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    Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos

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    Dans cette étude on a enquêté sur les stratégies de coping de 215 enfants et adolescents des deux sexes âgés de 7 à 15 ans, élèves d'écoles publiques de la banlieue d'une capitale du sud du Brésil. Environ la moitié des participants vivaient dans une institution d'État pour enfants abandonnés (n = 105, âge moyen = 10,6). Les autres (n = 110, âge moyen = 9,9) fréquentaient les mêmes écoles mais vivaient en famille. Les participants ont été interrogés sur de récents événements stressants et comment ils avaient affronté la situation. Les événements ont été classés suivants qu'ils impliquaient des pairs (c'est-à-dire des personnes du même âge) ou des adultes. On a identifié 7 types de stratégie de coping : action agressive, évitement, recherche d'appui, action directe, inaction, acceptation et expression émotionnelle. Les analyses ont montré que les enfants de 7 à 10 ans ont davantage utilisé les stratégies d'inaction et de recherche d'appui alors que le groupe de 11 à 15 ans a utilisé davantage la stratégie d'action directe. Dans les événements impliquant des adultes, les stratégies d'évitement, d'acceptation et d'expression émotionnelle ont été les plus fréquentes, alors qu'avec leurs pairs, l'action agressive et la recherche d'appui ont été les plus utilisées. Ces résultats suggèrent que l'âge et les personnes impliquées dans une situation stressante soient des facteurs déterminants dans le choix de la stratégie à utiliser, le coping étant entendu comme un processus situationniste.The present study investigated coping strategies of 215 children and adolescents of both sexes, 7 to 15 years old, who attended public schools on the periphery of a southern Brazilian capital. About half the participants were living in state institutions for abandoned children (n=105, mean age=10.6). The remaining (n=110, mean age=9.9) attended the same schools but were living with their families. The participants were asked about recent stressing events and how they had dealt with the situation. The events were classified as involving either peers or adults. Content analyses led to the identification of seven categories of coping strategies: support seeking, aggressive actions, acceptance, avoidance, direct actions, doing nothing, and emotional expression. Analyses showed that younger children (seven to 10 years of age) used more strategies involving seeking support or doing nothing whereas older children used more direct action strategies. In situations involving adults, avoidance, acceptance, and emotional expression strategies were more frequent than in situations involving peers. In the latter, aggressive actions and support seeking strategies were used more often. These findings suggest that the age and the persons who are involved in a stressful situation may affect the use of strategies and that coping may be a situational process.Foram investigadas estratégias de coping em 215 crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 7 a 15 anos, que freqüentavam escolas públicas de periferia. Metade dos participantes (n=105, M=10,6 anos) estavam abrigados num órgão governamental de proteção e os demais (n=110, M=9,9 anos) freqüentavam as mesmas escolas e moravam com a família. Através de entrevistas os participantes relataram eventos estressantes recentes e a forma como lidaram com a situação. Os eventos foram classificados considerando se envolviam pares (ou seja, pessoas de mesma idade) ou adultos e foram identificados sete tipos de estratégias de coping: ação agressiva, evitação, busca de apoio, ação direta, inação, aceitação e expressão emocional. Análises demonstraram que crianças de 7 a 10 anos utilizaram mais as estratégias de inação e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizou mais a estratégia de ação direta. Nos eventos com adultos, foram mais freqüentes as estratégias de evitação, aceitação e expressão emocional, enquanto que com pares a ação agressiva e busca de apoio foram mais utilizadas. Estes resultados sugerem que a idade e as pessoas envolvidas na situação estressante são fatores determinantes na escolha da estratégia a ser utilizada, entendendo-se coping como um processo situacional

    SAMAR: Um Sistema Autônomo de Mensuração de Autorrelatos no auxílio à Formação de Grupos para o campo CSCL

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    Este artigo aborda a formação de grupos baseada no perfil de autorrelato doindivíduo, de forma a tornar a Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador mais eficiente e assim auxiliar o professor na sua ação didática. O aporte teórico da pesquisa é alicerçado na Psicologia Positiva e na Computação. Da Computação, apresenta-se a ferramenta SAMAR, um sistema autônomo de mensuração de autorrelatos, implementado em PHP e integrado ao MySQL. Descreve-se um experimento no Ambiente Virtual de Aprendizagem MOODLE, através do qual se busca estudar a aplicação das variáveis de autorrelatos consideradas. Como principais resultados da pesquisa se destaca que os melhores desempenhos de grupos colaborativos foram alcançados naqueles grupos com perfis de autorrelatos de médio para alto e com formações de grupos heterogêneos

    Avaliação de periódicos científicos brasileiros da área da psicologia

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    Este trabalho apresenta a segunda versão do processo de avaliação dos periódicos brasileiros da área da psicologia, conduzida pela Comissão Editorial Capes-Anpepp. As demandas para a realização deste empreendimento, que teve a sua versão inicial realizada em 1999, são as seguintes: (a) qualificar os veículos científicos nos quais publicam pesquisadores brasileiros vinculados aos programas de pós-graduação em psicologia; (b) criar mecanismos para viabilizar a manutenção dos periódicos com melhor avaliação; (c) estabelecer parâmetros para o incremento da qualidade dos periódicos da área. Foram avaliados 51 periódicos da área citados nos relatórios dos programas de pós-graduação do período 1999-2000, usando uma ficha de avaliação contendo cinco conjuntos de itens (Normalização, Publicação, Circulação, Autoria e Conteúdo e Gestão editorial), acompanhada de instruções enviadas para os editores dos periódicos. Posteriormente, as fichas foram conferidas pela Comissão, gerando uma classificação de duas entradas, de Âmbito (Nacional/Local) e Qualidade (A/B/C). Os principais resultados indicam que houve uma perceptível melhora na classificação das revistas brasileiras da área, nos seus diversos aspectos. Questões vinculadas à avaliação e desafios para as novas etapas são discutidas

    "Não havia outra saída": percepções de alunos evadidos sobre o abandono do curso superior "There was no other way": dropout students" perceptions on leaving higher education

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    A evasão no Ensino Superior é um fenômeno em expansão no Brasil, mas são poucos os estudos sobre as características da evasão e suas consequências na vida do estudante. Este estudo, parte de uma tese de doutorado sobre desenvolvimento de carreira na graduação, buscou identificar as razões da insatisfação de carreira e as percepções sobre a evasão em oito alunos evadidos, três mulheres e cinco homens entre 20 e 25 anos (M=22,6), de diferentes áreas, que abandonaram o curso em diferentes momentos da graduação. Por meio de entrevistas foi possível identificar a fragilidade das escolhas iniciais, a pouca atividade exploratória e as expectativas irrealistas de carreira. Ainda, a decisão de evadir foi majoritariamente impulsiva, causada por uma insatisfação de longo prazo e não relacionada a novas escolhas de carreira. Estes resultados apontam a necessidade de estratégias que favoreçam a atividade exploratória e de serviços de apoio ao estudante universitário.<br>University dropout is a phenomenon that is increasing in Brazil but there are few studies about the characteristics of dropout and its consequences for the student"s life. This study, part of a doctoral dissertation on vocational development in Higher Education, aimed to identify the reasons for career dissatisfaction and evasion in eight dropout students, three women and five men between 20 and 25 years-old (M=22,6), undergraduates in different areas who abandoned the university at different moments. Through interviews, it was possible to identify the fragility of the initial choices, little exploratory activity, and unrealistic career expectations. Besides, the decision to drop out was mostly impulsive, caused largely by long term dissatisfaction, and unrelated with new career choices. These results pointed out that strategies that emphasize exploratory behavior are important, along with support services to college students

    Depressão e desempenho escolar em crianças e adolescentes institucionalizados Depression and school achievement of institutionalized children and adolescents

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    Foram investigadas as variáveis depressão e desempenho escolar em 215 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, de 7 a 15 anos, de escolas públicas da periferia de Porto Alegre e Viamão, divididas em 2 grupos. Um grupo de participantes (n=105) estava abrigado em instituições governamentais de proteção especial e o outro (n=110) morava com a família e freqüentava as mesmas escolas. Os participantes responderam individualmente o Children's Depression Inventory (CDI) e o Raven. As professoras preencheram uma Escala de Avaliação do desempenho dos alunos. Os resultados do CDI indicaram uma média mais alta entre as meninas e no grupo institucionalizado. Foi encontrada uma correlação negativa entre o CDI e o desempenho escolar. As meninas apresentaram uma média mais alta no desempenho escolar e as crianças institucionalizadas uma média mais baixa. Estes resultados indicam a necessidade de estratégias de atendimento específicas para crianças e adolescentes institucionalizados para melhorar seu desempenho escolar e prevenir depressão entre as meninas.The present study investigated depression and school achievement of 215 children and adolescents of both sexes, 7 to 15 years-old, who were attending public schools in poor regions of Porto Alegre and Viamão, Brazil. About half the participants (n=105) were living in public institutions. The others (n=110) lived with their families and attended the same schools. The participants completed the Children's Depression Inventory (CDI) and the Raven test. An evaluation scale to assess school achievement was completed by teachers. The CDI scores showed significant differences between the groups. Females living in institutions presented significantly higher scores. A negative correlation was found between the CDI scores and school achievement. Females presented higher school achievement than males but institutionalized children had lower school achievement. These results point to the need of developing specific strategies to deal with institutionalized children and adolescents to improve school performance and to prevent depression, specially among females

    Rotina acadêmica e relação com colegas e professores: impacto na evasão universitária = Academic routine and relationship with peers and teachers: impact on university dropout = Rutina académica y relación con compañeros y profesores: impacto en la deserción de la universidad

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    As atividades acadêmicas e o bom relacionamento com colegas e professores são citados na literatura como preditores da satisfação acadêmica com o curso superior. Este estudo identificou a importância percebida dos relacionamentos interpessoais e do envolvimento acadêmico para a evasão entre universitários. Foram realizadas entrevistas individuais com oito alunos evadidos, homens e mulheres entre 20 e 25 anos (M = 22,6), de diferentes áreas de formação, analisadas qualitativamente. Identificou-se um baixo envolvimento acadêmico durante a graduação e um mau relacionamento percebido com professores. Já o bom relacionamento com colegas auxiliou a postergar a evasão. Estes resultados apontam a necessidade de favorecer um maior envolvimento acadêmico dos alunos, além de maior reflexão sobre o papel dos professores no desenvolvimento de carreira dos estudante

    Escala reduzida de descritores dos cinco grandes fatores de personalidade: prós e contras = Short form scale of descriptors of the five personality factors: pros and cons = Escala reducida de descriptores de los cinco grandes factores de personalidad: pros y contras

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    Os objetivos desta pesquisa foram buscar evidências de validade e precisão de uma escala reduzida para aferir características de personalidade sob a perspectiva dos cinco grandes fatores. Dois estudos foram conduzidos sequencialmente. No primeiro, elaborou-se uma escala de 20 itens e verificou-se adequação estrutural. No Estudo 2, testaram-se relações entre o instrumento elaborado e um teste padronizado que acessa a personalidade no modelo dos cinco grandes fatores. Observaram-se correlações moderadas entre os fatores da medida reduzida e seus correspondentes no teste padronizado. Por fim, testaram-se dois modelos preditivos para a satisfação de vida; um com os fatores da escala reduzida e outro com os do teste padronizado. Ambos os modelos apresentaram os mesmos fatores como explicativos, porém, a medida reduzida explicou apenas metade da variância explicada pelo teste padronizado. Discute-se que mesmo que instrumentos reduzidos apresentem propriedades psicométricas adequadas, eles podem aumentar as chances de erros inferenciai

    Padrões de interação em famílias de adolescentes com anorexia nervosa restritiva e bulímica: semelhanças e diferenças

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    A literatura sugere diferenças no funcionamento de famílias com adolescentes acometidos dos dois subtipos de anorexia nervosa: restritivo e bulímico. Este estudo visa a descrever e comparar padrões de interação entre duas famílias: a primeira com uma adolescente com o diagnóstico de anorexia nervosa do tipo restritivo e a segunda, do tipo bulímico. Para a coleta de informações foram utilizadas uma entrevista inicial, a Entrevista Familiar Estruturada e a Entrevista de Práticas Educativas Parentais. A coleta ocorreu nas residências dos participantes e os dados foram analisados através de uma análise descritiva. O delineamento utilizado foi o de Estudo de Caso. Os resultados indicam diferenças significativas nos padrões de interação nas duas famílias. Na primeira foram identificadas, entre outras, regras rígidas e disfuncionais, dificuldade na expressão de conflitos e submissão materna. Na segunda se observou dificuldade de individualização, manifestação destrutiva da agressividade e falta de sintonia comunicacional entre os membros

    Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos

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    Foram investigadas estratégias de coping em 215 crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 7 a 15 anos, que freqüentavam escolas públicas de periferia. Metade dos participantes (n=105, M=10,6 anos) estavam abrigados num órgão governamental de proteção e os demais (n=110, M=9,9 anos) freqüentavam as mesmas escolas e moravam com a família. Através de entrevistas os participantes relataram eventos estressantes recentes e a forma como lidaram com a situação. Os eventos foram classificados considerando se envolviam pares (ou seja, pessoas de mesma idade) ou adultos e foram identificados sete tipos de estratégias de coping: ação agressiva, evitação, busca de apoio, ação direta, inação, aceitação e expressão emocional. Análises demonstraram que crianças de 7 a 10 anos utilizaram mais as estratégias de inação e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizou mais a estratégia de ação direta. Nos eventos com adultos, foram mais freqüentes as estratégias de evitação, aceitação e expressão emocional, enquanto que com pares a ação agressiva e busca de apoio foram mais utilizadas. Estes resultados sugerem que a idade e as pessoas envolvidas na situação estressante são fatores determinantes na escolha da estratégia a ser utilizada, entendendo-se coping como um processo situacional

    Escala de afeto positivo e negativo para crianças: estudos de construção e validação

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    O objetivo deste estudo foi desenvolver uma Escala de Afeto Positivo e Negativo para Crianças. São apresentados dois estudos: de construção da escala, bem como de validação concorrente. Além disso, procurou-se avaliar o nível de afeto positivo e negativo das crianças dessa amostra, assim como, verificar possíveis diferenças entre sexos, faixa etária e tipo de escola. Participaram do estudo de construção da escala 661 crianças (52,2% meninos) entre sete e 12 anos (m = 10,6 anos; d.p. = 1,7 anos) de escolas públicas estaduais (54%) e privadas (46%) de Porto Alegre. A versão final da Escala de Afeto Positivo e Negativo é composta por 34 itens, 17 itens em cada subescala. Os coeficientes Alpha obtidos para as subescalas de Afeto Positivo (0,88) e de Afeto Negativo (0,84) apontam evidências de confiabilidade. Análises Fatoriais confirmaram a estrutura da escala através da solução de dois fatores em ambos estudos. A Escala também apresentou boas evidências de validação concorrente. Através de correlações coerentes com as apontadas pela literatura, os resultados indicam que a Escala de Afeto Negativo pode ser utilizada como instrumento de avaliação de desajustamento emocional. O desenvolvimento da Escala de Afeto Positivo e Negativo para Crianças incrementa o processo de elaboração de instrumentos para avaliarmos o bemestar subjetivo infantil
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