7 % do sexo masculino. Frente ao tipo de DM, 23,3% apresenta tipo 1 e 76,7% tipo 2, sendo a média de tempo de diagnóstico de ±12 anos. A qualidade de vida foi avaliada no quesito de 1 a 5, quanto mais próximo de 1 melhor a qualidade de vida.  Pacientes que utilizam insulinas convencionais tiveram um escore médio de 2,55 no domínio satisfação, 2,50 em impacto e 2,88 em preocupações. Já os pacientes que utilizam insulinas análogas tiveram um escore médio de 2,20 do domínio satisfação, 2,07 em impacto e 2,0 em preocupações. Conclusão: Apesar de não ser estatisticamente significativo, conclui-se que há diferença na qualidade de vida de pacientes que utilizam insulinas convencionais versus análogas, em todos os domínios (satisfação, impacto e preocupações) do DQOL. Tal fato demonstra a necessidade das insulinas análogas estarem disponíveis com mais facilidade no Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes que demonstram baixa resposta as insulinas convencionais e baixa adesão ao tratamento.

    Impacto do apoio matricial e institucional nos processos de trabalho de equipes de saúde: revisão integrativa

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    Objetivo: analisar estudos sobre Apoio Matricial e Institucional (AM e AI), buscando conhecer potencialidades e entraves nos processos de trabalho de equipes de saúde. Fontes dos dados: realizada pesquisa bibliográfica de artigos escritos entre 2005 e 2016, as palavras-chaves “matrix support” OR “institutional support”, sendo encontrados 188 artigos. Após leitura dos títulos e resumos, restaram 36 artigos, lidos integralmente e selecionando-se 15 para a amostra. Síntese dos dados: os entraves referem-se à fragmentação do cuidado refletida na ausência da integralidade da atenção aos usuários, dificuldades em entender o papel do apoiador e sobrecarga de trabalho e baixa qualificação da equipe como fatores que desmotivam os profissionais para o desenvolvimento do AM. As potencialidades referem-se ao estímulo para a Educação Permanente em Saúde e os apoios como espaços de reflexão sobre práticas. Conclusão: os apoios passam a ser entendidos como ferramentas eficazes pelas equipes de saúde e pelos gestores

    Uso de Hipoglicemiantes e Adesão à Terapia por Pacientes Diabéticos Atendidos no Sistema Único de Saúde

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    Introdução: A incidência de Diabetes Melito atinge proporções epidêmicas fazendo com que sua prevenção seja uma prioridade de saúde pública. Programas de Atenção Farmacêutica vêm se destacando como instrumentos no cuidado dos pacientes diabéticos.Objetivo: Avaliar o uso de hipoglicemiantes e a adesão à terapia por pacientes diabéticos atendidos pelo Sistema Único de Saúde.Métodos: Foi realizado um estudo transversal. Utilizou-se um questionário farmacoterapêutico e avaliaram-se os valores de glicemia capilar, colesterol, triglicerídeos, hemoglobina glicada, pressão arterial e índice de massa corporal. Foi avaliada a existência dos Problemas Relacionados com Medicamentos.Resultados: Foram entrevistados 52 pacientes diabéticos, com idade média de 69,2±10,8 anos para as mulheres e 67,8 ±10,9 anos para os homens. Os valores de hemoglobina glicada mostraram diferença significativa (P<0,001) entre os sexos e o índice de massa corporal mostrou-se acima dos valores normais. Verificou-se que 51,9% dos pacientes utilizava mais de 5 medicamentos e 48,1% eram pouco aderentes à terapia. Encontrou-se 21 potenciais interações medicamentosas.Conclusão: Este estudo mostra a relevância do acompanhamento farmacoterapêutico à pacientes diabéticos e a importância do comprometimento de toda a equipe de saúde para desenvolver e acompanhar o plano terapêutico desses pacientes

    Prevalence of intestinal parasites in the elderly enrolled in the Family Health Strategy in Porto Alegre, Brazil

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    OBJECTIVE: There are few studies on intestinal parasitic infections in elderly populations. Therefore, this study aimed to determine the prevalence of intestinal parasites and identify the association between this prevalence and the sociodemographic, environmental, and health factors of the elderly attended by the Family Health Strategy (FHS). METHOD: This cross-sectional study involved the analysis of data collected from a random sample of elderly individuals. Community health workers drafted a general questionnaire to collect epidemiological data. The project team also collected blood and stool samples at the healthcare unit where each individual was enrolled. RESULTS: Among 581 elderly people, the prevalence of intestinal parasites was 10.8%. The parasites found were as follows: Endolimax nana (42.7%), Entamoeba coli (33.8%), Giardia lamblia (8.8%), Ascaris lumbricoides (5.9%), Strongyloides stercoralis (4.4%), Trichuris trichiura (2.9%), and Iodamoeba bütschlii (1.5%). CONCLUSION: The prevalence of intestinal parasites in elderly persons was lower than that reported in other studies, and the parasites identified were predominantly non-pathogenic. The findings suggest the possibility that interpersonal transmission, environmental contamination, or the ingestion of contaminated food or water is occurring in this population. These findings also highlight the importance of the ongoing implementation of sanitation and hygiene education programs in this community.</p

    Gender differences, polypharmacy, and potential pharmacological interactions in the elderly

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    OBJECTIVE: This study aims to analyze pharmacological interactions among drugs taken by elderly patients and their age and gender differences in a population from Porto Alegre, Brazil. METHODS: We retrospectively analyzed the database provided by the Institute of Geriatric and Gerontology, Porto Alegre, Brazil. The database was composed of 438 elderly and includes information about the patients' disease, therapy regimens, utilized drugs. All drugs reported by the elderly patients were classified using the Anatomical Therapeutic and Chemical Classification System. The drug-drug interactions and their severity were assessed using the Micromedex® Healthcare Series. RESULTS: Of the 438 elderly patients in the data base, 376 (85.8%) used pharmacotherapy, 274 were female, and 90.4% of females used drugs. The average number of drugs used by each individual younger than 80 years was 3.2±2.6. Women younger than 80 years old used more drugs than men in the same age group whereas men older than 80 years increased their use of drugs in relation to other age groups. Therefore, 32.6% of men and 49.2% of women described at least one interaction, and 8.1% of men and 10.6% of women described four or more potential drug-drug interactions. Two-thirds of drug-drug interactions were moderate in both genders, and most of them involved angiotensin-converting enzyme inhibitor, non-steroidal anti-inflammatory, loop and thiazide diuretics, and &#946;-blockers. CONCLUSION: Elderly patients should be closely monitored, based on drug class, gender, age group and nutritional status
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