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    Avaliacao das atividades antimicrobiana e citotoxica de extratos de plantas do Cerrado do Sul de Minas Gerais

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    Foi avaliada a atividade antimicrobiana de extratos hidroetanólicos de plantas sobre bactérias Gram positiva, Gram negativa, leveduras, Mycobacterium tuberculosis H37 e Mycobacterium bovis pela técnica de difusão em Agar e microdiluição em caldo. Dentre os extratos avaliados pelo método de difusão em Agar, o extrato da folha de Bidens pilosa apresentou a mais expressiva média de halos de inibição de crescimento frente aos microrganismos, seguido pelo extrato da flor de B. pilosa, da folha e semente de Eugenia pyriformis, da folha de Plinia cauliflora que apresentaram estatisticamente a mesma média de formação de halos inibitórios sobre bactérias Gram positivas, Gram negativas e leveduras. Os extratos de Heliconia rostrata não apresentaram atividade. Mycobacterium tuberculosis H37 e Mycobacterium bovis (BCG) mostraram-se resistentes a todos os extratos. O perfil de sensibilidade dos fungos Candida albicans e Saccharomyces cerevisiae foram comparáveis entre si e entre as bactérias Gram positivas Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis e Gram negativa Salmonella typhimurium (p >; 0.05). A avaliação da citotoxicidade foi realizada sobre células C6-36 de larvas de mosquito Aedes albopictus. Os extratos de caule e flor de H. rostrata, folha e caule de P. cauliflora, semente de Anonna crassiflora e caule, flor e raiz de B. pilosa não apresentaram toxicidade nas concentrações avaliadas. Os maiores índices de seletividade foram apresentados pelos extratos de caule de A. crassiflora e flor de B. pilosa para Staphylococcus aureus, apresentando potencial para estudos como futuros candidatos a fármacos.The antimicrobial activity of plant hidroethanolic extracts on bacteria Gram positive, Gram negative, yeasts, Mycobacterium tuberculosis H37 and Mycobacterium bovis was evaluated by using the technique of Agar diffusion and microdilution in broth. Among the extracts evaluated by Agar diffusion, the extract of Bidens pilosa leaf presented the most expressive average of haloes of growth inhibition to the microorganisms, followed by the extract of B. pilosa flower, of Eugenia pyriformis' leaf and seed, of Plinia cauliflora leaf which statistically presented the same average of haloes inhibitory formation on bacteria Gram positive, Gram negative and yeasts. The extracts of Heliconia rostrata did not present activity. Mycobacterium tuberculosis H37 and Mycobacterium bovis (BCG) appeared resistant to all the extracts. The susceptibility profile of Candida albicans and Saccharomyces cerevisiae fungi were compared to one another and to the Gram positive Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis and the Gram negative Salmonella typhimurium bacteria (p >; 0.05). The evaluation of cytotoxicity was carried out on C6-36 larvae cells of the Aedes albopictus mosquito. The extracts of stem and flower of Heliconia rostrata, leaf and stem of Plinia cauliflora, seed of Anonna crassiflora and stem, flower and root of B. pilosa did not present toxicity in the analyzed concentrations. The highest rates of selectivity appeared in the extracts of stem of A. crassiflora and flower of B. pilosa to Staphylococcus aureus, presenting potential for future studies about a new drug development

    SORPTION OF S-TRIAZINES IN BRAZILIAN RAINFOREST SOILS

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    This research was conducted to evaluate the sorption of Ametryn, Atrazine, Simazine, Prometrine and Metamitron to soils from "Mata Atlântica" at Ubatuba region (Atlantic rainforest soils), employing the batch equilibrium approach. The herbicides were weakly retained in soils with low soil organic matter (SOM) content and thus presenting high potential to water contamination. All herbicides have shown high Koc at Typic Humaquepts soil, the higher in SOM content. The sorption isotherms for the herbicides at Typic Humaquepts soil suggested specific interactions between herbicides and SOM probably with partial protonation of herbicides followed by ion-exchange processes and/or hydrogen bonding formation of hydroxyl groups on the SOM surface.Esta pesquisa foi conduzida para avaliar a sorção de ametrina, atrazina, simazina, prometrina e metamitron em solos de Mata Atlântica na região de Ubatuba, empregando-se o método em batelada. Os herbicidas foram fracamente retidos em solos com baixo teor de matéria orgânica (MO) e, portanto, apresentaram elevado potencial de contaminação da água. Todos os herbicidas mostraram alto valor de Koc em solos da classe Gleissolo Melânico Distrófico, que contém o teor mais elevado de MO. As isotermas de sorção dos herbicidas no Gleissolo Melânico Distrófico sugerem interações específicas entre os herbicidas e a MO, provavelmente com protonação parcial dos herbicidas seguida por processos de troca-iônica e/ou formação de pontes de hidrogênio dos grupos hidroxila sobre a superfície da MO

    ESTUDO DOS POSSÍVEIS EFEITOS SISTÊMICOS OCASIONADOS POR ALTAS DOSES DE IVERMECTINA EM UM MODELO ANIMAL DE RATOS WISTAR

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    Introduction: Self-medication and inappropriate prescribing are serious public health problems, creating health risks. Due to the coronavirus pandemic and COVID-19, there was an urgency to obtain therapeutics, although much speculation drove deleterious habits regarding the use of medications. Objective: To evaluate the possible systemic effects caused by different doses of Ivermectin. Methods: Using an animal model of Wistar rats, the animals were divided into 4 groups of 10 members, being treated orally with: i. saline (control - placebo); ii. Ivermectin suspension 300 µg/Kg/day; iii. Ivermectin suspension 500 µg/Kg/day; and iv. Ivermectin suspension 1000 µg/Kg/day. After the 6-week experiment, the rats were euthanized and serum samples collected, with liver (ALT and AST) and kidney (creatinine and urea) function tests performed, as well as histological evaluation of the liver, kidneys, heart, and salivary glands. Results: Treatments with Ivermectin doses up to 1000 µg/kg/day did not affect ALT and AST, creatinine and urea levels compared to the control-placebo group (p > 0.05), and such doses also did not cause morphological damage to the kidneys, heart and salivary glands. Only the dose of 1000 µg/kg/day promoted slight changes in liver morphology. Conclusions: Ivermectin doses up to 1000 µg/kg/day did not promote functional changes in the organs evaluated, except for the dose of 1000 µg/kg/day in the liver. Due to the limitations of the animal model adopted, further studies in different experimental models should be conducted to corroborate these preliminary findings, in order to clarify the possible safety of Ivermectin.La automedicación y la prescripción inadecuada son graves problemas de salud pública, que generan riesgos para la salud. Debido a la pandemia de coronavirus y COVID-19, ha habido una urgencia para obtener terapias, aunque mucha especulación ha impulsado hábitos nocivos con respecto al uso de medicamentos. Objetivo: Evaluar los posibles efectos sistémicos causados por diferentes dosis de Ivermectina. Métodos: Utilizando un modelo animal de ratas Wistar, los animales fueron divididos en 4 grupos de 10 miembros, siendo tratados por vía oral con: i. salina (control – placebo); ii. suspensión de ivermectina 300 μg/Kg/día; iii. suspensión de ivermectina 500 μg/Kg/día; y iv. suspensión de ivermectina 1000 μg/Kg/día. Después de las 6 semanas del experimento, las ratas fueron sacrificadas y se recolectaron muestras de suero, con pruebas de función hepática (ALT y AST) y renal (creatinina y urea), así como evaluación histológica del hígado, riñones, corazón y glándulas salivales. Resultados: Los tratamientos con dosis de ivermectina de hasta 1000 μg/kg/día no afectaron los niveles de ALT y AST, creatinina y urea, en comparación con el grupo control placebo (p > 0,05), y tales dosis tampoco causaron daño morfológico a los riñones, corazón y glándulas salivales. Sólo la dosis de 1000 μg/kg/día promovió una ligera alteración en la morfología hepática. Conclusiones: Las dosis de ivermectina de hasta 1000 μg/kg/día no promovieron cambios funcionales en los órganos evaluados, excepto la dosis de 1000 μg/kg/día en el hígado. Debido a las limitaciones del modelo animal adoptado, se deben realizar otros estudios en diferentes modelos.A automedicação e a prescrição inapropriada são sérios problemas de saúde pública, gerando riscos à saúde. Devido à pandemia do coronavírus e à COVID-19, houve uma urgência para obtenção de terapêuticas, embora muita especulação impulsionou hábitos deletérios quanto ao uso de medicamentos. Objetivo: Avaliar os possíveis efeitos sistêmicos ocasionados por doses diferentes de Ivermectina. Métodos: Usando um modelo animal de ratos Wistar, os animais foram divididos em 4 grupos de 10 integrantes, sendo tratados oralmente com: i. salina (controle – placebo); ii. suspensão de Ivermectina 300 µg/Kg/dia; iii. suspensão de Ivermectina 500 µg/Kg/dia; e iv. suspensão de Ivermectina 1000 µg/Kg/dia. Após as 6 semanas de experimento, os ratos foram eutanasiados e amostras de soro coletadas, com realização de provas de função hepática (ALT e AST) e renal (creatinina e ureia), bem como avaliação histológica do fígado, rins, coração e glândulas salivares. Resultados: Os tratamentos com doses de Ivermectina de até 1000 µg/kg/dia não afetaram os níveis de ALT e AST, creatinina e ureia, comparados ao grupo controle-placebo (p > 0,05), sendo que tais doses também não causaram danos morfológicos nos rins, coração e glândulas salivares. Apenas a dose de 1000 µg/kg/dia promoveu ligeira alteração na morfologia hepática. Conclusões: Doses de Ivermectina até 1000 µg/kg/dia não promoveram alterações funcionais nos órgãos avaliados, com exceção para a dose de 1000 µg/kg/dia no fígado. Devido às limitações do modelo animal adotado, outros estudos em diferentes modelos experimentais devem ser conduzidos para corroborar estes achados preliminares, visando esclarecer a possível segurança da Ivermectina.A automedicação e a prescrição inapropriada são sérios problemas de saúde pública, gerando riscos à saúde. Devido à pandemia do coronavírus e à COVID-19, houve uma urgência para obtenção de terapêuticas, embora muita especulação impulsionou hábitos deletérios quanto ao uso de medicamentos. Objetivo: Avaliar os possíveis efeitos sistêmicos ocasionados por doses diferentes de Ivermectina. Métodos: Usando um modelo animal de ratos Wistar, os animais foram divididos em 4 grupos de 10 integrantes, sendo tratados oralmente com: i. salina (controle – placebo); ii. suspensão de Ivermectina 300 µg/Kg/dia; iii. suspensão de Ivermectina 500 µg/Kg/dia; e iv. suspensão de Ivermectina 1000 µg/Kg/dia. Após as 6 semanas de experimento, os ratos foram eutanasiados e amostras de soro coletadas, com realização de provas de função hepática (ALT e AST) e renal (creatinina e ureia), bem como avaliação histológica do fígado, rins, coração e glândulas salivares. Resultados: Os tratamentos com doses de Ivermectina de até 1000 µg/kg/dia não afetaram os níveis de ALT e AST, creatinina e ureia, comparados ao grupo controle-placebo (p > 0,05), sendo que tais doses também não causaram danos morfológicos nos rins, coração e glândulas salivares. Apenas a dose de 1000 µg/kg/dia promoveu ligeira alteração na morfologia hepática. Conclusões: Doses de Ivermectina até 1000 µg/kg/dia não promoveram alterações funcionais nos órgãos avaliados, com exceção para a dose de 1000 µg/kg/dia no fígado. Devido às limitações do modelo animal adotado, outros estudos em diferentes modelos experimentais devem ser conduzidos para corroborar estes achados preliminares, visando esclarecer a possível segurança da Ivermectina
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