16 research outputs found

    Organizational climate and alcohol risk prevention

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    The aim of this paper was to evaluate the link between organizational climate and strategies to prevent alcohol consumption, among 97 Primary Health Care professionals. The organizational climate was measured by means of a scale involving the following factors: decision-making, chaos/stress and communication. Prevention activities were measured using AUDIT (screening test) and brief interventions carried out in the six-month period following the on-site qualification. The Spearman test was used, with a 95% level of confidence, to assess correlation. The results showed a correlation between brief intervention and Decision Making (p=0.337; p= 0.001) and Communication (p=0.281; p=0.005). The number of AUDITs applied were also related to DM (p=0.288; p=0.004) and Communication (p=0.215; p=0.035). The results suggest that environments with better perceptions of Organizational Climate can enhance the prevention of alcohol use in Primary Health Care.O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre Clima Organizacional e atividades de prevenção ao consumo de álcool entre 97 profissionais da Atenção Primária à Saúde. O clima organizacional foi avaliado por meio de escala envolvendo os seguintes fatores: tomada de decisão, caos/stress e comunicação. As atividades de prevenção foram mensuradas a partir do número de Alcohol Use Disorders Identification Tests (instrumento de rastreamento) e de intervenções breves realizados no período de 6 meses após a capacitação presencial. Para verificar a existência das associações utilizou-se a correlação não paramétrica de Spearman, com 95% de intervalo de confiança. O número de intervenções breves realizadas relacionou-se com Tomada de Decisão (p=0,337; p=0,001) e Comunicação (p=0,281; p=0,005), enquanto o número de Alcohol Use Disorders Identification Tests aplicados associou-se com Tomada de Decisão (p=0,288; p=0,004) e Comunicação (p=0,215; p=0,035). Os resultados sugerem que ambientes com melhor percepção do clima organizacional podem ser facilitadores para a prevenção do uso de álcool na Atenção Primária à Saúde

    O Ecomapa como ferramenta na formação para o trabalho em rede no campo de álcool e outras drogas

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    O presente artigo visa demonstrar o potencial do Ecomapa como ferramenta/instrumento no processo de formação para o trabalho em rede sobre a temática do uso de drogas. A partir disso, será apresentado um relato de experiência sobre a utilização do Ecomapa em um processo formativo para profissionais da saúde, assistência social e educação, como instrumento de identificação, mapeamento da rede de atenção aos usuários de drogas e fortalecimento do trabalho. Dessa forma, aponta-se o método e os resultados do uso do Ecomapa na formação do trabalho em rede na área de álcool e outras drogas, podendo ser utilizado não somente na prevenção e tratamento, possibilitando reflexões e uma formação contextualizada para o fortalecimento da articulação entre os serviços, integralidade do cuidado e trabalho em rede.Palavras-chave: Ecomapa; educação permanente; drogas; redes; relato de experiência

    O Ecomapa como ferramenta na formação para o trabalho em rede no campo de álcool e outras drogas

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    O presente artigo visa demonstrar o potencial do Ecomapa como ferramenta/instrumento no processo de formação para o trabalho em rede sobre a temática do uso de drogas. A partir disso, será apresentado um relato de experiência sobre a utilização do Ecomapa em um processo formativo para profissionais da saúde, assistência social e educação, como instrumento de identificação, mapeamento da rede de atenção aos usuários de drogas e fortalecimento do trabalho. Dessa forma, aponta-se o método e os resultados do uso do Ecomapa na formação do trabalho em rede na área de álcool e outras drogas, podendo ser utilizado não somente na prevenção e tratamento, possibilitando reflexões e uma formação contextualizada para o fortalecimento da articulação entre os serviços, integralidade do cuidado e trabalho em rede.Palavras-chave: Ecomapa; educação permanente; drogas; redes; relato de experiência

    Relação entre clima organizacional e atividades de prevenção ao uso de risco de álcool, tabaco e outras drogas entre profissionais da atenção primária à saúde

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    Studies show that professionals working in organizations with a more positive organizational climate (OC) have better performance at work. The aim of this study was to evaluate the association between preventive practices in relation to risk use of alcohol, tobacco and other drugs and the perception of organizational climate among 149 professionals in Primary Health Care (PHC). The OC was measured by a scale involving the following factors: 1) Leadership, 2) Professional Development; 3) Team Spirit, 4) Relationship with the Community, 5) Safety at Work, 6) strategy; 7) reward. Prevention activities were measured by counting the number of ASSIST (Screening Instrument) and BI (Brief Intervention) held within three months after theoretical training. We also used scales of self-efficacy and confidence to perform screening and BI and a structured questionnaire involving questions about the practice of professionals in prevention activities to drug use. To verify the proximity of the variables we used multiple correspondence analysis and correlation analysis, with 95% confidence interval. The teams that had better scores on the scale of organizational climate have also had the best performances in the practice in prevention activities to drug use. The factors of OC that is best associated with the practice of professionals were the "Professional Development" and "Relationship with the" Community ". The dimensions of "leadership" and "rewards" also showed significant associations. Findings suggest that environment with better perceptions of OC can be facilitator for the prevention of drug use in PHC.Estudos mostram que os profissionais que atuam em organizações com um Clima Organizacional (CO) mais positivo apresentam melhores desempenhos no trabalho. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre as práticas de prevenção em relação ao uso de risco de álcool, tabaco e outras drogas e a percepção do Clima Organizacional entre 149 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS). O CO foi avaliado através de escala envolvendo os seguintes fatores: 1)Liderança; 2) Desenvolvimento Profissional; 3) Espírito de Equipe; 4) Relação com a Comunidade; 5) Segurança no Trabalho; 6) Estratégia; 7) Remuneração. As atividades de prevenção foram mensuradas a partir da contagem do número de ASSIST (Instrumento de Triagem) e IB (Intervenção Breve) realizada no período de três meses após a capacitação presencial. Utilizamos também escalas de auto-eficácia e confiança para realizar Triagem e IB e questionário estruturado envolvendo questões sobre a prática dos profissionais em atividades de prevenção ao consumo de drogas. Para verificar a aproximação das variáveis, utilizamos análise de correspondência múltipla e análises de correlação, com 95% de Intervalo de Confiança. As equipes que apresentaram melhores pontuações na escala de Clima Organizacional tiveram também os melhores desempenhos nas atividades de prevenção ao consumo de drogas. Os fatores do CO que melhor se associaram com a prática dos profissionais foram o “Desenvolvimento Profissional” e “Relação com a “Comunidade”. As dimensões “Liderança” e “Remuneração” também mostraram associações significativas. Os resultados sugerem que ambientes com melhores percepções do CO podem ser facilitadores para prevenção do uso de drogas na APS.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Mensagens de texto e aconselhamento por telefone como suporte à cessação tabágica entre fumantes em alta hospitalar: um estudo clínico de viabilidade

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    Studies show that tobacco treatment for hospitalized smokers is effective. Hospitalized smokers that receive inpatient treatment and post-discharge follow up for at least 1 month are more successful at quitting. Many studies suggest that counseling by phone and text messages based on Motivational Interviews are viable alternatives to supporting attempts to quit. The present thesis had the objective to evaluate the effectiveness of telephone counseling related to text messages compared to standard care on smoking cessation among patients discharged from the hospital. It was aimed to: a) investigate the prevalence and smoking related variables of patients admitted to the University Hospital at the Federal University of Juiz de Fora, HU/UFJF; b) analyze the feasibility and effectiveness of telephone counseling and text messaging for supporting quit attempts among post discharged patients; c) to design a two-arm clinical trial protocol to compare the use of text messages associated with phone counseling to support quit attempts. Those objectives were developed in three different articles with specific methods and materials. The data from the first study was collected through electronic medical records and structured questionnaires for evaluation of smoking related variables including the Fagerström tolerance questionnaire (FTQ), depressive disorders scale (Patient-Health Questionnaire 2, PHQ2), and alcohol consumption-AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). The mean, standard deviation and frequency were used as the variable type. The chi-squared test was used to compare the alcohol use and tobacco among the different clinical diagnoses, as well as the alcohol use among smokers and non-smokers. The results showed that 16.2% of patients were smokers and 22% were hazardous drinking users. The percentage of patients who had hazardous drinking use in the past year as well as had smoked in the past thirty days was significantly higher among the group of infectious and parasitic diseases, IPD (42.9% and 35.7% respectively) than in the other diagnosis conditions (15.3% versus 21.1%). The second study included sixty-six smokers. Forty-four were randomized to the intervention group (telephone counseling and text messages) and twenty-two were included in the control group (only treatment inside the hospital). The primary outcome was self-reported 30-day point prevalence at 1 month postdischarge. The reduction of cigarette use as well as quit rates in the second follow up and medication use were the secondary outcomes. The relative risk (RR) was calculated with 95% confidence interval, and significance level of 5%, for comparison of quit rates and medication use among groups. The groups were compared using the chi-squared test for categorical variables and the independent samples T test for continuous variables. The Mann Whitney test was used for nonparametric samples. A significantly higher percentage of patients who received the intervention reported tobacco abstinence in the third month after randomization compared to the control group (31.8% vs. 9.1%; Relative risk (RR) = 1.45; 95% CI [1, 08-1.95]; p = 0.04). This difference was also higher in the first month after randomization, but not significant (25.0% vs. 9.1%; Relative risk (RR) = 1.35; 95% CI [0.99 -1.85]; p = 0.13). The results were marginally 10 significant (20.5% vs. 9.1%; Relative risk (RR) = 1.44; 95% CI [1.07-1.92]; p = 0.09) for comparison between groups through the verification of carbon monoxide (CO ≤ 6), suggesting that the intervention increases the quit rates in 44%.The third article presented a protocol for a larger trial to be accomplished with 400 smokers. This protocol was designed as the outcome of the preliminary results (article 2) from this thesis. It was aimed to continue the clinical trials for smoking cessation interventions in Brazilian hospitals. All patients will receive brief interventions in the bedside and nicotine replacement therapy to indicated cases. After discharge, patients will be randomly allocated into one of two groups: the intervention group will receive a singular counseling phone call (associated with fifteen days of text messaging) and the control group will receive the standard care. Follow-up assessments will be held one and three months after randomization. The main outcome will be the quit rates at the first month after randomization. A complementary article was presented (Appendix) in order to deepen the discussions on the pragmatic studies in hospital settings.Estudos mostram que tratamentos para tabagistas, disponibilizados no contexto hospitalar, são efetivos. Os dados apontam que os fumantes que recebem tratamento durante a hospitalização e recebem acompanhamento por, pelo menos, um mês após a internação têm maior probabilidade de parar de fumar. Muitos estudos sugerem o aconselhamento por telefone, baseados na Entrevista Motivacional, e mensagens de texto como alternativas para oferecer suporte à cessação tabágica. A presente tese teve como objetivo avaliar a efetividade do aconselhamento telefônico associado a mensagens de texto, comparado ao cuidado padrão, na cessação do consumo de tabaco entre pacientes em alta hospitalar. Os objetivos específicos foram: a) avaliar a prevalência e o perfil tabágico dos pacientes admitidos no hospital universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, HU/UFJF; b) avaliar a viabilidade e efetividade do aconselhamento telefônico e mensagens de texto como suporte para a cessação tabágica entre pacientes tabagistas em alta hospitalar; c) elaborar um protocolo clínico randomizado, com dois braços de avaliação, para comparação do uso de mensagens de texto associado ao aconselhamento por telefone e o cuidado padrão como suporte à cessação tabágica. Os objetivos específicos foram desenvolvidos em três estudos diferentes, com materiais e métodos específicos. No estudo 1, os dados foram coletados por meio de prontuário eletrônico, questionário estruturado para avaliação de história tabágica, Questionário de Tolerância de Fagerström (FTQ), Rastreamento de Transtornos Depressivos (Patient-Health Questionaire-2, PHQ 2) e rastreamento do consumo de álcool - AUDIT C (Alcohol Use Disorders Identification Test). A média, o desvio padrão e frequência foram utilizados conforme o tipo de variável descrita. Paralelamente, o teste qui-quadrado foi utilizado para comparar o uso de álcool e tabaco entre os diferentes diagnósticos clínicos de internação, assim como o uso de álcool entre grupos de tabagistas e entre os demais pacientes não usuários de tabaco. Verificou-se que 16,2% dos pacientes eram usuários de tabaco, e 22% consumiram álcool em nível de risco. A porcentagem de pacientes que fizeram uso de risco de álcool no último ano, assim como o consumo de cigarros, foi significativamente maior entre o grupo doenças infecciosas e parasitárias, DIP (42,9% e 35,7%, respectivamente) que no conjunto dos demais quadros clínicos (15,3% versus 21,1%). No estudo 2, foram inclusos sessenta e seis fumantes, sendo que quarenta e quatro foram alocados no grupo intervenção (aconselhamento telefônico e mensagens de texto) e vinte e dois, no grupo controle (apenas tratamento disponibilizado no momento da internação). O desfecho principal foi a taxa de cessação no primeiro mês após a randomização. A redução do consumo de cigarros, cessação no terceiro mês após alta e uso de medicação foram os desfechos secundários avaliados. O Risco Relativo (RR) foi calculado com intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5% para comparação das taxas de cessação e uso de medicação entre os grupos. Os grupos foram comparados utilizando o teste do Qui-Quadrado para as variáveis categóricas e o teste t de amostras independentes para as variáveis contínuas. O teste Mann Whitney foi utilizado para amostras não paramétricas. Uma porcentagem significativamente maior de pacientes que receberam a intervenção relataram abstinência no terceiro mês após randomização 8 comparado ao grupo controle (31,8% vs. 9,1%; Risco Relativo (RR) = 1,45; 95% CI [1, 08- 1,95]; p= 0,04). Essa diferença foi também maior no primeiro mês após a randomização, porém não significativa (25,0% versus. 9,1%; Risco Relativo (RR) = 1,35; 95% CI [0,99-1,85]; p= 0,13). Os resultados foram marginalmente significativos (20,5% versus 9,1%; Risco Relativo (RR) = 1,44; 95% CI [1,07- 1,92]; p= 0,09) para comparação entre os grupos mediante a verificação do monóxido de carbono (CO ≤6), sugerindo que a intervenção aumenta a taxa de cessação em 44%. O terceiro artigo apresenta um protocolo de intervenção maior para ser realizado com 400 fumantes. Este protocolo foi desenhado a partir dos dados piloto desta tese (artigo 2) e objetiva dar continuidade aos estudos clínicos para avaliação de intervenções para cessação do consumo de tabaco no contexto hospitalar brasileiro. Todos os pacientes receberão intervenções breves no leito e reposição de nicotina para os casos indicados. Após a alta hospitalar, os pacientes serão alocados aleatoriamente em um dos dois grupos: o grupo intervenção receberá uma sessão aconselhamento por telefone (associada a quinze dias de mensagens de texto), e o grupo controle receberá o cuidado padrão. As avaliações de acompanhamento serão realizadas 1 e 3 meses após a alocação aleatória. O desfecho principal será a cessação no primeiro mês após a randomização. Foi elaborado, também, um artigo complementar (Apêndice) objetivando aprofundar nas discussões sobre os estudos pragmáticos no contexto hospitalar.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológic
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