193 research outputs found

    Contributos da biomecânica para o estudo do rendimento desportivo em natação

    Get PDF
    Na actualidade, o progresso do rendimento desportivo ao mais alto nível só é susceptível de ser conseguido através de uma combinação (que diríamos necessariamente feliz) de um vasto conjunto de factores: é necessário desde logo um pouco de sorte (como em tudo na vida – mesmo que seja para cozinhar a sopa de pedra requerida), mas sobretudo um praticante talentoso e motivado, condições de treino adequadas, um envolvimento global propício, uma equipa directiva competente e motivada e uma equipa técnica pluridisciplinar devidamente habilitada e coordenada. No quadro das habilitações desta deve-se destacar a sua sensibilidade e vocação para a contínua avaliação do seu próprio desempenho e do desempenho do seu nadador, para a consideração, ponderação e experimentação de novas opções, para a inovação tecnológica e científica. Apesar de no universo desportivo a inércia científica (e tecnológica) ser ainda superior à verificada noutros domínios da sociedade contemporânea (às vezes por estrito exercício de um carácter “bota de elástico”), são já muitos (e de há muito) os exemplos frutuosos da sua incorporação no quotidiano, seja como background cultural apenas, seja como prática efectiva. No futuro serão cada vez mais; e serão cada vez menos os espaços para o “por acaso”, para o “surpreendente”, para a geração espontânea do campeão apesar de quem o treina. No futuro – e num futuro que se já vem fazendo presente – não haverá nadadores ou treinadores de sucesso que não apelem, mais ou menos exuberantemente, a auxiliares científicos e tecnológicos para o treino

    Novas aplicações de tecnologia computacional e biomecânica ao desenvolvimento do conhecimento em natação

    Get PDF
    A Biomecânica constitui um dos domínios das Ciências do Desporto onde o desenvolvimento tecnológico se tem revelado mais exuberante, nomeada e especialmente a par dos desenvolvimentos operados na computação e nas novas tecnologias em geral. A natação, por seu lado, constitui a referência maior de entre as modalidades desportivas praticadas na água e, de entre estas, aquela onde, aparentemente, a investigação científica tem sido mais profusa - entenda-se a natação em sentido estrito (natação pura desportiva – NPD) ou em sentido mais lato, incluindo para além das modalidades desportivas praticadas no contexto da FINA, também a natação desportiva de salvamento aquático e outras actividades aquáticas mais ou menos formalizadas (eg. hidroginástica) praticadas num contexto mais limitado de exercício e saúde. A água, entretanto, constitui um óbice muito sério à obtenção de registos e medições objectivos e relevantes para o estudo do movimento humano, seja em contexto biomecânico ou outro. As dificuldades começam imediatamente na aquisição de sinal eléctrico e na respectiva transmissão num meio com uma capacidade condutiva e com uma impedância tão particulares, para se estender depois à generalidade do espectro dos meios de avaliação biomecânica, culminando com a obtenção de imagens de corpo-todo, comummente designadas por imagens de duplo-meio, atendendo a que o desenvolvimento da actividade acontece maioritariamente na interface entre o ar e a água. É talvez por esta especificidade e dificuldade acrescidas que entendemos ser da maior relevância dar conta dos progressos, e das respectivas dificuldades, associados à aquisição de dados em biomecânica da natação na nossa faculdade, bem assim como perspectivar o recurso a soluções de avaliação simulada, como é o caso do recurso a soluções de CFD – Computational Fluid Dynamics – em que vimos colaborando com a UTAD. Para além de alguns exemplos do recurso a soluções de simulação computacional, como é o caso do recurso ao CFD em hidrodinâmica propulsiva e resistiva (importância relativa da sustentação hidrodinâmica e do arrasto propulsivo na capacidade propulsiva do nadador; drafting e posição de deslize como factores de redução do arrasto), trataremos de explorar aplicações experimentais da dinamometria, da cinemetria e da electromiografia (EMG) ao estudo da natação. Para tal sobrevoaremos os nossos projectos mais recentes, nomeadamente: (i) determinação do arrasto passivo por dinâmica inversa em duas posições de deslize na técnica de bruços; (ii) determinação dinamométrica de parâmetros caracterizadores da onda produzida por nadadores de elite nas quatro técnicas de nado a diferentes velocidades; (iii) caracterização biomecânica de partidas de nado ventral e dorsal em natação; (iv) caracterização biomecânica de diferentes variantes da viragem de estilo livre; (v) fadiga, flutuações intracíclicas da velocidade de nado e custo energético; (vi) avaliação e aconselhamento do treino técnico e prescrição do exercício com base em velocimetria mecânica; (vii) caracterização EMG de duas variantes da recuperação do membro superior na técnica de crol e (viii) caracterização EMG de movimentos elementares de pólo-aquático (retropedalagem, salto e remate). Terminaremos com uma breve referência a uma “nova” antropometria biomecânica recorrendo a algumas revelações de última hora associados ao levantamento tridimensional da forma corporal de nadadores, para melhor entender as reais repercussões do recurso aos fatos de banho de última geração, como é exemplo eloquente e mediático o LZR® da Speedo

    Genomic analysis of two phlebotomine sand fly vectors of Leishmania from the New and Old World.

    Get PDF
    Phlebotomine sand flies are of global significance as important vectors of human disease, transmitting bacterial, viral, and protozoan pathogens, including the kinetoplastid parasites of the genus Leishmania, the causative agents of devastating diseases collectively termed leishmaniasis. More than 40 pathogenic Leishmania species are transmitted to humans by approximately 35 sand fly species in 98 countries with hundreds of millions of people at risk around the world. No approved efficacious vaccine exists for leishmaniasis and available therapeutic drugs are either toxic and/or expensive, or the parasites are becoming resistant to the more recently developed drugs. Therefore, sand fly and/or reservoir control are currently the most effective strategies to break transmission. To better understand the biology of sand flies, including the mechanisms involved in their vectorial capacity, insecticide resistance, and population structures we sequenced the genomes of two geographically widespread and important sand fly vector species: Phlebotomus papatasi, a vector of Leishmania parasites that cause cutaneous leishmaniasis, (distributed in Europe, the Middle East and North Africa) and Lutzomyia longipalpis, a vector of Leishmania parasites that cause visceral leishmaniasis (distributed across Central and South America). We categorized and curated genes involved in processes important to their roles as disease vectors, including chemosensation, blood feeding, circadian rhythm, immunity, and detoxification, as well as mobile genetic elements. We also defined gene orthology and observed micro-synteny among the genomes. Finally, we present the genetic diversity and population structure of these species in their respective geographical areas. These genomes will be a foundation on which to base future efforts to prevent vector-borne transmission of Leishmania parasites

    Fungal Planet description sheets: 1042–1111

    Get PDF
    Novel species of fungi described in this study include those from various countries as follows: Antarctica, Cladosporium arenosum from marine sediment sand. Argentina, Kosmimatamyces alatophylus (incl. Kosmimatamyces gen. nov.) from soil. Australia, Aspergillus banksianus, Aspergillus kumbius, Aspergillus luteorubrus, Aspergillus malvicolor and Aspergillus nanangensis from soil, Erysiphe medicaginis from leaves of Medicago polymorpha, Hymenotorrendiella communis on leaf litter of Eucalyptus bicostata, Lactifluus albopicri and Lactifluus austropiperatus on soil, Macalpinomyces collinsiae on Eriachne benthamii, Marasmius vagus on soil, Microdochium dawsoniorum from leaves of Sporobolus natalensis, Neopestalotiopsis nebuloides from leaves of Sporobolus elongatus, Pestalotiopsis etonensis from leaves of Sporobolus jacquemontii, Phytophthora personensis from soil associated with dying Grevillea mccutcheonii. Brazil, Aspergillus oxumiae from soil, Calvatia baixaverdensis on soil, Geastrum calycicoriaceum on leaf litter, Greeneria kielmeyerae on leaf spots of Kielmeyera coriacea. Chile, Phytophthora aysenensis on collar rot and stem of Aristotelia chilensis. Croatia, Mollisia gibbospora on fallen branch of Fagus sylvatica. Czech Republic, Neosetophoma hnaniceana from Buxus sempervirens. Ecuador, Exophiala frigidotolerans from soil. Estonia, Elaphomyces bucholtzii in soil. France, Venturia paralias from leaves of Euphorbia paralias. India, Cortinarius balteatoindicus and Cortinarius ulkhagarhiensis on leaf litter. Indonesia, Hymenotorrendiella indonesiana on Eucalyptus urophylla leaf litter. Italy, Penicillium taurinense from indoor chestnut mill. Malaysia, Hemileucoglossum kelabitense on soil, Satchmopsis pini on dead needles of Pinus tecunumanii. Poland, Lecanicillium praecognitum on insects' frass. Portugal, Neodevriesia aestuarina from saline water. Republic of Korea, Gongronella namwonensis from freshwater. Russia, Candida pellucida from Exomias pellucidus, Heterocephalacria septentrionalis as endophyte from Cladonia rangiferina, Vishniacozyma phoenicis from dates fruit, Volvariella paludosa from swamp. Slovenia, Mallocybe crassivelata on soil. South Africa, Beltraniella podocarpi, Hamatocanthoscypha podocarpi, Coleophoma podocarpi and Nothoseiridium podocarpi (incl. Nothoseiridium gen. nov.)from leaves of Podocarpus latifolius, Gyrothrix encephalarti from leaves of Encephalartos sp., Paraphyton cutaneum from skin of human patient, Phacidiella alsophilae from leaves of Alsophila capensis, and Satchmopsis metrosideri on leaf litter of Metrosideros excelsa. Spain, Cladophialophora cabanerensis from soil, Cortinarius paezii on soil, Cylindrium magnoliae from leaves of Magnolia grandiflora, Trichophoma cylindrospora (incl. Trichophoma gen. nov.) from plant debris, Tuber alcaracense in calcareus soil, Tuber buendiae in calcareus soil. Thailand, Annulohypoxylon spougei on corticated wood, Poaceascoma filiforme from leaves of unknown Poaceae. UK, Dendrostoma luteum on branch lesions of Castanea sativa, Ypsilina buttingtonensis from heartwood of Quercus sp. Ukraine, Myrmecridium phragmiticola from leaves of Phragmites australis. USA, Absidia pararepens from air, Juncomyces californiensis (incl. Juncomyces gen. nov.) from leaves of Juncus effusus, Montagnula cylindrospora from a human skin sample, Muriphila oklahomaensis (incl. Muriphila gen. nov.)on outside wall of alcohol distillery, Neofabraea eucalyptorum from leaves of Eucalyptus macrandra, Diabolocovidia claustri (incl. Diabolocovidia gen. nov.)from leaves of Serenoa repens, Paecilomyces penicilliformis from air, Pseudopezicula betulae from leaves of leaf spots of Populus tremuloides. Vietnam, Diaporthe durionigena on branches of Durio zibethinus and Roridomyces pseudoirritans on rotten wood. Morphological and culture characteristics are supported by DNA barcodes

    Fungal Planet description sheets: 1042–1111

    Get PDF
    Novel species of fungi described in this study include those from various countries as follows: Antarctica, Cladosporium arenosum from marine sediment sand. Argentina, Kosmimatamyces alatophylus (incl. Kosmimatamyces gen. nov.) from soil. Australia, Aspergillus banksianus, Aspergillus kumbius, Aspergillus luteorubrus, Aspergillus malvicolor and Aspergillus nanangensis from soil, Erysiphe medicaginis from leaves of Medicago polymorpha, Hymenotorrendiella communis on leaf litter of Eucalyptus bicostata, Lactifluus albopicri and Lactifluus austropiperatus on soil, Macalpinomyces collinsiae on Eriachne benthamii, Marasmius vagus on soil, Microdochium dawsoniorum from leaves of Sporobolus natalensis, Neopestalotiopsis nebuloides from leaves of Sporobolus elongatus, Pestalotiopsis etonensis from leaves of Sporobolus jacquemontii, Phytophthora personensis from soil associated with dying Grevillea mccutcheonii. Brazil, Aspergillus oxumiae from soil, Calvatia baixaverdensis on soil, Geastrum calycicoriaceum on leaf litter, Greeneria kielmeyerae on leaf spots of Kielmeyera coriacea. Chile, Phytophthora aysenensis on collar rot and stem of Aristotelia chilensis. Croatia, Mollisia gibbospora on fallen branch of Fagus sylvatica. Czech Republic, Neosetophoma hnaniceana from Buxus sempervirens. Ecuador, Exophiala frigidotolerans from soil. Estonia, Elaphomyces bucholtzii in soil. France, Venturia paralias from leaves of Euphorbia paralias. India, Cortinarius balteatoindicus and Cortinarius ulkhagarhiensis on leaf litter. Indonesia, Hymenotorrendiella indonesiana on Eucalyptus urophylla leaf litter. Italy, Penicillium taurinense from indoor chestnut mill. Malaysia, Hemileucoglossum kelabitense on soil, Satchmopsis pini on dead needles of Pinus tecunumanii. Poland, Lecanicillium praecognitum on insects' frass. Portugal, Neodevriesia aestuarina from saline water. Republic of Korea, Gongronella namwonensis from freshwater. Russia, Candida pellucida from Exomias pellucidus, Heterocephalacria septentrionalis as endophyte from Cladonia rangiferina, Vishniacozyma phoenicis from dates fruit, Volvariella paludosa from swamp. Slovenia, Mallocybe crassivelata on soil. South Africa, Beltraniella podocarpi, Hamatocanthoscypha podocarpi, Coleophoma podocarpi and Nothoseiridium podocarpi (incl. Nothoseiridium gen. nov.)from leaves of Podocarpus latifolius, Gyrothrix encephalarti from leaves of Encephalartos sp., Paraphyton cutaneum from skin of human patient, Phacidiella alsophilae from leaves of Alsophila capensis, and Satchmopsis metrosideri on leaf litter of Metrosideros excelsa. Spain, Cladophialophora cabanerensis from soil, Cortinarius paezii on soil, Cylindrium magnoliae from leaves of Magnolia grandiflora, Trichophoma cylindrospora (incl. Trichophoma gen. nov.) from plant debris, Tuber alcaracense in calcareus soil, Tuber buendiae in calcareus soil. Thailand, Annulohypoxylon spougei on corticated wood, Poaceascoma filiforme from leaves of unknown Poaceae. UK, Dendrostoma luteum on branch lesions of Castanea sativa, Ypsilina buttingtonensis from heartwood of Quercus sp. Ukraine, Myrmecridium phragmiticola from leaves of Phragmites australis. USA, Absidia pararepens from air, Juncomyces californiensis (incl. Juncomyces gen. nov.) from leaves of Juncus effusus, Montagnula cylindrospora from a human skin sample, Muriphila oklahomaensis (incl. Muriphila gen. nov.)on outside wall of alcohol distillery, Neofabraea eucalyptorum from leaves of Eucalyptus macrandra, Diabolocovidia claustri (incl. Diabolocovidia gen. nov.)from leaves of Serenoa repens, Paecilomyces penicilliformis from air, Pseudopezicula betulae from leaves of leaf spots of Populus tremuloides. Vietnam, Diaporthe durionigena on branches of Durio zibethinus and Roridomyces pseudoirritans on rotten wood. Morphological and culture characteristics are supported by DNA barcodes

    On the mechanisms governing gas penetration into a tokamak plasma during a massive gas injection

    Get PDF
    A new 1D radial fluid code, IMAGINE, is used to simulate the penetration of gas into a tokamak plasma during a massive gas injection (MGI). The main result is that the gas is in general strongly braked as it reaches the plasma, due to mechanisms related to charge exchange and (to a smaller extent) recombination. As a result, only a fraction of the gas penetrates into the plasma. Also, a shock wave is created in the gas which propagates away from the plasma, braking and compressing the incoming gas. Simulation results are quantitatively consistent, at least in terms of orders of magnitude, with experimental data for a D 2 MGI into a JET Ohmic plasma. Simulations of MGI into the background plasma surrounding a runaway electron beam show that if the background electron density is too high, the gas may not penetrate, suggesting a possible explanation for the recent results of Reux et al in JET (2015 Nucl. Fusion 55 093013)
    corecore