77 research outputs found

    The imbalance in the relationship between inflammatory and regulatory cytokines during gestational toxoplasmosis can be harmful to fetuses: A systematic review

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    ObjectiveTo evaluate the available information on inflammatory and regulatory plasma mediators in pregnant women (PW) diagnosed with toxoplasmosis. Source: The PubMed, Embase, Scopus, and Lilacs databases were evaluated until October 2022. Study eligibility criteria: This review was carried out following the PRISMA and registered on the PROSPERO platform (CRD42020203951). Studies that reported inflammatory mediators in PW with toxoplasmosis were considered.Evaluation methodsAfter excluding duplicate articles, two authors independently carried out the process of title and abstract exclusion, and a third resolved disagreements when necessary. The full text was evaluated to detect related articles. The extraction table was built from the following data: Author, year of publication, journal name and impact factors, country, study design, number of gestations and maternal age (years), gestational period, diagnosis of toxoplasmosis, levels of inflammatory markers, laboratory tests, and clinical significance. Methodological quality was assessed using Joanna Briggs Institute tools.ResultsOf the 1,024 studies reported, only eight were included. Of the 868 PW included in this review, 20.2% were IgM+/IgG- and 50.8% were IgM-/IgG+ to T. gondii, and 29.0% uninfected. Infected PW presented higher plasma levels ofIL-5, IL-6, IL-8, IL-17, CCL5, and IL-10. Regarding the methodological quality, four studies obtained high quality. Data from this review pointed out the maintenance of the inflammatory pattern during pregnancy with a closely related to the parasite.ConclusionImmune status in PW defined the course of the T. gondii infection, where the equilibrium between inflammatory and regulatory cytokines mitigated the harmful placenta and fetus effects.Systematic review registrationhttps://www.crd.york.ac.uk/prospero/, identifier CRD420203951

    Clinical profile and quality of life scores in Chronic Hypoparathyroidism: a transversal retrospective study

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    Introduction: In patients with hypoparathyroidism, conventional therapy maintains parathyroid hormone (PTH)-dependent mineral metabolism homeostasis but is unable to prevent emergence of comorbidities and low quality of life. Objectives: To evaluate long-term progression of patients with hypoparathyroidism receiving conventional therapy and their quality of life compared with patients with primary hypothyroidism and healthy controls. Design and Setting: Retrospective cohort study for quality-of-life analysis and transversal cut on clinical profile. Patients with hypoparathyroidism from four public referral centers in endocrinology and bone metabolism in the metropolitan region of Rio de Janeiro. Material and Methods: Quality of life by SF-36 protocol, and clinical profile by medical record analysis. Results: 243 individuals with hypoparathyroidism (n=113), hypothyroidism (n=65), and healthy controls (n=65) included. Median time since diagnosis and duration of conventional therapy was 8 years (IQR 4–17 years). Data on type of conventional therapy (median, minimum–maximum daily dose, percentage of patients with hypoparathyroidism using each medication): calcium supplementation (2000 mg/day, 200–6000 mg/day, 95%), cholecalciferol (2000 IU/day, 200–40000 IU/day, 44%), calcitriol (0.5 μg/day, 0.25–2 μg/day, 77%), thiazides (25 mg/day, 12.5–100 mg/day, 44%). Conclusions: Conventional therapy is associated with homeostasis of serum mineral levels, but not with improved quality of life. Compared to patients with hypothyroidism, those with additional hypoparathyroidism had lower scores in six SF-36 domains. Conventional therapy successfully maintained normal calcium levels with often high doses of calcium, vitamin D, and thiazides but could not prevent low quality of life scores and comorbidities

    Conhecimento e prática de enfermeiros no cuidado a pacientes com feridas tumorais malignas

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    Introdução: As feridas tumorais malignas representam uma angústia para pacientes que enfrentam uma doença terminal, uma vez que são lesões desfigurantes, sem possibilidades de cicatrização e que desenvolvem sintomas de difícil controle. O objetivo foi verificar o conhecimento e prática de enfermeiros no cuidado a pacientes com feridas tumorais malignas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo realizado com 22 enfermeiros de um hospital da Paraíba, Brasil, durante o período de abril a junho de 2016. O instrumento foi um questionário estruturado baseado no protocolo do Ministério da Saúde. Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e literatura pertinente. Resultados: Os resultados permitiram identificar que os enfermeiros apresentam lacunas no conhecimento de conteúdos e técnicas sobre avaliação e tratamento de pacientes com feridas neoplásicas. Além disso, constatou-se que os enfermeiros não executam alguns cuidados pertinentes a essa clientela. Discussão: Acredita-se que essas fragilidades estejam relacionadas ao dimensionamento de pessoal, déficit no conhecimento, inabilidade em realizar cuidados com feridas tumorais malignas, falta de insumos que auxiliem na avaliação e tratamento da lesão, inexistência de protocolo institucional para o cuidado com essas lesões. Conclusões: Desse modo, a instituição lócus da pesquisa precisa investir em educação permanente, a fim de treinar a equipe de enfermagem para o acompanhamento de pacientes com feridas tumorais malignas, adquirir materiais necessários e implantar protocolos assistenciais que norteiem a prática de métodos avaliativos e terapêuticos para o cuidado com pessoas com essas lesões, familiares e cuidadores.Como citar este artigo: Agra G, Medeiros MVS, Brito DTF, Sousa ATO, Formiga NS, Costa MML. Conhecimento e prática de enfermeiros no cuidado a pacientes com feridas tumorais malignas. Rev Cuid. 2017; 8(3): 1849-62. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.44

    Prevalência da infecção por Ehrlichia em cães e carrapatos no Nordeste do Brasil

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    This study investigated the epidemiology of canine ehrlichiosis in Northeastern Brazil, focusing the identification of the Ehrlichia species and vectors involved. Samples were collected from 472 domestic dogs residing in the health districts of Cajazeiras and Itapuã of Salvador city. The average prevalence of antibodies reactive to E. canis by immunofluorescent antibody test (IFAT) (titer > 1:80) was 35.6% (168/472). Blood samples from the E. canis-seropositive animals were tested by nested PCR in order to identify the Ehrlichia species responsible for the infection. Among the seropositives, 58 (34.5%) were found to be PCR-positive for E. canis. Ticks were found in 32 dogs. Nested-PCR analysis showed that 21.9% (7/32) of the Rhipicephalus sanguineus were infected by E. canis. In both dogs and Rhipicephalus sanguineus, nested-PCR for E. ewingii and E. chaffeensis was negative, with no amplification of DNA fragment.Este estudo objetivou pesquisar a epidemiologia da erliquiose canina no Nordeste do Brasil, com especial atenção na identificação da espécie de Ehrlichia envolvida nas infecções caninas e vetoriais detectadas. Para isso foram coletadas amostras de 472 cães domiciliados nos distritos sanitários de Cajazeiras e Itapuã. A prevalência de anticorpos anti-E. canis, pela imunofluorescência indireta (título > 1:80), em cães foi de 35,6% (168/472). Os animais soropositivos foram analisados por uma nested-PCR para identificação da espécie de Ehrlichia responsável pela infecção. Dentre os positivos, 58 (34,5%) cães foram PCR-positivos para E. canis. Foram coletados e classificados os carrapatos em 32 cães. A nested-PCR de Rhipicephalus sanguineus resultou em 21,9% (7/32) de infecção por E. canis. A nested-PCR de amostras de sangue de cães e Rhipicephalus sanguineus para E. chaffeensis e E. ewingii foi negativa, não havendo amplificação de fragmento de DNA.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB

    Padrão de sobrevivência do bicudo-do-algodoeiro durante o pousio na região Centro-Oeste do Brasil

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    The objective of this work was to determine the survival pattern of the cotton boll weevil during fallow in Midwestern Brazil. The percentage of adults that remained in the cotton reproductive structures, the percentage of adults searching for shelters, and the longevity of adults fed on pollen and nectar as alternative food sources were determined. For this, four populations were sampled in cotton squares and bolls, totaling 11,293 structures, from 2008 to 2012. The emergency of cotton weevil adults was monitored from the collection of the structures until the next cotton season. In the laboratory, newly-emerged adults were fed on hibiscus or Spanish needle, and their life span was monitored individually. Most adults (85.73%) left the reproductive structures, regardless of the cotton plant phenology, up to 49 days after the structures were collected. One individual (0.0002%) from 5,544 adults was found alive after the fallow period. The diet with hibiscus and Spanish needle provided adult longevity of 76±38 days, which was enough time for adults to survive during the fallow period. Most of the boll weevils leave the cotton structures at the end of harvest, survive using alternative food sources, and do not use cotton plant structures as shelter during the legal cotton fallow period in Midwestern Brazil.O objetivo deste trabalho foi determinar o padrão de sobrevivência do bicudo-do-algodoeiro durante o pousio no Centro-Oeste do Brasil. Foram determinadas as percentagens de adultos das populações que permaneceram nas estruturas reprodutivas do algodoeiro, as percentagens de adultos que saíram para os refúgios, e a longevidade dos adultos alimentados com pólen e néctar como fontes de alimentos alternativos. Para tanto, foram amostradas quatro populações em botões florais e maçãs do algodoeiro, que totalizaram 11.293 estruturas, de 2008 a 2012. A emergência de adultos do bicudo-do-algodoeiro foi monitorada desde a coleta das estruturas até a próxima safra de algodão. Em laboratório, adultos recém-emergidos foram alimentados com hibisco ou picão, e sua longevidade foi monitorada individualmente. A maioria dos adultos (85,73%) saiu das estruturas reprodutivas, independentemente da fenologia do algodoeiro, até 49 dias após as estruturas terem sido coletadas. Um indivíduo (0,0002%) entre 5.544 adultos foi encontrado vivo após o período da entressafra. A dieta de hibisco e picão permitiu uma longevidade de 76±38 dias, tempo suficiente para manter os adultos vivos durante a entressafra. A maioria dos bicudos-de-algodoeiro deixa as estruturas reprodutivas do algodoeiro no final da colheita, sobrevive com alimento alternativo e não usa as estruturas da planta como abrigo durante o período legal de pousio na região Centro-Oeste do Brasil

    PUBLIC POLICY, HEALTH AND RACISM: INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

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    Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo identificar a produção científica acerca das contribuições da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra na elaboração de ações que objetivam qualificar o cuidado em saúde. Método: Foi realizada uma Revisão Integrativa, elegendo-se artigos publicados nos bancos de dados digitais: Scielo (Biblioteca Eletrônica Científica Online) e BVSalud (Biblioteca Virtual em Saúde). Resultados: Foram incluídos 11 (onze) artigos na amostra final. Os dados foram analisados e organizados em 5 (cinco) categorias: formação e educação permanente dos profissionais que atendem a população negra; saúde da mulher e cuidado neonatal e infantil; combate do racismo estrutural; articulação entre cultura e ancestralidade com as práticas terapêuticas cotidianas; pesquisa sobre as doenças de prevalência elevada na população negra. Outras questões transversais que articulam com a temática da revisão são as conexões entre a Política e a qualificação do atendimento da população negra por meio da implementação das ações que repercutem na saúde. Conclusão: Embora haja exemplos práticos e de reflexão importantes relacionados è implantação da PNSIPN, inclusive sobre o racismo estrutural, deve-se considerar que a Política deve ser divulgada e trabalhada no cotidiano dos serviços e com os gestores, a fim de apoiar a superação das iniquidades e opressões.Objective: The present work aimed to identify the scientific production about contributions of the PNSIPN in the elaboration of actions that aim to qualify health care. Method: An integrative review was carried out, choosing to be published in the digital databases: Scielo (Online Scientific Electronic Library) and VHL (Virtual Health Library). Results: Eleven (11) articles were included in the final sample. Professional data were organized into five (5) categories: training and continuing education of professionals who serve the black population; women's health and neonatal and children care; combating structural racism; articulation between culture and ancestry, with daily therapeutic practices; good practices in the area of ​​research on prevalent diseases in the black population. Other cross-cutting issues are articulated in a thematic way of the review as a correspondence between the policy and the qualification of the black population through the implementation of actions that have repercussions on health. Conclusion: The studies show that, although there are practical examples, and important reflections related to the implementation of the PNSIPN, including on structural racism, it should be considered that the Policy must be disseminated and worked on in the daily routine of services and with managers, in order to support the overcoming of inequities and oppressions

    Estudo epidemiológico do impacto do COVID-19 nas notificações dos casos de Dengue de 2020 a 2022 no Brasil

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    Introdução: A dengue é um arbovírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e possui caráter sazonal no Brasil, durante o verão. A doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas mais clássicos, como febre alta, dores musculares e ósseas, vômitos, náuseas, lesões de pele e cefaleias. O diagnóstico é feito através da comprovação laboratorial da infecção pelo vírus e o tratamento é sintomático. A COVID-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2 e seu primeiro caso, no Brasil, ocorreu em fevereiro de 2020 e a infecção ainda perdura no país. Os sintomas iniciais são tosse, febre e congestão nasal, contudo podem ocorrer complicações. O diagnóstico é feito através do RT-PCR, por sequenciamento parcial ou total do genoma viral, e seu tratamento pode ser feito usando antivirais, imunomoduladores, anti-inflamatórios ou anticorpos monoclonais. Além disso, o esquema vacinal da COVID-19 utiliza vacinas bivalentes e monovalentes. O objetivo desse estudo foi avaliar se houve impacto nas notificações de dengue no período de pandemia.  Metodologia: Estudo epidemiológico, realizado a partir da coleta de dados no software TabNet Win32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS - DATASUS e dados publicados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde por meio de boletins epidemiológicos dos anos 2019, 2020, 2021 e 2022 comparando a taxa de incidência (casos/100 mil habitantes) de dengue. Para a obtenção de dados acerca dos casos de COVID-19 totais nos anos de 2020, 2021 e 2022, utilizamos o boletim epidemiológico especial “Doença pelo Novo Coronavírus-COVID-19” de cada ano. Também se analisou as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul para a análise dos casos totais de internações de dengue no período de 2019 a 2022, a fim de realizar uma comparação da evolução do número de internações de cada ano, abrangendo todas as regiões. Discussão e Resultados: Neste trabalho foram analisados os casos de dengue da 1ª a 34ª semana epidemiológica (SE) de 2020 onde, para cada 100 mil habitantes, com queda aproximada das notificações de 27,85% no Norte, 24,06% no Nordeste, 70,23% no Sudeste e 3,02% no Centro-Oeste no ano de 2020. Já no Sul houve um aumento de 538,18% em relação ao ano de 2019. A taxa de incidência por 100 mil habitantes da dengue da 1ª a 50ª semana epidemiológica foi de 466,2 casos em 2020, 250,7 casos  em 2021 e 667,4 casos em 2022. Em relação ao número de internações totais de dengue referente às 5 regiões do Brasil no período de janeiro a dezembro, registrou-se 51.559 em 2019, 33.184 em 2020, 15.047 em 2021 e 42.478 em 2022. Os casos de COVID-19 em 2020 até a semana epidemiológica 36, em que, para cada 100 mil habitantes, ocorreram na região Norte 3.030,7 casos, no Nordeste 2.087,00 casos, no Sudeste 1.621,4 casos, no Sul 1.579,6 casos e no Centro-Oeste 2.865,1 casos. No período da 1ª à 53ª semana epidemiológica do ano de 2020, a taxa de incidência de casos registrados da COVID-19 no país foi de 3.671,9  por 100 mil habitantes. Sendo que em 2021, a taxa de incidência acumulada foi de 10.500,1 casos por 100 mil habitantes e no ano de 2022, a taxa de incidência acumulada foi de 17.153,2 casos por 100 mil habitantes. A partir da análise da literatura, observamos dados semelhantes referentes a relação da incidência de casos e do número de internações por dengue no Brasil. As reduções das internações e os aumentos nas taxas de mortalidade aparentam ser resultantes das dificuldades para diferenciar clinicamente a COVID-19 da Dengue em 2020. Conclusões: A partir da análise dos dados, observou-se quadros de queda nas taxas de incidência de dengue em 4 regiões do Brasil e redução do número de internações totais. Assim, diante do novo cenário, nota-se semelhança entre os sintomas das viroses e concentração das equipes de vigilância para a resolução dos casos relacionados ao COVID-19, o que ocasiona um atraso ou subnotificação dos casos de dengue
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