13 research outputs found

    Transfusion practices in brazilian Intensive Care Units (pelo FUNDO-AMIB)

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anemia of critical illness is a multifactorial condition caused by blood loss, frequent phlebotomies and inadequate production of red blood cells (RBC). Controversy surrounds the most appropriate hemoglobin concentration trigger for transfusion of RBC. We aimed to evaluate transfusion practices in Brazilian ICUs. METHODS: A prospective study throughout a 2-week period in 19 Brazilian ICUs. Hemoglobin (Hb) level, transfusion rate, organ dysfunction assessment and 28-day mortality were evaluated. Primary indication for transfusion and pretransfusion hemoglobin level were collected for each transfusion. RESULTS: Two hundred thirty-one patients with an ICU length of stay longer than 48h were included. An Hb level lower than 10 g/dL was found in 33% on admission in the ICU. A total of 348 RBC units were transfused in 86 patients (36.5%). The mean pretransfusion hemoglobin level was 7.7 ± 1.1 g/dL. Transfused-patients had significantly higher SOFA score (7.9 ± 4.6 vs 5.6 ± 3.8, p < 0.05, respectively), days on mechanical ventilation (10.7 ± 8.2 vs 7.2 ± 6.4, p < 0.05) and days on vasoactive drugs (6.7 ± 6.4 vs 4.2 ± 4.0, p < 0.05) than non-transfused patients despite similar APACHE II scores (15.2 ± 8.1 vs 14.2 ± 8.1, NS). Transfused patients had higher mortality rate (43.5%) than non-transfused patients (36.3%) (RR 0.60-1.15, NS). Only one patient (0.28%) had febrile non-hemolytic transfusion and urticarial reactions. CONCLUSIONS: Anemia is common in critically ill patients.It seems from the present study that transfusion practices in Brazil have had a more restrictive approach with a lower limit transfusion trigger.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anemia é uma condição comum em pacientes graves. A transfusão de hemoderivados aumenta de forma significativa o risco de transmissão de agentes infecciosos e afeta o perfil imunológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de anemia e a prática de transfusão de hemácias em UTI brasileiras. MÉTODO: Estudo prospectivo, multicêntrico, realizado em 19 UTI em um período de duas semanas. A presença de anemia, as indicações e a utilização de concentrados de hemácias, foram avaliadas diariamente. As complicações que ocorreram durante a internação na UTI e após a transfusão da primeira unidade de concentrado de hemácias foram registradas. RESULTADOS: Um total de 33% apresentava anemia na admissão na UTI e esta proporção aumentou para 55% no final de sete dias de internação. Um total de 348 unidades de concentrado de hemácias foi transfundido em 86 pacientes (36,5%). A média de suas unidades por paciente foi 4,1 ± 3,3 U. O nível de hemoglobina limiar para a transfusão de CH foi 7,7 ± 1,1 g/dL. Pacientes transfundidos tinham mais disfunções orgânicas avaliadas pelo escore SOFA (7,9 ± 4,6 versus 5,6 ± 3,8, transfundidos versus não transfundidos, p < 0,05). As taxas de mortalidade foram 43,5% e 36,3% em pacientes transfundidos e não transfundidos, respectivamente (RR 0,61-11,7, NS). Pacientes transfundidos tiveram número maior de complicações (1,58 ± 0,66 versus 1,33 ± 0,49, p = 0,0001). CONCLUSÕES: A anemia é comum em UTI brasileiras. O limiar transfusional de hemoglobina foi menor do que o observado em outros paises.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade de São PauloUFRGS Departamento de Medicina Interna HC de Porto AlegreUniversidade Paris VIUFRJ CTI dos Hospitais Cardiotrauma Ipanema e São LucasAMIBUniversidade Estadual de LondrinaUFRGS FAMED HCPAFaculdade de Medicina de CatanduvaUNIFESP-EPMFundação Padre Albino UTI do Complexo HospitalarUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSanta Casa de Misericórdia de São PauloHospital Unimed de LimeiraUTI do Hospital Regional de AssisAMIB Departamento de MedicinaAmerican CollegeFundação Getúlio VargasHospital Pró CardíacoUNIRIOFGVHospital Santa Helena de GoiâniaHospital evangélico de Cachoeiro de Itapemirim Unidade coronarianaSBNHospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim UTI Adulto e CoronarianaUFRJUFRN Hospital Onofre Lopes UTIHospital Novo AtibaiaUNIFESP, EPMUNIFESP, Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSciEL

    Epidemiology and outcomes of non-cardiac surgical patients in Brazilian intensive care units

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    OBJECTIVES: Due to the dramatic medical breakthroughs and an increasingly ageing population, the proportion of patients who are at risk of dying following surgery is increasing over time. The aim of this study was to evaluate the outcomes and the epidemiology of non-cardiac surgical patients admitted to the intensive care unit. METHODS: A multicenter, prospective, observational, cohort study was carried out in 21 intensive care units. A total of 885 adult surgical patients admitted to a participating intensive care unit from April to June 2006 were evaluated and 587 patients were enrolled. Exclusion criteria were trauma, cardiac, neurological, gynecologic, obstetric and palliative surgeries. The main outcome measures were postoperative complications and intensive care unit and 90-day mortality rates. RESULTS: Major and urgent surgeries were performed in 66.4% and 31.7% of the patients, respectively. The intensive care unit mortality rate was 15%, and 38% of the patients had postoperative complications. The most common complication was infection or sepsis (24.7%). Myocardial ischemia was diagnosed in only 1.9% of the patients. A total of 94 % of the patients who died after surgery had co-morbidities at the time of surgery (3.4 ± 2.2). Multiple organ failure was the main cause of death (53%). CONCLUSION: Sepsis is the predominant cause of morbidity in patients undergoing non-cardiac surgery. In this patient population, multiple organ failure prevailed as the most frequent cause of death in the hospital.OBJETIVO: Devido aos avanços da medicina e ao envelhecimento da população, a proporção de pacientes em risco de morte após cirurgias está aumentando. Nosso objetivo foi avaliar o desfecho e a epidemiologia de cirurgias não cardíacas em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, realizado em 21 unidades de terapia intensiva. Um total de 885 pacientes adultos, cirúrgicos, consecutivamente admitidos em unidades de terapia intensiva no período de abril a junho de 2006 foi avaliado e destes, 587 foram incluídos. Os critérios de exclusão foram; trauma, cirurgias cardíacas, neurológicas, ginecológicas, obstétricas e paliativas. Os principais desfechos foram complicações pós-cirúrgicas e mortalidade na unidade de terapia intensiva e 90 dias após a cirurgia. RESULTADOS: Cirurgias de grande porte e de urgência foram realizadas em 66,4% e 31,7%, dos pacientes, respectivamente. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 15%, e 38% dos pacientes tiveram complicações no pós-operatório. A complicação mais comum foi infecção ou sepse (24,7%). Isquemia miocárdica foi diagnosticada em apenas 1,9%. Um total de 94 % dos pacientes que morreram após a cirurgia tinha co-morbidades associadas (3,4 ± 2,2). A principal causa de óbito foi disfunção de múltiplos órgãos (53%). CONCLUSÃO: Sepse é a causa predominante de morbidade em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. A grande maioria dos óbitos no pós-operatório ocorreu por disfunção de múltiplos órgãos.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoServidor Público Estadual Serviço de Terapia IntensivaHospital São Lucas Unidade Coronariana IntensivaHospital Moinhos de Vento Centro de Terapia IntensivaClínica Sorocaba Centro de Terapia IntensivaClínica São Vicente Centro de Terapia IntensivaUniversidade Federal da Paraíba Hospital Universitário Unidade de Terapia Intensiva de AdultosUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Pró-Cardíaco Centro de Terapia IntensivaUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul Hospital Universitário Centro de Terapia Intensiva AdultoUniversidade Estadual de LondrinaHospital de Terapia IntensivaUniversidade Estadual do PiauíHospital Santa Luzia Centro de Terapia IntensivaUniversidade Estadual do Oeste do ParanáFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto Hospital de BaseHospital do Servidor Público EstadualHospital Cardiotrauma IpanemaSanta Casa de Misericórdia Centro de Terapia IntensivaUNIFESPSciEL

    Utilização da solução de bicarbonato de sódio na COVID-19 através do telemonitoramento: Use of sodium bicarbonate solution in COVID-19 through telemonitoring

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    A utilização da nebulização com solução alcalina de bicarbonato de sódio seria uma opção para possivelmente prevenir a infecção da COVID-19, haja vista o contexto da pandemia e a incessante busca por um tratamento. Esta pesquisa objetiva descrever e elencar os sintomas de um grupo de pacientes que realizaram a nebulização com solução de sódio no período de pandemia da COVID 19. Trata-se de um estudo com análise descritiva dos sintomas e intercorrências clínicas de pacientes de um mesmo grupo familiar com a utilização da solução de bicarbonato de sódio em combate à disseminação do vírus Sars-CoV-2. Durante os primeiros 14 dias de nebulização, o único sintoma apresentado por um componente do grupo familiar foi de cefaléia. Conclui-se que a combinação de hábitos saudáveis, isolamento social e alcalinização das vias aéreas tem potencial de proteção sólido para contaminação e atenuação da infecção pelo SARS-CoV-2

    Transfusão de hemácias em terapia intensiva: controvérsias entre evidências Red blood cell transfusion in the intensive care setting: controversies amongst evidence

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    A anemia é um problema prevalente nas unidades de terapia intensiva. Ela surge nos primeiros dias e pode sustentar-se, ou agravar-se, durante a internação. A etiologia normalmente é multifatorial. A transfusão de hemácias é a intervenção mais comumente utilizada para combatê-la. Aproximadamente 12 milhões de unidades de sangue são utilizadas para transfusões nos Estados Unidos, sendo 25% a 30% dentro das terapias intensivas. A maior segurança com a diminuição das infecções provocadas por transfusões permitiu uma ampliação de indicações clínicas. No entanto, a terapia transfusional está associada a outros efeitos adversos, como infecções nosocomiais, comprometimento imunológico, injúria pulmonar, reações hemolíticas e aumento da incidência de câncer. Alguns trabalhos já tentaram demonstrar associação entre a correção da anemia, mortalidade e morbidade, entretanto a literatura ainda não alcançou um consenso. Atualmente, uma das propostas de segurança da Organização Mundial de Saúde é a redução de transfusões potencialmente desnecessárias, promovendo uma postura de transfusão racional. Esta revisão narrativa pretende abordar como objetivo primário as controvérsias referentes ao limiar transfusional, de acordo com estudos recentes, e como objetivos secundários citar aspectos da anemia iatrogênica e da variabilidade de atitudes entre intensivistas para a implementação das melhores práticas relativas à transfusão. Não faz parte de nossos objetivos discutir as complicações transfusionais, embora tenham sido mencionadas. Foi feita busca em fontes eletrônicas da literatura médica (PubMed - Clinical Queries), e UpToDate versão 16.2 e consulta adicional em livros texto Mostrou-se que a prática transfusional ainda é extremamente variada dentro das terapias intensivas. São escassas as evidências de que a hemotransfusão de rotina em pacientes não-hemorrágicos deva ser aplicada naqueles com hemoglobina superiores a 7 g/dL. Não existe um consenso sobre o limiar transfusional em pacientes críticos. Os pacientes com doença cardiovascular parecem apresentar um maior risco de morte do que aqueles sem doença cardiovascular, para qualquer nível de hemoglobina. A transfusão guiada por níveis de hemoglobina e parâmetros fisiológicos, oxi-hemodinâmicos individualizados e contexto clínico parece ser atualmente estratégia mais aceita do que a correção arbitrária e isolada da hemoglobina.<br>Anemia is a prevalent issue in intensive care units. It appears in the first days, and may continue or worsen during hospital stay. Its etiology is generally multifactorial. Red blood cell transfusion is the most common intervention for treating anemia. Approximately 12 million blood units are used for transfusions in the United States, 25% to 30% in the intensive care units. Due to reduction of transfusion infections the increased safety has allowed an expansion of clinical indications. However, transfusion therapy is associated with other adverse effects such as nosocomial infections, immunological impairment, lung injury, hemolytic reactions and higher cancer incidence. Various papers have tried to show an association between correction of anemia and mortality-morbidity, but no consensus has been reached in literature. One of the current World Health Organization's proposals is to reduce potentially unnecessary transfusions, promoting a rational transfusion attitude. The primary objective of this narrative review is to approach controversies regarding the transfusion threshold according to recent studies, and as a secondary objective, it aims to discuss iatrogenic anemia aspects and the different behaviors among intensivists on the best practices for implementation of transfusion practices. It is not within our objectives to discuss transfusion complications, although they are mentioned. A search was conducted on electronic literature databases (PubMed - Clinical Queries), and UpToDate 16.2, and additional consultation to textbooks. It became clear that transfusion practices are widely variable among intensive care units. Evidence is scarce that routine transfusion in non-hemorrhagic patients should be used in those with > 7 g/dL hemoglobin. There is no consensus on the transfusion threshold in critically ill patients. Cardiovascular disease patients seem to present a higher risk of death than non-cardiovascular patients, for any level of hemoglobin. Transfusion guided by hemoglobin levels and individual oxy-hemodynamic physiologic parameters and clinical context is apparently, the current best accepted strategy, rather than arbitrary and isolated hemoglobin correction

    Impact of an inpatient multidisciplinary glucose control management program

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    ABSTRACT Objective: Glycemic control has been increasingly recognized as a critical element in inpatient care, but optimal management of blood glucose in the hospital setting remains challenging. The aims of this study were to describe and evaluate the impact of the implementation of an inpatient multidisciplinary glucose control management program on glucose control in hospitalized patients. Materials and methods: Retrospective analysis of medical records and glucose monitoring data obtained by point- of-care testing (POCT) in hospitalized patients before (May 2014) and after (June 2015 and May 2017) the implementation of the program. Results: We analyzed 6888, 7290, and 7669 POCTs from 389, 545, and 475 patients in May 2014, June 2015, and May 2017, respectively. Hyperglycemia (≥ 180 mg/ dL) occurred in 23.5%, 19.6%, and 19.3% POCTs in May 2014, June 2015, and May/2017, respectively (p < 0.001), while severe hyperglycemia (≥ 300 mg/dL) was observed in 2.5%, 2.2%, and 1.8% of them, respectively (p = 0.003). Hyperglycemia (≥ 180 mg/dL) reduced significantly from May 2014 to June 2015 (16.3%, p < 0.001) and from May 2014 to May 2017 (178%, p < 0.001). No significant changes occurred in hypoglycemic parameters. Conclusions: The implementation of an inpatient multidisciplinary glucose control management program led to significant reductions in hyperglycemic events. The key elements for this achievement were the development of institutional inpatient glycemic control protocols, establishment of a multidisciplinary team, and continuing educational programs for hospital personnel. Altogether, these actions resulted in improvements in care processes, patient safety, and clinical outcomes of hospitalized patients

    Brazilian Consensus of Monitoring and Hemodynamic Support - Part III : alternative methods for cardiac output monitoring and volemia estimation

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A interpretação do débito cardíaco e da pré-carga como números absolutos não traz grandes informações sobre a hemodinâmica do paciente crítico. Em contrapartida, a monitorização da resposta do débito cardíaco à expansão volêmica ou suporte inotrópico é uma ferramenta muito útil na unidade de terapia intensiva, quando o paciente apresenta algum sinal de má perfusão tecidual. Apesar do CAP ser considerado como “padrão-ouro” na avaliação destes parâmetros, foram desenvolvidas tecnologias alternativas bastante confiáveis para a sua monitorização. MÉTODO: O processo de desenvolvimento de recomendações utilizou o método Delphi modificado para criar e quantificar o consenso entre os participantes. A AMIB determinou um coordenador para o consenso, o qual escolheu seis especialistas para comporem o comitê consultivo. Outros 18 peritos de diferentes regiões do país foram selecionados para completar o painel de 25 especialistas, médicos e enfermeiros. Um levantamento bibliográfico na MEDLINE de artigos na língua inglesa foi realizado no período de 1966 a 2004. RESULTADOS: Foram apresentadas recomendações referentes à análise da variação da pressão arterial durante ventilação mecânica, débito cardíaco contínuo por contorno de pulso arterial, débito cardíaco por diluição do lítio, Doppler transesofágico, bioimpedância transtorácica, ecocardiografia e reinalação parcial de gás carbônico. CONCLUSÕES: As novas e menos invasivas técnicas para medida do débito cardíaco, pré-carga e fluidoresponsividade apresentam adequada precisão e podem ser uma alternativa ao uso do CAP em pacientes graves.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cardiac output and preload as absolute data do not offer helpful information about the hemodynamic of critically ill patients. However, monitoring the response of these variables to volume challenge or inotropic drugs is a very useful tool in the critical care setting, particularly for patients with signs of tissue hypoperfusion. Although PAC remains the “gold standard” to measure cardiac output and preload, new and alternative technologies were developed to evaluate these hemodynamic variables. METHODS: Modified Delphi methodology was used to create and quantify the consensus between the participants. AMIB indicated a coordinator who invited more six experts in the area of monitoring and hemodynamic support to constitute the Consensus Advisory Board. Twenty three physician and two nurses selected from different regions of the country completed the expert panel, which reviewed the pertinent bibliography listed at the MEDLINE in the period from 1996 to 2004. RESULTS: Recommendations regarding the use of arterial pulse pressure variation during mechanical ventilation, continuous arterial pulse contour and lithium dilution cardiac output measurements, esophageal Doppler waveform, thoracic electrical bioimpedance, echocardiography and partial CO2 rebreathing for monitoring cardiac output and preload were created. CONCLUSIONS: The new and less invasive techniques for the measurement of cardiac output, preload or fluid responsiveness are accurate and may be an alternative to PAC in critically ill patients

    Boletín del Observatorio Central Meteorológico: Año XXVIII Número 25 - 1920 Enero 25

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A monitorização de funções vitais é uma das mais importantes e essenciais ferramentas no manuseio de pacientes críticos na UTI. Hoje é possível detectar e analisar uma grande variedade de sinais fisiológicos através de diferentes técnicas, invasivas e não-invasivas. O intensivista deve ser capaz de selecionar e executar o método de monitorização mais apropriado de acordo com as necessidades individuais do paciente, considerando a relação risco-benefício da técnica. Apesar do rápido desenvolvimento de técnicas de monitorização não-invasiva, a monitorização hemodinâmica invasiva com o uso do cateter de artéria pulmonar (CAP) ainda é um dos procedimentos fundamentais em UTI. O objetivo destas recomendações é estabelecer diretrizes para o uso adequado dos métodos básicos de monitorização hemodinâmica e CAP. MÉTODO: O processo de desenvolvimento de recomendações utilizou o método Delphi modificado para criar e quantificar o consenso entre os participantes. A AMIB determinou um coordenador para o consenso, o qual escolheu seis especialistas para comporem o comitê consultivo. Outros 18 peritos de diferentes regiões do país foram selecionados para completar o painel de 25 especialistas, médicos e enfermeiros. Um levantamento bibliográfico na MedLine de artigos na língua inglesa foi realizado no período de 1966 a 2004. RESULTADOS: Foram apresentadas recomendações referentes a 55 questões sobre monitorização da pressão venosa central, pressão arterial invasiva e cateter de artéria pulmonar. Com relação ao CAP, além de recomendações quanto ao uso correto foram discutidas as indicações em diferentes situações clínicas CONCLUSÕES: A avaliação da pressão venosa central e da pressão arterial, além das variáveis obtidas com o CAP permite o entendimento da fisiologia indispensável para o cuidado de pacientes graves. Entretanto, a correta utilização dessas ferramentas é fundamental para os possíveis benefícios decorrentes do uso.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Monitoring of vital functions is one of the most important tools in the management of critically ill patients. Nowadays is possible to detect and analyze a great deal of physiologic data using a lot of invasive and non-invasive methods. The intensivist must be able to select and carry out the most appropriate monitoring technique according to the patient requirements and taking into account the benefit/risk ratio. Despite the fast development of non invasive monitoring techniques, invasive hemodynamic monitoring using Pulmonary Artery Catheter still is one of the basic procedures in Critical Care. The aim was to define recommendations about clinical utility of basic hemodynamic monitoring methods and the Use of Pulmonary Artery Catheter. METHODS: Modified Delphi methodology was used to create and quantify the consensus between the participants. AMIB indicated a coordinator who invited more six experts in the area of monitoring and hemodynamic support to constitute the Consensus Advisory Board. Twenty-five physicians and nurses selected from different regions of the country completed the expert panel, which reviewed the pertinent bibliography listed at the MEDLINE in the period from 1996 to 2004. RESULTS: Recommendations were made based on 55 questions about the use of central venous pressure, invasive arterial pressure, pulmonary artery catheter and its indications in different settings. CONCLUSIONS: Evaluation of central venous pressure and invasive arterial pressure, besides variables obtained by the PAC allow the understanding of cardiovascular physiology that is of great value to the care of critically ill patients. However, the correct use of these tools is fundamental to achieve the benefits due to its use

    Brazilian Consensus of Monitoring and Hemodynamic Support - Part III : alternative methods for cardiac output monitoring and volemia estimation

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A interpretação do débito cardíaco e da pré-carga como números absolutos não traz grandes informações sobre a hemodinâmica do paciente crítico. Em contrapartida, a monitorização da resposta do débito cardíaco à expansão volêmica ou suporte inotrópico é uma ferramenta muito útil na unidade de terapia intensiva, quando o paciente apresenta algum sinal de má perfusão tecidual. Apesar do CAP ser considerado como “padrão-ouro” na avaliação destes parâmetros, foram desenvolvidas tecnologias alternativas bastante confiáveis para a sua monitorização. MÉTODO: O processo de desenvolvimento de recomendações utilizou o método Delphi modificado para criar e quantificar o consenso entre os participantes. A AMIB determinou um coordenador para o consenso, o qual escolheu seis especialistas para comporem o comitê consultivo. Outros 18 peritos de diferentes regiões do país foram selecionados para completar o painel de 25 especialistas, médicos e enfermeiros. Um levantamento bibliográfico na MEDLINE de artigos na língua inglesa foi realizado no período de 1966 a 2004. RESULTADOS: Foram apresentadas recomendações referentes à análise da variação da pressão arterial durante ventilação mecânica, débito cardíaco contínuo por contorno de pulso arterial, débito cardíaco por diluição do lítio, Doppler transesofágico, bioimpedância transtorácica, ecocardiografia e reinalação parcial de gás carbônico. CONCLUSÕES: As novas e menos invasivas técnicas para medida do débito cardíaco, pré-carga e fluidoresponsividade apresentam adequada precisão e podem ser uma alternativa ao uso do CAP em pacientes graves.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cardiac output and preload as absolute data do not offer helpful information about the hemodynamic of critically ill patients. However, monitoring the response of these variables to volume challenge or inotropic drugs is a very useful tool in the critical care setting, particularly for patients with signs of tissue hypoperfusion. Although PAC remains the “gold standard” to measure cardiac output and preload, new and alternative technologies were developed to evaluate these hemodynamic variables. METHODS: Modified Delphi methodology was used to create and quantify the consensus between the participants. AMIB indicated a coordinator who invited more six experts in the area of monitoring and hemodynamic support to constitute the Consensus Advisory Board. Twenty three physician and two nurses selected from different regions of the country completed the expert panel, which reviewed the pertinent bibliography listed at the MEDLINE in the period from 1996 to 2004. RESULTS: Recommendations regarding the use of arterial pulse pressure variation during mechanical ventilation, continuous arterial pulse contour and lithium dilution cardiac output measurements, esophageal Doppler waveform, thoracic electrical bioimpedance, echocardiography and partial CO2 rebreathing for monitoring cardiac output and preload were created. CONCLUSIONS: The new and less invasive techniques for the measurement of cardiac output, preload or fluid responsiveness are accurate and may be an alternative to PAC in critically ill patients
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