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    Gestão e sustentabilidade através da contabilidade e controladoria ambiental: estudo de caso na cadeia produtiva de arroz ecológico

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia de ProduçãoO trabalho propõe um modelo de gestão com ênfase na contabilidade e controladoria ambiental. A estratégia de agir preventivamente faz surgir um aporte para a contabilização dos impactos das empresas sobre o meio ambiente, mostrando as etapas desenvolvidas desde a produção, transporte até o consumo. Ela envolve a concepção mercadológica e um planejamento voltado também para o aproveitamento dos resíduos, na cadeia produtiva do arroz ecológico. Inicialmente o estudo enfoca a gestão social e ambiental, a contabilidade ambiental, o benchmarking ambiental e o ecobusiness. Apresenta-se uma abordagem da controladoria nas empresas, a medição de desempenho ambiental e a prática da política ambiental. Em seguida, faz-se uma análise da gestão ambiental fundamentada em entrevistas semi-estruturadas com profissionais envolvidos na área ambiental. Nesta fase são verificados o cultivo do arroz ecológico e a aplicação do método GAIA na beneficiadora. Com base nos resultados obtidos, desenvolveu-se o SICOGEA-Sistema Contábil-Gerencial Ambiental. Nessa perspectiva, existe o desafio de documentar a utilização de métodos ambientalmente corretos, com menor custo, mantendo competitividade no mercado, através da colocação de produtos naturais. A controladoria utiliza-se do benchmarking na identificação dos materiais e condicionantes do ciclo de vida dos produtos e serviços, para que o gerenciamento ambiental sugerido, segundo essa nova ótica, passe a ter contribuição. Nesse contexto, o trabalho pretende comprovar a efetiva necessidade da gestão ambiental com a implementação da contabilidade e da controladoria, como uma condicionante aos ecoprodutos ou produtos ecológicos (environment friendly) sinalizando sustentabilidade à cadeia produtiva do arroz ecológico

    DOUTORADO EM CONTABILIDADE NO BRASIL: HÁ ESPAÇO PARA EXPANSÃO DA OFERTA DE CURSOS?

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    O objetivo desta pesquisa é analisar as possibilidades de criação de novos cursos de doutorado em Contabilidade no Brasil. Com vistas a atingir esse objetivo procedeu-se a uma pesquisa com base bibliográfica e documental, onde foram analisados dados acerca dos cursos de doutorado em Contabilidade de instituições de ensino superior norte-americanas e sobre a oferta de cursos de doutorado em áreas afins à Contabilidade, como Administração, Economia e Direito brasileiros. Os resultados apontaram que para um mercado de aproximadamente 291 mil contadores registrados no Conselho Federal de Contabilidade, e para uma população de 1028 cursos presenciais de bacharelado em Ciências Contábeis existem apenas quatro cursos de doutorado enquanto que áreas como Administração, Economia e Direito, que possuem aproximadamente 307 mil, 45 mil e 661 mil profissionais registrados nos conselhos de classe, possuem 29, 21 e 28 cursos de doutorado, respectivamente. A comparação com a situação norte-americana mostra uma discrepância ainda maior: enquanto que no Brasil existem 4 cursos de doutorado em Contabilidade em atividade em 2011, nos EUA existem 91 programas. Porém, os cursos brasileiros têm formado um número maior de doutores por curso por ano que os norte-americanos e vários novos programas de mestrado foram criados na última década

    ACESSIBILIDADE E SUSTENTABILIDADE: ESTUDO EM UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR

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    Considerada as legislações brasileiras sobre acessibilidade este trabalho tem por objetivo verificar a acessibilidade e a sustentabilidade uma Instituição de Ensino Federal pela percepção de acadêmicos portadores de deficiência.Quanto aos procedimentos metodológicos utilizados, o objetivo desta pesquisa é caracterizado como descritivo, quanto aos procedimentos de pesquisa é realizado através de um estudo de caso, já à abordagem do problema é qualitativa. A obtenção dos dados utilizados na análise foi feita por meio de questionário adotado pelo Sistema Contábil Gerencial Ambiental SICOGEA – Geração 2. Para fins deste estudo optou-se pela aplicação de questionário junto a duas acadêmicas com deficiência. De acordo com o que foi constatado pelos questionários aplicados e de acordo com a percepção das acadêmicas entrevistadas, um dos centros foi classificado como regular, obtendo 35,4 pontos de um total de 55 pontos possíveis, o que corresponde a 64% do total de pontos possíveis, e o outro centro obteve apenas 19% dos pontos possíveis e obteve uma classificação péssima, pois alcançou apenas 10,6 pontos de 55 possíveis

    GESTÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: ESTUDO EM UM ÓRGÃO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

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    Nas últimas décadas, a população tem exigido políticas de controle, preservação e recuperação ambiental por parte das organizações. Dessa maneira, os eventos ambientais precisam ser analisados de modo a produzirem informações necessárias para as decisões de gestão ambiental. Por tal razão, as informações ambientais devem ser gerenciadas por sistemas de gestão ambiental, a fim de possibilitar um diagnóstico confiável dos fatos ambientais que impactam o meio ambiente. Nesse contexto, este trabalho tem por objetivo geral verificar a gestão e sustentabilidade ambiental de um Órgão Público do Estado de Santa Catarina. Realizou-se uma análise de conteúdo, a partir das informações obtidas nos relatórios publicados no sítio do Órgão e da lista de verificação da terceira etapa do SICOGEA – Geração 2 com 76 questões, com aplicação in loco. O processo de identificação dos critérios e subcritérios que compõem a referida lista são definidos conforme literatura nacional e internacional e legislação pertinente. Os resultados apontaram que o Órgão em estudo está em um nível regular de desempenho ambiental no percentual de 49,32%, o que indica que as práticas ambientais aplicadas estão mais destinadas a atender a legislação acerca da gestão e sustentabilidade ambiental. Os grupos-chaves Fornecedores/Compras, Prestação de serviço, Indicadores contábeis ambientais e Indicadores gerenciais, obtiveram os respectivos desempenhos ambientais: 36,67% (fraco), 59,26% (regular), 45,00% (regular) e 37,14% (fraco). No intuito a melhorar o desempenho dos dois menores índices de eficiência ambiental do Órgão em estudo, sugere-se que para 2013 o Órgão público de Santa Catarina forme um cadastro de fornecedores e licitações de bens e serviços com base em critério sustentáveis, a fim de obter uma conduta sustentável dos fornecedores e utilize um sistema de gestão ambiental específico, para que tenha um maior controle sobre as ações sociais e ambientais.Nas últimas décadas, a população tem exigido políticas de controle, preservação e recuperação ambiental por parte das organizações. Dessa maneira, os eventos ambientais precisam ser analisados de modo a produzirem informações necessárias para as decisões de gestão ambiental.Por tal razão, as informações ambientais devem ser gerenciadas por sistemas de gestão ambiental, a fim de possibilitar um diagnóstico confiável dos fatos ambientais que impactam o meio ambiente. Nesse contexto, este trabalho tem por objetivo geral verificar a gestão e sustentabilidade ambiental de um Órgão Público do Estado de Santa Catarina. Realizou-se uma análise de conteúdo, a partir das informações obtidas nos relatórios publicados no sítio do Órgão e da lista de verificação da terceira etapa do SICOGEA – Geração 2 com 76 questões, com aplicação in loco.O processo de identificação dos critérios e subcritérios que compõem a referida lista são definidos conforme literatura nacional e internacional e legislação pertinente. Os resultados apontaram que o Órgão em estudo está em um nível regular de desempenho ambiental no percentual de 49,32%, o que indica que as práticas ambientais aplicadas estão mais destinadas a atender a legislação acerca da gestão e sustentabilidade ambiental. Os grupos-chaves Fornecedores/Compras, Prestação de serviço, Indicadores contábeis ambientais e Indicadores gerenciais, obtiveram os respectivos desempenhos ambientais: 36,67% (fraco), 59,26% (regular), 45,00% (regular) e 37,14% (fraco). No intuito a melhorar o desempenho dos dois menores índices de eficiência ambiental do Órgão em estudo, sugere-se que para 2013 o Órgão público de Santa Catarina forme um cadastro de fornecedores e licitações de bens e serviços com base em critério sustentáveis, a fim de obter uma conduta sustentável dos fornecedores e utilize um sistema de gestão ambiental específico, para que tenha um maior controle sobre as ações sociais e ambientais

    AGENDA AMBIENTAL NA ADIMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UMA ANÁLISE DA ADERÊNCIA DE UMA IFES AS DIRETRIZES PROPOSTAS PELA A3P

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    O Governo Federal engajado nas discussões a respeito da sustentabilidade ambiental criou a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que visando inserir princípios de responsabilidade socioambiental nas ações desenvolvidas pelos entes públicos. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a aderência de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) as diretrizes propostas pela A3P. Para tanto se realizou entrevista semi-estruturada com o coordenador responsável pelas políticas ambientais da IFES, acompanhada da aplicação de um check-list. Assim, o presente estudo caracteriza-se como exploratório-descritivo; realizado por meio de um estudo de caso, com abordagem qualitativa do problema. Os resultados mostram que a IFES não possui aderência total a A3P, sendo as lacunas de não aderência caracterizadas pelas dificuldades de sensibilização e capacitação dos stakeholders; sensibilização e motivação dos gestores para a implantação da A3P; e questões relacionadas à gestão de resíduos e licitações sustentáveis. O estudo mostra também que apesar de aderir parcialmente às diretrizes propostas pela A3P, a IFES não possui políticas ambientais claramente definidas, sendo isoladas as ações de caráter socioambiental desenvolvidas por algumas unidades da IFES

    Considerações Sobre os Riscos da Utilização de Metas de Desempenho Ligadas à Taxa de Evasão Escolar no Ensino Superior Público

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    O índice de evasão escolar é apurado e acompanhado como indicador de desempenho em muitas instituições de ensino. Com base em pressupostos que, salvo raras exceções, podem ser considerados simplistas e equivocados, costuma ser visto como insucesso institucional quando o índice de evasão se eleva ou fica acima das demais instituições ou das metas. Este artigo tem o objetivo de abordar os problemas e riscos relacionados à utilização do índice de evasão escolar como meta para avaliação de desempenho institucional, no contexto do ensino superior público, e propor formas para percepção da questão conforme a natureza das suas causas. Quanto a sua natureza, a pesquisa é classificada como aplicada, com uma abordagem baseada no método qualitativo. Quanto aos objetivos, trata-se de uma pesquisa exploratória. Os resultados atingidos decorrem da apresentação de considerações que permitiram: (a) caracterizar diferenças de contexto para análise da evasão no ensino superior; (b) alertar sobre os riscos institucionais de se adotar o índice de evasão escolar com pressupostos simplistas para análise; (c) propor uma forma para percepção da questão da evasão que identifica e separa os fatores entre controláveis e não controláveis; (d) apresentar alguns motivos para a evasão escolar que estão fora do controle e outros que podem ser controlados em algum nível pelas instituições. Conclui-se que diante de políticas educacionais que imponham metas inapropriadas de desempenho, há o risco de haver perda de qualidade nos cursos, derivada do uso de artifícios “impróprios” para diminuir a evasão escolar e em função de reduções no aporte de recursos vinculados à avaliação

    SOCIAL AND ENVIRONMENTAL INVESTMENTS OF A FINANCIAL INSTITUTION: DISCLOSURE THROUGH SOCIAL REPORT

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    Existem alguns modelos de Balanço Social que podem ser utilizados pelas entidades para divulgação de informações de natureza social e ambiental, embora nenhum dos modelos existentes seja obrigatório no Brasil. O modelo de Balanço Social estudado nesta pesquisa é o modelo IBASE. O objetivo desta pesquisa é responder quais foram os avanços e retrocessos de investimentos sociais e ambientais de uma instituição financeira segundo seu Balanço Social. Esta pesquisa foi classificada como um levantamento, baseado em dados secundários, com análise quali-quantitativa das informações. A empresa analisada foi uma das maiores instituições financeiras no Brasil e este trabalho analisou os investimentos desta instituição entre os anos de 2002 e 2007, quando a empresa sofreu uma fusão. Os resultados apontam que existe uma correlação moderada, correlação forte e até correlação perfeita positiva entre itens Receita Líquida, Resultado Operacional e Folha de Pagamento Bruta com os Indicadores Sociais Internos e Indicadores Sociais Externos; o mesmo não é observado quando analisados em relação aos os Indicadores Ambientais que apresenta uma correlação fraca positiva.There are some models of Social Reports that can be used by entities to disseminate information of social and environmental, although none of the existing models is mandatory in Brazil. The Social Report studied in this research is the IBASE model. The objective of this research is to answer what were the positive and negative social and environmental investment from a financial institution under its Social Report. This research was classified as a survey, based on secondary data, with analysis of qualitative and quantitative information. The company was considered one of the largest financial institutions in Brazil and this study analyzed the investments of the institution between the years 2002 and 2007, when the company underwent a merger. The results show that there is a moderate correlation, strong correlation, even perfect positive correlation between items of Base of Calculation with the Internal Social Indicators and External Social Indicators, the same is not observed when examined in relation to the Environmental Indicators that shows a weak correlation positive

    GOVERNANÇA AMBIENTAL: UMA INVESTIGAÇÃO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS QUE PUBLICARAM O RELATO INTEGRADO EM 2013

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    O termo governança ambiental caracteriza a implementação de políticas ambientais e de desenvolvimento. Sendo assim, este artigo objetiva investigar a governança ambiental nas empresas brasileiras prestadoras de serviços que publicaram o Relato Integrado em 2013. Para tanto, os relatórios foram analisados de acordo com os critérios elaborados e posteriormente classificados, tendo como base o Sistema Contábil Gerencial Ambiental (SICOGEA) – Geração II. Foram identificados 7 empresas prestadoras de serviços que fazem parte do projeto piloto do Relato Integrado, entretanto a amostra compõem-se de 5 companhias que publicaram seu relatório em 2013 nos padrões propostos pelo International Integrated Reporting Council (IIRC). A empresa que apresentou o maior índice de governança ambiental de acordo com o que foi evidenciado no Relato Integrado foi o BNDES, com 43,33%, obtendo classificação de “Regular”; seguida pela CPFL Energia e Itaú Unibanco, com 38,33% e 30%, respectivamente, sendo consideradas como “Fraca”; já a CCR e AES Brasil, foram de 18,33% e 16,67%, respectivamente,  classificando-se como “Péssima”. Com base nos achados desse estudo, conclui-se que a inserção da governança ambiental nas empresas varia de setor e porte da companhia, mostrando-se ainda pouco significativa.

    Análise de Sustentabilidade Ambiental: Estudo de Caso em uma Clínica Odontológica Municipal

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    O objetivo deste estudo consiste em analisar os aspectos e impactos ambientais de uma clínica odontológica municipal, com relação à sustentabilidade ambiental. A metodologia de avaliação utilizada foi o método Sistema Contábil Gerencial Ambiental - SICOGEA. Os resultados alcançados mostraram um índice de sustentabilidade global de 68,33%, que, de acordo com a tabela de avaliação da sustentabilidade e desempenho ambiental sugerida pelo SICOGEA, representa uma sustentabilidade regular, demonstrando um desempenho ambiental médio. A preocupação maior da clínica é atender à legislação, mostrando pouco interesse pela questão dos impactos ambientais negativos. Em relação aos critérios e subcritérios com maior prioridade para a clínica pesquisada, tem-se como único deficitário o subcritério “Atividade Odontológica”, com um porcentual de 38,88%. Como regulares, os critérios “Fornecedores” e “Recursos Humanos”, com um resultado de 62,50% para ambos, e os “Indicadores Gerenciais” com 70,59%; como adequado, o subcritério “Autoclavagem de Resíduos”, com 81,82%, e “Tratamento com Pacientes”, com 75%. Como sugestão de melhoria, estruturou-se o 5W2H, que apresenta medidas de gestão ambiental direcionadas à atividade da clínica odontológica, dentre elas a de aprimorar o processo de tratamento dos resíduos e separação do lixo hospitalar gerado pela organização
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