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Fazer-se escola fazendo a cidade: as festas dos escolares em Nova Iguaçu (1916-1947)
This article presents the results of doctoral research in which the social function of the school was investigated with regard to the ways in which educational institutions mobilize and participate in the public scene of the city. The analysis of ceremonies and festivals held by schools or in which they participated, based on the local press and notes in school attendance charts, reveals a productive area that represents the intertwining between school and city and the school’s function with regard to the organization of spaces and people. These events, particularly school festivals and public celebrations, point to the construction of a role of the school for instruction not only in aspects of literacy but also in behavioral habits, moral values, and rights of citizenship. The investigation focused on Nova Iguaçu, a city in the state of Rio de Janeiro. In addition to examining the interplay between city and school, the following were also considered relevant: the collaborative process in which school and city are mutually constructed and how educational practices exercised in schools by students and teachers can also be educational for the city’s population, thereby establishing schooling as a way of socializing.Este artículo presenta los resultados de investigación de doctorado en que se investigó la función social de la escuela a partir de los modos por los que las instituciones de enseñanza movilizaban y participaban de la escena pública de la ciudad. El análisis de las solemnidades y fiestas realizadas por las escuelas o de las que estas participaban, a partir de la prensa local y de anotaciones en mapas de frecuencia escolar, descortinó un universo productivo para pensar el entrelazamiento entre la escuela y ciudad, la función que se pretendía que la escuela ejerciera sobre la escolarización del espacio y de los sujetos. Esos eventos, sobre todo las fiestas escolares y conmemoraciones cívicas, apuntan la construcción de una reglamentación de la escuela para la instrucción, no apenas en aspectos de alfabetización, sino también para hábitos de comportamiento, valores morales y ritos de ciudadanía. La investigación se concentró en un municipio del estado de Rio de Janeiro, Nova Iguaçu. Más allá de examinar las imbricaciones entre ciudad y escuela, lo que se comprende como relevante es el proceso concomitante en que escuela y ciudad se construían mutuamente y de qué modo las prácticas educativas practicadas en las escuelas, por alumnos y profesores, procuraban también, educar a la población de la ciudad y enraizar la escolarización en cuanto a modo de socialización.Este artigo apresenta resultados de pesquisa de doutorado em que a função social da escola foi investigada a partir dos modos pelos quais as instituições de ensino mobilizavam e participavam da cena pública da cidade. A análise das solenidades e festas realizadas pelas escolas ou das quais estas participavam, a partir da imprensa local e de anotações em mapas de frequência escolar, descortinou um universo produtivo para pensar o entrelaçamento entre a escola e cidade, a função que se pretendia que a escola exercesse sobre a escolarização do espaço e dos sujeitos. Estes eventos, sobretudo as festas escolares e comemorações cívicas, apontam a construção de uma ordenação da escola para a instrução,não apenas em aspectos de letramento, mas também para hábitos de comportamento, valores morais e ritos de cidadania. A investigação focalizou um município do estado do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu. Para além de examinar as imbricações entre cidade e escola, o que se compreende como relevante é o processo concomitante em que escola e cidade se construíam mutuamente e de que modo as práticas educativas ensaiadas nas escolas, por alunos e professores, buscavam, também, educar a população da cidade e enraizar a escolarização enquanto modo de socialização
“ACATÁ-LAS” OU “ATACÁ-LAS”: A Congregação do Colégio Pedro II e as instruções para concursos (1931-1946)
Nos anos de 1930 e 1940 o magistério de ensino secundário foi alvo de políticas de profissionalização. Apresentamos este processo no âmbito da seleção do magistério do Colégio Pedro II. Por meio do acervo histórico da instituição e do cruzamento com outras fontes, nossa metodologia procurou identificar como ocorriam os concursos e contratações. No confronto com o referencial teórico, analisamos as resistências e negociações daqueles professores que, coletivamente organizados, buscavam influir no ensino secundário e defendiam a autonomia do Colégio Pedro II, frente à ampliação da intervenção do governo de Getúlio Vargas no recrutamento do magistério
OS MAPAS DE FREQUÊNCIA ESCOLAR E A PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO DO ENSINO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (1924-1949)
Resumo: O presente artigo demonstra como os mapas de frequência de alunos e professores consubstanciavam um dos recursos das agências estaduais de regulamentação e fiscalização do ensino primário. Foi preciso restituir os processos de elaboração e permanência deste desse equipamento nas sucessivas reformas estaduais do ensino, para compreender seus significados e alcances nos processos de disseminação, criação, manutenção e expansão da rede de escolas primárias no Estado. Os resultados da pesquisa, produzida a partir dos mapas de frequência do município de Nova Iguaçu, demonstraram a construção de uma metodologia de coleta e cruzamento de dados, e os usos e resultados que emergem do trabalho com essta fonte para a compreensão do perfil de escolas e dos critérios de sua distribuição na região. Palavras-chave: Inspeção. Mapas de Frequência. Ensino Primário. Metodologia.
"PELO SALUTAR MANEJO DA ENXADA E DO ARADO”: O CORREIO DA LAVOURA E A CAUSA DA INSTRUÇÃO EM NOVA IGUAÇU (1917-1950)
O artigo examina o projeto político e educacional veiculado pelo jornal Correio da Lavoura, fundado no distrito sede do município de Iguaçu, em 1917. Trata-se de uma cidade que se tornou importante polo agroexportador do Estado a partir dos anos de 1920 e que obteve atenção das forças políticas estaduais e federais no pós-1930. As bandeiras proclamadas pelo jornal foram a defesa da lavoura, da higiene e da instrução, que eram definidas como essenciais para o desenvolvimento local. É possível afirmar que o Jornal atuava na defesa de um projeto de hegemonia ruralista dos usos do território, no qual a escolarização e a instrução agrícola eram valorizadas como meios de construção de uma nova ordem econômica para a região
Editorial
Debora Barreiros, Amália Dias DOI: 10.12957/periferia.2013.1542
Apresentação
 
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