8 research outputs found

    Estudo da utilização de peróxido de hidrogênio e luz ultravioleta visando a prevenção da formação de cloraminas no tratamento de água de abastecimento / Study of the use of hydrogen peroxide and ultraviolet light to prevent the formation of chloramines in water supply treatment

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    O aumento da população e consequente demanda por água somado ao baixo índice de tratamento de efluentes, têm aumentado a pressão sobre os mananciais de captação de água para consumo humano. O tratamento convencional de água de abastecimento utiliza como agente oxidante e de desinfecção, o cloro. Apesar de ser o produto mais utilizado, seu uso está associado à formação de alguns subprodutos que podem ser nocivos à saúde, entre eles os trihalometanos, ácidos haloacéticos e as cloraminas. O presente trabalho avaliou o potencial do peróxido de hidrogênio (H2O2), com e sem radiação ultravioleta (UV-C), como agente oxidante no tratamento de águas de abastecimento com o intuito de prevenção de formação das cloraminas e de manutenção dos níveis de cloro residual. Diferentes dosagens de H2O2 e tempos de contato de UV-C foram testados. O tratamento utilizando apenas H2O2 foi eficiente na redução das concentrações desses compostos já nas dosagens mais baixas, tendo aumentado sua eficiência proporcionalmente ao aumento da dosagem de peróxido, bem como, mantendo o cloro residual. A maior eficiência de redução de cloraminas foi de 91,29% na dose de 1,5 mg/L de H2O2. Os tratamentos associando UV-C se mostraram menos eficientes na redução de cloraminas, sendo que, o tratamento durante 1 minuto de UV-C reduziu em 43,55% e o de 3 minutos, 18,06%, ambos na dose de 3 mg/L de H2O2. O tratamento utilizando apenas UV-C foi menos eficiente. Dessa forma, é promissor o uso de H2O2 como agente oxidante alternativo ao cloro

    Comparação físico-química de frutos congelados de butia eriospatha (Mart.) Becc. do Paraná e Santa Catarina - Brasil

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    O butiá (Butia eriospatha) é uma fruta integrante da família Arecaceae, ocorre em várias regiões do mundo, principalmente na Região Sul do Brasil. Possui potenciais ecológicos, ornamentais e industriais pouco explorados, pois é um fruto silvestre, de pouca comercialização e mais conhecido pela população interiorana. O presente trabalho teve como objetivo avaliar características físico-químicas de amostras de Butia eriospatha coletadas nos Estados do Paraná e de Santa Catarina - Brasil. Avaliaram-se os teores de ácido ascórbico, pH, acidez titulável, ácido cítrico, ácido málico, glicídios redutores em glicose, sólidos totais, sólidos solúveis e umidade da polpa. Os teores de vitamina C, acidez total, ácido cítrico e málico e sólidos totais foram maiores na amostra do Paraná e os resultados de glicídios redutores em glicose, sólidos solúveis, umidade e pH foram maiores na amostra de Santa Catarina. As diferenças nos valores encontrados nas análises podem ser atribuídas à posição geográfica, ao tipo de solo, à insolação, ao clima, à temperatura média anual da região, à adubação, à quantidade de água presente na fruta e ao grau de domesticação da planta

    Remoção de bisfenol A de águas contaminadas através de processos de separação por membranas e de sorção

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    Os desreguladores endócrinos, como o bisfenol A (BPA), são compostos encontrados na água em concentrações da ordem de μg.L-1 ou ng.L-1, sendo por isso também denominados micropoluentes. Sua presença, mesmo em baixas concentrações, pode causar prejuízos aos organismos expostos. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a remoção de BPA por membranas de ultrafiltração (UF) e osmose inversa (OI) e por carvão ativado granular (CAG). Essas técnicas têm a vantagem de não gerar subprodutos que também podem ser tóxicos. Nos estudos foram realizados experimentos para remoção do BPA através de membrana PL-1 (celulose regenerada de 1 kDa), Sy-10 (polietersulfona de 10 kDa) e membrana de OI (poliamida) reutilizada, com concentração inicial de 500 μg.L-1 de BPA. Para a membrana Sy-10, foram testados os pHs 7 e 10. Os ensaios de adsorção foram realizados com CAG (1-2mm) em frascos contendo 100 mL da solução de BPA, com 0,5 g de CAG para cada frasco. As variáveis testadas foram pH, tempo de contato e concentração inicial na ordem de mg.L-1. Adicionalmente, foi testada a concentração inicial de 500 μg.L-1 de BPA em experimento de adsorção. Os resultados obtidos mostraram que a capacidade da membrana Sy-10 para remoção de BPA foi superior, chegando a cerca de 90% de remoção, em contraposição aos 20% encontrados para PL-1. A membrana de OI apresentou remoções de cerca de 95%. A influência do pH (7 e 10) na remoção do BPA para a membrana Sy-10 não mostrou-se significativa. Nos ensaios de adsorção, analisando diferentes valores de pH, obteve-se eficiência de 93% para pH 7. Ensaios de variação do tempo de contato com CAG mostraram que o equilíbrio é atingido nos primeiros 10 minutos para a maior concentração e em 40 minutos para a menor concentração testada, de 500 μg.L-1. O estudo do efeito da concentração inicial de BPA na adsorção mostrou que a remoção aumenta com o aumento da concentração inicial do poluente. Conclui-se que tanto a adsorção em CAG quanto membranas são boas alternativas para a remoção de BPA de soluções aquosas. As duas técnicas poderiam ser usadas conjuntamente, sendo que o concentrado do processo com membranas poderia ser submetido à adsorção por CAG.Endocrine disrupting chemicals, such as bisphenol A (BPA) compounds, are found in water at concentrations of the order of μg.L-1 or ng.L-1 is therefore also known micropollutants. His presence, even at low concentrations, can cause damage to exposed organisms. In this context, the aim of this study was to evaluate the removal of BPA by ultrafiltration (UF) and reverse osmosis (RO) membranes and granular activated carbon (GAC). These techniques have the advantage of not generating by-products can also be toxic. In the studies were performed experiments to remove the BPA by PL-1 (1 kDa regenerated cellulose), Sy-10 (10 kDa polyethersulfone) and RO (polyamide) reused membranes, with initial concentration of 500 μg.L-1 of BPA. For Sy-10 membrane pHs 7 and 10 were tested. The adsorption experiments were carried out with GAC (1-2mm) in flasks containing 100 mL of the BPA solution and 0.5 g of GAC to each vial. The variables tested were pH, contact time and initial concentration on the order of mg.L-1. Additionally, we tested the initial concentration of 500 μg.L-1 of BPA in adsorption experiment. Results showed that the capacity of Sy-10 membrane to remove BPA was higher, reaching approximately 90% removal, as opposed to the 20% found to PL-1. The RO membrane showed removal of about 95%. The influence of pH (7 and 10 ) in the removal of BPA onto the membrane Sy - 10 was not significant. In adsorption tests, analyzing different pH values was obtained efficiency from 93% to pH 7. Testing time variation of contact GAC showed that equilibrium is reached in the first 10 minutes to the largest concentration and 40 minutes to the lowest concentration tested, 500 μg.L-1. The study of the effect of the initial concentration of BPA in the adsorption showed that removal increases with increase in the initial concentration of the pollutant. It was concluded that both the GAC adsorption as membranes are good alternatives for the removal of the BPA aqueous solutions. The two techniques could be used together, with the concentrate from the membrane process could be subjected to adsorption GAC

    Remoção de bisfenol A de águas contaminadas através de processos de separação por membranas e de sorção

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    Os desreguladores endócrinos, como o bisfenol A (BPA), são compostos encontrados na água em concentrações da ordem de μg.L-1 ou ng.L-1, sendo por isso também denominados micropoluentes. Sua presença, mesmo em baixas concentrações, pode causar prejuízos aos organismos expostos. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a remoção de BPA por membranas de ultrafiltração (UF) e osmose inversa (OI) e por carvão ativado granular (CAG). Essas técnicas têm a vantagem de não gerar subprodutos que também podem ser tóxicos. Nos estudos foram realizados experimentos para remoção do BPA através de membrana PL-1 (celulose regenerada de 1 kDa), Sy-10 (polietersulfona de 10 kDa) e membrana de OI (poliamida) reutilizada, com concentração inicial de 500 μg.L-1 de BPA. Para a membrana Sy-10, foram testados os pHs 7 e 10. Os ensaios de adsorção foram realizados com CAG (1-2mm) em frascos contendo 100 mL da solução de BPA, com 0,5 g de CAG para cada frasco. As variáveis testadas foram pH, tempo de contato e concentração inicial na ordem de mg.L-1. Adicionalmente, foi testada a concentração inicial de 500 μg.L-1 de BPA em experimento de adsorção. Os resultados obtidos mostraram que a capacidade da membrana Sy-10 para remoção de BPA foi superior, chegando a cerca de 90% de remoção, em contraposição aos 20% encontrados para PL-1. A membrana de OI apresentou remoções de cerca de 95%. A influência do pH (7 e 10) na remoção do BPA para a membrana Sy-10 não mostrou-se significativa. Nos ensaios de adsorção, analisando diferentes valores de pH, obteve-se eficiência de 93% para pH 7. Ensaios de variação do tempo de contato com CAG mostraram que o equilíbrio é atingido nos primeiros 10 minutos para a maior concentração e em 40 minutos para a menor concentração testada, de 500 μg.L-1. O estudo do efeito da concentração inicial de BPA na adsorção mostrou que a remoção aumenta com o aumento da concentração inicial do poluente. Conclui-se que tanto a adsorção em CAG quanto membranas são boas alternativas para a remoção de BPA de soluções aquosas. As duas técnicas poderiam ser usadas conjuntamente, sendo que o concentrado do processo com membranas poderia ser submetido à adsorção por CAG.Endocrine disrupting chemicals, such as bisphenol A (BPA) compounds, are found in water at concentrations of the order of μg.L-1 or ng.L-1 is therefore also known micropollutants. His presence, even at low concentrations, can cause damage to exposed organisms. In this context, the aim of this study was to evaluate the removal of BPA by ultrafiltration (UF) and reverse osmosis (RO) membranes and granular activated carbon (GAC). These techniques have the advantage of not generating by-products can also be toxic. In the studies were performed experiments to remove the BPA by PL-1 (1 kDa regenerated cellulose), Sy-10 (10 kDa polyethersulfone) and RO (polyamide) reused membranes, with initial concentration of 500 μg.L-1 of BPA. For Sy-10 membrane pHs 7 and 10 were tested. The adsorption experiments were carried out with GAC (1-2mm) in flasks containing 100 mL of the BPA solution and 0.5 g of GAC to each vial. The variables tested were pH, contact time and initial concentration on the order of mg.L-1. Additionally, we tested the initial concentration of 500 μg.L-1 of BPA in adsorption experiment. Results showed that the capacity of Sy-10 membrane to remove BPA was higher, reaching approximately 90% removal, as opposed to the 20% found to PL-1. The RO membrane showed removal of about 95%. The influence of pH (7 and 10 ) in the removal of BPA onto the membrane Sy - 10 was not significant. In adsorption tests, analyzing different pH values was obtained efficiency from 93% to pH 7. Testing time variation of contact GAC showed that equilibrium is reached in the first 10 minutes to the largest concentration and 40 minutes to the lowest concentration tested, 500 μg.L-1. The study of the effect of the initial concentration of BPA in the adsorption showed that removal increases with increase in the initial concentration of the pollutant. It was concluded that both the GAC adsorption as membranes are good alternatives for the removal of the BPA aqueous solutions. The two techniques could be used together, with the concentrate from the membrane process could be subjected to adsorption GAC

    Economía social y solidaria en la educación superior: un espacio para la innovación (Tomo 3)

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    The third and last volume of the collection Social and Solidarity Economy in Higher Education: A Space for Innovation presents curricular experiences in universities in Colombia, Brazil, Argentina, Portugal, and Spain. It begins with the systematization of an experience that emerged in the late 1970s in Colombia, which has inspired the creation of subsequent formal and non-formal programs to strengthen the theory and practice of solidarity economy in the territories. Then, the training activities of the SSE in the classroom were linked to mathematics and its contributions to the popular economy. In the line of curriculum development, its two chapters show the innovative contribution of the teaching of the social economy in a master’s degree in Portugal and of the production of knowledge through undergraduate projects and projects in Colombian universities. The following chapters explore the aesthetic experiences in the solidarity economy, as well as the role that virtual education plays in the development of entrepreneurial skills. Finally, Brazil once again provides an example of the capacity of universities for solidarity entrepreneurship and innovation (the LabEcosol experience and its impacts on the territory).La crisis social por la que atraviesa la civilización occidental ha demandado la definición de estrategias por parte de las instituciones educativas, los gobiernos y las organizaciones de la sociedad civil —entre ellas, las de la economía social y solidaria— para crear condiciones que propicien una mejora en la calidad de vida y el desarrollo sostenible. En este contexto, algunas universidades han incluido a la economía solidaria en su currículo, lo que ha dado origen, en algunos casos, a ecosistemas en los cuales las funciones misionales de investigación, educación y extensión se articulan, lo que, a su vez, genera un impacto tanto en la cultura institucional como en las organizaciones y el territorio donde se desarrollan. El tercer y último tomo de la colección Economía social y solidaria en la educación superior: un espacio para la innovación expone experiencias curriculares en universidades de Colombia, Brasil, Argentina, Portugal y España. Inicia con la sistematización de una experiencia que surge a finales de los años setenta en Colombia, que ha inspirado la creación de posteriores programas formales y no formales para fortalecer la teoría y la práctica de la economía solidaria en los territorios. Después, las actividades formativas de la ess en el aula se vinculan con las matemáticas y sus aportes a la economía popular. En la línea de desarrollo curricular, sus dos capítulos muestran el aporte innovador de la enseñanza de la economía social en una maestría en Portugal y de la producción de conocimiento a través de trabajos de grado y proyectos en universidades colombianas. Los siguientes capítulos exploran las experiencias estéticas en la economía solidaria, así como el papel que juega la educación virtual para el desarrollo de competencias emprendedoras. Finalmente, Brasil vuelve a dar ejemplo de la capacidad de las universidades para el emprendimiento solidario y la innovación (la experiencia LabEcosol y sus impactos en el territorio)

    Economía social y solidaria en la educación superior: un espacio para la innovación (Tomo 3)

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    The third and last volume of the collection Social and Solidarity Economy in Higher Education: A Space for Innovation presents curricular experiences in universities in Colombia, Brazil, Argentina, Portugal, and Spain. It begins with the systematization of an experience that emerged in the late 1970s in Colombia, which has inspired the creation of subsequent formal and non-formal programs to strengthen the theory and practice of solidarity economy in the territories. Then, the training activities of the SSE in the classroom were linked to mathematics and its contributions to the popular economy. In the line of curriculum development, its two chapters show the innovative contribution of the teaching of the social economy in a master’s degree in Portugal and of the production of knowledge through undergraduate projects and projects in Colombian universities. The following chapters explore the aesthetic experiences in the solidarity economy, as well as the role that virtual education plays in the development of entrepreneurial skills. Finally, Brazil once again provides an example of the capacity of universities for solidarity entrepreneurship and innovation (the LabEcosol experience and its impacts on the territory).La crisis social por la que atraviesa la civilización occidental ha demandado la definición de estrategias por parte de las instituciones educativas, los gobiernos y las organizaciones de la sociedad civil —entre ellas, las de la economía social y solidaria— para crear condiciones que propicien una mejora en la calidad de vida y el desarrollo sostenible. En este contexto, algunas universidades han incluido a la economía solidaria en su currículo, lo que ha dado origen, en algunos casos, a ecosistemas en los cuales las funciones misionales de investigación, educación y extensión se articulan, lo que, a su vez, genera un impacto tanto en la cultura institucional como en las organizaciones y el territorio donde se desarrollan. El tercer y último tomo de la colección Economía social y solidaria en la educación superior: un espacio para la innovación expone experiencias curriculares en universidades de Colombia, Brasil, Argentina, Portugal y España. Inicia con la sistematización de una experiencia que surge a finales de los años setenta en Colombia, que ha inspirado la creación de posteriores programas formales y no formales para fortalecer la teoría y la práctica de la economía solidaria en los territorios. Después, las actividades formativas de la ess en el aula se vinculan con las matemáticas y sus aportes a la economía popular. En la línea de desarrollo curricular, sus dos capítulos muestran el aporte innovador de la enseñanza de la economía social en una maestría en Portugal y de la producción de conocimiento a través de trabajos de grado y proyectos en universidades colombianas. Los siguientes capítulos exploran las experiencias estéticas en la economía solidaria, así como el papel que juega la educación virtual para el desarrollo de competencias emprendedoras. Finalmente, Brasil vuelve a dar ejemplo de la capacidad de las universidades para el emprendimiento solidario y la innovación (la experiencia LabEcosol y sus impactos en el territorio)

    Natural disease course of Crohn's disease during the first 5 years after diagnosis in a European population-based inception cohort: an Epi-IBD study

    No full text
    International audienceObjective The Epi-IBD cohort is a prospective population-based inception cohort of unselected patients with inflammatory bowel disease from 29 European centres covering a background population of almost 10 million people. The aim of this study was to assess the 5-year outcome and disease course of patients with Crohn's disease (CD). Design Patients were followed up prospectively from the time of diagnosis, including collection of their clinical data, demographics, disease activity, medical therapy, surgery, cancers and deaths. Associations between outcomes and multiple covariates were analysed by Cox regression analysis. Results In total, 488 patients were included in the study. During follow-up, 107 (22%) patients received surgery, while 176 (36%) patients were hospitalised because of CD. A total of 49 (14%) patients diagnosed with non-stricturing, non-penetrating disease progressed to either stricturing and/or penetrating disease. These rates did not differ between patients from Western and Eastern Europe. However, significant geographic differences were noted regarding treatment: more patients in Western Europe received biological therapy (33%) and immunomodulators (66%) than did those in Eastern Europe (14% and 54%, respectively, P<0.01), while more Eastern European patients received 5-aminosalicylates (90% vs 56%, P<0.05). Treatment with immunomodulators reduced the risk of surgery (HR: 0.4, 95% CI 0.2 to 0.6) and hospitalisation (HR: 0.3, 95% CI 0.2 to 0.5). Conclusion Despite patients being treated early and frequently with immunomodulators and biological therapy in Western Europe, 5-year outcomes including surgery and phenotype progression in this cohort were comparable across Western and Eastern Europe. Differences in treatment strategies between Western and Eastern European centres did not affect the disease course. Treatment with immunomodulators reduced the risk of surgery and hospitalisation

    Natural disease course of Crohn's disease during the first 5 years after diagnosis in a European population-based inception cohort: an Epi-IBD study

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    International audienceObjective The Epi-IBD cohort is a prospective population-based inception cohort of unselected patients with inflammatory bowel disease from 29 European centres covering a background population of almost 10 million people. The aim of this study was to assess the 5-year outcome and disease course of patients with Crohn's disease (CD). Design Patients were followed up prospectively from the time of diagnosis, including collection of their clinical data, demographics, disease activity, medical therapy, surgery, cancers and deaths. Associations between outcomes and multiple covariates were analysed by Cox regression analysis. Results In total, 488 patients were included in the study. During follow-up, 107 (22%) patients received surgery, while 176 (36%) patients were hospitalised because of CD. A total of 49 (14%) patients diagnosed with non-stricturing, non-penetrating disease progressed to either stricturing and/or penetrating disease. These rates did not differ between patients from Western and Eastern Europe. However, significant geographic differences were noted regarding treatment: more patients in Western Europe received biological therapy (33%) and immunomodulators (66%) than did those in Eastern Europe (14% and 54%, respectively, P<0.01), while more Eastern European patients received 5-aminosalicylates (90% vs 56%, P<0.05). Treatment with immunomodulators reduced the risk of surgery (HR: 0.4, 95% CI 0.2 to 0.6) and hospitalisation (HR: 0.3, 95% CI 0.2 to 0.5). Conclusion Despite patients being treated early and frequently with immunomodulators and biological therapy in Western Europe, 5-year outcomes including surgery and phenotype progression in this cohort were comparable across Western and Eastern Europe. Differences in treatment strategies between Western and Eastern European centres did not affect the disease course. Treatment with immunomodulators reduced the risk of surgery and hospitalisation
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