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    Determinação de protocolo para avaliação da preferência alimentar em cães

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    Resumo: A ingestão de alimentos obedece a fatores intrínsecos e extrínsecos ao animal, apresentando ainda complexa interação entre estes. Embora os cães possuam a capacidade de ingerir a quantidade necessária para satisfazer sua demanda energética diária, a regulação do consumo é afetada quando ofertado um alimento altamente palatável. Considerando a necessidade de se avaliar tais fatores e aplicá-los na prática, o presente estudo teve por objetivo determinar um protocolo para ensaios de preferência alimentar em cães. Para isso, foram realizados dois experimentos: 1) avaliando a diferença entre raças (Beagle, Labrador, Husky Siberiano e Basset Hound) quanto à concordância para seleção entre dois alimentos e para concisão na escolha, por meio da Razão de Ingestão (RI) de cada dieta. Houve diferença entre raças em termos de concisão da escolha e de concordância entre os alimentos, sendo que, dependendo do objetivo do teste, algumas combinações são mais eficientes do que outras, podendo apresentar resultados mais confiáveis; 2) avaliando três protocolos tendo como fonte de variação número de animais utilizados e dias de avaliação, sendo 32 cães avaliados por um dia (P32); 16 cães avaliados por dois dias (P16); 8 cães avaliados por quatro dias (P8), mensurados por meio da RI e da primeira escolha. Houve diferença entre os protocolos para RI, sendo que P16 demonstrou preferência pela dieta A, enquanto que o P32 e o P8 não presentaram preferência por uma das dietas. Os protocolos não deferiram entre si para primeira escolha. Desta forma, conclui-se que, para ensaios de preferência alimentar, a combinação das raças a serem utilizadas deve ser determinada conforme o objetivo do teste, e o ideal é a utilização de 16 cães por dois dias

    SUPPLEMENTATION OF FRUCTOOLIGOSACCHARIDES (FOS) ON FAECAL CHARACTERISTICS OF ADULT DOGS

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    The faecal characteristics of dogs fed three FOS dietary inclusion levels o (0.000, 0.047, or 0.095%) were evaluated. Fifteen adult dogs were used. A completely randomized experimental design, with five days of faeces collection and five dogs per experimental diet was applied, yielding a total of 25 observations per treatment. Diets were offered to the dogs for a 25-day adaptation period, followed by five days of total faeces collection. Means were compared by Tukey-Kramer’s test. The faeces of dogs fed the diet with no FOS presented lower dry matter content and lower faecal score than dogs fed 0.047 or 0.095% FOS, which presented similar faecal characteristics. Faecal pH of dogs supplemented 0.095% FOS was lower than dogs fed 0.047 or 0.000% FOS. Faecal ammonia concentration and faecal output were similar among treatments. The supplementation of 0.095% FOS positively influenced dog faecal quality. Foram avaliadas as características das fezes de cães alimentados com três níveis de inclusão de FOS (0.000; 0.047 e 0.095%) na dieta. Foram utilizados 15 cães adultos da raça Beagle. O experimento seguiu um delineamento inteiramente casualizado, com cinco dias de colheita de dados e cinco cães recebendo cada tratamento, totalizando 25 observações por tratamento. As dietas foram oferecidas para os cães por um período de adaptação de 25 dias seguidos de cinco dias de colheita total de fezes. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey.  Os cães alimentados com a dieta sem inclusão de FOS apresentaram fezes com menor teor de matéria seca e menor escore em relação aos animais que receberam 0.047 ou 0.095% de FOS na ração, os quais não diferiram entre si. O pH fecal de cães suplementados com 0.095% de FOS foi menor do que o dos cães que receberam 0.047 ou 0.000% de FOS. O teor de amônia faecal e a quantidade de fezes excretadas não diferiram entre os tratamentos. A suplementação com 0.095% de FOS na dieta melhora a qualidade das fezes dos cães

    Fatores que regulam o consumo e a preferência alimentar em cães

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    Food intake is ruled by intrinsic and extrinsic factors to the animal, with complex interaction between them. Although dogs are able to ingest the required amount to satisfy their daily energy demand, when offered a highly palatable food, the regulation capacity is affected due to this interaction. The most widely accepted theories related to the regulation of food intake in dogs are the chemical theory (level of energy and nutrients in the body) and physical theory (gastric distension), which act as the food eaten. It is extremely important to be aware of such factors to ensure the adequate food intake by the animals, preserving and maintaining health. Testing of food intake and preference are commonly performed in experiments with dogs trying to evaluate the factors that affect the food preference of the animals, in particular as regards the addition of flavors. However, tests of food intake and preferences have no scientific basis. Thus, due to the lack of information and adoption of questionable procedures, it is necessary to standardize them. Therefore, this review aims to address the factors that regulate food intake and preference, as well as the importance of knowing them to ensure healthy nutrition for dogs.A ingestão de alimentos obedece a fatores intrínsecos e extrínsecos ao animal, apresentando ainda complexa interação entre estes. Apesar de cães serem capazes de ingerir a quantidade necessária para satisfazer sua demanda energética diária, quando ofertado um alimento altamente palatável, a capacidade de regulação é afetada, devido a tal interação. As teorias mais aceitas relacionadas à regulação do consumo em cães são a teoria química (nível de energia e nutrientes no organismo) e a teoria física (distensão gástrica), que atuam conforme o alimento ingerido. É de suma importância que se tenha conhecimento de tais fatores para, então, garantir que os animais ingiram adequada quantidade de alimento, preservando e mantendo a saúde. Ensaios de consumo e preferência alimentar são comumente realizados em experimentação com cães, procurando avaliar fatores que afetam a preferência dos animais, em especial no que se refere a adição de palatabilizantes. Entretanto, ensaios de consumo e preferência alimentar não possuem embasamento científico. Assim, devido à carência de informações e adoção de procedimentos questionáveis, faz-se necessária a padronização dos mesmos. Portanto, a presente revisão tem por objetivo abordar os fatores que regulam o consumo e a preferência alimentar, assim como a importância de conhecê-los, a fim de garantir nutrição saudável aos cães

    ASSESSMENT OF BEHAVIOR AND FEEDING INTAKE OF DOGS FED WITH SOYBEAN HULLS

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    The diet composition can promote satiety and interfere in animal behavior. The aim of this study was to evaluate the behavior of dogs after ingestion of diet without soybean hull (0%SH) and a diet with soybean hulls (16%SH), as well as the daily consumption of food (supplied - leftovers) and metabolizable energy (ME) intake of diets. Twelve Beagle dogs were distributed completely randomly between two treatments, being six dogs consuming the 0%SH diet and six dogs 16%SH diet.  The behavioral test consisted of observing the animals during 24 uninterrupted hours at intervals of 10 minutes at the end of 28 days of consumption of the diets. General behaviors were observed such as alert, scratching, stereotypical behavior, sleep, hygiene, walking, idle lying, idle standing, idle sitting and socialization. There was a reduction in scratching behaviors (P0.05), but the ME intake was lower (P<0.001) in dogs that received a diet with 16%SH. The use of 16%SH in the diet reduces the ME intake and undesirable behavior in dogs

    ADIÇÃO DE ÁGUA NA EXTRUSÃO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E DIGESTIBILIDADE DA DIETA EM CÃES

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    Objetivou-se avaliar o efeito da adição de crescentes níveis de água no condicionador sobre as características físico-químicas dos extrusados e a digestibilidade da dieta em cães. Foram utilizados cinco cães adultos que consumiram dietas contendo: 1072, 1182, 1293, 1444 e 1565 kg de água/hora adicionada no condicionador. O delineamento foi em Quadrado Latino (5 x 5) e os dados foram submetidos à análise de regressão e correlação. A inclusão de até 1565 kg de água/hora no condicionador apresentou correlações (P0,05). Além disso, a adição intermediária de 1293 kg de água/hora no condicionador apresentou poros maiores, sendo que o aumento em até 1565 kg de água/hora apresenta poros menores proporcionando densidade e dureza menores e aumento na gelatinização do amido. No entanto, não afeta a digestibilidade da dieta em cães

    COMPARAÇÃO DE PROTOCOLOS EM ENSAIOS DE PREFERÊNCIA ALIMENTAR EM CÃES

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    Com o objetivo de determinar o protocolo mais adequado para realização de ensaios de preferência alimentar, considerando como fonte de variação número de animais e dias de avaliação, foi realizado o presente experimento, avaliando razão de ingestão (RI) e primeira escolha em cães. Os tratamentos foram: Protocolo 1: 32 cães avaliados por um dia (P32); Protocolo 2: 16 cães avaliados por dois dias (P16); Protocolo 3: 8 cães avaliados por quatro dias (P8). Os protocolos foram planejados de forma a fornecer ao final do período de avaliação um total de 32 observações por tratamento, sendo cada protocolo repetido por quatro períodos de avaliação.  A RI do alimento A (RIA) foi calculada segundo a equação: RIA (%) = [Consumo A/(Consumo A + Consumo B)]*100. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Para análise dos dados para primeira escolha, as observações foram agrupadas em relação à dieta A por protocolo, totalizando em 32 observações por protocolo, e comparadas pelo teste de Qui-quadrado. O P32 apresentou a RIA mais próxima de 50% (RIA = 51,77%), o que indica que o consumo de ambas a dietas foi próximo, não havendo preferência por alguma delas. Diferentemente do P16 (RIA = 54,97%), que apresentou preferência pela dieta A. O P8 foi igual aos demais protocolos (RIA = 54,00%). Para primeira escolha os três protocolos avaliados não diferiram entre si, sendo igualmente capazes de detectar diferença entre as dietas A e B. Conclui-se que, para ensaios de preferência alimentar, o protocolo mais adequado é utilizar 16 cães por dois dias (P16)

    SUPLEMENTAÇÃO DE MANANOLIGOSSACARÍDEOS (MOS) E UMA MISTURA DE ALUMINOSILICATOS NA QUALIDADE DAS FEZES DE CÃES ADULTOS

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    This study aimed to evaluate fecal characteristics of dogs fed three diets: control, supplemented with 0.10%MOS and with 0.25% aluminossilicate mix. Fifteen adult Beagle dogs were used. The trial followed acompletely randomized desing, in split-plot, with five days of sampling collection and five dogs feeding eachtreatment, in a total of 25 observations per treatment. Diets were offered for 25 days adaptation periodfollowed by a five days total feces collection period. Tukey-Kramer’s test was used to compare the means.Dogs supplemented with aluminossilicate mix in diet had higher fecal dry matter content (40.40%) and higherfecal score (4.00) than the other diets. The supplementation of MOS resulted in medium dry matter content(35.72%) and fecal score (3.64), while dogs fed the control diet showed lower fecal dry matter content(35.72%) and score (2.84). The concentration of ammonia was lower in feces of dogs fed diets withaluminossilicate mix (0.30%) or MOS (0.30%), than on the control diet (0.35%). The diets did not differ aboutpH and fecal output. The inclusion of aluminossilicate or MOS positively influenced fecal quality of dogs.O presente estudo teve como objetivo avaliar as características das fezes de cães alimentados com trêsdietas: controle, com suplementação de 0,10% de MOS e com 0,25% de uma mistura de aluminossilicatos.Foram utilizados 15 cães adultos da raça Beagle. O experimento seguiu delineamento inteiramentecasualizado, em parcela subdividida no tempo, com cinco dias de colheita de dados e cinco cães recebendocada tratamento, totalizando 25 observações por tratamento. As dietas foram oferecidas por um período deadaptação de 25 dias seguidos de cinco dias de colheita total de fezes. As médias foram comparadas peloteste Tukey-Kramer (P<0,05). Os cães suplementados com a mistura de aluminossilicatos apresentarammaior teor de matéria seca (40,40%) e maior escore das fezes (4,00), em relação às outras dietas. A adiçãode MOS na dieta resultou em valores intermediários para matéria seca (37,91%) e escore fecal (3,64),enquanto os cães alimentados com a dieta controle apresentaram fezes com menor teor de matéria seca(35,72%) e escore (2,84). O teor de amônia foi menor nas fezes dos cães alimentados com as dietascontendo a mistura de aluminossilicatos (0,25%) ou MOS (0,25%), em relação à dieta controle (0,29%). OpH e a quantidade de fezes excretadas não diferiram entre os tratamentos. A adição de aluminossilicatos ouMOS na dieta melhora a qualidade das fezes dos cães

    COMPORTAMENTO INGESTIVO DE OVINOS EM PASTAGENS: uma revisão

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    A produção de ovinos no Brasil ocorre em sua maioria a pasto e vários fatores podem influenciar o comportamento ingestivo destes animais, afetando direta e indiretamente a produtividade. A má utilização das pastagens e falhas no manejo nutricional do rebanho são exemplos de situações que determinam prejuízos econômicos à ovinocultura. Os ovinos apresentam particularidades no comportamento ingestivo e estudos sobre os componentes deste, tais como período e duração de pastejo, preferência alimentar, taxa, peso e volume de bocado, e a aplicabilidade de seus efeitos nos sistemas de produção podem auxiliar a evitar tais prejuízos. Desta forma, o objetivo desta revisão foi discutir os principais itens que interferem no comportamento ingestivo de ovinos em pastagens. O conhecimento desses fatores é de grande importância para que se realize manejo mais apropriado na produção animal, possibilitando a expressão das características comportamentais dos animais de modo que promova maiores ganhos em produção. Palavras-chave: Bocado; Ovinocultura; Pastejo; Seletividade

    Determinação de protocolo para avaliação da preferência alimentar em cães

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    Resumo: A ingestão de alimentos obedece a fatores intrínsecos e extrínsecos ao animal, apresentando ainda complexa interação entre estes. Embora os cães possuam a capacidade de ingerir a quantidade necessária para satisfazer sua demanda energética diária, a regulação do consumo é afetada quando ofertado um alimento altamente palatável. Considerando a necessidade de se avaliar tais fatores e aplicá-los na prática, o presente estudo teve por objetivo determinar um protocolo para ensaios de preferência alimentar em cães. Para isso, foram realizados dois experimentos: 1) avaliando a diferença entre raças (Beagle, Labrador, Husky Siberiano e Basset Hound) quanto à concordância para seleção entre dois alimentos e para concisão na escolha, por meio da Razão de Ingestão (RI) de cada dieta. Houve diferença entre raças em termos de concisão da escolha e de concordância entre os alimentos, sendo que, dependendo do objetivo do teste, algumas combinações são mais eficientes do que outras, podendo apresentar resultados mais confiáveis; 2) avaliando três protocolos tendo como fonte de variação número de animais utilizados e dias de avaliação, sendo 32 cães avaliados por um dia (P32); 16 cães avaliados por dois dias (P16); 8 cães avaliados por quatro dias (P8), mensurados por meio da RI e da primeira escolha. Houve diferença entre os protocolos para RI, sendo que P16 demonstrou preferência pela dieta A, enquanto que o P32 e o P8 não presentaram preferência por uma das dietas. Os protocolos não deferiram entre si para primeira escolha. Desta forma, conclui-se que, para ensaios de preferência alimentar, a combinação das raças a serem utilizadas deve ser determinada conforme o objetivo do teste, e o ideal é a utilização de 16 cães por dois dias
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