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    Displasia arritmogênica do ventrículo direito: um relato de caso

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    RESUMO: A displasia arritmogênica do ventrículo direito (DAVD) é caracterizada pela substituição miocárdica por tecido fibroadiposo e é causa da maioria das mortes súbitas, em pacientes com menos de 35 anos. Relatamos um caso de uma paciente do sexo feminino, 47 anos, sem comorbidades, que iniciou quadro de dispneia e dor torácica intensa no quarto dia de pós-operatório de mamoplastia, indo a óbito subitamente. Macroscopia e microscopia pulmonares evidenciaram trombos em artérias e arteríolas pulmonares. Macroscopia e microscopia cardíacas evidenciaram substituição miocárdica por tecido fibroadiposo, além de afilamento de parede de ventrículo direito, à macroscopia. A DADV é mais prevalente em homens, o que difere do presente caso. Por não ter nenhuma sintomatologia prévia e não ter o histórico familiar completo, diagnóstico de DAVD torna-se um desafio.Palavras-chave:Displasia arritmogênica do ventrículo direito. tromboembolismo pulmonar

    CISTATINA C COMO MARCADOR DA FUNÇÃO RENAL NA NEFRITE LÚPICA

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    Complicações renais em portadores de lúpus eritematoso sistêmico são bastante comuns e tendem a piorar o prognóstico desses pacientes. Como a taxa de filtração glomerular é o principal indicador da função renal, é importante que seja estabelecido qual seria o marcador mais efetivo dela em pacientes com nefrite lúpica. O uso da cistatina C é considerado bastante promissor pela comunidade científica. Este trabalho tem, como finalidade, avaliar a utilização dessa substância como possível marcador nos portadores de nefrite lúpica. Foi realizada busca de artigos nos bancos de dados “ScieLO” e “PubMed”, utilizando descritores cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os artigos usados foram inconclusivos sobre o uso da cistatina C como biomarcador nessa população específica, devido a uma suposta influência que possa sofrer com o uso de glicocorticoides. No entanto, apontam que, em geral, a cistatina C tem características ideais para um marcador endógeno. Já a creatinina, o marcador endógeno mais utilizado, ainda é considerado referência, devido ao seu custo menor e ser mais conhecida, o que facilita a correção de suas falhas. Apesar da cistatina C ser considerada tão ou mais eficaz na avaliação da função renal que a creatinina, a sua utilização em pacientes com nefrite lúpica não pode ser recomendada em substituição aos outros marcadores disponíveis, uma vez que pode sofrer influência de glicocorticoides, tratamento utilizado nesses pacientes

    CARDIOPATIA CONGÊNITA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN E SUAS COMPLICAÇÕES

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    A trissomia do cromossomo 21, conhecida como Síndrome de Down (SD), é a alteração cromossômica mais prevalente no mundo, sendo caracterizada por hipotonia, baixa estatura, dismorfismos faciais, entre outros. Cardiopatia congênita (CC) é encontrada em cerca de 40 a 50% dos portadores de SD, contribuindo para altas taxas de morbidade e mortalidade nestes, principalmente no primeiro ano de vida. Os objetivos desta revisão de literatura foram estabelecer incidência e prevalência, diagnóstico, principais intercorrências e tratamento de CC em SD. Foram utilizados artigos no SciElo, PubMed, Science Direct, Google Acadêmico e Bireme utilizando os descritores “cardiopatias”, “congênito” e “síndrome de down”. Como resultados constatou-se que o melhor método diagnóstico é por exame físico associado a ecocardiografia. As cardiopatias mais prevalentes em SD são comunicação interatrial, seguida de comunicação atrioventricular. As principais intercorrências da CC na SD são hipertensão pulmonar, pneumonias, comprometimento do crescimento, obesidade e diminuição da expectativa de vida. O tratamento depende do tipo de cardiopatia apresentado. É fundamental a nutrição adequada para todos os pacientes. Além disso é indicado cirurgia quando não há melhoria do quadro com medicamentos e quando as cardiopatias são complexas. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o bom prognóstico da doença, sendo necessários profissionais qualificados e boa estrutura hospitalar para tal

    COVID-19 symptoms at hospital admission vary with age and sex: results from the ISARIC prospective multinational observational study

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    Background: The ISARIC prospective multinational observational study is the largest cohort of hospitalized patients with COVID-19. We present relationships of age, sex, and nationality to presenting symptoms. Methods: International, prospective observational study of 60 109 hospitalized symptomatic patients with laboratory-confirmed COVID-19 recruited from 43 countries between 30 January and 3 August 2020. Logistic regression was performed to evaluate relationships of age and sex to published COVID-19 case definitions and the most commonly reported symptoms. Results: ‘Typical’ symptoms of fever (69%), cough (68%) and shortness of breath (66%) were the most commonly reported. 92% of patients experienced at least one of these. Prevalence of typical symptoms was greatest in 30- to 60-year-olds (respectively 80, 79, 69%; at least one 95%). They were reported less frequently in children (≤ 18 years: 69, 48, 23; 85%), older adults (≥ 70 years: 61, 62, 65; 90%), and women (66, 66, 64; 90%; vs. men 71, 70, 67; 93%, each P < 0.001). The most common atypical presentations under 60 years of age were nausea and vomiting and abdominal pain, and over 60 years was confusion. Regression models showed significant differences in symptoms with sex, age and country. Interpretation: This international collaboration has allowed us to report reliable symptom data from the largest cohort of patients admitted to hospital with COVID-19. Adults over 60 and children admitted to hospital with COVID-19 are less likely to present with typical symptoms. Nausea and vomiting are common atypical presentations under 30 years. Confusion is a frequent atypical presentation of COVID-19 in adults over 60 years. Women are less likely to experience typical symptoms than men
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