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    Caracterização do repertório de haplótipos Kir e ligantes HLA-Cw em famílias e pacientes com doenças hematopoiéticas

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    Orientadora : Profª. Drª. Maria da Graça BicalhoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 24/04/2009Inclui bibliografiaDesde a descoberta do sistema de histocompatibilidade a literatura específica tem relacionado genes envolvidos com a resposta imune, como os do sistema HLA para um melhor prognóstico do transplante. Contudo, outros genes não HLA podem estar também influenciando, como por exemplo, os genes codificantes de receptores semelhantes à Imunoglobulina das células Natural Killer (KIR). A descoberta que receptores semelhantes à Ig (KIR) das células NK interagem com epítopos geneticamente polimórficos em moléculas HLA classe I, e que o repertório próprio de receptores KIR é geneticamente variável, levou à investigação da relevância do sistema KIR para transplante de células progenitoras hematopoiéticas. A cura dos pacientes com leucemias e outras doenças malignas hematológicas após o Transplante de Medula Óssea (TMO) alogênico tem sido atribuída, em parte, à capacidade das células imunes do doador, presentes no enxerto, reconhecerem e eliminarem as células neoplásicas do paciente. A ação citotóxica das células NK é mediada por interações entre receptores de superfície celular e moléculas HLA de classe I específicas na superfície da célula alvo. A ausência de ligantes HLA I específicos na superfície da célula alvo para receptores KIR inibidores pode levar a aloreatividade das células NK do receptor contra células do aloenxerto (hipótese .missing-self.). Esta ausência do ligante específico é denominada em vários estudos como .Incompatibilidade KIR-Ligante.. No presente estudo foi analisada, através da técnica de tipagem PCR-SSOP, a presença/ausência de 16 genes KIR, os genótipos e haplótipos KIR de 39 famílias de pacientes com doenças hematopoiéticas e, uma comparação foi realizada com dados de uma amostra da população paranaense. Foi realizada também a tipagem do locos HLA-Cw, conhecido por ser um dos ligantes específicos de KIR, e, com base no genótipo KIR de potenciais doadores no núcleo familiar e genótipos HLA-Cw do paciente desenvolveu-se um modelo teórico com o grupo de 11 pacientes LMA para escolha de duplas doador/receptor baseando-se na incompatibilidade KIR-ligante. Neste estudo foi desenvolvido também um modelo de banco de dados que descreve as características gerais, como grupo racial, sexo, idade e doença de base. As freqüências da presença/ausência dos genes KIR foram semelhantes às freqüências observadas em populações européias, o que seria de se esperar considerando-se a predominância de Brancos euro-descendentes na região Sul do Brasil. Os genes de moldura KIR3DL3, KIR3DP1, KIR2DL4 e KIR3DL2 foram positivos em todas as amostras. A comparação do repertório KIR entre pacientes, irmandades e pais de pacientes com indivíduos controles normais pertencentes ao banco de dados do LIGH, revelou na amostra paciente que os genes inibidores KIR2DL2 (p=0,0005) e KIR2DL5 (p=0,0067), bem como os genes ativadores KIR2DS1 (p=0,0013), KIR2DS2 (p=0,0038), KIR2DS3 (p=0,0153) apresentaram diferenças significativas (p<0,05). No presente estudo, observamos uma maior freqüência de haplótipos A nos grupos analisados. Entre os 39 pacientes observamos 59% haplótipos A vs 41% haplótipos B; na irmandade 62% vs 38% e entre os pais, 57% vs 43% No que se refere à distribuição e comparações de genótipos entre pacientes e controles, observamos que os homozigotos AA (p=0,0463) e heterozigotos AB (p=0,0282) apresentaram diferenças significativas. Tais achados merecem ser interpretados com ampliação do tamanho amostral em novos estudos investigativos

    New insights into the regulatory function of CYFIP1 in the context of WAVE- and FMRP-containing complexes

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    International audienceCytoplasmic FMRP interacting protein 1 (CYFIP1) is a candidate gene for intellectual disability (ID), autism, schizophrenia and epilepsy. It is a member of a family of proteins that is highly conserved during evolution, sharing high homology with its Drosophila homolog, dCYFIP. CYFIP1 interacts with the Fragile X mental retardation protein (FMRP, encoded by the FMR1 gene), whose absence causes Fragile X syndrome, and with the translation initiation factor eIF4E. It is a member of the WAVE regulatory complex (WRC), thus representing a link between translational regulation and the actin cytoskeleton. Here, we present data showing a correlation between mRNA levels of CYFIP1 and other members of the WRC. This suggests a tight regulation of the levels of the WRC members, not only by post-translational mechanisms, as previously hypothesized. Moreover, we studied the impact of loss of function of both CYFIP1 and FMRP on neuronal growth and differentiation in two animal models – fly and mouse. We show that these two proteins antagonize each other's function not only during neuromuscular junction growth in the fly but also during new neuronal differentiation in the olfactory bulb of adult mice. Mechanistically, FMRP and CYFIP1 modulate mTor signaling in an antagonistic manner, likely via independent pathways, supporting the results obtained in mouse as well as in fly at the morphological level. Collectively, our results illustrate a new model to explain the cellular roles of FMRP and CYFIP1 and the molecular significance of their interaction
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