16 research outputs found
Imagens da profissão docente : um estudo sobre professoras primarias em incio de carreira
Orientador: Liliana R. Petrilli SegniniTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoDoutorad
Carta ao leitor
Carta ao leitor, v.13, n.1, jan./abr. 2019.
Letter to the reader, v.13, n.1, Jan./Apr. 2019
Justiça e igualdade na escola: a falácia da meritocracia
O texto traz uma reflexão sobre o que é uma escola justa numa sociedade democrática. Dada a complexidade do tema, a opção foi abordá-lo pelo avesso, apresentando alguns elementos capazes de nos indicar o que não é uma escola justa. E para tanto foi necessário, além de analisar o conceito de justiça, articular a ele alguns outros conceitos, como democracia, igualdade e meritocracia. E este último, em particular, serve para demonstrar o uso que se faz dele, no contexto da sociedade de mercado e de caráter neoliberal, cujos princípios se apresentam de forma muito vigorosa nos dias atuais, produzindo injustiça ao invés de justiça, no que diz respeito à distribuição dos bens sociais, incluindo aí o conhecimento, por meio da educação
Visões de diretoras de escola sobre políticas públicas e determinações legais educacionais
Este trabalho analisa a visão de diretoras de escolas públicas de Ensino Fundamental do estado de São Paulo acerca de políticas públicas e determinações legais educacionais. Trata-se de pesquisa de natureza exploratória, com abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos por meio de questionário aplicado a 65 diretoras. Os resultados revelam visões positivas da quase totalidade das diretoras em relação às determinações legais eàs políticas educacionais estudadas, e uma gestão escolar baseada em lógica de controle em padrões hierarquizados mesclada com elementos do gerencialismo
Relações entre currículo e gestão escolar na perspectiva da democracia e da interculturalidade
O objetivo deste ensaio é tecer relações entre currículo e gestão no âmbito da escola, sem desconsiderar o plano maior da política educacional em que se insere. Defende-se a escola pública como protagonista da recontextualização de políticas públicas e capaz, portanto, de construir relações genuinamente democráticas entre currículo e gestão. Considera-se que o currículo em ação com vistas à emancipação humana vincula-se diretamente aos conceitos de democracia e de cultura, na perspectiva da interculturalidade. Entende-se a função administrativa / gestora tanto na dimensão concernente à administração escolar propriamente dita quanto na dimensão pedagógica, visto que a razão de ser, ou o fim por excelência da escola é a educação dos estudantes, o que a dota de finalidade e natureza peculiares e supõe critérios especiais de organização. Tais critérios precisam ser estabelecidos em conformidade com as caraterísticas do trabalho nela desenvolvido, ou seja, o trabalho pedagógico. Considerando-se ser este último da alçada do currículo, fica evidenciada a inevitável existência de relações entre ele e a administração/gestão, ideia que o texto defende e referencia teoricamente. What do you want to do ?New mailCopy What do you want to do ?New mailCop
Macro e micro regulações da/na escola: avaliações externas em foco
The aim is to analyze the visions of a group of principals on external evaluation effects in school routines, which expressed the ways they incorporated such macro regulations, translating them into micro regulations that composed the organization of their schools. The text is based on a qualitative and exploratory investigation carried out with 65 public school principals at the state of São Paulo. The instrument was a questionnaire answered by the principals when participating in an on line specialization course offered by the Education Ministry, managed by a public university. The theoretical discussion of the data have evidenced that the micro regulations may have a resistance character, broadening school autonomy scope, or, on the contrary, a reactionary one, enhancing the external regulations logic.O objetivo é analisar as visões de um grupo de diretoras acerca dos efeitos das avaliações externas no cotidiano escolar, que expressavam as formas pelas quais elas se apropriavam dessas macro regulações, traduzindo-as em micro regulações que compunham a organização de suas escolas. O texto se baseia em uma pesquisa qualitativa e exploratória realizada com 65 diretoras de escolas públicas do estado de São Paulo. O instrumento foi um questionário on line respondido quando as diretoras estavam participando de um curso de especialização oferecido por uma universidade pública, em convênio com o MEC, na Modalidade a Distância. A tematização dos dados evidenciou que as micro regulações podem ter um caráter de resistência, ampliando o escopo da autonomia da escola, ou, ao contrário, reacionário, fortalecendo a lógica das regulações externas.
Visões de diretoras de escolas sobre políticas públicas e determinações legais / School principals’ views on public policies and legal determinations
O trabalho objetiva analisar as repercussões de políticas públicas e determinações legais sobre escolas públicas de Ensino Fundamental do estado de São Paulo, na visão de suas diretoras. Advém de pesquisa qualitativa, realizada por meio de questionário aplicado a 65 diretoras que em 2015 cursavam Especialização em Gestão Escolar na modalidade Educação a Distância, oferecido pela UFSCar em convênio com o MEC. Este texto aborda o Programa Dinheiro Direto na Escola, o Projeto Político-Pedagógico, a Base Nacional Comum Curricular e as avaliações externas. Os resultados obtidos indicam a presença de uma visão positiva das políticas e normativas por parte das diretoras, sinalizando certo alinhamento com o discurso oficial, o que se evidenciou por meio de microrregulações produzidas na dupla relação da escola com o Estado e com a comunidade, e reveladas nas respostas ao questionário. A análise das relações escola-Estado indica a existência de uma autonomia decretada (BARROSO, 1996), entendida como o conjunto de normas estabelecido por órgãos superiores responsáveis pela administração da educação que define as margens de liberdade de ação das unidades escolares. Já a visão das relações entre escola e comunidade mostra a participação vista como recurso gerencial (NOGUEIRA, 2011), no sentido de solidarizar governantes e governados reduzindo atritos entre ambos. Dessa forma, vê-se um tipo de racionalidade que atravessa essas relações de uma ponta a outra, caracterizada por uma direção de “mão única”: a escola servindo ao Estado e a comunidade servindo à escola, com vista à eficiência e eficácia do trabalho escolar. Do conjunto dos resultados depreende-se a ideia de que os elementos da chamada nova gestão pública vão sendo inseridos no modelo burocrático, que permanece vigoroso, gerando uma sinalização ambígua, confusa, em termos dos rumos e da forma de agir das escolas e de seus atores