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    ÍNDICES DE VEGETAÇÃO OBTIDOS DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS APLICADOS NA DISCRIMINAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL EM RELEVO MONTANHOSO / VEGETATION RATES OBTAINED FROM MULTISPECTRIC IMAGES APPLIED IN THE DISCRIMINATION OF VEGETABLE COVERAGE IN MOUNTAIN RELIEF

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    Os índices de vegetação são utilizados para investigar as propriedades espectrais da vegetação e podem ser relacionados a parâmetros biofísicos. Também podem ser utilizados para minimizar os efeitos de iluminação causados pela topografia na resposta espectral, o que dificulta a discriminação da fisionomia da vegetação. Para avaliar a eficiência dos índices de vegetação na discriminação da cobertura vegetal em áreas montanhosas, foram calculados dois índices de imagens multiespectrais do LANDSAT8/OLI que cobrem o Maciço da Tijuca, situado na área central da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados revelaram que ambos índices (IVDN e RS) foram eficientes para separar os corpos d'água e discriminar as classes de vegetação e não-vegetação. Contudo, a área urbana, sombra e rocha ficaram misturadas, enquanto não foi possível classificar a fisionomia da vegetação devido ao efeito da iluminação nos índices de vegetação. A floresta localizada nas encostas sul, que recebia menor iluminação no momento de coleta dos dados pelo sensor orbital, apresentou índices similares à vegetação herbácea e, desta forma, não foi possível separá-las. Enquanto a floresta localizada nas vertentes norte e oeste, que recebiam menos iluminação solar, apresentaram os maiores índices e não confundiu com outras classes de cobertura da terra. Conclui-se que os índices de vegetação (IVDN e RS) não foram eficientes na minimização dos efeitos topográficos na discriminação da fisionomia da vegetação. Por outro lado, os índices mostraram-se eficientes para demonstrar que as bacias hidrográficas situadas em áreas protegidas apresentaram índices mais elevados do que as bacias localizadas próximas às áreas urbanas

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATRIBUTOS ESTATÍSTICOS E TEXTURAIS EM UMA CLASSIFICAÇÃO DE COBERTURA DA TERRA BASEADA EM OBJETO

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    Este artigo tem como objetivo avaliar o desempenho de duas redes semânticas geradas por mineração de dados para a classificação de cobertura da terra por meio de análise de imagens baseada em objetos geográficos (GEographic Object-Based Image Analysis – GEOBIA). Para isto, uma rede utilizou-se de descritores estatísticos e texturais, e a outra, apenas de descritores estatísticos. A base de dadosfoi constituída de imagens ALOS/AVNIR fusionadas com imagens ALOS/PRISM e dados de relevo provenientes do banco de dados TOPODATA. A área de estudo corresponde ao município de Nova Friburgo, com 933 km², localizado na região serrana do estado do Rio de Janeiro. O índice Kappa alcançado pela classificação baseada em árvore de decisão composta por descritores estatísticos e texturais foi de0,81, enquanto que este valor para a classificação derivada apenas de descritores estatísticos foi de 0,84. Considerando os índices alcançados, conclui-se que ambos os resultados apresentam excelente qualidade quanto à acurácia da classificação. O teste de hipótese entre os dois índices mostra, com nível de significância de 5%, que não há diferenças entre as duas classificações quanto à acurácia

    AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO ESPACIAL APLICADOS À PLUVIOSIDADE EM REGIÃO MONTANHOSO NO LITORAL SUL DO ESTADO RIO DE JANEIRO

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    Os estudos da distribuição espacial das chuvas baseiam-se em dados diários de pluviosidade coletados por estações pluviométricas. Aplicando de métodos de interpolação, é possível estimar valores pluviométricos para locais sem dados e gerar uma superfície contínua representando a distribuição espacial de chuvas. Existem dois tipos de métodos: determinísticos, baseados na vizinhança para a estimativa de valores ausentes, e estocásticos, que se baseiam na autocorrelação espacial entre as amostras. O presente trabalho tem como objetivo avaliar os modelos digitais de distribuição espacial de chuvas, gerados por métodos de interpolação determinístico e estocástico, através da aplicação de técnicas de validação. A área de estudo, Região Hidrográfica da Baía da Ilha Grande, situada no litoral sul fluminense, apresenta uma distribuição espacial da precipitação heterogênea em decorrência, principalmente, da topografia acidentada. Foram aplicados os métodos Curvatura Mínima, Índice da Distância ao Quadrado e Krigagem para interpolar dados de dezoito estações de chuva. Os modelos digitais foram validados através do cálculo de medidas de erro e da análise do comportamento espacial das chuvas. Os resultados revelaram a distribuição espacial heterogênea da precipitação na área de estudo foi adequadamente representada pelo modelo gerado pela Krigagem, contudo, de acordo com as medidas de erros, o Inverso da Distância ao Quadrado foi o interpolador que obteve o melhor desempenho. Conclui-se, assim, que o método estocástico, apesar de representar melhor o comportamento espacial, pode não ser adequado na estimativa de dados, quando a variabilidade espacial pluviométrica é alta e o número de estações é insuficiente para geração do semivariograma adequado.

    MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA À DISCRIMINAÇÃO DA COBERTURA DA TERRA EM IMAGEM LANDSAT 8 OLI

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    O presente trabalho tem como objetivo investigar os descritores espectrais, extraídos das bandas do Landsat 8, e topográficos, provenientes de dados do TOPODATA, que auxiliam na discriminação das classes de cobertura da terra através de uma árvore de decisão gerada por mineração de dados. Foram extraídas medidas estatísticas de amostras referentes a 12 classes, coletadas no município do Rio de Janeiro, de um banco de dados composto por 18 planos de informação. Os resultados apontaram que entre os descritores estatísticos, prevaleceram a média e mediana. Como descritor espectral, merece destaque a banda 1 (ultra-azul), selecionada para discriminar, além das classes de água, as classes de vegetação e não-vegetação. O minerador utilizou o Índice de Vegetação por Razão Simples (RS) em todas as árvores a despeito do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (IVDN). A declividade também foi inserida nas três árvores para separar o afloramento rochoso da vegetação de baixo porte. Em relação aos níveis digitais, não foi utilizado nenhum descritor de radiância nas quatro árvores. Considerando o grande volume de dados produzidos e armazenados atualmente, pode-se afirmar que a mineração é um importante recurso para a extração de informações de volumosos bancos de dados em curto espaço de tempo

    DESLIZAMENTOS E FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NA REGIÃO SERRANA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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    Forest fragmentation is a process in which continuous natural vegetation areas are divided into patches of different sizes, originated by human activities or natural causes associated with environmental changes and high magnitude events. This work aims to characterize and to analyze the dynamics of forest fragmentation and the vulnerability of disturbance patches resulting from landslides, originated by heavy rainfall events that occurred in the mountain ranges of Rio de Janeiro state in the year 2011. The fragmentation pattern before and after the events was evaluated by the use of landscape metric indexes, extracted from land cover and landslide scars maps made by the analysis of satellite images. The indexes show a 6% reduction of the forest area and an increase of 107% in the number of forest patches, especially of small ones. A loss of 17% of forest core area and an increase of 43% in the number of forest cores and of 28% of edge density has occurred. The distance from the nearest neighbor decreased 46% due to the narrow and elongated shape of landslide scars. The overall results show that the rainfall events have caused an intensification of the historical process of forest fragmentation, promoting an increase of the ecological vulnerability and instability of the forest remnants, highlighting how high magnitude natural events can cause rapid landscape changes.A fragmentação florestal é um processo em que áreas contínuas de vegetação natural são subdivididas em manchas de tamanhos diversos, originado por atividades antrópicas ou causas naturais associadas às mudanças ambientais e eventos de grande magnitude. O presente trabalho tem por objetivo caracterizar e analisar a dinâmica da fragmentação florestal e a vulnerabilidade das manchas de distúrbios resultantes de deslizamentos ocasionados por chuvas intensas na região serrana do estado do Rio de Janeiro em 2011. Para tanto foi realizada uma avaliação do padrão espacial das manchas antes e após os eventos por meio de índices métricos de paisagem, estimados a partir de mapas de cobertura da terra e das cicatrizes dos deslizamentos, produzidos através da análise de imagens orbitais. Houve uma redução de 6% da área de floresta e um acréscimo de 107% no número de fragmentos, principalmente de pequenos. Ocorreu uma perda de 17% da área nuclear, um acréscimo de 43% do número de núcleos e de 28% da densidade de borda. A distância média do fragmento mais próximo diminuiu 46%, em virtude da forma das cicatrizes, alongadas e estreitas. Os resultados mostram que os deslizamentos ocasionaram uma intensificação do processo histórico de fragmentação florestal, promovendo um aumento da vulnerabilidade e instabilidade ecológica dos remanescentes florestais, evidenciando como eventos naturais de grande magnitude podem alterar rapidamente a paisagem

    Áreas de Preservação Permanente (APP) no topo de morros no estado do Rio de Janeiro: uma avaliação dos dispositivos legais em diferentes unidades geomorfológicas

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    The Permanent Preservation Areas (APP), established by the Forest Code in 1965, depict an integrating element of the landscape as defined by the National Plan of Protected Areas. However, the Native Vegetation Protection Law, approved in 2012, has produced several changes in the parameters for the delimitation of APP, especially in those that define APPs on hilltops. As a result, to recover part of the lost area, in 2014, the State Environmental Institute of Rio de Janeiro (INEA) published the Resolution 93, which established its own methodology of delimitation for the state. The goal of this study is to analyze the spatial distribution of the hilltop APP through mapping and calculating landscape metrics, based on legal provisions applied in four areas with different geomorphological units that represent most of the Rio de Janeiro’s relief, considering the Forest Code of 1965, the Native Vegetation Protection Law of 2012, and the INEA Resolution of 2014. APP mapping was done by spatial digital automatic mode and the use of a Digital Terrain Model at 1:25.000 scale. The results showed that the changes in the parameters that delimit the APP on hilltops resulted in a significant reduction of area (up to 85%) and number patches (up to 95%), as well as the increase of the average distance (from 135 m to > 800 m) between hilltop APP patches. It was observed that the distribution of APP is preserved in all geomorphological units mapped with the Forest Code of 1965, while in the other legal scenarios the indicators are worse, as the relief becomes less rugged. Thus, it can be concluded that the Native Vegetation Protection Law of 2012 leads to a fragmented landscape with the close extinction of the hilltop APP. The scenario is mitigated by Resolution 93, that preserves part of the APP only in the rugged relief, while the Forest Code of 1965 has the best indicators that represent the extension, connectivity and the spatial arrangement in the studied geomorphologic units. In this way, the changes on legal provisions represent a scenario of greater fragmentation and smaller structural connectivity between the hilltops.As Áreas de Preservação Permanente (APP), instituídas pelo Código Florestal em 1965, representam elemento integrador e, conforme definido pelo Plano Nacional de Áreas Protegidas, devem ser consideradas no planejamento da paisagem com a função estratégica de conectar os fragmentos florestais. No entanto, a Lei de Proteção da Vegetação Nativa de 2012 alterou os parâmetros topográficos (altura, declividade e base das elevações) que definem as APP no topo de morros, o que ocasionou o quase desaparecimento deste tipo de APP no país. Por sua vez, para recuperar parte da área perdida, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) promulgou a Resolução 93 em 2014, que estabeleceu uma metodologia própria para a delimitação APP no topo de morros no estado do Rio de Janeiro. Como forma de analisar o arranjo espacial decorrente das alterações nos dispositivos legais, este estudo realizou a delimitação e calculou as métricas de paisagem das manchas de APP no topo de morros em quatro unidades geomorfológicas representativas no estado do Rio de Janeiro, tendo como base o Código Florestal de 1965, a Lei de Proteção da Vegetação Nativa de 2012 e Resolução INEA de 2014. Os mapeamentos foram realizados de modo automático através de Geoprocessamento e com uso de Modelo Digital de Terreno na escala 1:25.000. Os resultados mostraram que as alterações nos dispositivos legais acarretaram a redução da área (até 96%) e do número de manchas (até 95%) na APP no topo de morros, bem como o aumento da distância média (de 135 m para mais que 800 m) entre as manchas. Constatou-se que a distribuição das APP se mantém nas unidades geomorfológicas mapeadas de acordo com o Código de Florestal de 1965, contudo, nos demais dispositivos legais, os indicadores pioram nos terrenos menos acidentados. Conclui-se, assim, que a adoção da Lei de Proteção da Vegetação Nativa de 2012 implica em um cenário de paisagem fragmentada com quase desaparecimento das APP no topo de morros. Este cenário é amenizado pela Resolução INEA de 2014, que mantém parte expressiva das APP apenas na área de relevo mais acidentado, enquanto o Código Florestal de 1965 possui os melhores indicadores que expressam a extensão, a conectividade e o arranjo espacial nas unidades geomorfológicas estudadas. Dessa forma, a alteração dos dispositivos legais correspondeu a um cenário de maior fragmentação e menor conectividade estrutural entre as manchas de APP no topo de morros

    Cholesterol-Ester Transfer Protein Alters M1 and M2 Macrophage Polarization and Worsens Experimental Elastase-Induced Pulmonary Emphysema

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    Cholesterol-ester transfer protein (CETP) plays a role in atherosclerosis, the inflammatory response to endotoxemia and in experimental and human sepsis. Functional alterations in lipoprotein (LP) metabolism and immune cell populations, including macrophages, occur during sepsis and may be related to comorbidities such as chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Macrophages are significantly associated with pulmonary emphysema, and depending on the microenvironment, might exhibit an M1 or M2 phenotype. Macrophages derived from the peritoneum and bone marrow reveal CETP that contributes to its plasma concentration. Here, we evaluated the role of CETP in macrophage polarization and elastase-induced pulmonary emphysema (ELA) in human CETP-expressing transgenic (huCETP) (line 5203, C57BL6/J background) male mice and compared it to their wild type littermates. We showed that bone marrow-derived macrophages from huCETP mice reduce polarization toward the M1 phenotype, but with increased IL-10. Compared to WT, huCETP mice exposed to elastase showed worsened lung function with an increased mean linear intercept (Lm), reflecting airspace enlargement resulting from parenchymal destruction with increased expression of arginase-1 and IL-10, which are M2 markers. The cytokine profile revealed increased IL-6 in plasma and TNF, and IL-10 in bronchoalveolar lavage (BAL), corroborating with the lung immunohistochemistry in the huCETP-ELA group compared to WT-ELA. Elastase treatment in the huCETP group increased VLDL-C and reduced HDL-C. Elastase-induced pulmonary emphysema in huCETP mice promotes lung M2-like phenotype with a deleterious effect in experimental COPD, corroborating the in vitro result in which CETP promoted M2 macrophage polarization. Our results suggest that CETP is associated with inflammatory response and influences the role of macrophages in COPD

    A experiência de acadêmicos de Medicina com educação em saúde sobre primeiros socorros na Atenção Básica: o projeto “Anjos da Guarda” / The experience of medical students with health education on first aid in Primary Care: the “Guardian Angels” project

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    O atraso no atendimento inicial a uma vítima em estado de emergência, pode culminar em sequelas gravíssimas quando não em morte. Tendo em vista a urgência dessas situações e a importância do conhecimento de como lidar com elas, foi desenvolvido o projeto intitulado “Anjos da Guarda” por um grupo de acadêmicos do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Dourados, MS. A proposta surgiu a partir da realização das atividades práticas da disciplina de “Saúde da Comunidade II”, no terceiro semestre do curso. Por meio da metodologia da problematização, os alunos, inseridos na Atenção Básica, identificara as necessidades, planejaram e executaram intervenções com finalidade educativa e preventiva em saúde. O projeto em questão objetivou informar escolares e usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), acerca dos primeiros socorros, de forma teórica e prática. Para tanto, foi firmada parceria com a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e realizadas oficinas e palestras em uma escola estadual e também na UBS. Os resultados foram positivos, uma vez que foi possível perceber grande adesão do público, assim como demonstrações de satisfação. As informações, se bem aproveitadas e repassadas, podem trazer grande benefício nas situações em que não há tempo para o atendimento especializado. Além disso, a vivência dos acadêmicos na comunidade proporcionou a aproximação deles com o trabalho desenvolvido na Atenção Básica e na Rede de Urgências
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