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    A autopercepção alimentar e corporal como recurso para a Educação Alimentar e Nutricional em grupo: Food and body self-perception as a resource for group Food and Nutrition Education

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    Understanding the perception of food choices and body insight is fundamental to conduct actions of Food and Nutrition Education in groups. This work aimed to identify the self-concept of food choices and body image of participants in an educational group before and after the intervention. A qualitative descriptive research was carried out with characterization of the population and with a semi-structured interview, before and after an educational group of six fortnightly meetings. The data produced in the interviews were analyzed using Thematic Content Analysis. Of the 27 participants who started the group 11 concluded, most of them elderly, widowed, retired and with the presence of chronic diseases. In the interviews of the 11, were identified the categories cognitive, affective, sensory and skill, referring to self-concept of feeding and the category health and body referring to body self-concept. Both categories were found in the pre and post-intervention interviews, but with different meanings and intentions, which showed changes in the participants’ perception and food choices. The approach of these categories in Food and Nutrition Education interventions can influence the improvement of feeding behavior. It concludes the relevance of including feeding and body self-concept to plan and develop collective interventions to strengthen autonomy in individuals' food choices.A compreensão da percepção das escolhas alimentares e do corpo é fundamental para a condução de ações de Educação Alimentar e Nutricional em grupo. Esse trabalho teve por objetivo identificar a autopercepção das escolhas alimentares e da imagem corporal de participantes de um grupo educativo antes e depois da intervenção. Foi realizada uma pesquisa descritiva qualitativa com caracterização da população e com entrevista semiestruturada, antes e depois de um grupo educativo de seis encontros quinzenais. Os dados produzidos nas entrevistas foram analisados por meio da Análise de Conteúdo Temática. Dos 27 participantes que iniciaram o grupo 11 finalizaram, sendo eles na maioria idosos, viúvos, aposentados e com a presença de doenças crônicas. Nas entrevistas dos 11, foram identificadas as categorias cognitivo, afetiva, sensorial e habilidade referentes à autopercepção da alimentação e a categoria saúde e corpo referente à autopercepção corporal. Ambas as categorias foram encontradas nas entrevistas pré e pós-intervenção, porém com sentidos e significados diferentes, os quais evidenciaram mudanças na percepção e nas escolhas alimentares dos participantes. A abordagem dessas categorias nas intervenções de Educação Alimentar e Nutricional pode influenciar na realização de melhorias do comportamento alimentar. Conclui-se a relevância da inclusão da autopercepção alimentar e corporal para planejar e desenvolver as intervenções coletivas para o fortalecimento da autonomia nas escolhas alimentares dos indivíduos

    Pontos de corte de índice de massa corporal e suas relações com doenças crônicas não transmissíveis em idosos

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    Resumo Objetivo Verificar a associação entre estado nutricional segundo diferentes pontos de corte para índice de massa corporal (IMC) e ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em idosos. Métodos Estudo transversal, realizado com 365 idosos de ambos os sexos, utilizando-se um questionário contendo variáveis sobre saúde e medidas de peso e estatura. A associação entre classificação do estado nutricional pelo IMC e ocorrência de DCNT foi estimada pelo Odds Ratio (OR) e Intervalos de 95% de Confiança (IC95%). Resultados A partir dos critérios de classificação do IMC, o estado nutricional variou entre: adequado (24,9%-32,3%), excesso de peso (57,3%-73,2%) e baixo peso (1,9%-15,3%). Segundo a classificação do estado nutricional por Lipschitz, o baixo peso se associou à menor ocorrência de doenças osteoarticulares (OR=0,38; IC95%:0,15-0,93) e cardiometabólicas (OR=0,42; IC95%:0,19-0,94); o sobrepeso se associou à maior ocorrência de doenças cardiometabólicas (OR=2,26; IC95%:1,30-3,93). Segundo critérios da Organização Mundial de Saúde, o baixo peso se associou à menor ocorrência de doenças cardiometabólicas (OR=0,09; IC95%:0,01-0,61), sobrepeso à menor ocorrência de doenças neuropsicológicas (OR=0,47; IC95%:0,26-0,87), obesidade à maior ocorrência de doenças osteoarticulares (OR=1,95; IC95%:1,08-3,52) e cardiometabólicas (OR=3,02; IC95%: 1,54-5,93). Pelos critérios da Organização Pan-Americana da Saúde, o baixo peso se associou à menor ocorrência de doenças cardiometabólicas (OR=0,45; IC95%:0,22-0,91), obesidade à maior ocorrência de doenças osteoarticulares (OR=1,91; IC95%:1,16-3,15), cardiometabólicas (OR=2,58; IC95%:1,36-4,85) e respiratórias (OR=1,96; IC95%:1,16-3,16). Conclusão Os critérios de classificação do IMC associaram-se negativamente (baixo peso) e positivamente (excesso de peso) à ocorrência de DCNT, verificando-se maior força na associação quando se diferenciou sobrepeso de obesidade

    ATENÇÃO PREVENTIVA E EDUCATIVA EM SAÚDE DO IDOSO: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS

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    O envelhecimento da população brasileira trouxe mudanças em seu perfil epidemiológico, como o aumento da ocorrência de doenças crônicas e incapacidades funcionais, além de maior demanda por serviços de saúde, representando um desafio para a Saúde Coletiva no conhecimento das suas especificidades. Nesse sentido, idosos do Programa de Assistência ao Idoso do SESC Minas, na cidade de Governador Valadares (MG), responderam a um questionário semiestruturado para variáveis socioeconômicas, condições de saúde e hábitos de vida a fim de se traçar um diagnóstico desta população e direcionar ações interdisciplinares educativas e preventivas como incentivo ao envelhecimento ativo. Os dados revelaram as principais doenças: hipertensão arterial (63,8%), osteoartrite (25,5%), cardiopatias (17%) e diabetes (10,6%). A polifarmácia foi identificada em 29,8% dos idosos, incluindo o uso de medicamentos alopáticos, fitoterápicos e plantas medicinais. Doze idosos (25,5%) relataram possuir lesões de pele, 72,3% informaram uso de próteses dentárias e 2,1% próteses ortopédicas. A maioria dos idosos classificou sua alimentação como saudável (85,1%), mas todos relataram algum tipo de perda funcional. Os resultados demonstram que o Programa Assistencial conta com idosos com o perfil de saúde semelhante ao da população idosa brasileira, com ampla ocorrência de doenças crônicas, edentulismo, incapacidades funcionais e elevado consumo de medicamentos. O presente estudo reforça a importância do trabalho interdisciplinar como subsídio para o desenvolvimento de intervenções mais sensíveis e eficazes, considerando a perspectiva do próprio indivíduo e suas necessidades

    Anemia e nível de hemoglobina associados ao estado nutricional, uso de serviços de saúde e mortalidade entre idosos: estudo de coorte de idosos de Bambuí

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2013-06-14T11:58:32Z No. of bitstreams: 1 Tese_ClariceLimaAlvaresdaSilva.pdf: 3557161 bytes, checksum: dbd9f91006bc262691c7412c8fe9d2b8 (MD5)Made available in DSpace on 2013-06-14T11:58:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ClariceLimaAlvaresdaSilva.pdf: 3557161 bytes, checksum: dbd9f91006bc262691c7412c8fe9d2b8 (MD5) Previous issue date: 2013Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Níveis de hemoglobina (Hb) diminuem com o aumento da idade e estão associados a diversos eventos adversos entre idosos. Estudos sobre anemia e sua relação com condições de saúde e sobrevida na população idosa são escassos em países em desenvolvimento. Os objetivos deste trabalho foram (1) caracterizar a anemia, distribuição do nível de Hb e sua associação com estado nutricional e uso de serviços de saúde entre participantes da linha de base da coorte de idosos de Bambuí e (2) verificar a influência dos níveis de Hb e presença de anemia, avaliadas na linha de base, sobre a mortalidade ao longo de dez anos entre idosos participantes da coorte. Dados da linha debase de 1.441 idosos (82,7%) foram usados para a análise da prevalência de anemia e fatores associados ao nível de Hb por regressão linear múltipla estratificada por sexo e ajustada por fatores de confusão. A influência dos níveis de Hb e presença de anemia sobre a mortalidade em dez anos foi analisada entre 1.322 idosos(82,3%), estimando-se a probabilidade de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e modelo de riscos proporcionais de Cox. A prevalência de anemia foi 4,5% (4,8% no sexo masculino e 4,3% no feminino; p=0,659). Esta foi significativamente maior entre idosos acima de 80 anos (10,2%) em relação aos mais novos (3,8%) (p<0,0001) (homens: 8,9% e mulheres: 11%; p=0,689). Apenas 0,21% tinha anemia grave, sendo a anemia moderada mais prevalente (3,86%), ambas sem diferença entre os sexos (p=0,842 e p=0,246, respectivamente). O relato de quatro oumais consultas médicas nos últimos 12 meses (β= -0,42 para homens e β= -0,24 para mulheres), aumento do índice de massa corporal (β= 0,07 para homens e β= 0,02 para mulheres) e dosagem de albumina (β= 0,40 para ambos os sexos) foram associadas aos níveis de Hb. Não houve associação entre nível de Hb e ocorrência de hospitalizações na população. Verificou-se maior risco de morte entre idosos anêmicos e com menores níveis de Hb, independente do diagnóstico de anemia. Quando ajustado pelos fatores de confusão, o diagnóstico deanemia apresentou um “Hazard Ratio” (HR) igual a 2,63 (IC95%: 1,83–3,76) e o tercil inferior do nível de Hb apresentou HR igual a 1,38 (IC95%: 1,07-1,79). Os resultados sugerem um ciclo complexo entre baixos níveis de Hb, desnutrição e atendimento médico, sendo esta condição associada ao maior risco de mortalidade entre idosos.Hemoglobin (Hb) levels decreases with increasing of age andare associated with several adverse events among older adults. Studies about anemia and its relation with health and survival in the elderly are scarce in developing countries. The aims of this study were (1) to characterize the anemia, distribution of Hb level and its association with nutritional status and use ofhealth services among participants from baseline’s cohort of elderly ofBambuí-MG e (2) toverify the influence of Hb levels and the presence of anemia, assessed at baseline, on mortality over ten years among elderly cohort participants. Data frombaseline of 1,441 elderly (82.7%) were used for the analysis of anemia prevalence and factors associated with Hb levels by multiple linear regression stratified by sex and adjusted for confounders. The influence of Hb levels and anemia on mortality in ten years was analyzed among 1,322 elderly (82.3%) estimating the probability of survivalby Kaplan-Meier’s method and Cox’s proportional hazards model. The prevalence of anemia was 4.5%, (4.8% in males and 4.3% in females; p=0.659). This was significantly higher among the elderly above 80 years (10.2%) compared toyounger (3.8%) (p<0.0001) (men: 8.9% and women 11%, p=0.689). Only 0.21% had severe anemia, being moderate anemia the most prevalent (3.86%), both without difference between sex (p=0.842 and p=0.246, respectively). The report of four or more medical consultations in the last 12 months (β= -0.42 for men and β=-0.24 for women), increased in body mass index (β= 0.07 for men and β= 0.02 for women) and albumin dosage (β= 0.40 for both sexes) were associated with Hb levels. There was no association between Hb levels and occurrence of hospitalizations in the studypopulation. It was found a higher risk of death among elderly anemic andwith lower Hb levels, independent of the diagnosis of anemia. When adjusted for confounders factors, the diagnosis of anemia presented a Hazard Ratio (HR) equal to 2.63 (95%CI: 1.83-3.76) and the lowest tertile of Hb level showed HR equal to 1.38 (95%CI: 1.07-1.79). The results suggest a complex cycle between low Hb levels, malnutrition and medical care, being this condition associated with increased risk of mortality in the elderly

    Associated factors to nutritional status and to hemoglobin level of elderly individuals: the Programa de Saúde da Família, Viçosa MG

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    Neste estudo epidemiológico transversal foi avaliado o estado nutricional, prevalência de anemia e fatores associados ao nível de hemoglobina de 155 idosos cadastrados no Programa de Saúde da Família (PSF) do município de Viçosa, Minas Gerais. Alíquotas de 8 mL de sangue coletadas por punção venosa foram utilizadas para determinar concentrações de hemoglobina e índices hematimétricos por contagem eletrônica automatizada, ferritina sérica por turbidimetria e Proteína C Reativa pelo método de aglutinação em látex. Foram aferidas as medidas de peso, estatura, circunferência da cintura (CC) e circunferência do quadril e calculados o Índice de Massa Corporal (IMC) e Razão Cintura/Quadril (RCQ). Foram aplicados dois questionários, o primeiro para a caracterização socioeconômica e condições de saúde e o segundo questionário de freqüência de consumo alimentar seletivo para os alimentos fontes de ferro e vitamina C. Os valores limítrofes para classificar o estado nutricional de ferro foram: sexo masculino - hemoglobina 27 kg/m2 para o sobrepeso. Os pontos de corte para CC e RCQ foram: CC > 94cm e RCQ > 1,0 (sexo masculino), CC>80 cm e RCQ >0,85 (sexo feminino). Verificou-se a associação de fatores socioeconômicos e de saúde ao estado nutricional; bem como a associação de fatores socioeconômicos, de saúde e estado nutricional ao nível de hemoglobina dos idosos. Foram encontradas altas prevalências de baixo peso (16,6%) e sobrepeso (41,1%), bem como de valores de CC (59,3%) e RCQ (57,2%) acima do recomendado. O sexo feminino se mostrou mais exposto aos riscos relacionados à obesidade e suas complicações. Idosos com maior nível socioeconômico apresentaram maiores valores de CC e RCQ e maiores freqüências de sobrepeso. Idosos sedentários e com morbidades crônicas apresentaram maiores valores de Índice de Massa Corporal (IMC), CC e RCQ. Idosos dentados apresentaram maiores medidas de peso e IMC e CC. Entre os idosos avaliados, 4,5% (n=7) foi diagnosticado com anemia, dos quais um idoso (0,6%) com anemia ferropriva. Três idosos (2,3%) foram diagnosticados com deficiência de ferro. Houve associação entre menores níveis de hemoglobina (Hb) e baixa freqüência de consumo de frango e alimentos enriquecidos com ferro. O sexo feminino foi associado a menores níveis de hemoglobina, bem como o trabalho profissional ao maior nível. Idosos com menores níveis de Hb apresentaram menor peso, estatura e RCQ; bem como maior número de doenças crônicas e de medicamentos consumidos por dia. De forma geral, conclui-se que os idosos cadastrados no PSF de Viçosa MG apresentam elevadas prevalências de inadequado estado nutricional. A anemia, no entanto, não foi considerada um problema de saúde pública entre idosos estudados. O inadequado estado nutricional e baixos níveis de hemoglobina foram associados ao sexo, condições socioeconômicas e de saúde dos idosos.In this transversal epidemiologic study were evaluated the nutritional status, prevalence of anemia and associated factors to hemoglobin level of 155 elderly individuals registered in the Programa de Saúde da Família (PSF) in the city of Viçosa, Minas Gerais. Blood samples of 8 ml were collected by vein puncture and used to determine hemoglobin concentrations and hematimetric indices by automated electronic counting, seric ferritin by turbidimetry and C- reactive protein by latex- agglutination method. The measures of weight, height, waist circumference (WC) and hip circumference were checked and Body Mass Index (BMI) and Waist-to-Hip Ratio (WHR) were calculated. A questionnaire for the socioeconomic and health conditions characterization and a food frequency questionnaire for foods sources of iron and vitamin C were applied. The limit values to classify the nutritional status of iron were: male - hemoglobin 27 kg/m2 for the overweight. The cut points for WC and WHR were: WC> 94cm and WHR> 1.0 (male), WC >80cm and WHR >0.85 (female). It was observed association between socioeconomic and health factors and nutritional status; as well as association of socioeconomic and health factors and nutritional status with the hemoglobin level of elderly. High prevalence of low weight (16.6%) and overweight (41.1%) were found, as well as values of WC (59.3%) and WHR (57.2%) above recommended. Females are more exposed to the related risks of obesity and their complications. Elderly with better socioeconomic situation presented larger values of WC and WHR and larger overweight frequencies. Sedentary elderly and with chronic morbidities presented larger values of Body Mass Index (BMI), WC and WHR. Dentate elderly presented larger weight measures, BMI and WC. Among the evaluated elderly, 4.5% (n=7) was diagnosed with anemia, and one of them (0.6%) with iron-deficiency anemia. Three elderly individuals(2.3%) were diagnosed with iron deficiency. There was found association among smaller hemoglobin levels (Hb) and low frequency of chicken and foods enriched with iron consumption. Females were associated with smallest hemoglobin levels, as well as the professional work at the largest level. Elderly with smaller levels of Hb presented smaller weight, height and WHR; as well as larger number of chronic diseases and medicines consumed by day. In a general way, we conclude that the elderly individuals registered in PSF of Viçosa - MG presents high prevalence of inadequate nutritional status. However, anemia was not considered a public health problem among this elderly. The inadequate nutritional status and low hemoglobin levels were associated to the gender, socioeconomic and health conditions of elderly individuals.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerai

    Anemia e nível de hemoglobina como fatores prognósticos da mortalidade entre idosos residentes na comunidade: evidências da Coorte de Idosos de Bambuí, Minas Gerais, Brasil

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    O objetivo deste trabalho foi examinar a influência de baixos níveis de hemoglobina (Hb) e anemia na mortalidade entre idosos ao longo de dez anos de seguimento (1997 a 2007). Entre os 1.742 idosos participantes da linha de base da coorte de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, 1.322 (82,3%) foram acompanhados pelo tempo médio de 8,9 anos. A probabilidade de sobrevida foi estimada pelo método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado, estimando-se os hazard ratios (HR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%), considerando-se os potenciais fatores de confusão. Idosos anêmicos e com baixos níveis de Hb (primeiro tercil) apresentaram maior risco de óbito (HR = 2,63; IC95%: 1,83-3,76 e HR = 1,38; IC95%: 1,07-1,79, respectivamente) comparados aos não anêmicos e aos de maior nível de Hb. Os resultados demonstram que a ocorrência de anemia e/ou baixos níveis de Hb (independente do diagnóstico de anemia) devem ser interpretados e tratados como determinante independente da mortalidade nessa população idosa

    Educação em saúde para idosos de um grupo de terceira idade em Governador Valadares: enfoque no uso racional de medicamentos

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    Os idosos frequentemente apresentam doenças que requerem a utilização de vários medicamentos. Assim, estes indivíduos têm maior probabilidade de apresentar problemas relacionados ao seu uso, incluindo reações adversas, automedicação e uso incorreto. O objetivo deste trabalho é relatar as atividades de educação em saúde, com enfoque no uso racional de medicamentos, desenvolvidas com um grupo de apoio à terceira idade conduzido pelo Serviço Social do Comércio (SESC) de Governador Valadares. As intervenções foram feitas através de ações individuais e coletivas conduzidas por professores e estudantes do Núcleo de Estudos da Pessoa Idosa (NEPI) da Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares. Individualmente, os idosos responderam a um questionário estruturado para caracterização do perfil socioeconômico, demográfico, de saúde e uso de medicamentos que contribuiu para direcionar o planejamento das ações coletivas. As atividades coletivas foram realizadas através de jogos de tabuleiro, feiras, oficinas e rodas de conversa que abordaram temas incluindo automedicação; armazenamento e descarte de medicamentos; adesão ao tratamento medicamentoso. A experiência relatada promoveu impacto positivo no conhecimento dos idosos sobre o uso racional de medicamentos que pode contribuir para melhorar a qualidade de vida dessa crescente parcela da população. Além disso, as atividades possibilitaram uma importante troca de saberes que colabora na formação dos estudantes e os tornam mais conscientes às questões relacionadas ao envelhecimento e a saúde dos idosos
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