135 research outputs found

    ReflexĂ”es sobre os usos do portuguĂȘs

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    A forma como se usa actualmente a lĂ­ngua portuguesa leva-me, enquanto professora de PortuguĂȘs e linguista, a reflectir... SĂŁo essas reflexĂ”es e opiniĂ”es que gostaria de partilhar com os leitores da Millenium, começando, no entanto, pela explicitação de alguns conceitos linguĂ­sticos que sĂŁo indispensĂĄveis para observar de forma crĂ­tica esta situação. AfirmaçÔes como “Hoje em dia ninguĂ©m sabe falar PortuguĂȘs” e “Cada vez se dĂŁo mais pontapĂ©s na gramĂĄtica”, que se tornaram muito frequentes no nosso dia a dia, pressupĂ”em a existĂȘncia de um “PortuguĂȘs correcto”. No entanto, Ă© caso para nos perguntarmos se existe um Ășnico PortuguĂȘs correcto, se o PortuguĂȘs falado na Madeira ou em situaçÔes mais informais nĂŁo pode ser considerado tambĂ©m um PortuguĂȘs correcto. Seguindo de perto a sistematização feita em Peres e MĂłia (1995) e algumas distinçÔes apresentadas em Mateus et al. (2003), Ă© possĂ­vel resumir o contributo da LinguĂ­stica para compreender estas questĂ”es

    App and classroom instruction for better pronunciation: some results

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    ICITED'22. ConferĂȘncia Internacional em Tecnologia da Informação e Educação, realizada no Rio de Janeiro, Brasil e em Fafe, Portugal, de 14-16 de julho de 2022. Apresentação online com interação sĂ­ncrona.Various studies show the positive impact of computer-assisted training on pronunciation, but it is important to evaluate how the use of mobile apps, easily available online, can influence pronunciation development. If helpful, the use of these gamified tools could boost the time-on-task and the effects of classroom instruction. Consequently, the goals of this study are (1) to as-sess the impact on pronunciation of a teaching strategy that combines the use of a mobile app and classroom instruction, and (2) to propose an im-proved model of the strategy “App+Class = better pronunciation”. The ef-fects, on pronunciation, of using the app "Fun Easy Learn European Portu-guese - 6000 Words" as an informal learning activity outside the classroom—combined with face-to-face classroom instruction—over a 2-week period are observed. The participants are 12 Chinese native speakers learning Portu-guese as a Foreign Language as 1st year undergraduate students majoring in Portuguese Language. A pretest and a posttest assessed the participants’ pronunciation of words included, and non-included, in the app. A question-naire presented after the posttest explored the users’ views and experience on this learning activity and the properties of the app. The main findings show a significant improvement in the pronunciation of the words “App+Class” and “App-only” but not in the “Class-only” ones, and the students’ belief that using the App promotes pronunciation learning. Considering the re-sults, several recommendations are proposed for an improved model of the strategy “App+Class = better pronunciation”.info:eu-repo/semantics/acceptedVersio

    Helping migrants to improve their pronunciation skills

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    ICoLLiTec. 4Âș Congresso Internacional de Literatura, LinguĂ­stica e Ensino de LĂ­nguas, realizada na IndonĂ©sia, a 12 de novembro de 2022. Apresentação online com interação sĂ­ncrona, como orador convidade.Pronunciation constitutes an important skill for all learners, especially for those who have to use oral language on a daily basis for communication purposes and who wish to be integrated into the target-language speakers’ community. This is precisely the case of migrants in a host country. Furthermore, it should be borne in mind that these groups of learners are normally highly constrained in terms of time and financial resources. Consequently, it is relevant to propose practical and free ways to help them improve their pronunciation skills. This presentation aims precisely at showing how different free digital resources can be used by migrants to achieve a good level of pronunciation, especially in terms of intelligibility and comprehensibility (see these latter concepts in Derwing and Munro, 2005). It will include four main parts: (1) presenting reasons to focus on improving pronunciation, according to the literature (e.g. Yates, 2002; Moyer, 2014; Kissling, 2018); (2) showing what is needed to develop better pronunciation (e.g. Celce-Murcia et al., 2010; Grant, 2014; Castelo, 2022); (3) illustrating how several free digital resources can be used by migrants to practice their pronunciation, namely YouTube videos, mobile applications, online translators, and online courses (e.g. Liakin et al., 2015; O’Brien, 2018; Castelo, 2021); (4) suggesting ways to reach out to migrants in order to give them these tips and raise their awareness and autonomy.info:eu-repo/semantics/draf

    Misspellings in Portuguese typically developing writers: a pilot-study

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    13th ARLE. ConferĂȘncia Internacional, realizada na Universidade do Chipre, em NicĂłsia, de 15-17 de junho de 2022. Apresentação online com interação sĂ­ncrona.The distinction of different types of misspellings in typically developing writers is important to understand spelling development and identify instructional targets (e.g. Bahr et al., 2012). That demands an adequate system for categorizing the misspellings; after several proposals for Portuguese, Baptista, Viana and Barbeiro (2011) created a very comprehensive and adequate one. It is also important to analyse longitudinal data to understand possible development patterns among typically developing writers, which is still partially lacking for European Portuguese. This pilot-study has three research questions: (1) what are the most common misspellings in grades 2 and 4? (2) why those errors are predominant? (3) what are the spelling development patterns in students with high and low performance? To answer those questions, we analyse 2 texts written by 10 students in grades 2 and 4 (n = 40 texts) from EFFE-On corpus (Rodrigues et al., 2015), all from Lisbon and reporting no hearing or language problem. To analyse the misspellings, we used an adaptation from the proposal by Baptista, Viana and Barbeiro (2011) with 9 categories (related to phonology, morphology or orthography). The most common misspellings in grades 2 and 4 belong to accentuation and irregular spelling categories, but in grade 2 there are also many errors related to contextual and general orthographic rules. While the high-level writers show more difficulties with accentuation and irregular spellings, low-level writers present also other errors and no improvement in irregular spellings from grade 2 to 4. The motivations and educational implications of these results are discussed.info:eu-repo/semantics/draf

    Ensino da pronĂșncia do francĂȘs a aprendentes portugueses: alguns princĂ­pios e exemplos

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    A pronĂșncia constitui uma habilidade importante para todos os aprendentes de lĂ­ngua estrangeira, sobretudo nas suas componentes de inteligibilidade e compreensibilidade (cf. componentes da pronĂșncia apresentadas em Derwing e Munro, 2005). No entanto, podem existir alguns obstĂĄculos Ă  concretização do ensino da pronĂșncia, tais como limitaçÔes quanto Ă  formação dos professores nesta ĂĄrea e ao tempo de aula disponĂ­vel para essa finalidade. Esta conferĂȘncia visa dar um pequeno contributo para responder a tais dificuldades. Para o efeito, incluirĂĄ quatro partes principais: (1) apresentação de razĂ”es para promover a melhoria da pronĂșncia, de acordo com a literatura (por exemplo, Yates, 2002; Moyer, 2014; Kissling, 2018); (2) identificação de alguns princĂ­pios relevantes para alcançar esse objetivo (por exemplo, Celce-Murcia et al., 2010; Grant, 2014; Castelo, 2022); (3) comparação dos sistemas fonĂ©ticos segmentais das variedades padrĂŁo do portuguĂȘs europeu e do francĂȘs de França; (4) exploração de exemplos de atividades didĂĄticas para promover um desenvolvimento da pronĂșncia do francĂȘs junto de aprendentes portugueses.ColĂ©gio Almada Negreiros, Campus de Campolide, Nova FCSH, Lisboa, 27-28/01/2023 [conferĂȘncia plenĂĄria por convite]info:eu-repo/semantics/draf

    Desenvolver a pronĂșncia do portuguĂȘs europeu com recursos digitais: sequĂȘncias de treino para trĂȘs ĂĄreas crĂ­ticas

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    VĂĄrios trabalhos tĂȘm analisado as ĂĄreas problemĂĄticas na pronĂșncia e na discriminação percetiva do portuguĂȘs europeu (PE) por parte de aprendentes de lĂ­ngua materna chinesa. TrĂȘs ĂĄreas frequentemente identificadas como crĂ­ticas sĂŁo a oposição entre consoantes oclusivas vozeadas e nĂŁo vozeadas (e.g. Yang, Rato & Flores, 2015; Oliveira, 2016), o contraste entre as consoantes alveolares lateral e vibrante (e.g. Zhou, 2017) e a distinção entre as vogais (coronais e labiais) mĂ©dias e baixas (e.g. Castelo & Freitas, 2019). Apesar de ocasionalmente se registar uma desvalorização do ensino da pronĂșncia, esta capacidade, sobretudo nas suas componentes de inteligibilidade e compreensibilidade (cf. Derwing & Munro, 2005), Ă© crucial por razĂ”es comunicativas e atĂ© sociais (e.g. Yates, 2002; Moyer, 2014). Por estes motivos, encontram-se na literatura nĂŁo sĂł a justificação da importĂąncia da pronĂșncia, como tambĂ©m propostas de estratĂ©gias ou princĂ­pios relevantes para promover tal capacidade (e.g. Celce-Murcia et al., 2010; Grant, 2014; Alves, 2015). Um dos princĂ­pios importantes no ensino-aprendizagem da pronĂșncia Ă© o da autonomia do aprendente: este deve ter instrumentos que lhe permitam melhorar a sua pronĂșncia sem depender demasiado do docente (e.g. Kruk & Pawlak, 2014). O recurso ao treino da pronĂșncia assistido por computador (CAPT: computer-assisted pronunciation training) constitui, precisamente, um dos meios para alcançar tal autonomia (e.g. Levis, 2007; Rogerson-Revell, 2021). Considerando a relevĂąncia dos recursos digitais para o treino autĂłnomo da pronĂșncia por parte do aprendente e a necessidade de lhe fornecer um conjunto mĂ­nimo de orientaçÔes, esta comunicação visa apresentar e fundamentar trĂȘs sequĂȘncias de treino da pronĂșncia do PE, baseadas em recursos digitais gratuitos e propostas para uso autĂłnomo dos aprendentes de lĂ­ngua materna chinesa. Assim, este trabalho inclui trĂȘs partes. Primeiro, faz-se um breve enquadramento do tema, recorrendo a diversas referĂȘncias bibliogrĂĄficas sobre o ensino da pronĂșncia e sobre as ĂĄreas problemĂĄticas na pronĂșncia do PE por aprendentes chineses. De seguida, apresentam-se trĂȘs sequĂȘncias de treino da pronĂșncia do PE baseadas em recursos digitais jĂĄ existentes ou expressamente criados para as sequĂȘncias em causa – uma sequĂȘncia sobre cada uma das seguintes oposiçÔes fonolĂłgicas da lĂ­ngua: oclusivas vozeadas, [b, d, g], vs. nĂŁo vozeadas, [p, t, k]; lateral [l] vs. vibrante [ÉŸ]; vogais (coronais e labiais) mĂ©dias, [e, o], vs. baixas, [ɛ, ɔ]. Finalmente, reflete-se sobre as potencialidades de tais sequĂȘncias em termos de investigação acerca da aquisição fonolĂłgica do PE como lĂ­ngua adicional.Este trabalho Ă© financiado por fundos nacionais (portugueses) atravĂ©s da FCT – Fundação para a CiĂȘncia e a Tecnologia, I.P., no Ăąmbito do projeto UIDB/00214/2020/FCT.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    PronĂșncia de uma lĂ­ngua estrangeira: o desafio de ensinĂĄ-la a distĂąncia

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    A pronĂșncia, sobretudo nas suas componentes de inteligibilidade e compreensibilidade, Ă© fundamental no domĂ­nio de uma lĂ­ngua estrangeira, por motivos comunicativos e mesmo sociais. Contudo, o seu treino Ă© frequentemente descurado no ensino presencial de uma lĂ­ngua estrangeira, contrariando-se, assim, as expectativas de imensos alunos e atĂ© as convicçÔes de professores e acadĂ©micos. Verificando-se que este treino Ă© ainda mais ignorado no ensino a distĂąncia, num trabalho anterior, baseado numa revisĂŁo da literatura sobre o ensino da pronĂșncia, o treino da pronĂșncia assistido por computador e o ensino da oralidade de uma lĂ­ngua nĂŁo materna a distĂąncia, foi elaborada uma proposta para combinar estas ĂĄreas de trabalho, de modo a garantir a abordagem da pronĂșncia de lĂ­nguas estrangeiras no ensino a distĂąncia. Nesta comunicação, pretende-se exemplificar a aplicação dessa proposta atravĂ©s de uma sequĂȘncia didĂĄtica que aborda as relaçÔes ortografia-pronĂșncia no portuguĂȘs europeu (tratando-se, pois, de aspetos segmentais da pronĂșncia), no nĂ­vel de iniciação Ă  lĂ­ngua estrangeira, destinando-se a um uso assĂ­ncrono e autĂłnomo por parte do aprendente e rentabilizando ferramentas digitais bĂĄsicas existentes em qualquer computador, tablet ou smartphone. Embora concebida para um ensino totalmente digital, esta sequĂȘncia Ă© tambĂ©m Ăștil em sala de aula invertida. ApĂłs uma breve apresentação da proposta orientadora subjacente, Ă© mostrado o material didĂĄtico, justificando-se as opçÔes tomadas com base nessa proposta. Espera-se, assim, comprovar que Ă© possĂ­vel vencer o desafio do ensino da pronĂșncia a distĂąncia, facilitando a integração desta vertente no ensino da lĂ­ngua estrangeira.Universidade Aberta – Depart. Humanidades, Grupo EL@N, LE@D-LaboratĂłrio de Educação a DistĂąncia e eLearning (UID 4372/FCT); Centro de LinguĂ­stica da Universidade de Lisboa (UIDB/00214/2020/FCT)info:eu-repo/semantics/draf
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