Sem patente não há genérico: acesso farmacêutico e políticas de cópia

Baseado em pesquisas etnográficas no México e na Argentina, este ensaio volta a atenção para as promessas, limites e especificidades do medicamento genérico como artefato político, técnico e legal. Tendo em conta a complexa semiótica comercial da “similaridade” no México e a figura poderosa da copia nacional na Argentina, procuro mostrar que o que está em jogo com a expansão dos mercados para medicamentos genéricos não é simplesmente uma relação do tipo David e Golias entre o genérico (barato, acessível, democratizante) e o original patenteado (caro). Também central para uma política do genérico é a linha de deslocamento entre a cópia lícita e ilícita. Desta maneira este ensaio coloca a questão: quais são as implicações de configurar uma linguagem política de “acesso” em torno aos termos da própria propriedade intelectual

Sem patente não há genérico: acesso farmacêutico e políticas de cópia

Baseado em pesquisas etnográficas no México e na Argentina, este ensaio volta a atenção para as promessas, limites e especificidades do medicamento genérico como artefato político, técnico e legal. Tendo em conta a complexa semiótica comercial da similaridade no México e a figura poderosa da copia nacional na Argentina, procuro mostrar que o que está em jogo com a expansão dos mercados para medicamentos genéricos não é simplesmente uma relação do tipo David e Golias entre o genérico (barato, acessível, democratizante) e o original patenteado (caro). Também central para uma política do genérico é a linha de deslocamento entre a cópia lícita e ilícita. Desta maneira este ensaio coloca a questão: quais são as implicações de configurar uma linguagem política de acesso em torno aos termos da própria propriedade intelectual

From connection to contagion

This essay proposes that we ‘think data’ with a complex legacy of work, once disavowed and now resurgent in social theory, on crowd formations. I propose this move because social media platforms’ mobilization of data – the extractions, ever-shifting reaggregations, and micro-targeting, on the one hand, and our engagements, re-tweets, acts of sharing, and production of virality, on the other – has fuelled such anxious concern about the very things that animated much crowd theory in the first place. Key among these concerns are the force of emotional contagion and the threat of social dissolution; the composition of ‘the social’ by elements that well exceed the human; and pressing questions about the media through which energetic forces travel, often with lightning speed. What questions might be enabled by attending to the resonance between crowd theory's ‘anti-liberal’ preoccupations and contemporary concerns over how social media platforms crowd us?