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    Promoção de comportamentos saudáveis e prevenção da SIDA no ensino superior

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    Doutoramento em Ciências da EducaçãoNo processo de transição para o ensino superior, o jovem é confrontado com novas experiências como o restabelecimento de relações mais íntimas, a autonomização em relação à família e contactos sociais mais alargado. A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VHI) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) representa um dos maiores problemas sócio-sanitários a nível mundial pelo que nesta fase de transição devemos promover comportamentos saudáveis através da educação para a saúde. São objectivos do estudo: Caracterizar as fontes de informação/conhecimentos a que recorrem os estudantes do ensino superior para esclarecimentos na área da SIDA; Identificar o nível de conhecimentos em relação à infecção VIH/sida; Classificar as estratégias da educação para a saúde já aplicadas, recursos utilizados e avaliação efectuada; analisar os aspectos psicológicos face à percepção da educação para a saúde. Participaram 2002 estudantes (60.7% raparigas) com idades entre os 17 a 68 anos, (M=21.76 ± 4.43), dos primeiros e últimos anos do ensino superior das zonas Norte e Centro do país. O protocolo de recolha de informação inclui dados pessoais e académicos, a escala de fontes de informação/conhecimentos sobre SIDA, escala de avaliação de educação para a saúde na área da SIDA construídas para o efeito, escala de saúde e relacionamento, medidas de motivação para pôr em prática comportamentos preventivos relativos à SIDA, escala de eficácia percepcionada dos comportamentos preventivos da SIDA e escala de comportamentos preventivos. Os estudantes recorrem maioritariamente à leitura de material informativo para obter informações/conhecimentos sobre SIDA. Cerca de 37% tem boa informação/conhecimentos sobre SIDA sendo os jovens até aos 25 anos e os que frequentam cursos na área da saúde que apresentam índices mais elevados. São os alunos do primeiro ano e da área da saúde que apresentam melhor percepção na avaliação da educação para a saúde, embora 36.4% da amostra avaliasse como inadequada a educação para a saúde na área da SIDA. Verificamos que existem várias formas de efectuar educação para a saúde direccionada para o jovem, mas nem todas apresentam o mesmo grau de eficácia, pois como observamos a mudança de comportamentos e atitudes dos jovens, tendem a valorizar mais a informação fornecida pela comunicação social. Pensamos que são necessárias alterações nos modelos de Educação para a saúde no âmbito do VIH/sida, pois estas não estão a revelar um nível de eficácia satisfatório. Por outro lado, não há em Portugal, uma Educação para a Saúde estruturada e organizada que motive os jovens à mudança de comportamentos, pois apesar de muitos deles terem conhecimentos, não alteram os comportamentos de risco.In the process of transition to higher education, young people are confronted with new experiences and with re-establishing more intimate relationships, growing independence from the family and broader social interaction. Infection by the Human Immunodeficiency Virus (HIV) and Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) is one of the greatest social and sanitary problems in the world. Therefore, during this transition phase we must promote healthy behaviour through health education. The aims of this study are: to characterise sources of information/knowledge which students in higher education turn to so as to learn about AIDS; to identify their level of knowledge regarding HIV/AIDS; to classify education strategies for health which are already applied, resources used and assessment made; to analyse the psychological aspects regarding perception of health education. There was a participation of 2002 students (60.7% females) aged between 17 and 68 years, (M=21.76 ± 4.43), in the first and last years of higher education in the North and Centre regions of the country. The protocol for information collection includes personal and academic data, the scale of information/knowledge of AIDS, an assessment scale for health education on AIDS created for this end, a health and relationship scale, motivational measures to employ preventive behaviours with regards to AIDS, a scale of perceived effectiveness of preventive behaviours regarding AIDS and a scale of preventive behaviours. The students resort mainly to informative reading materials to obtain information/knowledge on AIDS. Approximately 37% have good information/knowledge of AIDS. It is young people up to the age of 25 and those who attend courses in the health field who show higher rates. The students in the health field in their first year show the best perception in assessing health education. Nevertheless, 36.4% of the sample assessed health education on AIDS as inadequate. We found that there are various ways to carry out health education directed at young people, but not all of them were equally effective. We found that in changing behaviours and attitudes, young people tend to value information supplied by the media more highly. We think that changes to the models of health education pertaining to HIV/AIDS are required, since the ones in place are not showing a satisfactory lever of effectiveness. On the other hand, in Portugal there is no structured and organised health education which motivates young people to changing their behaviour. Although many of them have knowledge, they do not change their risk behaviour

    Vulnerabilidade ao stress do cuidador informal

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    Enquadramento: Cuidar de um familiar dependente é uma tarefa difícil, que requer tempo e energia. É assim uma responsabilidade que pode ter um enorme desgaste emocional e físico, especialmente se adicionado à angústia de ver alguém querido a perder as suas capacidades. Objetivos: É propósito deste estudo analisar se vulnerabilidade ao stress do cuidador é influenciada pelas características do cuidador e/ou da pessoa alvo de cuidados. Método: Estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo-correlacional realizado numa amostra de 139 cuidadores informais de pessoa com doença crónica incapacitante e dependente; internados nos serviços de medicina Hospital de Vila Franca de Xira. A colheita de dados foi realizada no período de 1 de Julho a 30 de Novembro de 2011. O protocolo de avaliação inclui o Questionário Socio-Demográfico ao cuidador e ao utente alvo de cuidados, o Índice de Katz e a Escala de vulnerabilidade ao stress (Vaz Serra, 2000). Resultados: Dos participantes 25,2% são do sexo masculino e 74,8% do sexo feminino com idades compreendidas entre 32 e os 90 anos de idades. Dos cuidadores 81,3% são casados, apresentam baixa literacia (74,1%) e encontram-se inativos (69,8%). São essencialmente cônjuges/ companheiros da pessoa dependente (48,9%) ou filhos (as) (33,8%), 30,9% não tem qualquer tipo de apoio no cuidar, dispensam em média 19,14 horas por dia a cuidar, sendo o seu agregado familiar constituído por apenas um elemento (66,4%) e a maioria (87,1%) coabita com a pessoa dependente. A amostra de pessoas dependentes é constituída por 55,4% de indivíduos do sexo masculino e 44,6% do sexo feminino, com uma média de idades de 74,21 anos. O tempo médio de dependência é de 2,77 anos e apresentam elevado grau de dependência. 46,8% da amostra encontra-se vulnerável ao stress. Existe influência das habilitações literárias, da situação profissional, do número de elementos do agregado familiar, o grau de dependência da pessoa alvo de cuidados; o número de horas despendidas no cuidar e da coabitação sobre a vulnerabilidade ao stress do cuidador informal. Conclusão: Cuidar de um familiar dependente não pode ser encarado como um problema individual mas sim de toda a sociedade em geral. Urge intervir de forma antecipada e eficaz no sentido de assegurar o bem-estar do cuidador e dos doentes que dele dependem. .PALAVRAS-CHAVE Cuidador informal; Pessoa dependente; Vulnerabilidade ao stress; Escala de Vulnerabilidade ao stress.ABSTRACT Background: Caring for a dependent relative is a difficult task that requires time and energy. It is thus a responsibility that can have a huge emotional and physical, especially if added to the anguish of seeing a loved one lose their skills. Objectives: It is the purpose of this study was to analyze vulnerability to stress the caregiver is influenced by the characteristics of the caregiver and / or care of the person targeted. Method: A quantitative, cross-sectional descriptive correlational conducted on a sample of 139 informal caregivers of people with chronic and disabling dependent; admitted to medical services Hospital of Vila Franca de Xira. Data collection was conducted from July 1 to November 30, 2011. The evaluation protocol includes the Socio-Demographic Questionnaire to the target user and the caregiver care, the Katz Index and Scale vulnerability to stress (Vaz Serra, 2000). Results: Of the participants 25.2% were males and 74.8% females aged between 32 and 90 years of age. 81.3% of caregivers are married, have low literacy (74.1%) and are inactive (69.8%). Are essentially spouses / companions of the dependent person (48.9%) or children (as) (33.8%), 30.9% did not have any support in care, dispense an average 19.14 hours per day caring being his household consisting of only one element (66.4%) and most (87.1%) cohabits with the dependent person. The sample consists of dependents 55.4% of males and 44.6% females, with a mean age of 74.21 years. The average time dependence is 2.77 years and had a high degree of dependence. 46.8% of the sample is vulnerable to stress. Conclusion: Caring for a dependent can not be seen as an individual problem but the whole society. Urge to intervene early and effectively to ensure the well-being of caregivers and patients who depend on it. KEYWORDS Informal caregiver; dependent person; Vulnerability to stress; Scale Vulnerability to stress

    Prevalência do risco de úlceras de pressão na UCCI de Vouzela

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    Enquadramento: As úlceras por pressão são complicações possíveis de ocorrer em pessoas em situação de fragilidade, principalmente com restrição de mobilidade e idade avançada. Constituem preocupação dos profissionais de saúde das instituições de longa permanência (UCCI) em virtude da necessidade de prevenir a ocorrência desse tipo de lesão e evitar as suas complicações. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de úlcera de pressão; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de úlcera de pressão aquando a admissão e alta do utente à UCCI; analisar a funcionalidade e autonomia na admissão e alta do utente e se interferem no risco de úlcera de pressão. Métodos: estudo retrospetivo, comparativo, descritivo-correlacional. Com uma amostra de 345 utentes internados na UCCI de Vouzela (perfazendo 94,5% da população). O protocolo de colheita de dados incluiu caracterização sociodemográfica, contextuais ao internamento (Escala de Avaliação da dor), avaliação da funcionalidade e autonomia (Índice de Katz; Escala de Lawton & Brody) e avaliação do risco de úlcera de pressão (Escala de Braden). Resultados: verificou-se que 36,57% dos utentes são do sexo masculino e 63,43% do sexo feminino, com uma média de 78,61 anos de idade. Os utentes sem companheiro são 59,7%, 53,7% sem instrução primária e 99,1% dos utentes eram reformados. Apresentam uma média de tempo de permanência na UCCI de 126,95 dias. A proveniência de 70,3% é do domicílio e 29,7 % do hospital ou transferência; 43,7% dos utentes ingressam na UCCI para descanso do cuidador. Verificou-se quer no diagnóstico principal como no secundário as doenças do aparelho circulatório são as patologias mais frequentes com 39,1% e 42,3% respetivamente. 80,6% dos utentes sofrem de incontinência urinária e destes 22% têm sonda vesical. 72,3% apresentam incontinência fecal. Em relação à medicação verificou-se que 264 utentes após a alta manteve o mesmo consumo de 5 ou mais medicamentos por dia e apenas 5 utentes aquando a alta tomavam 1 ou menos medicamentos. A dor avaliada na alta foi inferior à manifestada na admissão (X= 0,39 na admissão; X= 0,16 na alta). A maioria dos utentes revelaram perda de autonomia para a realização das atividades de vida diária, com a sua dependência funcional comprometida quer na admissão, quer na alta. Os utentes na admissão apresentam 71% de alto risco para desenvolver úlceras de pressão e na alta este valor desceu para 63,2%. Demonstrou ainda que o facto de não ter companheiro, ter 85 ou mais anos, incontinência urinária e fecal bem como a presença de sonda vesical aumenta o risco de desenvolver ulceras de pressão. O risco de desenvolver úlcera de pressão é mais elevado nos utentes provenientes do hospital ou transferência comparativamente ao utente vindo do domicílio (X2=11,040; p= 0,002). Conclusão: realçamos a importância da avaliação do utente, da prestação de cuidados e do empowerment que os enfermeiros devem proporcioanar aos cuidadores e utentes com risco de desenvolver ulceras de pressão. Palavras-Chave: Úlcera de pressão, Cuidados Continuados, Funcionalidade.Abstract Background: Pressure ulcers are complications that may occur in debilitated people, especially with restricted mobility and advanced age. They are a major concern for health care professionals on long-term care institutions because of the need to prevent this type of injuries and the associated complications. Aims: To analyze the influence of sociodemographic variables on the risk of developing pressure ulcers; to analyze the correlation between the contextual variables related to hospitalization and the risk of developing pressure ulcers, during the admission and discharge of the patient; to analyze the functionality and autonomy of patients during admission and discharge and to correlate this factors with the risk of developing pressure ulcers. Methods: retrospective, comparative, descriptive and correlational study. With a sample of 345 clients admitted to the long-term care hospital of Vouzela (accounting for 94.5% of the population). The protocol for data collection included sociodemographic characterization, admission contextualization (Pain Scale), evaluation of the patient assessed at discharge functionality and autonomy (Katz Index; Lawton & Brody Scale) and risk of pressure ulcers assessment (Braden Scale) . Results: 36.57% of patients were male and 63.43% female, with an average of 78.61 years old. Patients without a life partner were 59.7%, 53.7% did not finished primary school and 99.1% were retired. The average time of hospitalization was of 126.95 days. 70.3% of the patients came from their homes while 29.7% was transferred from other hospitals; 43.7% of patients were admitted to the long-term care hospital so that families could rest. Both the principal and the secondary diagnosis indicate that diseases of the circulatory system are the most frequent pathologies representing 39.1% and 42.3% of the cases respectively. 80.6% of users suffered from urinary incontinence and of these 22% have urinary catheter. 72.3% had fecal incontinence. Regarding the medication it was observed that after discharge 264 patients continue to use 5 or more drugs per day and only 5 users took 1 or less drug per day. Pain was lower than that manifested on admission (X = 0.39 at admission, X = 0.16 at discharge). Most users revealed loss of autonomy to perform daily-life activities, without functional independence both at admission or discharge. On admission 71% of the patients were in risk of developing pressure ulcers and this value decreased to 63.2% on discharge. Several parameters contributed to raise the risk of developing pressure ulcers, namely the absence of a life partner, having 85 or more years, having urinary and/or fecal incontinence as well as the use of urinary catheter. The risk of developing pressure ulcers is higher for patients transferred from other hospitals than for patients coming from their homes (X2 = 11.040, p = 0.002). Conclusions: we emphasize the importance of the patient evaluation, of the care activities and of the nursing empowerment to reduce the risk of developing pressure ulcers. Keywords: pressure ulcers, long-term care, functionality

    Competencias emocionais e prevenção do abandono no ensino superior

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    INTRODUÇÃO 12 Introdução ENSINO SUPERIOR: CONTEXTOS, APRENDIZAGEM E COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS 20 Ensino Politécnico: Contextos Sociais, Motivações de Acesso e Competências Emocionais 36 Competências Emocionais e Sucesso Académico: Revisão de Literatura 50 Modelos Tradicionais e Alternativos de Aprendizagem no Ensino Superior em Contexto Pandémico QUALIDADE DE VIDA ACADÉMICA 62 Revalidação do Questionário de Qualidade de Vida Académica para os Estudantes do Ensino Superior Politécnico Português 78 Qualidade de Vida em Estudantes do Ensino Superior: Revisão Exploratória de Literatura ABANDONO ESCOLAR: PERFORMANCE DE APRENDIZAGEM E OUTROS FATORES PREDITORES 90 Performance de Aprendizagem e o Abandono Escolar no Ensino Superior 102 Intenção de Abandono Escolar dos Estudantes do Ensino Superior: Fatores Relacionais e de Gestão de Vida 114 Intenção de Abandono Escolar dos Estudantes do Ensino Superior: A relevância das Dimensões Organizacionais e de Profissão/Carreira INTENÇÃO DE ABANDONO: Comparação entre Países 128 Intenção de Abandono no Ensino Superior: Estudo comparativo entre Estudantes Portugueses e Espanhóis 152 Intenção de Abandono Escolar nos Estudantes do Ensino Superior no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Perturbações do sono e a qualidade de vida do utente hipertenso

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    Enquadramento: Referenciados como fatores de risco da hipertensão, história familiar, sedentarismo, erros alimentares, tabagismo, sexo, raça e idade, existe outro menos convencional como as perturbações do sono que influenciam igualmente a qualidade de vida do hipertenso. Objetivos: Identificar e relacionar as perturbações do sono com a qualidade de vida do hipertenso. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional realizado numa amostra de 431 utentes hipertensos. Colheita de dados em CS da Região Centro, de junho a outubro de 2012. O protocolo de avaliação inclui a caracterização Socio-Demográfica, a avaliação dos parâmetros clínicos, o Questionário de Sono de Oviedo (QSO) e a Questionário da Qualidade de vida dos hipertensos (MINICHAL). Resultados: 56,8% dos participantes são do sexo feminino e 43,2% do sexo masculino, com idades entre os 30 e os 95 anos.72,2% são casados, residem na aldeia (40,6%), com os cônjuges (51,0%). Habilitações até ao 4.º ano de escolaridade (68,7%), encontram-se reformados (69,8%) e 87,9% praticam alguma religião 43,9%; auferem entre os 500-1000 euros de rendimento mensal. 44,5% da amostra encontra-se em pré-obesidade, 52,2% apresenta a hipertensão controla. 55,2% dos inquiridos encontram-se satisfeitos com o seu sono. São as mulheres e os mais idosos que apresentam mais perturbações do sono. Quanto maior são as perturbações do sono, pior é a qualidade de vida. Conclusão: a abordagem desta associação justifica uma atuação planeada e organizada no sistema de saúde; que tente não apenas evitar estas doenças e reduzir as incapacidades por elas causadas mas melhor a qualidade de vida dos utentes. PALAVRAS-CHAVE Perturbações do sono, qualidade de vida, utente hipertenso.ABSTRACT Background: Referenced as risk factors of hypertension are; family history, physical inactivity, dietary neglect, smoking, sex, race and age. There is another less conventional factor such as sleep disturbances which also influence the quality of life of hypertension patients. Objectives: To identify and relate sleep disturbance with quality of life of hypertension patients. Methods: A quantitative, descriptive and cross-correlation performed upon a sample of 431 hypertension sufferers. Data collection was carried out in CS Central Region, from June to October 2012. The evaluation protocol includes the Socio-Demographic characterization, assessment of clinical parameters, the Oviedo Sleep Questionnaire (QSO) and the Quality of Life Questionnaire of hypertensives (MINICHAL). Results: 56.8% of participants were female and 43.2% male, aged between 30 and 95 years of age. 72, 2% are married, reside in villages (40.6%), with their spouses (51.0%). Those with only primary school education (68.7%) are retired (69.8%) and 87.9% practice some religion. 43,9% earn between 500-1000 euros monthly income. 44.5% of the sample who were pre-obese, presented 52.2% of the hypertension control. 55.2% of respondents are satisfied with their sleep. Women and the elderly tend to suffer from more sleep disturbances. The greater sleep disturbances there are, the worse the quality of life. Conclusion: The approach of this association warrants a planned and organized action within the health system, not just to try to avoid these diseases and reduce the disabilities caused by them but to better improve the quality of life of patients. KEYWORDS Sleep disturbances, quality of life, hypertension sufferer

    Prevalência do risco de quedas nos utentes institucionalizados na UCCI de Vouzela

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    Enquadramento: Entre os múltiplos problemas que afetam o utente institucionalizado, emerge uma questão de fundo relacionada com as quedas que ocorrem nas instituições, os fatores predisponentes que possam estar relacionados e as consequências que daí advém. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de quedas dos utentes da UCCI de Vouzela; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de quedas destes utentes; analisar se o grau de dependência interfere no risco de quedas nestes utentes. Métodos: estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivo- correlacional. Amostra é constituída por 298 utentes, referente a 81,64 % da totalidade da população. Colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento (Escala Numérica da Dor), dados relativos ao nível de dependência (Índice de Lawton e Brody e Índice de Katz) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que 63,43% são utentes do sexo feminino, sendo 36,57% do sexo masculino, com uma média de 78,61 anos de idade. Dos utentes 59,7% não tem companheiro. Predominam os utentes (53,7%) que não possuem instrução primária. Trata-se de utentes maioritariamente reformados (99,1%). Quanto ao tempo de permanência obteve-se uma média de 126,95 dias. No que concerne à proveniência, 70,3% vêm do domicílio. A causa de solicitação de internamento foi 94,3% por situação de fragilidade do utente. 36,3% dos utentes institucionalizados tem doença crónica com episódio de agudização. A maioria dos utentes (84,2%) tem necessidade de continuidade de cuidados. Apenas 7,7% dos utentes precisam, durante o período de internamento, da prestação de cuidados paliativos. Verificou-se que 77,7% dos utentes tem necessidade de ensino ao utente e/ou aos cuidadores. A principal patologia diagnosticada nos utentes é doenças do aparelho circulatório (39,1%). Concluiu-se que a idade, o estado civil e a proveniência, influenciam o risco de quedas dos utentes. Em relação ao tempo de permanência influencia o risco de quedas aquando a alta (p=0,036), assim como a presença de sonda vesical na admissão e na alta (p=0,002; p=0,001); o diagnóstico principal (X2= 15,035; p=0,010) e os tratamentos complexos influenciam o risco de queda na admissão (X2= 11,344; p=0,003) e na alta (X2= 10,082; p=0,006). Averiguou-se que há uma prevalência significativa de utentes classificados como médio e alto risco de quedas (X2= 450,91; p=0,000). Verifica-se que o nível de dependência influencia o risco de queda na admissão (X2= 10,820; p=0,029) e na alta (X2= 15,262; p=0,004). Conclusão: Alcançou-se um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que resultará numa melhor atuação na prática profissional quotidiana. Palavra-chave: Quedas, Dependência, Institucionalização, Rede Nacional de Cuidados Continuados.Abstract Background: Among the multiple problems which affect the institutionalized patient, emerges a substantive question related to falling in the institutions, the predisposing factors that may be related and the ensuing consequences. Objectives: Analyze the influence of socio-demographic variables in the fall risk of the Vouzela’s ICCU patients; Analyze the relation between the contextual of internment variables and the fall risk of these patients; Analyze if the dependence degree interferes with the fall risk in these patients. Methods: Quantitative, retrospective, comparative and descriptive-correlacional study. 298 patients were analyzed which amounts to 81,64% of the total population. The data collection aimed the socio-demographic context, internment data (Numeric Pain Scale), data related to the dependence degree (Lawton e Brody Index and Katz Index) and to the fall risk (Morse Scale). Results: It was found that 63,43% of the study population are female and 36,57% are male, with a mean age of 78,61 years old. 59,7% has no partner and prevail the patients with no literacy (53,7%) and the majority is retired (99,1%).The internment has a mean period of 126,95 days. 70,3% of the patients come from the domicile. The major internment cause was the patient’s fragility (94,3%) followed by 36,3% of patients with chronic disease with an acute episode. The majority of the patients (84,2%) needs the continuity of care. Only 7,7% need palliative care during the internment. It was found that 77,7% need patient and/or caregivers’ teaching. The principal diagnostic were the diseases of the circulatory system (39,1%). It was concluded that the age, the civil status and the provenance influence the fall risk of the patients. With respect to the permanence time, it influences the fall risk at the time of the medical discharge (p=0,036), as well as the presence of bladder catheter at the admission and at the medical discharge(p=0,002; p=0,001); the principal diagnostic (X2= 15,035; p=0,010) and the complex treatments influence the fall risk at the admission (X2= 11,344; p=0,003) and at medical discharge (X2= 10,082; p=0,006). It was found that there is a significant prevalence of patients classified with medium and high risk of fall (X2= 450,91; p=0,000). The dependence degree influences the fall risk at the admission (X2= 10,820; p=0,029) and at medical discharge (X2= 15,262; p=0,004). Conclusion: It has been reached a better knowledge about the phenomenon in study that will necessarily result in a better actuation in daily professional practice Keyword: Falls, Dependency, Institutionalization, National Network for Continuing Care

    La dependencia al tabaco en estudiantes de enfermería

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    Enquadramento: Os estudantes de enfermagem, pelos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, devem estar conscientes dos malefícios do tabagismo. Objetivos: Estimar a prevalência de consumo de tabaco e identificar as variáveis sociodemográficas, académicas e psicológicas, associadas à dependência de nicotina, em estudantes de enfermagem. Metodologia: Estudo transversal analítico. Amostra de 404 estudantes de enfermagem, 86,1% género feminino (M=23,60±6,67 anos). Questionário constituído por variáveis sociodemográficas e académicas, Escala de ansiedade, Depressão e Stresse, Escala de Afeto Positivo e Negativo, o Teste Fagerström da Dependência à Nicotina e o Inventário de Personalidade de Eysenck. Resultados: Prevalência de consumo de tabaco de 25,2%, género masculino com uma percentagem maior (32,1% vs. 24,1%). Os estudantes começaram a fumar aos 16,8 anos. Dos estudantes que começaram a fumar antes dos 15 anos, 44,4% apresentam um nível de dependência elevado. O consumo de tabaco associou-se à extroversão e ao stresse. Conclusão: Um quarto dos estudantes fumam e o consumo associou-se com variáveis psicológicas. Há necessidade da criação e implementação de intervenções de dissuasão do consumo de substâncias psicoativas.Abstract Background: Nursing students should be aware of the harmful effects of smoking as a result of the knowledge acquired throughout their degree. Objectives: To estimate the prevalence of tobacco consumption and identify the sociodemographic, academic, and psychological variables associated with tobacco dependence in nursing students. Methodolog y: Analytical cross-sectional study. Sample of 404 nursing students, 86.1% of female students (M=23.60±6.67 years). Questionnaire composed of sociodemographic and academic variables, the Portuguese versions of the Depression, Anxiety and Stress Scale and the Positive and Negative Affect Scale, the Fagerström Test for Nicotine Dependence, and the Eysenck Personality Inventory. Results: Prevalence of tobacco consumption of 25.2%, higher percentage among male students (32.1% vs. 24.1%). Students started smoking at 16.8 years. A high level of dependence was found in 44.4% of the students who started smoking before the age of 15. Tobacco consumption was associated with extroversion and stress. Conclusion: A quarter of the students smoke. Tobacco consumption was associated with psychological variables. Interventions to discourage the consumption of psychoactive substances should be created and implemented.Resumen Marco contextual: Los estudiantes de enfermería, por los conocimientos adquiridos a lo largo del curso, deben ser conscientes de los perjuicios del tabaquismo. Objetivos: Estimar la prevalencia del consumo de tabaco e identificar las variables sociodemográficas, académicas y psicológicas asociadas a la dependencia a la nicotina en estudiantes de enfermería. Metodología: Estudio transversal analítico. La muestra estuvo formada por 404 estudiantes de enfermería, el 86,1 % del género femenino (M=23,60±6,67 años). El cuestionario estuvo constituido por variables sociodemográficas y académicas, la Escala de Ansiedad, Depresión y Estrés, la Escala de Afecto Positivo y Negativo, el Test de Fagerström de la Dependencia a la Nicotina y el Inventario de Personalidad de Eysenck. Resultados: Prevalencia del consumo de tabaco del 25,2%, género masculino con un porcentaje mayor (32,1 % vs. 24,1 %). Los estudiantes comenzaron a fumar a los 16,8 años. De los estudiantes que comenzaron a fumar antes de los 15 años, el 44,4% presenta un nivel de dependencia elevado. El consumo de tabaco se asoció a la extroversión y al estrés. Conclusión: Un cuarto de los estudiantes fuman, y el consumo se asoció con variables psicológicas. Es necesario crear e implementar intervenciones de disuasión del consumo de sustancias psicoactivas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Risco de quedas e determinantes sociais em idosos residentes em uma comunidade rural

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    Objective: To evaluate the risk of falls and to identify the social determinants associated with them in the elderly living in a rural community. Methodology: Quantitative, cross-sectional, descriptive, and correlational study, performed in a probabilistic sample, randomly selected, with an estimated frequency of 50% and with an acceptable margin of error of 5% and a confidence level of 95%. Study carried out at the Primary Health Care level, in a Personalized Health Care Unit, of the Northern Region of Portugal. The randomly selected sample consisted of 321 people over the age of 65, with a mean age of 76.11 ± 6.79, living in the community, of whom 175 (54.5%) were female and 146 (45.5%) were male. Data collection was done through the straightforward filling out of an evaluation protocol, using the Morse scale. Results: The Morse scale allowed us to verify that 33.0% of the sample presented a low risk of falling and 7.2% a high risk. The risk of falls was associated with age, sex, the fact that the elderly lives with other relatives, the unmarried, those with the lowest incomes and those who receive support. Conclusion: Social determinants have an impact on the risk of falls and should be considered in fall prevention programs.Objetivo: Avaliar o risco de quedas e identificar os determinantes sociais a elas associados em idosos residentes em uma comunidade rural. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado em amostra probabilística, selecionada aleatoriamente, com frequência estimada de 50% e com margem de erro aceitável de 5% e nível de confiança de 95%. Estudo realizado ao nível de Cuidados de Saúde Primários, numa Unidade de Saúde Personalizada, da Região Norte de Portugal. A amostra selecionada aleatoriamente foi composta por 321 pessoas maiores de 65 anos, com média de idade de 76,11 ± 6,79, residentes na comunidade, sendo 175 (54,5%) do sexo feminino e 146 (45,5%) do masculino. A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento simples de um protocolo de avaliação, utilizando a escala de Morse. Resultados: A escala de Morse permitiu verificar que 33,0% da amostra apresentou baixo risco de queda e 7,2% alto risco. O risco de quedas esteve associado à idade, ao sexo, ao fato de o idoso residir com outros parentes, aos solteiros, aos de menor renda e aos que recebem apoio. Conclusão: Os determinantes sociais têm impacto no risco de quedas e devem ser considerados em programas de prevenção de quedas

    Emotional intelligence in elderly portuguese

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    INTRODUCCIÓN: La inteligencia emocional es entendida por los académicos como una habilidad que promueve la capacidad de decisión del individuo ante situaciones de la vida cotidiana. Permite una mejor planificación de sus acciones de acuerdo con los objetivos trazados y, en consecuencia, la realización de proyectos futuros. OBJETIVOS: Evaluar el nivel de inteligencia emocional de las personas mayores y constatar que su ámbito de vida, su nivel educativo, su actividad física y la existencia de depresión antes de los 65 años pueden influir en su propia inteligencia emocional y sus dimensiones. MÉTODOS: Estudio transversal, descriptivo y correlacional, cuantitativo. En este estudio se contó con la participación voluntaria de 1040 ancianos, de entre 65 y 96 años de la Región Central de Portugal. Para la medición de las variables se utilizó una Escala de Inteligencia Emocional (MIE) y un formulario para la caracterización demográfica y situacional. RESULTADOS: De los ancianos encuestados: 39,7%, inteligencia emocional alta; 22,9%, inteligencia emocional moderada; y 37,4%, inteligencia emocional baja. Para las cinco dimensiones de la inteligencia emocional, el ámbito residencial y escolar interfiere con la Empatía, la Auto-Motivación y la Autoconciencia. La práctica de actividad física interfiere con la Empatía y la inteligencia emocional a nivel global. La existencia de depresión antes de los 65 años no interfiere con la inteligencia emocional de los ancianos. CONCLUSIÓN: El desarrollo de habilidades emocionales en el adulto mayor potencia la autonomía, la seguridad, las relaciones con los demás, evitando situaciones de depresión y aislamiento social y orientado a una mejor calidad de vida.INTRODUCTION: Emotional intelligence is understood by the academics as a skill that promotes the individual’s decision-making capacity in the face of everyday life situations. It allows better planning of your actions according to the objectives outlined and consequently the realization of future projects. AIMS: To evaluate the level of emotional intelligence of the elderly and to confirm that their area of living, their education level, their physical activity and the existence of depression before 65 years old can influence their own emotional intelligence and its dimensions. METHODS: Cross-sectional, descriptive and correlational, quantitative study. In this study there was the voluntary participation of 1040 elderly, aged between 65 and 96 years old from the Central Region of Portugal. For the measurement of the variables it was used an Emotional Intelligence Scale (MIE), and a form for the demographic and situational characterization. RESULTS: Of the elderly respondents 39.7% high emotional intelligence, 22.9% moderate emotional intelligence and 37.4% low emotional intelligence. For the five dimensions of emotional intelligence residential area and schooling interferes with the Empathy, Self-motivation and Self-awareness. The practice of physical activity interferes with the Empathy and the emotional intelligence globally. The existence of depression before age 65 doesn’t interferes with the emotional intelligence of the elderly. CONCLUSION: The development of emotional skills in the elderly enhances the autonomy, security, relationships with others, avoiding situations of depression and social isolation and aimed at a better quality of life.INTRODUÇÃO: A inteligência emocional é entendida como uma habilidade que promove a capacidade de decisão do indivíduo perante as diversas situações quotidianas. OBJETIVOS: Avaliar o nível de inteligência emocional dos idosos portugueses e identificar as variáveis que interferem nas dimensões e global da inteligência emocional. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de natureza quantitativa, descritivo e correlacional e participaram 1040 idosos, com idades entre os 65 e 96 anos da região centro de Portugal. Para a mensuração das variáveis utilizou-se a Escala de Medida de Inteligência Emocional (MIE) e uma ficha de caracterização sociodemográfica e situacional. RESULTADOS: Dos idosos inquiridos 39.7% dos idosos apresenta elevada inteligência emocional, 22.9% moderada inteligência emocional e 37.4% baixa inteligência emocional. Para as cinco dimensões da inteligência emocional (IE), a área de residência e a escolaridade interferem na Empatia, Automotivação e Autoconsciência dos idosos. A prática de atividade física influencia a Empatia e a inteligência emocional global. A existência de depressão antes dos 65 anos não interfere na inteligencia emocional dos idosos. CONCLUSÃO: O desenvolvimento de habilidades emocionais no idoso vai potenciar a autonomia, a segurança, a relação com os outros, evitando situações de depressão e isolamento social e favorecendo uma melhor qualidade de vida.peerReviewe

    Prevalência de infeções urinárias em pessoas institucionalizadas em instituições particulares de solidariedade social

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    Enquadramento: Nas pessoas idosas institucionalizadas, a infeção urinária é a mais comum, envolvendo 12% a 30% desta população, com pelo menos um episódio por ano, onde diversos fatores de risco influenciam a sua ocorrência. Objetivo: Determinar a prevalência das infeções urinárias em pessoas institucionalizadas numa instituição particular de solidariedade social e identificar os fatores de risco. Metodologia: Estudo epidemiológico observacional transversal. Os participantes são pessoas institucionalizadas numa instituição particular de solidariedade social e que pertencem a três valências diferentes. Amostra por conveniência. A colheita de dados realizou-se durante 8 meses, com registo do número total de utentes das várias valências (n = 171). Resultados: A prevalência de infeção urinária na instituição foi de 18,1%. Ocorreram mais casos em mulheres (p = 0,641) e em pessoas com idade superior a 75 anos (p = 0,269), mas sem diferenças significativas. O local de internamento demonstrou ter influência no risco de desenvolvimento de infeção urinária (p = 0,024). Conclusão: Das 171 pessoas internadas, 31 desenvolveram infeção urinária. São necessárias atitudes educativas e preventivas
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