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    Family Education Programs for disable children’s families: A promising proposal

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    A importância de intervir junto a famílias tem sido particularmente enfatizada quando se almeja a promoção do desenvolvimento humano. No que se refere às crianças com deficiência, esse trabalho adquire uma importância peculiar. Se, por um lado, a família precisa ampliar suas competências para atuar mais eficientemente quando uma criança apresenta algum tipo de deficiência, por outro lado, ela necessita de maior atenção para cumprir as tarefas normativas e não normativas do seu curso de vida. Este artigo tem como objetivo apresentar uma revisão crítica da literatura, a fim de propor os Programas de Educação Familiar como uma alternativa promissora para o trabalho com as famílias de crianças com deficiência na perspectiva do Modelo Centrado na Família. Para que elas tenham uma inserção mais efetiva nas políticas públicas e nos programas de prevenção e intervenção para crianças com deficiência, faz-se necessário utilizar programas baseados no Modelo Centrado na Família, um recurso poderoso para os profissionais das áreas de saúde e educação, pois o foco está na autogestão e no controle social das próprias famílias. Dentre os programas centrados na família, ênfase é dada aos Programas de Educação Familiar, cujas famílias são encorajadas a desempenhar um papel ativo e participativo em todo o processo de intervenção. Elas são ensinadas, informadas e orientadas no que tange ao desenvolvimento de relações familiares, ao mesmo tempo em que há o reconhecimento e o fortalecimento dos seus conhecimentos e das suas experiências bem-sucedidas. Concluímos reiterando a importância de integrar os conhecimentos de diversas áreas e das próprias famílias, em conformidade com a complexidade dos processos de desenvolvimento humano.Palavras-chave: educação familiar, intervenção familiar, necessidades especiais.The importance of intervening with families has been particularlyemphasized when the aim is to promote human development. With regardto children with disabilities, this work acquires a peculiar importance. If, onthe one hand, the family needs to expand its competences in order to behavemore efficiently when a child has a disability, on the other hand, it requiresgreater attention to carry out the normative and non-normative tasks of its life course. This article aims to present a critical review of the literature in order topropose Family Education Programs as a promising alternative for workingwith the families of children with disabilities in the perspective of the FamilyCentered Model. In order for families to have a more involvement in publicpolicies and prevention and intervention programs for children with disabilities,it is necessary to use programs based on the Family Centered Models, apowerful resource for professionals in the areas of health and education, sincethe focus is on the families’ self-management and social control. Among thetypes of programs centered on families, we emphasize the entitled “FamilyEducation Programs”, whose families are encouraged to play an active andparticipative role in the whole intervention process. They are taught, informedand oriented with respect to the development of family relationships at thesame time that there is the recognition and strengthening of their knowledgeand their successful experiences. We conclude by reiterating the importance ofintegrating knowledge of diverse areas and of the families, in accordance withthe complexity of human development processes.Keywords: family education, family intervention, special needs

    The contributions of developmental science to the health psychology

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    A ciência do desenvolvimento humano vem estimulando uma nova visão sobre a pesquisa em saúde, destacando variáveis contextuais e ecológicas que influenciam o processo de desenvolvimento e condicionam o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico de indivíduos e grupos. O objetivo deste artigo é discutir as implicações da ciência do desenvolvimento humano à psicologia da saúde, área de intervenção educacional voltada aos diversos contextos de tratamento de saúde. Pretende-se, ainda, analisar criticamente alguns aspectos metodológicos dos estudos da área e apontar tendências atuais e futuras para uma análise mais funcional do processo saúde-doença. Espera- se que os profissionais de saúde se beneficiem dos argumentos e modelos propostos pela ciência do desenvolvimento humano, construindo ambientes de cuidados mais adequados às necessidades psicossociais de pacientes e familiares.The science of human development has been stimulating a new perspective on health research, highlighting contextual and ecological variables that influence the process of development and condition the diagnosis, treatment and prognosis of individuals and groups. The objective of this article is to discuss about the implications of the science of human development for health psychology, specifically for the educational area aimed toward intervention in several contexts of health treatment. Another objective of this article is to critically analyze some methodological aspects os the studies in this area and point current and future tendencies at a more functional analysis of the health-disease process. It is expected that health professionals benefit from the arguments and models proposed by the science of human development, designing environments that are more adequate to the psychological needs of patients and families

    Diretrizes políticas dos trabalhos com as famílias de crianças com deficiência no Brasil

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    A promoção da saúde e da educação da pessoa com deficiência demanda especial atenção à sua família, o que exige das políticas públicas diretrizes que estruturem um conjunto de ações nessa direção. Identificar o lugar que essas famílias ocupam na agenda de trabalho das políticas públicas da saúde e educação é primordial para compreender o seu papel na construção de um espaço emancipador e de promoção do controle social. Este trabalho investigou as diretrizes dos documentos norteadores das políticas públicas da saúde e da educação referentes aos trabalhos com as famílias de crianças com deficiência. Foi realizada análise de 10 documentos, três da saúde e sete da educação, analisando o objetivo, a clientela alvo e o tipo de atenção dispensada à família. Os resultados mostram: as políticas públicas brasileiras priorizam a atuação “família e comunidade” como pontos importantes da estratégia da educação inclusiva e da promoção da saúde, valorizando a família. Enquanto as diretrizes dos documentos da área da saúde asseguram a ação direcionada às famílias e propõem a reestruturação do sistema de saúde, os documentos da área da educação propõem atendimentos domiciliares, o desenvolvimento de um sistema de serviços voltados para a formação das famílias autogestoras e a formação de grupo de pais. Entretanto, em ambas as áreas, faltam: parâmetros para nortear a atuação das escolas e das instituições de atendimento multiprofissional; subsídios teóricos e empíricos que fundamentem esses trabalhos; e propostas de acompanhamento das ações executadas localmente. A integração de serviços da saúde e da educação, na prática cotidiana dos mais de 5 mil municípios ainda permanece como um grande desafio para a política governamental brasileira, que necessita, sobretudo, otimizar a utilização dos recursos públicos

    Diretrizes políticas dos trabalhos com as famílias de crianças com deficiência no Brasil

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    A promoção da saúde e da educação da pessoa com deficiência demanda especial atenção à sua família, o que exige das políticas públicas diretrizes que estruturem um conjunto de ações nessa direção. Identificar o lugar que essas famílias ocupam na agenda de trabalho das políticas públicas da saúde e educação é primordial para compreender o seu papel na construção de um espaço emancipador e de promoção do controle social. Este trabalho investigou as diretrizes dos documentos norteadores das políticas públicas da saúde e da educação referentes aos trabalhos com as famílias de crianças com deficiência. Foi realizada análise de 10 documentos, três da saúde e sete da educação, analisando o objetivo, a clientela alvo e o tipo de atenção dispensada à família. Os resultados mostram: as políticas públicas brasileiras priorizam a atuação “família e comunidade” como pontos importantes da estratégia da educação inclusiva e da promoção da saúde, valorizando a família. Enquanto as diretrizes dos documentos da área da saúde asseguram a ação direcionada às famílias e propõem a reestruturação do sistema de saúde, os documentos da área da educação propõem atendimentos domiciliares, o desenvolvimento de um sistema de serviços voltados para a formação das famílias autogestoras e a formação de grupo de pais. Entretanto, em ambas as áreas, faltam: parâmetros para nortear a atuação das escolas e das instituições de atendimento multiprofissional; subsídios teóricos e empíricos que fundamentem esses trabalhos; e propostas de acompanhamento das ações executadas localmente. A integração de serviços da saúde e da educação, na prática cotidiana dos mais de 5 mil municípios ainda permanece como um grande desafio para a política governamental brasileira, que necessita, sobretudo, otimizar a utilização dos recursos públicos

    Family relationships : a perspective of parents, siblings and children with deficiency

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    O desenvolvimento das crianças com deficiência é influenciado pelas relações familiares, sobretudo pelo modo como os pais lidam com a criança e a deficiência. No entanto, apesar de sua importância, pouco é conhecido sobre o funcionamento global dessas famílias. Assim, este estudo teve como objetivo investigar as características das relações familiares de crianças com deficiência (auditiva, intelectual, física, múltipla e visual) na perspectiva das mães (n=16), dos pais (n=12), dos irmãos (n=10) e das próprias crianças com deficiência (n=16), priorizando as relações nos subsistemas parental, conjugal e fraterno. Foi realizada uma entrevista semiestruturada com cada um dos participantes, individualmente, em suas respectivas residências, e foi aplicado um questionário de caracterização do sistema familiar com um dos genitores. Os resultados mostram que as práticas parentais são percebidas como coercitivas, mesmo havendo harmonia, diálogo e compartilhamento nos cuidados com os filhos. As relações conjugais são vistas como predominantemente satisfatórias, embora existam conflitos. Já sobre as relações fraternas, foram frequentes os relatos sobre conflito, harmonia, cuidado/proteção e coesão/união entre os irmãos. A percepção das relações familiares varia em função do tipo de deficiência da criança no que tange às práticas educativas parentais, aos valores/crenças presentes na educação dos filhos e aos conflitos conjugais e entre irmãos. Os resultados indicam a necessidade urgente de investigar os padrões de comunicação em famílias com crianças com diferentes tipos de deficiência, visando à elaboração de propostas de educação e reeducação voltadas ao funcionamento típico de cada tipologia de família.The development of disabled children is influenced by family relationships, especially by the way parents deal with the child and the disability. Nonetheless, despite its importance, little is known about the overall functioning of these families. Thus, this study aimed to investigate the characteristics of family relationships of children with disabilities (hearing, intellectual, physical, multiple, and visual) from the perspective of mothers (n=16), parents (n=12), siblings (n=10) and the children with disabilities themselves (n=16), focusing mainly on the relationships in the parental, conjugal and fraternal subsystems. A semi-structured interview was carried out with each participant individually in their homes, and one parent replied a questionnaire to characterize the family system. The results show that parenting practices are perceived as coercive, even if there is harmony, dialogue and sharing the care of children. Conjugal relations are seen as predominantly satisfactory, although there are conflicts. In the sibling relations, there were frequent reports about conflict, harmony, care/protection and cohesion/unity among siblings. The perception of family relationships vary in function of the type of disability of the child in relation to parenting educational practices, values​​/beliefs present in the children's education, marital conflicts and conflicts among siblings. The results indicate an urgent need to investigate the communication patterns in families with children with different disabilities, aiming at the elaboration of proposals for education and re-education related to the typical functioning of each type of family

    CRIANÇA COM BAIXO DESEMPENHO ESCOLAR: FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO PRESENTES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL, NO CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR

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    O baixo desempenho escolar tem gerado a necessidade de realizar investigações científicas, desde a primeira metade do século XX, exigindo a necessidade de melhor compreendê-lo enquanto um fenômeno complexo e multifacetado, que envolve inúmeras questões, desde aquelas presentes nos microssistemas família e escola, até aquelas referentes aos outros níveis do ambiente ecológico, como as relações entre família e escola (exossistema) e as políticas públicas (macrossistema). Estudos que investiguem o baixo desempenho escolar sob uma perspectiva sistêmica e bioecológica, são desafios atuais e necessários considerando a evolução no olhar e na atenção a essa problemática. Este estudo consiste em identificar quais são os fatores de risco e de proteção presentes no desenvolvimento infantil e familiar, bem como no contexto escolar de uma criança com baixo desempenho escolar, no início do ensino fundamental. Participou deste estudo uma criança de 8 anos, que apresenta o indicativo de baixo desempenho escolar, bem como sua mãe, sua professora do contexto escolar e a psicopedagoga da Equipe de Apoio Psicopedagógico da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal. A construção dos dados foi realizada na Clínica Escola de Psicologia/Cenfor do UniCEUB. Para a avaliação do desenvolvimento da criança foi utilizada a Hora de Jogo Lúdico, a Escala de Autoconceito Infanto Juvenil, a Escala de Stress Infantil, o Protocolo de observação do desenvolvimento, o Protocolo de Observação Psicomotora e o Teste de Inteligência Não Verbal. Para investigar o desenvolvimento da família foi utilizado o Inventário de Estilos Parentais, o Questionário de Caracterização do Sistema Familiar e um roteiro de entrevista semiestruturada. Para avaliar o contexto escolar foi analisado o projeto político pedagógico da escola e foi realizada uma entrevista semiestruturada junto à professora da criança e psicopedagoga da equipe de apoio psicopedagógico. A criança apresentou boas condições afetivo-emocionais, mas em relação ao seu desenvolvimento cognitivo, indicou um desempenho médio inferior. Quanto ao desenvolvimento familiar, as práticas parentais predominantes indicam a presença de um estilo parental regular, caracterizado pelo punição inconsistente e monitoria negativa. Quanto ao contexto escolar, a escola apresenta valores condizentes com a promoção de um espaço de promoção do desenvolvimento infantil; e as professoras valorizam a família e a individualidade do aluno, acreditam que devem promover a aprendizagem e acompanhar o desempenho da criança, mas suas práticas se mostram insuficientes para otimizar a aprendizagem das crianças. Existem fatores de risco no desenvolvimento infantil e familiar, que se inter-relacionam, assim como de proteção, e o contexto escolar mesmo apresentando fatores de proteção, tem limitações para otimizar o desenvolvimento infantil por meio de práticas que sejam condizentes com seus valores e crenças. Faz-se necessária a continuidade de estudos que legitimam a importância do papel da família e da escola, compreendendo que o desenvolvimento infantil ocorre numa inter-relação de fatores, de causalidade sistêmic

    Estilo parental em diferentes configurações familiares

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    As práticas parentais são estratégias nas quais os pais utilizam para atingir objetivos específicos e o estilo parental é o conjunto dessas práticas, sendo assim o padrão global dessas características presente na relação dos pais com os filhos, elas podem se diferenciar de quatro maneiras, sendo autoritativo, autoritário, negligente e indulgente. Sabendo da importância que a relação familiar tem sobre a vida da criança e que é na família o principal contexto de desenvolvimento o presente estudo teve como objetivo identificar o estilo parental predominante e suas repercussões em diferentes configurações familiares, na perspectiva dos genitores e das crianças que foram ou estavam sendo atendidas em uma clínica escola de psicologia. A coleta de dados foi realizada através por meio da análise de 40 prontuários de crianças que realizaram ou que ainda estavam realizando atendimento psicológico na Clínica Escola de Psicologia do UniCEUB / CENFOR. Os prontuários analisados correspondiam a 74 participantes, sendo 26 mães, nove pais e 39 crianças de configurações familiares: tradicional, separado e outros (que engloba as configurações: recasados, extensa e adotiva). A pesquisa realizada é de cunho quantitativa e foi realizada análise do Inventário de Estilos Parentais (IEP), identificando assim, o estilo parental e as práticas educativas parentais: (a) estilo parental ótimo, (b) estilo parental regular acima da média, (c) estilo parental regular abaixo da média e (d) estilo parental de risco. Os resultados mostraram que entre as diferentes configurações familiares, o estilo parental predominante foi de risco. Enquanto que nas práticas parentais os estilos pró sociais obtiveram bons resultados, porém a as práticas antissociais (prática negativa) apresentaram índices preocupantes, e assim sobrepondo os índices das práticas positivas. Entre os estilos identificados nas autoavaliações e nas avaliações das crianças referentes aos seus genitores, foram identificados o estilo parental de risco na autoavaliação da mãe, na avaliação da criança referente à mãe e ao pai, enquanto que na autoavaliação do pai o estilo predominante foi o regular abaixo da média. Portanto, diante dos dados obtidos foi possível identificar uma alta presença de práticas coercitivas, as quais promovem uma modificação no comportamento da criança, imediata, mediante uma relação de poder autoritári

    Tendencias didácticas y metodológicas para la enseñanza de Matemáticas: un análisis comparativo de los currículos de Brasil, Chile y México

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    Este artículo tiene el objetivo de indicar, por medio de la metodología de la Educación Comparada, las tendencias didácticas y metodológicas para la enseñanza de Matemáticas en la Enseñanza Fundamental o equivalente de Brasil, Chile y México. Los análisis comparativos se dieron por dos motivos: cambios y reformas curriculares que ocurrieron en la transición del milenio en países latinoamericanos y que los países comparados son miembros de la FISEM - Federación Iberoamericana de Sociedades de Educación Matemática. Por lo tanto, se buscó en los Currículos prescritos de Matemáticas indicaciones de tales tendencias, siendo ellas, la resolución de problemas, la contextualización, la utilización de la historia de las Matemáticas, la tecnología y los juegos
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