968 research outputs found

    Interacção de fármacos com lipossomas: áreas de aplicação

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    Os lipossomas têm a capacidade de simular muitas das propriedades das membranas celulares, constituindo ferramentas valiosas para o estudo das consequências da interacção fármaco-lípido a nível das propriedades físico-químicas e estruturais, quer da membrana quer do fármaco e respectivos efeitos no mecanismo de acção deste. Por outro lado, devido à singular morfologia e capacidade de intervir em fenómenos de transporte na bicamada fosfolipídica, o uso de lipossomas como transportadores de fármacos tem sido largamente estudado. Liposomes are able to simulate many of the properties of cell membranes, providing valuable tools for the study of drug-lipid interaction consequences. Such consequences can be changes on whether the membrane’s or the drug’s physical-chemical and structural properties, and its effects on the action mechanism of the latter. Furthermore, due to natural morphology and ability to intervene in the transport phenomena in phospholipic bilayer, the use of liposomes as carriers of drugs has been widely studied

    Development of innovative nanotechnology-based drug delivery systems for cancer therapy

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    Controlled drug delivery systems are not a new subject in the biomedical field. The continuously increasing need for the improvement of health care services has been the driving force for both search and development of such systems. Among these, micro- and nano-sized vehicles (e.g. nanocapsules, liposomes and mixed micelles) have received special attention over the last decade; they have been used for the delivery and vectorization of many pharmacologically active molecules, as is the case of anti-neoplastic drugs.Os sistemas de libertação controlada de fármacos não são uma temática recente na área das ciências biomédicas: a crescente exigência no sector dos cuidados de saúde despoletou o desenvolvimento desta área científica. De entre os vários tipos de sistemas propostos, as micro- e nano-estruturas (i.e., nanocápsulas, lipossomas e micelas mistas) têm recebido especial atenção por parte dos investigadores ao longo da última década, tendo sido desenvolvidos sistemas de libertação e vectorização de muitas moléculas farmacologicamente activas, nomeadamente de fármacos anti-neoplásicos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Auditory training in the aural rehabilitation of older adults: utopia or reality?

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Unravelling the maternal ancestry of european continent

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    Dissertação de mestrado em Genética MolecularOs Homo sapiens colonizaram a Europa pela primeira vez há pelo menos 45000 anos. Apesar destes pioneiros terem provavelmente sido extintos, há cerca de 40000 anos havia populações na Europa portadoras de linhagens de ADN mitocondrial (mtDNA) pertencentes ao haplogrupo U ancestrais às linhagens dos Europeus atuais, sob a forma das subclades U2, U5 e U8. Neste trabalho, foi feita uma análise filogeográfica detalhada usando 6642 sequências de mtDNA de humanos anatomicamente modernos e 785 de humanos ancestrais (recolhidas de restos mortais pré históricos) pertencentes ao haplogrupo U da Europa, Sudoeste da Ásia e Sul da Ásia. Foi empregue uma reconstrução filogenética detalhada, usando um relógio molecular de mtDNA bem definido para datação de clades e eventos, e uma metodologia de análise de fundador a par com uma análise filogeográfica de linhagens ancestrais para proceder à reconstrução da história do haplogrupo U na Europa. O haplogrupo U sofreu três grandes alterações demográficas na Europa: a recolonização em finais do Período Glacial e Pós-Glacial, sucedendo a última Idade do Gelo, há aproximadamente 20000 anos, da Ibéria (U5b), Europa de Leste (U4) e Sudoeste da Ásia (U1, K1 e K2); a expansão, do Sudoeste da Europa, de várias subclades do haplogrupo U (incluindo U7, U3, U1 e K) no período Neolítico há cerca de 8000 anos; a re-expansão de subclades na Europa (maioritariamente dentro do U5), tanto de leste para oeste como no sentido inverso, no Neolítico e na Idade do Bronze. Ainda que a migração da Idade do Bronze tenha sido maioritariamente mediada por homens, os nossos dados sugerem também o envolvimento de mulheres neste movimento, nomeadamente do haplogrupo U4 com uma origem provavel na área da Estepe Euroasiática. A presença do haplogrupo U desde praticamente a primeira chegada de humanos modernos à Europa até ao presente – sendo a única linhagem com tal persistência – permite que a filogeografia desta clade nos ajude a traçar os episódios de dispersões ao longo de toda a história de ocupação por Homo sapiens no continente.Homo sapiens settled Europe for the first time at least 45,000 years ago. Although the earliest settlers likely went extinct, by ~40,000 years ago there were people in Europe who were very likely carrying mitochondrial DNA (mtDNA) lineages belonging to haplogroup U that were ancestral to some of those in extant Europeans, in the form of subclades U2, U5 and U8. Here a detailed phylogeographic analysis was performed using 6642 modern human mtDNA sequences and 785 ancient human mtDNA sequences (recovered from prehistoric and historical human remains) belonging to haplogroup U from Europe, Southwest Asia and South Asia. We employed a detailed phylogenetic reconstruction, a well-defined molecular mtDNA clock for dating clades and events and a founder analysis methodology alongside a phylogeographic analysis of ancient lineages in order to reconstruct the history of haplogroup U in Europe. Haplogroup U underwent three main demographic changes in Europe: the Late Glacial and postglacial recolonization of Europe, following the peak of the last Ice Age, ~20,000 years ago, from Iberia (U5b), Eastern Europe (U4) and Southwest Asia (U1, K1 and K2) ; the expansion from Southwest Europe of several subclades of haplogroup U (including U7, U3, U1; K clades) in the Neolithic period about 8,000 years ago; the re-expansion of subclades within Europe (mostly within U5), both east–west and west–east, in the Neolithic and Bronze Age. While the Bronze Age migration was mostly male mediated, our data suggests that females were involved in this movement, namely from haplogroup U4 that has a probable origin in the Steppe area. The presence of haplogroup U from almost the first arrivals of modern humans in Europe to the present day – it is, in fact, the only major lineage of such – allows the phylogeography of this clade to help us chronicle dispersal episodes spanning Homo sapiens’ entire history of occupation of the continent.This work was performed on the scope of the FCT project PTDC/EPH-ARQ/4164/2014 partially funded by FEDER funds (COMPETE 2020 project 016899

    Risco de divórcio e conflito conjugal: o efeito moderador da satisfação coparental

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    Orientação: Diogo Jorge Pereira do Vale Lamela da SilvaA investigação tem demonstrado a relação entre o conflito conjugal e o risco de dissolução conjugal. No entanto, pouco tem sido estudado sobre o potencial efeito moderador da satisfação conjugal e da satisfação coparental nesta associação. O presente estudo teve dois objetivos. Em primeiro, examinar se indicadores sociodemográficos e o conflito conjugal iriam predizer o risco de divórcio em mães e pais casados ou em união de facto. Em segundo, testar se a associação entre o conflito conjugal e o risco de divórcio seria moderada pela satisfação conjugal e a satisfação coparental. Usando um design transversal, procedeu-se a um procedimento online de recolha de dados, onde as participantes responderam a questões sobre o risco divórcio, relação coparental e indicadores de qualidade conjugal. Estar envolvido numa relação conjugal heterossexual e com, pelo menos um filho, com o atual parceiro conjugal foram utilizados como critérios de inclusão. Participaram no estudo 512 participantes. O estudo encontrou que os indicadores sociodemográficos não contribuíram para a variância no risco de divórcio, sendo que o conflito conjugal explicou significativamente parte da variância no risco de divórcio. Verificou-se também que a associação entre o conflito conjugal e o risco de divórcio foi moderada pela satisfação coparental, e que participantes com elevada satisfação coparental e com baixo conflito conjugal apresentaram menores níveis de risco de divórcio, em comparação com os pais com baixa satisfação coparental e com baixo conflito conjugal. No entanto, pais com elevada satisfação coparental e com elevados níveis de conflito conjugal relataram maior risco de divórcio do que os participantes com baixa satisfação coparental e elevado conflito conjugal. A satisfação conjugal não apresentou um efeito moderador na associação entre conflito conjugal e risco de divórcio. Investigações futuras devem testar os mecanismos pelos quais pais com baixa satisfação coparental e elevado conflito conjugal apresentam menor risco de divórcio que aqueles com elevada satisfação coparental, usando, para o efeito, design longitudinais e medidas observacionais.Research has demonstrated the relationship between marital conflict and the risk of marital dissolution. However, little has been studied about the potential moderating effect of marital satisfaction and satisfaction coparental in this association. This study had two objectives. First, examine whether sociodemographic indicators and marital conflict would predict the risk of divorce on mothers and fathers married or in union. Second, to test if the association between marital conflict and the risk of divorce would be moderated by marital satisfaction and satisfaction coparental. Using a cross-sectional design, we proceeded to an online procedure for data collection, where participants answered questions about the risk divorce, coparental relationship and marital quality indicators. Being involved in a heterosexual marriage relationship and with at least one child, with the current marital partner were used as inclusion criteria. Participated in the study 512 participants. The study found that the socio-demographic indicators did not contribute to the variance in the risk of divorce, and marital conflict significantly explained part of the variance in the risk of divorce. It was also found that the association between marital conflict and the risk of divorce was moderated by coparental satisfaction, and that participants with high coparental satisfaction and low marital conflict had lower levels of divorce risk compared to parents with low coparental and low marital conflict satisfaction. However, parents with high coparental satisfaction and high levels of marital conflict reported a higher risk of divorce than participants with low coparental satisfaction and high marital conflict. The marital satisfaction did not show a moderating effect on the association between marital conflict and the risk of divorce. Future research should test the mechanisms by which parents with low satisfaction and high coparental marital conflict have a lower risk of divorce than those with high coparental satisfaction using for this purpose, longitudinal design and observational measures

    Mortgage debt and deleveraging : cross-sectional evidence from the U.S. Great Depression

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    Mestrado em Economia Monetária e FinanceiraEste trabalho avalia o papel do endividamento e do "balance sheet channel" na Grande Depressão dos EUA entre os anos 1929 e 1933. Recorre-se a uma análise com dados estatísticos secionais, ao nível dos estados americanos. O objetivo é aferir o impacto que a alavancagem e a queda do valor das propriedades agrícolas e da habitação, tiveram sobre o comportamento do rendimento, crédito, salários, emprego e número de bancos. Os resultados mostram que os estados mais alavancados, nos anos anteriores à Grande Depressão, sofreram contrações económicas mais severas. Este resultado é evidência adicional da relação entre a alavancagem e o ciclo económico.This work assesses the role of leverage and of the balance sheet channel in the performance of the U.S. economy during the Great Depression of 1929-1933. I use a cross-sectional approach at the state level and measure the impact of farm and house values and of loan-to-value ratios in personal income, debt, wages, employment, and the number of banks. The results show that the more leveraged states experienced sharper contractions. This result gives additional support to the link between leverage and the business cycle

    Trace minerals in human health: iron, zinc, copper, manganese and fluorine

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    Trace elements exist in the environment in small amounts but play an essential part in sustaining various physiological and metabolic processes occurring within living tissues, as enzymes structure and function, bone and blood maintenance, immune responses or transmission of nerve impulses. They must be obtained from diet, being a varied and balanced diet important for obtaining a series of elements necessary for our body. The total amount of a mineral in a food that is dependent on digestion, its release from the food matrix and the absorption rate by the intestinal cells. If minerals are not supplied in adequate quantities, signs and symptoms of trace elements deficiencies appear. Beyond the nutritional aspects, trace elements have applications in the pharmaceutical industry, integrating pharmacologically active compounds. Usually, in the form of metal complexes, these metal-based drugs are used as anticancer therapeutics, antiinflammatories, antidiabetic drugs or antimicrobial agents. This evolving field is developing metal complexes with remarkable actions, and new metal-based drugs are emerging every year. This article aims to review the main effects of trace elements in human health, namely iron, zinc, copper, manganese and fluorine, focusing on the physiopathology and consequences of lack or excess of these elements. Also, it offers an overview of research information published in recent years concerning the use of these metals in compounds that show promising pharmacological activities.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Esteroisómeros na terapêutica com bloqueadores beta-adrenérgicos

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    A maioria dos fármacos comercializados atualmente são estereoisómeros, podendo estes apresentarse na forma de enantiómeros ou diastereómeros. Desde que a talidomida causou inúmeros casos de malformações fetais, as indústrias química e farmacêutica aperceberam-se da importância do estudo da quiralidade dos fármacos e das suas propriedades estereoquímicas. A análise da correlação entre a quiralidade e as propriedades toxicológicas e farmacológicas dos compostos levou, não só à eliminação de efeitos adversos, como também a benefícios terapêuticos. Tem surgido uma tendência para a comercialização de novos fármacos sob a forma de enantiómeros puros, pois apresentam vantagens em relação às misturas racémicas. A escolha entre um enantiómero ou uma mistura racémica depende das vantagens terapêuticas, dos efeitos adversos e dos custos de desenvolvimento. Este trabalho evidência as diferenças a nível da atividade biológica e dos parâmetros farmacocinéticos entre os racematos e os estereoisómeros dos bloqueadores β-adrenérgicos. À semelhança do que acontece com outros fármacos, na sua maioria, os bloqueadores β são prescritos como racematos.Contudo, em humanos, os seus S-enantiómeros são muito mais eficazes que os seus antípodas, por exemplo, no tratamento de patologias cardíacas, podendo a purificação e administração do eutómero traduzir-se em benefício clínico para o doente.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Vamos Jogar no Totoloto?

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    Tendo como objectivo despertar o interesse dos alunos pelo cálculo de probabilidades, as autoras desta sessão de trabalho, pegaram num tema bem conhecido de todos, o jogo do Totoloto, e fizeram dele um tema de trabalho em probabilidades para cerca de uma hora. As autoras começaram por despertar nos alunos a curiosidade por saber quais são as chances de ganhar o 1º, 2º, 3º, 4º e 5º prémio, no jogo do Totoloto, fazendo apenas uma aposta. Para alguns, o cálculo da probabilidade de ganhar o 1º prémio já não era novidade, mas o mesmo já não se passava no que diz respeito aos 2º, 3º, 4º e 5º prémios
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