A UMBANDA, AS NOTÍCIAS E OS NÚMEROS

A Umbanda, as Notícias e os Números”, falada umbanda em São Paulo – Brasil, a partirde duas fontes: números dos censos e notíciascoletadas em jornais. Os números reveladospelos censos mostram mudanças nopanorama religioso brasileiro e o lugar aíatribuído à Umbanda; são mudanças significativasno perfil religioso da população nacional.O noticiário recolhido nas páginas dejornais cobrem cerca de cem anos (das últimasdécadas do século XIX às últimas do séculoXX). Nas décadas finais do século passado,destacamos um período de grande visibilidadeda Umbanda em São Paulo, nosjornais; a esse período seguiu-se (e segue-se)outro de relativa invisibilidade dessa religiãonas páginas dos mesmos jornais, corroborada,aparentemente, pelos dados censitários.Este percurso “dos holofotes às sombras” éde fato o desafio desta reflexão

QUEM CUIDARÁ DE NÓS EM 2030?: PROSPECÇÃO E CONSENSO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

Este é um estudo norteado pela questão “Quem cuidará de nós em 2030?”, desenvolvido na Região Metropolitana de São Paulo, ancorado nas Políticas Públicas Brasileiras de Atenção à Saúde do Idoso. Ele investiga as opiniões de representantes de Conselhos Municipais (de Saúde e do Idoso) a respeito do tema-questão. A perspectiva é antropológica, com abordagem interdisciplinar na coleta de dados e na sua interpretação. Os resultados da prospecção e consenso foram: (I) é desnecessário instituir um hospital de retaguarda para o idoso se recuperar e voltar para casa com independência e autonomia; (II) é necessário capacitar todos os profissionais da rede pública; e (III) reconhece-se o aumento da demanda de cuidados na velhice. Os Conselhos Municipais podem vir a ser um poderoso instrumento de participação social, de consecução da esfera pública e das políticas que devem atender de modo satisfatório às demandas do devir da velhice

Personas adultas mayores frente a la inclusión digital en América Latina: un estudio en red - Volumen 2

El presente libro es la culminación de un proyecto denominado Personas adultas mayores frente a la inclusión digital en América Latina – un estudio en red, desarrollado mediante una red de investigadores latinoamericanos. La idea de dicho proyecto surgió cuando la profesora Maria Consuelo Oliveira Santos finalizó su posdoctorado en la Facultad de Ciencias de la Comunicación de la Universidad Autónoma deNuevo León (UANL), en la ciudad de Monterrey, estado de Nuevo León, México. En cierto modo, es la continuación de la investigación sobre las nuevas tecnologías y los adultos mayores en Monterrey, iniciada en dicha institución. Se constató que era una temática que suscitaba estudios más verticalizados y que sería oportuno poder establecer una red de investigadores y así obtener una visión más amplia sobre la inclusión digital, en la realidad latinoamericana. El propósito del estudio fue conocer, contrastar y comprender las relaciones de las personas adultas mayores con las nuevas tecnologías y la repercusión de dichas relaciones en sus vidas. Igualmente observar la importancia de las condiciones sociales, políticas y culturales que repercuten en el acceso o no a las nuevas tecnologías. La implicación de investigadores integrantes de diferentes instituciones académicas, pertenecientes a diversas áreas del conocimiento fue consecuencia de invitaciones formuladas directamente por diferentes medios de comunicación, explicándoles la idea del proyecto en red para estudiar dicha temática a partir de sus realidades.El presente libro es la culminación de un proyecto denominado Personas adultas mayores frente a la inclusión digital en América Latina – un estudio en red, desarrollado mediante una red de investigadores latinoamericanos. La idea de dicho proyecto surgió cuando la profesora Maria Consuelo Oliveira Santos finalizó su posdoctorado en la Facultad de Ciencias de la Comunicación de la Universidad Autónoma deNuevo León (UANL), en la ciudad de Monterrey, estado de Nuevo León, México. En cierto modo, es la continuación de la investigación sobre las nuevas tecnologías y los adultos mayores en Monterrey, iniciada en dicha institución. Se constató que era una temática que suscitaba estudios más verticalizados y que sería oportuno poder establecer una red de investigadores y así obtener una visión más amplia sobre la inclusión digital, en la realidad latinoamericana. El propósito del estudio fue conocer, contrastar y comprender las relaciones de las personas adultas mayores con las nuevas tecnologías y la repercusión de dichas relaciones en sus vidas. Igualmente observar la importancia de las condiciones sociales, políticas y culturales que repercuten en el acceso o no a las nuevas tecnologías. La implicación de investigadores integrantes de diferentes instituciones académicas, pertenecientes a diversas áreas del conocimiento fue consecuencia de invitaciones formuladas directamente por diferentes medios de comunicación, explicándoles la idea del proyecto en red para estudiar dicha temática a partir de sus realidades

Finitude and Death - certainties denied

The themes of this issue of the Journal Kairós Gerontology seemed determined to submit the publication to opposing pressures: on one side there were the several articles and article propositions sent by many authors and distinct approaches, demanding more than ever the effort of our collaborators in the evaluation process; on the other side there were our own difficulties (technical and personnel to take forward and quickly the task) and the inevitable delays. If the influx of articles clearly showed the interest and the opportunity of the journal’s proposal, the unwillingly delays seemed to confirm the denial/avoidance face of the themes of finitude and death. Indeed, it seemed to us necessary the election of these themes for reflection for obvious reasons, especially when involved in a Masters in Gerontology: the more avoided the more the reflection is needed; in case of working or having a relationship (professional or personal) with many elderly, people close to death, or people facing definitive diagnosis, the avoidance perhaps brings more suffering than benefit to the parts involved. The old saying “In home of hanged don’t talk about ropes” might have its justification, but common sense and touch is needed; it is not a “folk remedy”. It always seemed to me (I do not place myself out of it) that most humans think they are immortal or at least non-mortal (an indeterminate human deviation), to the extent that death and dying are pushed deep to the unconsciousness only surfacing back to consciousness in extreme situations. Death can be thought intellectually, turned into subject of literary, religious or philosophical speculation; it also can be turned into subject of anthropological, sociological or other types of investigation; it can be thought in numbers supporting epidemiological questions and population analysis; focused in cuts of gender, class, age, ethnicity; specified in causes and causes connected to each of the cuts above. In the end we are able of thinking in death “itself”, but we have difficulty to think of death for ourselves – as I have stated in another issue of this journal[1]. We are in thesis… immortals, each one of us. This is good, if it allows us to live daily, scheduling our appointments for the week, the month, the year, as masters of the time; but it is bad, if it prevents us from living intensely and giving the proper value to people, to relationships, to things, to appointments, to time. [1] Concone, M.H.V.B. (2007, dec.). Fear of aging or of looking old? (Medo de envelhecer ou de parecer?) Revista Kairós Gerontologia, 10(2), pp.19-44.</div

MEDO DE ENVELHECER OU DE PARECER?

Com base em reflexões de uma antropóloga que envelhece e rejeita cada vez mais as secas reflexões que parecem nos colocar sob um microscópio, como se não fizéssemos parte daquilo que analisamos, este artigo tece considerações sobre o medo do envelhecer apoiadas em experiências, conversas e crônicas, embora não exclusivamente, para depois buscar uma abordagem complementar, mais acadêmica. Momento de mergulho/deslocamento. Palavras-chave: medo; envelhecer; parecer. *Agradeço aos alunos da minha classe do Pós em Gerontologia, de 2007, pelas contribuições ao texto

The notion of Culture

This article presents the concept of culture, especially, though not exclusively, for students of an interdisciplinary Master’s Degree Program. The intention is to familiarize those interested with a basic concept of Anthropology that enables an integrating vision of the Human Being. Given that the potential readership is very varied, some questions were emphasized: the relationship between the biological and cultural dimensions, and possible definitions, the relationship between society and culture, symbolization, learning and change. The text shifts between the need to present some key questions in a concise way, and the need to avoid over-simplification. This article is therefore intended as an initial step, for subsequently strengthening the concept and constructing a common vocabulary

Velhice e trabalho, uma relação possível?

Como a mídia visualiza o trabalho tendo como referencial a velhice? Esta pergunta nos levou a eleger a categoria “trabalho” definindo-a para efeito desta reflexão. Valorizou-se a fala dos idosos, acrescentando a pergunta que deu margem ao artigo: A partir de suas falas nos jornais, como os velhos vêem o trabalho? Palavras-chave: Velhice; Trabalho; Mídia Old-age and work, a possible relationship? ABSTRACT: How the media views the work as a reference to old age? This question led us to choose the category “work” by defining it for the purposes of this reflection. Statements of the elderly have been valued, and the question that gave rise to the article was added: From their statements in newspapers, how do elderly people see work? Keywords: Old age; Work; Medi

A celebração da morte no imaginário popular mexicano

O texto que apresentamos é um breve ensaio sobre o dia dos mortos no México. Esta data é vivida com muita alegria, muitas flores, comida, e caveiras sorridentes de açúcar; a morte é ridicularizada e celebrada com músicas, bebidas alcoólicas e rezas. Partimos do princípio de que a celebração do dia dos mortos representa, no imaginário popular, a ideia de que os mortos não morreram totalmente, apenas passaram para outro lado da vida. A festa marca o calendário festivo da cultura popular do México, celebrada de maneira especial e única. Mistura muito bem o sagrado e o profano, o medo e a ironia, através do sincretismo religioso. Diante da morte que concerne a todos, a cultura mexicana, festeja e se diverte de forma irônica, misturando o sagrado e o profano, criando um sincretismo religioso que mistura tradições religiosas cristãs e indígenas

Idade: A manifestação de Cronos nos jornais paulistanos

A leitura dos recortes de jornais analisados nos trouxe à lembrança o pequeno livro O Papalagui. O livrinho traz as muitas reflexões de Tuiávii, dentre as quais aquelas sobre o modo pelo qual o “branco” (o Papalagui) lida com o tempo. Os comentários do chefe de Tiavéa acusam a preocupação “ocidental” com o tempo, como uma espécie de compulsão e de urgência, quando não de loucura: o tempo é dividido, demarcado, contado, reificado, usado; de fato, Tuiávii faz uma distinção entre o usufruir do tempo e o usar o tempo num sentido utilitário. Palavras-chave: Tempo; Cronos; Jornais paulistas; Idade Age: The manifestation of Chronos in Sao Paulo newspapers ABSTRACT: The reading of newspaper clippings analyzed brought to our mind the small book The Papalagui. The book includes the many reflections of Tuiavii, among which there are those on the way in which the “white” (the Papalagui) deals with time. The comments from the Tiavea chief accuse “western” concern with time as a kind of compulsion and urgency, if not madness: the time is divided, marked, counted, objectified, used actually. Tuiavii distinguishes between enjoying time and using time in a utilitarian sense. Keywords: Time; Chronos; Sao Paulo newspapers; Ag