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    Years of life lost by CNCD attributed to occupational hazards in Brazil: GBD 2016 study

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    OBJETIVO: Avaliar anos de vida perdidos por morte prematura e por incapacidade (disability-adjusted life years – DALY) em decorrência de doenças crônicas não transmissíveis atribuíveis a fatores de risco ocupacionais e comparar a posição desses fatores no ranking dos riscos para doenças crônicas não transmissíveis em 1990 e 2016. MÉTODOS: Os dados referentes ao indicador DALY, estimado no estudo de Carga Global de Doenças de 2016 (GBD 2016), foram analisados para doenças crônicas não transmissíveis atribuíveis a fatores de risco ocupacionais e outros selecionados no Brasil. Realizou-se análise descritiva comparando a proporção de DALY por sexo e faixa etária (15 a 49 e 50 a 69 anos), além do ranqueamento de atribuição dos fatores de risco ocupacionais em 1990 e 2016. RESULTADOS: Em 2016, fatores de risco ergonômicos, agentes carcinogênicos e ruído no ambiente laboral estiveram entre os 25 que mais contribuíram para os DALY por doenças crônicas não transmissíveis na faixa etária de 15 a 49 anos. A contribuição de todos fatores de risco ocupacionais aumentou em 2016, exceto os aerodispersoides ocupacionais para os homens. Para a faixa etária de 50 a 69 anos, sobressaem os agentes carcinogênicos ocupacionais, com aumento de 26.0% para homens e 17.1% para mulheres em 2016. Comparando o ranqueamento de 1990 e 2016 dos fatores de risco avaliados, os ocupacionais ascenderam de posição, com destaque em relação aos demais. CONCLUSÕES: A carga global de doenças crônicas não transmissíveis atribuídas aos fatores de risco ocupacionais têm adquirido importância crescente. Sugere-se reforçar a abordagem dos fatores de risco ocupacionais nas agendas para enfrentamento dessas doenças no Brasil.OBJECTIVE: To assess the years of life lost due to premature death and disability-adjusted life years (DALY) as a result of chronic noncommunicable diseases attributable to occupational hazard factors, and to compare their position according to the risk ranking for chronic noncommunicable diseases in 1990 and 2016. METHODS: Data for the DALY indicator, estimated from the Global Burden of Disease 2016 (GBD 2016) study, were analyzed for noncommunicable chronic diseases attributable to occupational, and other risk factors, selected in Brazil. A descriptive analysis was performed comparing the proportion of DALY by sex and age group (15 to 49 and 50 to 69 years old), as well as the ranking of occupational hazard factors in 1990 and 2016. RESULTS: In 2016, ergonomic risk factors, carcinogenic agents, and noise in the workplace were among the 25 largest contributors to DALY for chronic noncommunicable diseases affecting the age group between 15 and 49 years. The contribution of all occupational hazard factors increased in 2016, except for occupational aerodispersoids affecting men. Concerning the age group between 50 and 69, occupational carcinogens stand out, with an increase of 26.0% for men, and 17.1% for women in 2016. Risk factors evaluated according to their 1990 and 2016 ranking show that occupational hazards have all scored higher on the second evaluation (2016), especially when compared with other risks. CONCLUSIONS: The global burden of chronic noncommunicable diseases attributed to occupational hazard factors has become increasingly important. We suggest the strengthening of the approach of occupational hazard factors in the agendas for tackling these diseases in Brazil

    The magmatic evolution of Graciosa and Corvo oceanic islands, Azores Archipielago

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    El archipiélago de las Azores se encuentra localizado en el Océano Atlántico, entre las latitudes 37º y 40º N y las longitudes 25º y 31º O. Está constituido por nueve islas y varios montículos submarinos construidos sobre la plataforma de las Azores. Dos de estas islas han sido objeto de estudio en la presente Tesis Doctoral: Graciosa, al este de la dorsal centro-atlántica, y Corvo, al oeste de la misma. Dado que los estudios previos sobre estas islas son escasos y se han limitado a la descripción geológica y petrológica de las diferentes unidades volcánicas, la presente investigación aborda un completo estudio de la petrología, la mineralogía y la geoquímica de las distintas unidades volcánicas, así como de los procesos magmáticos ocurridos. En la Isla de Graciosa se han estudiado diferentes coladas de lava y xenolitos de gabros (alcalinos y subalcalinos), de sienitas y de dunitas, pertenecientes a los complejos volcánicos de Serra das Fontes, Serra Branca y Vitória - Vulcão Central. Se ha demostrado que las coladas de lava de los tres complejos volcánicos, junto con los gabros de composición alcalina (cumulados) y las sienitas (frozen liquids), están relacionados mediante un proceso de cristalización fraccionada polibárica, que comenzó en una cámara magmática situada a unos 15 km de profundidad. Además, la alternancia temporal de rocas de composición básica y ácida se explica a través de la existencia de varias recargas magmáticas del sistema. Por el contrario, los gabros de composición subalcalina, que son descritos por primera vez en el archipiélago de las Azores, se interpretan como cumulados relacionados con un proceso de fraccionación de fundidos altamente refractarios en niveles más someros (~ 3 km). En la Isla Corvo, se han muestreado también todas las unidades volcanoestratigráficas (Pre-, Sin- y Post-caldera), que incluyen coladas de lava, diques y xenolitos de gabro. Tanto algunas de las coladas, como algunos de los diques, presentan antecristales no cogenéticos que fueron incorporados al fundido previamente a la erupción. Se ha puesto de manifiesto, por primera vez en Azores, que la composición geoquímica de roca total está altamente influenciada por la acumulación de estos antecristales, lo que produce un enmascaramiento de los procesos magmáticos de diferenciación que han dado lugar a la formación de estas rocas. Por ello, para identificar los procesos que han dado lugar a la formación de la isla tan solo se han considerado rocas sin antecristales. De este modo, las coladas de lava y los diques sin antecristales, junto con los xenolitos de gabro (cumulados) están relacionados mediante un proceso de cristalización polibárica, que comenzó en una cámara magmática situada a unos 15 km de profundidad y en la que tuvieron lugar procesos de recarga constantes con fundidos más profundos y de gran carga cristalina. Por lo tanto, se propone que la Isla de Corvo ha sido formada a partir de un complejo sistema magmático en el que los diferentes fundidos y su carga de antecristales provienen de diferentes profundidades y han estado en constante interacción a los largo de toda la evolución de la isla. La Isla de Graciosa ha sido estudiada desde un punto de vista isotópico, para adecuar el conocimiento de la isla con las demás islas del Rift de Terceira. La edades 40Ar/39Ar han permitido establecer la evolución temporal de la isla a lo largo del Pleistoceno y el Holoceno, desde los 1056 ± 28.0 ka hasta los 3.9 ± 1.4 ka, en contraste con las edades previas obtenidas por K-Ar y 14C (620 ka a 2 ka). Las composiciones isotópicas de Sr-Nd-Pb han permitido la caracterización de la fuente del manto de los fundidos, señalando una mezcla entre un componente empobrecido de tipo MORB y un componente enriquecido de tipo HIMU. Estos datos son similares a la composición de manto recientemente redefinida como FOZO, la cual parece estar presente en la signatura isotópica de la mayor parte de islas oceánicas

    Mortalidade infantil no Brasil : tendências, componentes e causas de morte no período de 2000 a 2010

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    Objetivos: Descrever a tendência da mortalidade infantil e dos seus componentes entre 2000 e 2010, destacando as características dos óbitos ocorridos no primeiro dia de vida e as causas de morte dos óbitos infantis. Métodos: Para o calculo da taxa de mortalidade infantil (TMI) e de seus componentes foram utilizados os dados sobre nascimentos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e sobre óbitos infantis do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) para os anos de 2000 a 2010, corrigidos por fatores obtidos por pesquisa de busca ativa realizada em 2008. Foram analisados o peso ao nascer e a duração da gestação para os óbitos ocorridos no primeiro dia de vida. Para a analise de causas de morte utilizou-se uma lista reduzida especifica de tabulação de óbitos infantis. Resultados: A TMI caiu de 26,6 para 16,2 por mil nascidos vivos entre 2000 e 2010, mas ainda persistem importantes desigualdades regionais. Uma queda mais acentuada no período pós-neonatal, especialmente no Nordeste, foi constatada. O período neonatal apresenta maior risco (11,2/1000 NV) e concentrou 69% dos óbitos infantis em 2010. A prematuridade e as malformações congênitas são as principais causas de morte no período neonatal precoce, bem como as infecções da criança – principalmente pneumonias e diarréias – e as malformações congênitas, no pós-neonatal. Verificaram-se diferentes perfis de mortalidade por causas segundo as regiões e a cor-raça do recém-nascido. Nas regiões Norte e Nordeste, as infecções da criança representam a principal causa de mortalidade pós-neonatal, ao contrario das demais regiões, onde as malformações congênitas foram mais importantes. Entre os brancos, as malformações congênitas representam a principal causa de óbito; entre os pardos e negros, a prematuridade alcança uma importância relativa maior; entre os indígenas, são as infecções da criança que representam a principal causa de mortes infantis. Conclusão: Persistindo a tendência de queda da TMI, o Pais devera alcançar a Meta 4 dos Objetivos do Milênio em 2015. Entretanto os níveis ainda elevados e as persistentes desigualdades regionais e segundo a cor-raca do recém-nascido evidenciam a necessidade da melhoria do acesso e da qualidade da atenção a saúde da mulher na gestação e no parto e na atenção ao recém-nascido e a criança

    Qualidade dos dados da vigilância epidemiológica da dengue em Belo Horizonte, MG

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    OBJECTIVE: To evaluate the quality of data from the Brazilian information system for mandatory reporting diseases, for the detection of cases notified as suspected dengue fever and hospitalized in the public and private hospitals associated to the Public Health System. METHODS: The study was carried out in Belo Horizonte, Southeastern Brazil, during the years of 1996 to June 2002. The criterion of evaluation used were those recommended by the Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems. As a reference standard, medical charts recorded in the Unified System hospitalized discharge database system were revised and validated. A total of 266 (90%) of 294 medical charts were selected; 230 (86.5%) filled the suspect dengue fever criterion. To verify possible association between underreporting and selected variables, was used the odds ratio, with 95% of confidence interval in a logistic regression model. The sensitivity was defined as the proportion of hospitalized dengue cases registered in both systems. Predictive value positive was calculated as the proportion of confirmed cases and those recorded in the reporting system. RESULTS: Underreporting of suspected dengue fever was of 37% cases during 1997 to 2002, it was five times higher during the first three years (OR=5.93; 95% CI: 2.50-14.04) and eight times higher for patients hospitalized in private hospitals than in the public ones (OR=8.42; 95% CI: 2.26-31.27). Underreport was also associated to cases with no haemorrhagic episodes (OR=2.81; 95% CI: 1.28-6.15) and without dengue-specific laboratory exams in medical charts (OR=4.07; 95% CI:1.00-16.52). Sensitivity was 63% and predictive value positive was 43%. CONCLUSIONS: Cases recorded in the reporting system were those more severe and did not represent the total of cases hospitalized in Unified Health System, thus the case fatality rate may be overestimated. The results indicate the necessity of changes in the evaluated surveillance model and in the implementation of the qualification of the health professionals, mainly those working in the private hospitals associated to Unified Health System.OBJETIVO: Avaliar a qualidade dos dados do sistema de vigilância epidemiológica na detecção de casos suspeitos de dengue internados em hospitais públicos e conveniados do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: O estudo foi realizado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, no período de 1996 a junho de 2002. Foram adotados os critérios de avaliação de qualidade dos dados de vigilância da dengue do Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems. Como padrão de referência foram utilizados os prontuários médicos revisados e validados dos pacientes internados e registrados na rede hospitalar do sistema público de saúde. Foram obtidos 266 (90%) do total de 294 prontuários selecionados, 230 (86,5%) preencheram o critério de caso suspeito de dengue. Para verificar associação entre o sub-registro e variáveis selecionadas, utilizou-se o odds ratio com intervalo de confiança de 95% em modelo de regressão logística. Para avaliar a sensibilidade do sistema de notificação, utilizou-se a proporção de casos internados no sistema hospitalar que estavam notificados; para o valor preditivo positivo, utilizou-se a proporção de casos confirmados por laboratório e registrados no sistema de notificação. RESULTADOS: Verificou-se sub-registro de 37% dos casos no período de 1997 a 2002, com cinco vezes mais chances de ocorrência nos três primeiros anos (OR=5,93; IC 95%: 2,50-14,04), oito vezes mais nas internações em hospitais conveniados que naqueles públicos (OR=8,42, IC 95%: 2,26-31,27). O sub-registro associou-se também aos casos clínicos internados sem manifestações hemorrágicas (OR=2,81; IC 95%: 1,28-6,15), e sem exames laboratoriais específicos para dengue no prontuário (OR=4,07; IC 95%: 1,00-16,52). A sensibilidade estimada do sistema de notificação foi de 63% e o valor preditivo positivo foi de 43%. CONCLUSÕES: Os casos de dengue registrados no sistema de notificação foram aqueles de evolução mais grave e não representaram a totalidade de casos internados no sistema público de saúde, superestimando a taxa de letalidade da doença. Os resultados indicam a necessidade de mudanças no modelo da vigilância e de implementação da capacitação dos profissionais de saúde, principalmente aqueles que trabalham em hospitais conveniados

    Infestação pelo Aedes aegypti e ocorrência da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais

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    OBJECTIVE: To assess the association between the proportion of buildings positive for Aedes aegypti larvae measured by means of building infestation rate and dengue incidence rate. METHODS: Autochthonous dengue cases were selected and building infestation rates assessed in the coverage areas of health districts in the city of Belo Horizonte, Brazil, from October 1997 to May 2001. After grouping building infestation rates according to their distribution in quartiles, mean dengue incidence rates (for the month following the building infestation assessment) were compared using ANOVA. RESULTS: A weak though statistically significant correlation was observed between monthly dengue incidence and building infestation rates for the health districts (r=0.21; p=0.02) and coverage areas (r=0.14; p=0.00) in the study period. After grouping building infestation rates in quartiles, coverage areas of building infestation between 0.46% and 1.32% (second quartile) showed a mean monthly dengue incidence rate twice as high as areas of building infestation lower or equal to 0.45% (first quartile). Areas of building infestation between 1.33% and 2.76% (third quartile) and equal to or higher than 2.77% had a mean monthly dengue incidence rate five and seven times, respectively, higher than those areas showing 0.45% or less. CONCLUSIONS: Despite the well-known limitations of building infestation rates for estimating vector infestation and prediction of dengue epidemics, the study results indicate that higher building infestation rates were associated to a higher risk of disease transmission in the health districts and coverage areas of Belo Horizonte.OBJETIVO: Analisar a associação entre a proporção de imóveis prediais positivos para larvas de Aedes aegypti, por meio do índice de infestação predial, e a taxa de incidência da dengue. MÉTODOS: Foram selecionados casos autóctones de dengue e valores de infestação predial verificados nas áreas de abrangência dos distritos sanitários de Belo Horizonte, MG, no período de outubro de 1997 a maio de 2001. Após grupamento dos valores de infestação predial segundo sua distribuição em quartis, as médias das taxas de incidências da dengue (referentes ao mês subseqüente à realização dos levantamentos de infestação predial) foram comparadas pelo teste ANOVA. RESULTADOS: Observou-se uma correlação fraca, porém estatisticamente significativa, entre a taxa de incidência mensal da doença e os valores de infestação predial para os distritos sanitários (r=0,21; p=0,02) e áreas de abrangência (r=0,14; p=0,00) no período analisado. Após grupamento dos valores de infestação predial em quartis, as áreas de abrangência com infestação predial entre 0,46% e 1,32% (2º quartil) apresentaram, em relação às áreas com infestação predial, menor ou igual a 0,45% (1º quartil), taxa de incidência mensal média da doença duas vezes maior. Para as áreas com infestação predial entre 1,33% e 2,76% (3º quartil) e maior ou igual a 2,77%, as taxas de incidências mensais médias foram, respectivamente, cinco e sete vezes maiores em relação às áreas com 0,45% ou menos. CONCLUSÕES: Apesar das conhecidas limitações do índice de infestação predial para estimar a infestação vetorial e predizer a ocorrência de epidemias de dengue, os resultados indicam que maiores índices se associaram a maior risco de transmissão da doença nos distritos sanitários e áreas de abrangência de Belo Horizonte

    Subnotificação de nascidos vivos: procedimentos de mensuração a partir do Sistema de Informação Hospitalar

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    OBJECTIVE: To assess underreporting of live birth records by health information systems. METHODS: Secondary data of the Sistema de Informação Hospitalar (Hospital Information System - SIH) and of the Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Information System on Live Birth - SINASC) were used in the state of Minas Gerais, Southeastern Brazil, in 2001. Two procedures were used in the analysis: the comparison between the number of live births per city and the probabilistic record linkage of individual data. For both procedures, indicators of underreporting considered were the proportion of live births presented at SIH system that were not obtained at SINASC. The municipalities were later added into four strips of population size. RESULTS: The probabilistic linkage was able to identify a greater proportion of live births underreported at SINASC, relative to the comparison of live births in the municipalities. The variations of the differences among underreporting percentages per procedures were 9.4% in cities with population lower than 5,000 inhabitants; 9.1% in cities with population ranging from 5,000 and 9,999; and 8.0% in municipalities between 10,000 and 49,999 and over 50,000 inhabitants. CONCLUSIONS: The amount of underreporting was sensitive to the procedures adopted. Probabilistic linkage reinforced the certainty of pairings, and also enabled to identify a greater proportion of cases not recorded at SINASC, also in greater cities. SIH was a strong indicator of underreporting of live births.OBJETIVO: Avaliar a subnotificação de registros de nascidos vivos em sistemas de informação em saúde. MÉTODOS: Foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) em municípios de Minas Gerais, 2001. A análise foi feita por meio de dois procedimentos: a comparação do número de nascidos vivos por município de residência e a técnica de relacionamento probabilístico de dados individuais. Em ambos os casos, consideraram-se como indicadores de subnotificação as proporções de nascidos vivos informadas ao SIH e não obtidas no Sinasc. Os municípios foram posteriormente agregados em quatro faixas de tamanho populacional. RESULTADOS: O relacionamento probabilístico identificou maior proporção de nascidos vivos subnotificados no Sinasc, relativamente à comparação do número de nascidos vivos nos municípios. As variações das diferenças entre os percentuais de subnotificação por procedimentos foram: 9,4% nos municípios com população menor que 5.000 habitantes; 9,1% nos municípios com população entre 5.000 e 9.999 e 8,0% nos municípios com população entre 10.000 e 49.999 e com mais de 50.000 habitantes. CONCLUSÕES: A magnitude de acréscimos revelou-se sensível ao procedimento adotado. O relacionamento probabilístico incrementou certeza no pareamento e possibilitou identificação de maior proporção de casos não registrados no Sinasc, inclusive em grandes municípios. O SIH apresentou-se como importante indicador de subnotificação de nascidos vivos

    Entrevista com o Arquitecto Gonçalo Byrne

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    Revista do IHA, N.4 (2007), pp.297-307ENTREVISTA com o Arquitecto Gonçalo Byrne conduzida por Elisabeth Évora Nunes e Luísa França Luzi

    MORTALIDADE POR CAUSAS GARBAGE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: DIFERENÇAS ENTRE AS ESTIMATIVAS DIRETAS E INDIRETAS EM 2015 A 2017

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    Objectives: the present study aims to generate estimates of mortality rates due to garbage codes (GC) for municipalities in Brazil by comparing direct and indirect methods, based on deaths registered in the Mortality Information System (SIM) between 2015 and 2017. Methods: Data from the SIM were used. The analysis was performed in groups of GC, levels 1 and 2, levels 3 and 4 and total GC. Mortality rates were estimated directly and indirectly, Empirical Bayesian Estimators. Results: about 38% of CG were estimated and regional differences in mortality rates were observed, higher in the Northeast and Southeast and lower in the South and Midwest. The Southeast presented similar rates for the two groups of CG analyzed. The smallest differences between direct and indirect estimates were observed in large cities, above 500 thousand. The municipalities in the north of Minas Gerais and the states of Rio de Janeiro, São Paulo and Bahia presented municipalities with high rates at levels 1 and 2. Conclusion: there are differences in the quality of the definition of the underlying causes of death, even with the use of indirect methodology which assists in smoothing rates. The quality of the definition of causes of death is important since they are associated with the access and quality of health services and offer subsidies for health planning.Objetivos: o presente estudo tem como objetivo gerar estimativas das taxas de mortalidade por causas garbage (CG) para os municípios do Brasil fazendo a comparação entre métodos diretos e indiretos, tendo como base os óbitos registrados no SIM entre 2015 e 2017. Métodos: Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foram utilizados. A análise foi realizada com grupos de GC, níveis 1 e 2, níveis 3 e 4 e total de GC. As taxas de mortalidade foram estimadas de forma direta e indireta, estimadores bayesianos empíricos. Resultados: observou-se cerca de 38% de CG e diferenças regionais nas taxas de mortalidade, maiores no Nordeste e Sudeste e menores no Sul e Centro-Oeste. O Sudeste apresentou taxas semelhantes para os dois grupos de CG analisados. As menores diferenças entre as estimativas diretas e indiretas foram observadas nas grandes cidades, acima de 500 mil. Os municípios do norte de Minas Gerais e estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia apresentaram municípios com altas taxas nos níveis 1 e 2. Conclusão: existem diferenças na qualidade da definição das causas básicas de morte, mesmo com o uso de metodologia indireta que auxilia na suavização das taxas. A qualidade da definição das causas de morte é importante, uma vez que se mostram associadas com o acesso e qualidade dos serviços de saúde e oferecem subsídios para o planejamento em saúde

    Causas mal definidas de óbito no Brasil: método de redistribuição baseado na investigação do óbito

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    OBJECTIVE To propose a method of redistributing ill-defined causes of death (IDCD) based on the investigation of such causes. METHODS In 2010, an evaluation of the results of investigating the causes of death classified as IDCD in accordance with chapter 18 of the International Classification of Diseases (ICD-10) by the Mortality Information System was performed. The redistribution coefficients were calculated according to the proportional distribution of ill-defined causes reclassified after investigation in any chapter of the ICD-10, except for chapter 18, and used to redistribute the ill-defined causes not investigated and remaining by sex and age. The IDCD redistribution coefficient was compared with two usual methods of redistribution: a) Total redistribution coefficient, based on the proportional distribution of all the defined causes originally notified and b) Non-external redistribution coefficient, similar to the previous, but excluding external causes. RESULTS Of the 97,314 deaths by ill-defined causes reported in 2010, 30.3% were investigated, and 65.5% of those were reclassified as defined causes after the investigation. Endocrine diseases, mental disorders, and maternal causes had a higher representation among the reclassified ill-defined causes, contrary to infectious diseases, neoplasms, and genitourinary diseases, with higher proportions among the defined causes reported. External causes represented 9.3% of the ill-defined causes reclassified. The correction of mortality rates by the total redistribution coefficient and non-external redistribution coefficient increased the magnitude of the rates by a relatively similar factor for most causes, contrary to the IDCD redistribution coefficient that corrected the different causes of death with differentiated weights. CONCLUSIONS The proportional distribution of causes among the ill-defined causes reclassified after investigation was not similar to the original distribution of defined causes. Therefore, the redistribution of the remaining ill-defined causes based on the investigation allows for more appropriate estimates of the mortality risk due to specific causes.OBJETIVO Propor método de redistribuição de causas mal definidas de óbito baseado na investigação dessas causas. MÉTODOS Foram analisados os resultados das investigações dos óbitos notificados como causas mal definidas (CMD) do capítulo XVIII da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), no Sistema de Informações de Mortalidade em 2010. Os coeficientes de redistribuição foram calculados segundo a distribuição proporcional das causas mal definidas reclassificadas após investigação em qualquer capítulo da CID-10, exceto o capítulo XVIII, e utilizados para redistribuir as causas mal definidas não investigadas e remanescentes, segundo sexo e idade. O coeficiente de redistribuição-CMD foi comparado com dois métodos usuais de redistribuição: a) coeficiente de redistribuição-Total, baseado na distribuição proporcional de todas as causas definidas notificadas; b) coeficiente de redistribuição-Não externas, similar ao anterior, com exclusão das causas externas. RESULTADOS Dos 97.314 óbitos por causas mal definidas notificados em 2010, 30,3% foram investigados. Desses, 65,5% foram reclassificados em causas definidas após investigação. As doenças endócrinas, transtornos mentais e causas maternas tiveram representação maior entre as causas mal definidas reclassificadas, ao contrário das doenças infecciosas, neoplasias e doenças do aparelho geniturinário, com proporções maiores entre causas definidas notificadas. As causas externas representaram 9,3% das causas mal definidas reclassificadas. A correção das taxas de mortalidade pelos critérios coeficiente de redistribuição-Total e coeficiente de redistribuição-Não externas aumentou a magnitude das taxas por fator relativamente semelhante para a maioria das causas, ao contrário do coeficiente de redistribuição-CMD, que corrigiu as diferentes causas de óbito com pesos diferenciados. CONCLUSÕES A distribuição proporcional de causas entre as causas mal definidas reclassificadas após investigação não foi semelhante à distribuição original de causas definidas. Portanto, a redistribuição das causas mal definidas remanescentes com base nas investigações permite estimativas mais adequadas do risco de mortalidade por causas específicas
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