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    NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO

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    O adequado suporte nutricional durante toda a gestação é fundamental para o desenvolvimento embrionário fetal e a prevenção de comorbidades na vida futura. A avaliação nutricional faz parte da consulta de pré-natal, idealmente deve ser realizada ainda no período preconcepcional, para as suas adequações e também para o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), medida utilizada como padrão pelo Ministério da Saúde (MS) no acompanhamento do ganho ponderal. Nesta revisão bibliográfica identifica-se que o ganho de peso ao final de uma gestação é inversamente proporcional ao do IMC pré-gravídico. As necessidades nutricionais são diferentes nos três trimestres, e podem ser maiores em gestações gemelares, contudo, é importante salientar que uma alimentação balanceada e hidratação adequada são suficientes e dispensam a suplementação com polivitamínicos, com exceção para o ferro e o ácido fólico, em que o primeiro deve ser iniciado com 16 semanas de gestação e mantido até o puerpério e o segundo antes da concepção, mantido durante as primeiras oito semanas. O ganho excessivo de peso está associado a macrossomias, desproporção cefalopélvica, infecções, hipertensão arterial e pré-eclampsia. Já o ganho insuficiente aumenta os índices de prematuridade, baixo peso ao nascer e crescimento restrito. Esses distúrbios nutricionais aumentam consideravelmente as chances de desenvolver doenças como obesidade, hipertensão, dislipidemia e Diabetes Mellitus ao longo dos anos. Considerando a importância de um adequado suporte nesse momento, implementar medidas educativas e de estímulo a mudanças nos hábitos de vida,  objetivando um IMC adequado, pré-natal de qualidade e ingesta suficiente para as necessidades, sem exageros, pode-se diminuir a morbimortalidade materno-fetal e adulta.Palavras-chave: Gestação. Nutrição. Prevenção. Comorbidades

    INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

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    O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do lactente é um consenso da Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, no Brasil, as taxas de amamentação são bem menores que as expectativas, apesar de todas as campanhas de incentivo realizadas. Por meio de uma revisão bibliográfica, identifica-se que mitos e crenças populares como “leite fraco” ou “pouco leite” são alguns dos fatores que influenciam a desistência da amamentação, bem como a falta de incentivo familiar e dos profissionais de saúde, tanto durante a gestação, nas consultas de pré-natal, quanto no pós-parto imediato e consultas de puerpério. Outro obstáculo ao aleitamento, principalmente ao exclusivo, é o retorno da nutriz ao trabalho. A falta de preparo das mamas durante a gestação, ou a falta de instrução em relação a técnicas de posição e pega pode gerar fissuras e ingurgitamentos mamários, colaborando para a desistência do aleitamento materno. Considerando a importância do aleitamento materno para a prevenção de doenças nos lactentes, além dos benefícios para a mulher, destaca-se a relevância da instrução e educação de gestantes e puérperas, por parte do profissional médico, acerca de todos os aspectos do aleitamento materno. As instruções e o encorajamento às mulheres, especialmente logo após o parto, incentivando a mamada na primeira hora pós-parto, esclarecendo dúvidas e auxiliando a nutriz com as técnicas de amamentação, podem melhorar os índices de aleitamento materno exclusivo, diminuindo, assim, as taxas de doenças entre lactentes e até mesmo de mortalidade infantil.Palavras-chave: Aleitamento materno. Importância. Incentivo. Pré-natal. Puerpério.

    Práticas alimentares e estado nutricional de crianças de 6 meses a 2 anos de idade em comparação com os 10 passos para uma alimentação saudável : Food practices and nutritional status of children from 6 months to 2 years of age in comparison with the 10 steps for a healthy food

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    Objetivo: Analisar as práticas alimentares e o estado nutricional de crianças de 6 meses a 2 anos de idade em relação ao aleitamento materno exclusivo e a introdução da alimentação complementar e comparar com os dez passos para uma alimentação saudável do guia alimentar para menores de dois anos do Ministério da Saúde. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, descritivo realizado entre janeiro e dezembro de 2018 na Estratégia de Saúde da Família de um município do Rio Grande do Sul, com um censo de 45 crianças. A coleta de dados incluiu a aplicação de um questionário estruturado baseado nos dez passos para uma alimentação saudável do guia alimentar para crianças menores de dois anos do Ministério da Saúde, além da avaliação nutricional por meio da verificação de peso e estatura, classificada pelas curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p≤0,05) e o software utilizado foi o SPSS versão 22.0. Resultados: As práticas alimentares analisadas mostraram que 20,0% (n=9) das crianças receberam aleitamento materno exclusivo pelo período de 6 meses, 4,4% (n=2) tiveram aleitamento materno total por mais de 6 meses e que a maioria recebeu introdução da alimentação complementar antes dos 4 meses de idade (73,3%; n=33). Quanto ao estado nutricional, a maioria das crianças apresentou Eutrofia (60,0%; n=27). Conclusão: Identificou-se que as práticas alimentares das crianças avaliadas não foram atendidas conforme os dez passos, apesar de o estado nutricional apresentar Eutrofia, na maioria dos casos

    INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

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    O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do lactente é um consenso da Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, no Brasil, as taxas de amamentação são bem menores que as expectativas, apesar de todas as campanhas de incentivo realizadas. Por meio de uma revisão bibliográfica, identifica-se que mitos e crenças populares como “leite fraco” ou “pouco leite” são alguns dos fatores que influenciam a desistência da amamentação, bem como a falta de incentivo familiar e dos profissionais de saúde, tanto durante a gestação, nas consultas de pré-natal, quanto no pós-parto imediato e consultas de puerpério. Outro obstáculo ao aleitamento, principalmente ao exclusivo, é o retorno da nutriz ao trabalho. A falta de preparo das mamas durante a gestação, ou a falta de instrução em relação a técnicas de posição e pega pode gerar fissuras e ingurgitamentos mamários, colaborando para a desistência do aleitamento materno. Considerando a importância do aleitamento materno para a prevenção de doenças nos lactentes, além dos benefícios para a mulher, destaca-se a relevância da instrução e educação de gestantes e puérperas, por parte do profissional médico, acerca de todos os aspectos do aleitamento materno. As instruções e o encorajamento às mulheres, especialmente logo após o parto, incentivando a mamada na primeira hora pós-parto, esclarecendo dúvidas e auxiliando a nutriz com as técnicas de amamentação, podem melhorar os índices de aleitamento materno exclusivo, diminuindo, assim, as taxas de doenças entre lactentes e até mesmo de mortalidade infantil.Palavras-chave: Aleitamento materno. Importância. Incentivo. Pré-natal. Puerpério.

    Community consensus on core open science practices to monitor in biomedicine.

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    The state of open science needs to be monitored to track changes over time and identify areas to create interventions to drive improvements. In order to monitor open science practices, they first need to be well defined and operationalized. To reach consensus on what open science practices to monitor at biomedical research institutions, we conducted a modified 3-round Delphi study. Participants were research administrators, researchers, specialists in dedicated open science roles, and librarians. In rounds 1 and 2, participants completed an online survey evaluating a set of potential open science practices, and for round 3, we hosted two half-day virtual meetings to discuss and vote on items that had not reached consensus. Ultimately, participants reached consensus on 19 open science practices. This core set of open science practices will form the foundation for institutional dashboards and may also be of value for the development of policy, education, and interventions

    Community consensus on core open science practices to monitor in biomedicine

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    The state of open science needs to be monitored to track changes over time and identify areas to create interventions to drive improvements. In order to monitor open science practices, they first need to be well defined and operationalized. To reach consensus on what open science practices to monitor at biomedical research institutions, we conducted a modified 3-round Delphi study. Participants were research administrators, researchers, specialists in dedicated open science roles, and librarians. In rounds 1 and 2, participants completed an online survey evaluating a set of potential open science practices, and for round 3, we hosted two half-day virtual meetings to discuss and vote on items that had not reached consensus. Ultimately, participants reached consensus on 19 open science practices. This core set of open science practices will form the foundation for institutional dashboards and may also be of value for the development of policy, education, and interventions. The state of open science needs to be monitored to track changes over time and identify areas to create interventions to drive improvements. This Consensus View identifies 19 open science practices that will form the foundation for institutional dashboards for monitoring progress
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