13 research outputs found

    As instituições e as leis para a infância no Brasil Império: circulação de ideias sobre o menorismo

    Get PDF
    O artigo realiza uma pesquisa documental em leis, normas, decretos e regulamentos que constituem fontes primárias, datadas cronologicamente no século XIX, com vistas a responder à seguinte problematização: em que momento o termo menor passou a caracterizar um etiquetamento para meninos e meninas que viviam no Brasil império e a constituir uma base para as práticas tutelares que ganharam ênfase no século XX? O estudo objetiva demonstrar que o Código de Menores de 1927 foi promulgado como resultado do menorismo e parte de um movimento transnacional que nasceu nos Estados Unidos da América e circulou na Europa e na América Latina. Diferentemente do que se pressupunha, a investigação para a elaboração do texto concluiu que o termo menor – no sentido menorista – já era utilizado, no Brasil, escassamente em normativas a partir de 1850, ou seja, quase 80 anos antes do que as fontes e as pesquisas realizadas apontavam, sendo o Código de Menores o efeito do menorismo e não o seu criador. Palavras-chave: Infância. Menorismo. Código de Menores. Práticas tutelares

    Violent and Criminal Behaviors in Rural and Non-Rural African American Youth: A Risk-Protective Factor Approach

    Get PDF
    Once believed to be a poor inner city neighborhood characteristic, youth violence and crime are now recognized as problems in rural areas as well (Osgood and Chambers 2000). Studies on their etiology remain scarce, particularly with a focus on minority youth. Given the importance of individual characteristics and a positive future orientation (educational aspirations) during adolescence, the current study tested a riskprotective factor approach with measures of risk proneness, self-esteem, educational commitment, and educational expectations to predict both direct and “indirect” measures of violence and criminal behaviors (assault, encounters with law enforcement, and court appearances) in samples of rural (n=687) and non-rural (n=182) African American youth. Results show that self-esteem, risk-proneness, and educational commitment were highly associated with measures of violent and criminal behaviors in both samples. Importantly, no differences were found in how risk or protective factors were associated with measures of violence and crime in rural and non-rural developmental contexts

    CONTROLE SOCIAL E PENAL DE ADOLESCENTES NO BRASIL E NOS EUA

    Get PDF
    O objetivo deste artigo é refletir sobre o controle social e penal de adolescentes em conflito com a lei no Brasil e nos Estados Unidos da América – EUA. A pesquisa é de natureza bibliográfica e documental, pautada em autores das ciências sociais e criminológicas que estudam o tema e em dados quantitativos oficiais sobre as respectivas populações de adolescentes em conflito com a lei, em ambos os países. Os resultados apontam para um entrelaçamento das ações de controle social e penal tanto nos EUA como no Brasil, dando-se ênfase ao caráter punitivo, em detrimento da educação e proteção. Verificou-se que há um padrão seletivo no exercício do controle social e penal, que leva em consideração a questão étnico-racial e social

    Confirmatory factor analysis and gender invariance of the Persian version of psychological control scale: association with internalizing and externalizing behavior problems

    Get PDF
    IntroductionThe current cross-sectional study aimed to examine the reliability, construct validity, gender invariance and concurrent validity of the psychological control scale-youth self-report (PCS-YSR) among Iranian adolescents.MethodsA total of 1,453 high school students (49.2% boys; Mage = 15.48, SD = 0.97), who aged between 14 and 18 years old completed the PCS-YSR and the youth self-report (YSR) scale of behavior problems.ResultsReliability was established using Cronbach’s alpha and ordinal alpha for maternal and paternal psychological control. The confirmatory factor analysis (CFA) results supported the original unidimensional model of the PCS-YSR scale for both mother and father forms. Results also revealed that mother and father forms of PCS-YSR were invariant across adolescents’ gender. When comparing the mean differences, mothers were more psychologically controlling toward their sons, compared to their daughters. The mother and father forms of PCS-YSR were found to have acceptable concurrent validity through their relationship to internalizing and externalizing behavioral problems.DiscussionOverall, our findings supported the psychometric properties of the Persian version of the Psychological Control Scale-Youth Self-Report among Iranian adolescents. This scale can be used as an efficient tool for parental psychological control among adolescents in Iran. The negative effect of the intrusive parenting behavior on child’ negative outcomes in Iran, irrespective of culture, was shown

    Para no incomodar

    No full text
    Vengo preguntándome desde hace años por qué nos incomoda tanto la delincuencia juvenil. Y me detengo a pensar si tal malestar social será una respuesta al incremento de actos delictivos juveniles, o quizá nuestra frustración por la infructuosa contención social y legal de esos actos, o si será más bien una genuina preocupación por los jóvenes mismos. Nuestra incomodidad parece estar basada en la opinión reactiva y apresurada de los actos delictivos juveniles, más que en un análisis profundo de la raíz de esos actos que conllevaría un acercamiento a sus historias de vida, un conocimiento más amplio de sus familias, sus contextos sociales y culturales, y sus características personales. Por supuesto que tal acercamiento nos llevaría a comprometer nuestra tolerancia social, nuestros métodos de entender y abordar la delincuencia juvenil como un producto de la sociedad y a asumir una solución más allá de una repartición de culpas y condenas. Por supuesto que tal humanización de la delincuencia vendría a desafiar valores arraigados en la meritocracia sin memoria social, en la mirada indiferente de la familia, del maestro, de la iglesia, del profesional, del gobierno y otras entidades. Por supuesto que entender la delincuencia desde el niño/a o joven infractor incomodaría de más nuestra costumbre de ser indiferentes a las necesidades de otros grupos sociales

    Para não incomodar

    No full text
    Tenho me perguntado há anos porque estamos tão incomodados com a delinquência juvenil. E paro para pensar se tal inquietação social será em resposta ao aumento de atos criminosos juvenis ou talvez nossa frustração pela contenção social e legal infrutífera desses atos ou se será uma preocupação genuína para os próprios jovens. Nosso desconforto parece basear-se na percepção reativa e apressada de atos criminosos juvenis, em vez de em uma análise profunda da raiz desses atos que implicaria uma abordagem de suas histórias de vida, um conhecimento mais amplo de suas famílias, seus contextos social e cultural e suas características pessoais. É claro que tal abordagem nos levaria a comprometer nossa tolerância social, nossos métodos de entender e abordar a delinquência juvenil como um produto da sociedade e assumir uma solução além da distribuição de culpas e convicções. É claro que essa humanização do crime viria a desafiar valores enraizados na meritocracia sem memória social, no olhar indiferente da família, do professor, da igreja, do profissional, do governo e de outras entidades. É claro que compreender a delinqüência da criança ou do jovem agressor :  incomodaria demais nosso costume indiferente às necessidades de outros grupos sociais
    corecore