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Ten-year survival and prognostic factors for breast cancer in the southeast region of Brazil
Introduction: Breast cancer is an important public health issue in many parts of the world. Thus, it shows relevant incidence and is considered one of the main causes of death from cancer among women. Objective: To analyze ten-year survival and prognostic factors in women with invasive breast cancer. Methods: The cohort was composed of 195 women assisted in an oncology referral center in the municipality of Juiz de Fora, state of Minas Gerais, Brazil, who were diagnosed with the disease in 2000 and 2001. Sociodemographic, tumoral, health service, and treatment-related characteristics were analyzed. The Kaplan–Meier method was used to estimate the
survival functions and the Cox model of proportional hazards for the evaluation of prognostic factors. Results: The ten-year survival after diagnosis was of 56.3%. The major independent prognostic factors associated with increased risk of death were tumor size > 2.0 cm (hazard ratio – HR = 1.9; confidence interval – 95%CI 1.0 – 3.2) and presence of compromised lymph nodes (HR = 3.7; 95%CI 2.1 – 5.9). Conclusion: These findings reinforce the need of adopting actions that ensure access of the target population to the recommended diagnostic and therapeutic modalities, thus contributing to achieve earlier diagnosis and better survival rates.Introdução: O câncer de mama é um importante problema de saúde pública em diversas partes do mundo, apresentando relevante incidência e sendo considerado uma das principais causas de óbito por câncer no sexo feminino. Objetivo: Analisar a sobrevida de dez anos e os fatores prognósticos em mulheres com câncer de mama invasivo. Métodos: A coorte foi composta de 195 mulheres assistidas em centro de referência oncológica no municÃpio de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, com diagnóstico da doença em 2000 e 2001. Foram analisadas caracterÃsticas sociodemográficas, tumorais e relacionadas à utilização do serviço de saúde e do tratamento. O método Kaplan-Meier foi utilizado para estimar as funções de sobrevida e o modelo de riscos proporcionais de Cox para avaliação dos fatores prognósticos. Resultados: A sobrevida de dez anos após o diagnóstico foi de 56,3%. Os principais fatores prognósticos independentes associados ao aumento do risco de óbito foram tamanho de tumor > 2,0 cm (razão de risco - HR = 1,9; intervalo de confiança - IC95% 1,0-3,2) e presença de linfonodos comprometidos (HR = 3,7; IC95% 2,1-5,9). Conclusão: Os achados reforçam a necessidade da adoção de medidas que assegurem o acesso da população-alvo à s modalidades diagnósticas e terapêuticas preconizadas, contribuindo para que sejam alcançados diagnósticos mais precoces e maior tempo de sobrevida
Câncer de mama metastático: aspectos clinicopatoló- gicos e sobrevida segundo o sÃtio de metástase
Modelo do estudo: estudo de coorte retrospectivo. Objetivos: investigar aspectos clÃnicos, patológicos e sobrevida do câncer de mama metastático de acordo com o sÃtio acometido pela metástase, ósseo ou extraósseo. Metodologia: a população de estudo foi uma coorte de 124 mulheres com câncer de mama metastático atendidas em hospital de referência oncológica. A associação entre variáveis sociodemográficas, tumorais e relativas ao tratamento e o sÃtio de metástase foi verificada através do teste qui-quadrado e as funções de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: verificou-se metástase óssea isolada em 26,6% das pacientes e metástase extraóssea isolada em 45,2%, sendo que o restante exibiu metástases em ambos os sÃtios. Entre as pacientes com metástase óssea isolada, 68,2% utilizaram hormonioterapia, em relação a 44,9% daquelas com metástase extraóssea (p=0,06); tumores com receptor de progesterona positivo foram observados em 63,6% e 43,3% das pacientes em cada grupo (óssea isolada versus extraóssea), respectivamente (p=0,09). A sobrevida global em cinco anos foi 38,5% (IC95%: 18,6-58,2) para as pacientes com metástase óssea isolada e 24,8% (IC95%: 15,2-35,7) para aquelas com metástase extraóssea. Já o tempo médio de sobrevida após o diagnóstico de metástase foi de 19,6 meses nos casos de metástase óssea isolada e 12,1 meses naqueles com envolvimento extraósseo. Conclusões: a presença de positividade hormonal e o uso de hormonioterapia parecem estar associados a maior ocorrência de metástase óssea isolada, que, por sua vez, sinaliza para maior tempo de sobrevida em relação à metástase extraóssea.Study design: retrospective cohort study. Objectives: investigate clinical and pathological features, as well as the survival of metastatic breast cancer according to the site affected by the metastasis, osseous or extraosseous. Methods: the study population consisted of a cohort of 124 women with metastatic breast cancer assisted in an oncology referral hospital. The association between sociodemographic, tumoral and treatment variables and the site of metastasis was assessed with a chi-square test and the survival functions were estimated by the Kaplan-Meier method. Results: osseous-only metastasis was observed in 26.6% of patients and extra-osseous metastasis in 45.2%, the remainder presented metastasis in both sites. Among patients with osseous-only metastasis, 68.2% had been treated with hormonal therapy, compared with 44.9% of those with extraosseous metastasis (p=0.06); progesterone receptor–positive tumors were found in 63.6% and 43.3% of the patients in each group (osseous-only versus extraosseous), respectively (p=0.09). Overall 5-years survival rate was 38.5% (CI95%: 18.6-58.2) for patients with osseous-only metastasis and 24.8% (CI95%: 15.2-35.7) for patients with extraosseous metastasis. The mean survival time after the diagnosis of metastasis was 19.6 months in cases of bone-only metastasis and 12.1 in extraosseous metastasis. Conclusions: hormone receptor positivity and use of hormone therapy seem to be associated with the occurrence of isolated bone metastasis; patients within this group were suggested to have longer survival times
Tempo para diagnóstico e tratamento do câncer de mama na assistência pública e privada
Objetivo: Analisar o tempo para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama e os fatores associados, segundo o tipo de assistência (pública vs. privada).Métodos: Coorte retrospectiva com 477 mulheres diagnosticadas com câncer de mama entre 2014-2016. Os dados foram coletados em um serviço de oncologia de um municÃpio de Minas Gerais, entre 2018-2019. As análises foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier e pelo modelo de regressão de Cox.Resultados: O tempo mediano para diagnóstico foi de 70 dias, sendo menor para aquelas que descobriram a doença por exames de rastreamento e diagnosticadas em estádios iniciais. O tempo mediano para o tratamento foi de 32 dias, sendo menor para as mulheres assistidas pela rede privada, com alta escolaridade e diagnosticadas em estádios iniciais.Conclusões: Assistência na rede privada e facilitadores do acesso ao cuidado do câncer de mama associaram-se a menores tempos de espera.
Palavras-chave: Neoplasias da mama. Diagnóstico tardio. Tempo para o tratamento. Assistência pública. Qualidade, acesso eavaliação da assistência à saúde
Contribuição da quimioterapia adjuvante em pacientes com câncer de mama em Juiz de Fora – MG
-Introdução: A contribuição da quimioterapia adjuvante em pacientes portadoras de câncer de mama ganhou impulso nos últimos anos, baseado em
evidências que comprovam melhora estatisticamente significativa na sobrevida livre de doença. Objetivo: O presente estudo justifica-se pela
importância de analisar a sobrevida aos cinco anos em mulheres com câncer de mama invasivo que receberam tratamento de quimioterapia
adjuvante, no municÃpio de Juiz de Fora, Minas Gerais. Metodologia: A população deste estudo é composta por uma coorte retrospectiva de base
hospitalar formada por 428 mulheres com diagnóstico de câncer de mama invasivo efetuado durante o perÃodo de janeiro de 1998 a dezembro de
2000 e que foram submetidas a tratamento cirúrgico com intenção curativa, seguido de quimioterapia adjuvante. Foram estimadas as funções de
sobrevida através do método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para avaliação dos fatores prognósticos.
Resultados: O esquema quimioterápico contendo antracÃclico foi usado em 240 pacientes (56,1%). Foi possÃvel, ainda, observar que as mulheres que
utilizaram esquemas contendo antracÃclicos, 60,7% apresentavam tumor maior que dois centÃmetros e 70,5% tinham linfonodos comprometidos.
Verificou-se que, para as pacientes no estádio I, foi utilizado esquema CMF em 81,0% dos casos e no estádio III foi empregado esquema com
antracÃclicos em 70,6%. Em relação ao comprometimento linfonodal verificamos, ainda, que nas mulheres com linfonodos negativos, 65,0% usaram
esquemas com CMF. Quando analisamos a sobrevida segundo o tipo de esquema quimioterápico, podemos observar uma sobrevida superior na
utilização do CMF: 88,0% (IC95%: 82,1-92,0) quando comparamos com os antracÃclicos: 77,6% (IC95%: 71,5-82,5) (Teste de Log-rank=0,008).
Conclusão: A partir dos dados analisados podemos concluir que a sobrevida especÃfica por câncer de mama em cinco anos foi de 82% (IC95%:
78,0-85,4). Este resultado se mostra semelhante a outros estudos nacionais de sobrevida por câncer de mama
Sobrevida para o câncer de mama em mulheres diagnosticadas no ano de 2001 e assistidas no municÃpio de Juiz de Fora
-Introdução: O câncer da mama é a neoplasia de maior incidência entre as mulheres, com aproximadamente um milhão de novos casos a cada anono mundo. Nos últimos anos, vários registros de tumores tornaram disponÃveis os dados de sobrevida com base na população. Objetivo: o presenteestudo justificou-se pela relevância em se conhecer a sobrevida aos cinco anos para mulheres com câncer de mama invasivo que foramdiagnosticadas e receberam tratamento no municÃpio de Juiz de Fora, Minas Gerais. Metodologia: A construção do banco de dados baseou-se nasinformações dos registros de todos os serviços de saúde que prestam atendimento em oncologia na referida cidade, por meio de busca ativa nosarquivos médicos, com a utilização de ficha de coleta padronizada. As probabilidades de sobrevida foram calculadas de acordo com o métodoproposto por Kaplan-Meier com estimativas de curvas de sobrevida, agrupando-se as pacientes segundo as variáveis selecionadas para o estudo.Resultados: foram obtidos através da análise de 428 pacientes atendidas no municÃpio de Juiz de Fora portadoras de câncer de mama invasivo.Verificou-se sobrevida inferior nas pacientes residentes no municÃpio de Juiz de Fora (p=0,06) e também nas pacientes não brancas (p=0,08). Asobrevida apresentou diminuição significativa de acordo com o aumento do tamanho tumoral (até 2,0cm: 87,2%; maior que 2,0cm: 78,9%). Quanto aoestádio da doença não observamos diferenças entre o I e o II. Somente a partir do estádio III verificamos diminuição significativa da sobrevida (I:90,0%; II: 89,0%; III: 68,7%). Conclusão: A partir dos dados analisados podemos concluir que a sobrevida especÃfica por câncer de mama em cincoanos foi de 82% (IC95%: 78,0-85,4). Este resultado se mostra semelhante a outros estudos nacionais de sobrevida por câncer de mama e inferior asobrevida relativa de cinco anos observada nos Estados Unidos (89,0%)
Five-year survival and prognostic factors in a cohort of breast cancer patients treated in Juiz de Fora, Minas Gerais State, Brazil
The purpose of this study was to analyze five-year survival and the main prognostic factors among women with invasive breast cancer diagnosed from 1998 to 2000 that had undergone surgical treatment in the city of Juiz de Fora, Minas Gerais State, Brazil. Study variables were: age, skin color, place of residence, tumor-related variables, and treatment-related variables. Survival functions were calculated by the Kaplan-Meier method, and multivariate analysis was performed using the Cox proportional hazard model. Disease-specific survival was 81.8%. Tumor size and lymph node involvement were the main independent prognostic factors in the study population, with increased risk of death for women with tumor size greater than 2.0cm (HR = 1.97; 95%CI: 1.26-3.07) and positive axillary lymph nodes (HR = 4.04; 95%CI: 2.55-6.39). The results emphasize the need for earlier diagnosis and treatment. Access to screening at different levels of care, mainly for women at high risk, should be a key priority for the Unified National Health System in Brazil.O objetivo deste estudo foi analisar a sobrevida de cinco anos e os fatores prognósticos em mulheres com câncer invasivo da mama, submetidas à cirurgia e assistidas em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, com diagnóstico da doença entre 1998 e 2000. As variáveis analisadas foram: idade, cor, local de residência, variáveis relacionadas ao tumor e ao tratamento. Foram estimadas as funções de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier, e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para avaliação prognóstica. A sobrevida estimada foi de 81,8%. Tamanho tumoral e comprometimento de linfonodos axilares foram os fatores prognósticos independentes mais importantes, com risco de óbito aumentado para mulheres com tamanho do tumor maior que 2,0cm (HR = 1,97; IC95%: 1,26-3,07) e com metástase para gânglios axilares (HR = 4,04; IC95%: 2,55-6,39). Tais achados enfatizam a importância do diagnóstico e tratamento precoces. O acesso à s ações de rastreamento nos diversos nÃveis de assistência, especialmente para o grupo considerado como de maior risco, deve ser uma prioridade para os gestores de saúde no paÃs
Sobrevida de pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia adjuvante nos serviços de oncologia em Juiz de Fora, Minas Gerais
This study, undertaken in the city of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil, analyzed
the 5-year survival rate of 428 women, after they were diagnosed with invasive
breast cancer. The subjects were diagnosed between January 1998 and
December 2000, and underwent curative surgery and adjuvant chemotherapy.
The patients were enrolled from all the oncology services of the
municipality, and followed up until December 2005. Survival time was assessed
from the date the histopathological diagnosis was made. The date the patient
died of breast cancer was considered a failure. The women alive until the final
follow-up date (31/12/2005) were censored. For those confirmed as losses,
censor date was the one of the last entry in the medical file. The main variables
analyzed were: age at diagnosis, race, tumor size, number of lymphnodes
involved, clinical stage, and chemotherapy regimen. Kaplan-Meier survival curves
were obtained, with the differences assessed by the log-rank test. For
assessment of prognostic factors, hazard ratios (HR) with the corresponding 95%
confidence intervals were obtained through an adjusted Cox proportional hazards
model.
Mean age was 51.2 years (range 25-81), and most (72.6%) were white.
Clinical stages II (47.4%) and III (38.6%) predominated. An anthracyclic-based
chemotherapy regimen was used in 56.1%. Breast cancer five-year survival rate
was 82.0%. Survival was significantly shorter in women diagnosed before
menopause (p=0.02), with tumor size greater than 2cm (p=0.05), with lymphnode
involvement (p=0.000), with more advanced disease stage (p=0.000), and in
those with full adjuvant chemotherapy regimen (p=0.03). The number of
lymphnodes involved and hormone use were the most important prognostic
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factors independently associated with survival in the study population, with greater
death risk for those with more than 10 lymphnodes involved (HR=7.30, 95%CI:
3.15-16.88) and for those who did not receive hormone therapy (HR=2.04; 95%CI:
1.24-3.37). The results highlight the importance of early diagnosis and treatment, so that better survival rates may be achieved.Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida de cinco anos após o
diagnóstico de 428 mulheres com câncer de mama invasivo, diagnosticadas entre
janeiro de 1998 e dezembro de 2000, que foram submetidas à cirurgia curativa e
quimioterapia adjuvante na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.
O recrutamento dos casos foi realizado a partir de todos os serviços de
oncologia do municÃpio e o seguimento efetuado até dezembro de 2005. A data
do diagnóstico histopatológico da doença foi considerada como inÃcio do tempo
de sobrevida. A data do óbito pela doença foi considerada como falha. Foram
censuradas as mulheres que permaneceram vivas até a data final de seguimento
(31/12/2005). Para aquelas confirmadas como perda, a data da censura foi
referente ao último acompanhamento no registro médico. As principais variáveis
analisadas foram idade ao diagnóstico, raça, tamanho tumoral, número de
linfonodos comprometidos, estadiamento, tipo de esquema quimioterápico, entre
outras. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e
as diferenças observadas avaliadas pelo teste de log-rank. Para avaliação de
fatores prognósticos, foi ajustado modelo de regressão para riscos proporcionais
de Cox, computando-se hazard ratios (HR) e correspondentes intervalos de
confiança de 95%.
A idade média das pacientes foi de 51,2 anos (amplitude 25 a 81 anos),
sendo a maioria das pacientes (72,6%) da raça branca. Os estádios clÃnicos
predominantes foram II (47,4%) e III (38,6%). O esquema quimioterápico
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contendo antracÃclico foi usado em 56,1% das pacientes. A função de sobrevida
por câncer de mama, no perÃodo de cinco anos, foi de 82,0%. A sobrevida foi
significativamente menor nas pacientes diagnosticadas na pré-menopausa
(p=0,02), com tumor maior que 2cm (p=0,05), com linfonodos comprometidos
(p=0,000), com estadiamento mais avançado da doença (p=0,000) e naquelas
com esquema de quimioterapia adjuvante completo (p=0,03). O número de
linfonodos comprometidos e o uso de hormônio foram os fatores prognósticos
mais importantes associados de forma independente à sobrevida pela doença na
população de estudo, com risco de óbito aumentado para mulheres com número
de linfonodos comprometidos maior que 10 (HR=7,30, IC95%: 3,15-16,88) e para
aquelas que não utilizaram hormonioterapia (HR=2,04; IC95%: 1,24-3,37). Os
resultados reforçam a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces,
possibilitando a identificação da doença em estádios mais iniciais e garantindo uma melhor sobrevida
Sobrevida e fatores associados em pacientes com câncer de mama, com diagnóstico entre 2003 e 2005 no munÃcipio de Juiz de Fora – Minas Gerais
Purpose: Analyze the 5-year breast cancer specific-survival rate and according to the immunohistochemical profile of women diagnosed with breast cancer. Methods: The population was composed from a hospital-based cohort of all women diagnosed with breast cancer between 2003 and 2005 (n= 563), and treated at cancer care reference center in the city of Juiz de Fora/MG, Brazil. Survival time was counted from the date of the histopathological diagnosis and the date of death due to breast cancer was considered the adverse event. Women alive until December 2010, the final date of the follow-up, were censored. For those who interrupt treatment, censor date was the last follow-up in the medical records. Kaplan-Meier survival curves were estimated, and multivariate analysis was performed by the Cox proporciona hazard model. Results: Mean age was 58,05 years, and the majority were white skin color (81,1%) and postmenopausal (66,8%). Clinical Stages II (36,7%) and III (25,3%) predominated. The most common subtypes were luminal A (n= 295 cases – 52,4%) and cases with unknown profile (n= 107 – 19%) Breast cancer specific five-year survival rate was 79,93%. A better unadjusted survival was observed among women with disease diagnostic, immunohistochemical subtypes luminal A and B (p<0,0001), white skin color (p<0,0001), with tumor size ≤ 2.0cm (p<0,0001), without lymph node involvement (p<0,0001), in a less advanced disease stage (p<0,001), and of systemic treatment (p=0,01), and who used hormone therapy (p<0.0001). The main prognostic factors associated with poor survival were: subtypes triple negative (p<0.001), HER2 overexpression (p=0.01) and immunohistochemical profile unknown (p=0.01), no white race (p=0.02), advanced disease (stage III and IV – p<0.001), no realization of systemic treatment (p=0.009) and no use of first line chemotherapy (p=0.09). Conclusion: This research allowed identification of the profile and disease survival of breast cancer patients, according to imunohistochemical profile.Objetivo: Analisar as taxas de sobrevida de cinco anos e os principais fatores associados ao perfil imunohistoquÃmico, em mulheres com câncer de mama. Métodos: A população foi composta a partir de coorte hospitalar formada por mulheres com diagnóstico de câncer de mama efetuado entre 2003 e 2005 (n=563) e atendidas em centro de referência em assistência oncológica de Juiz de Fora/MG. A data do diagnóstico histopatológico da doença foi considerada como inÃcio do tempo de sobrevida e a data do óbito pela doença foi considerada como o evento adverso. Foram censuradas as mulheres que permaneceram vivas até dezembro de 2010, data final do seguimento. Para aquelas que interromperam o seguimento, a data da censura foi referente ao último acompanhamento no registro médico. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para a avaliação prognóstica. Resultados: A idade média das pacientes foi de 58,1 anos, sendo a maioria das pacientes (81,1%) da raça branca e pós-menopausa (66,8%). Os estádios clÃnicos predominantes foram o II (36,7%) e III (25,3%). Os subtipos mais frequentes foram os luminais A (n=295 casos – 52,4%) e os casos com perfil desconhecido (n=107 - 19%). A função de sobrevida especÃfica para o câncer de mama, no perÃodo de cinco anos, foi de 79,9%. Entre as principais caracterÃsticas associadas com uma melhor sobrevida não ajustada, na população de estudo, destacaram-se: subtipos imunohistoquÃmicos luminais (A e B) (p<0,0001), raça branca (p<0,0001), tamanho do tumor ≤ 2,0cm (p<0,0001), ausência de comprometimento linfonodal (p<0,0001), estádios mais precoces da doença (p<0,0001), realização de tratamento sistêmico (p=0,01) e uso de hormonioterapia (p<0,0001). Os principais fatores prognósticos associados à pior sobrevida foram: subtipos triplo negativo (p<0,001), HER2 superexpresso (p=0,01) e perfil imunohistoquÃmico desconhecido (p=0,01); raça não branca (p=0,02); doença avançada (estágio III e IV – p<0,001); tratamento sistêmico não realizado (p=0,009) e não utilização de quimioterapia de 1ª linha (p=0,09). Conclusão: Esta pesquisa possibilitou uma melhor caracterização do perfil imunohistoquÃmico e da sobrevida de pacientes com câncer de mama