8 research outputs found

    DA DOMINAÇÃO COLONIAL À COLONIALIDADE DO SABER: EFEITOS DO DETERMINISMO ECOLÓGICO DUAL NO BRASIL

    Get PDF
    Este artigo estabelece reflexões acerca dos efeitos do determinismo ecológico dual sobre a formação social brasileira. Realizada a partir de fontes bibliográficas, a pesquisa funda-se no olhar crítico do pensamento pós-colonial, na semiosis colonial e na perspectiva da interação sociedade-natureza da historia ambiental, a fim de desconstruir os signos de dominação disseminados na representação dual da natureza no Brasil. Desde o período colonial a representação de natureza ocorreu numa perspectiva dual: paraíso provedor de riquezas, e/ou fator limitante à sociedade; ambas representações tributárias do determinismo ecológico, fundado, sobretudo, na ideia aristotélica dos trópicos como fator limitante às sociedades e na Teoria do degeneracionismo. Esse dualismo originou-se a partir da visão utilitarista e externalizada da relação sociedade-natureza, durante o processo de dominação colonial. Influenciou a construção do “ser brasileiro”, já que as identidades do povo brasileiro estiveram associadas a noção de selvagem, florestas, meio ecológico e riquezas naturais, operando no modo como o brasileiro se vê, e é visto. Os resultados expõem que, se antes os signos da dominação colonial travestidos de “destino ecológico” eram externos, no presente encontram-se internalizados na mídia, literatura, ciência e na política, oferecendo barreira mental para a identificação das potencialidades e limites do meio ecológico, bem como o desenvolvimento de uma sociedade com elevada sustentabilidade

    FRONTEIRA VIVA DO ENCONTRO DO MUNDO INDÍGENA COM O NÃO INDÍGENA NO FAZER DE SALA DE AULA

    Get PDF
    Este artigo intersecciona vivências acadêmicas e profissionais de três educadoras que cruzaram suas trajetórias no seio de uma rede de saberes constituída a partir do Curso de Educação Intercultural (UFG), na qual se insere o ‘Grupo de Pesquisa Interculturalidades’. Nesse sentido, as autoras refletem as transformações em suas perspectivas teóricas, em suas formas de fazer pesquisa e na releitura crítica das abordagens das temáticas indígenas nos currículos de ensino da educação básica e do ensino superior. Ademais, produzem uma análise consubstanciada nas leituras realizadas por esse grupo, procurando mostrar como os esses conhecimentos e, particularmente aqueles de seus trabalhos de mestrado e doutorado, são ressignificados em suas próprias dinâmicas de vida e fazeres de sala de aula. Para tanto refletem sobre o compartilhamento de saberes, as suas condições de entre-lugar e as lições apreendidas nesses contextos, seja os que desenvolveram no espaço universitário, seja nos encontros em Terras Indígenas

    O poder da linguagem na linguagem do poder

    Get PDF
    The theme of this work is language as a manipulation tool used by the elite to influence the people. In this sense, the main objective is the analysis of the Carta Testament by Getúlio Vargas, published on August 23, 1954, which is a historical document that exemplifies how language throughout history has become this pharmakon. For validation of the work, the use of bibliographical and documental research, through the deductive-analytical method that allows the text to be organized by the historical bias of the arrival of the Jesuits until the present day, having the language as a guiding thread that allows inferring as considerations that it - the language - ratified by the Letter-Testament was and is the object of mass domination, used as an ideological poison that manipulates the people with the use of media, economic and social means, making Brazilians hostages of a minority that controls government power throughout Brazilian history.O tema do presente trabalho é a linguagem como instrumento de manipulação usado pela elite para influenciar o povo. Neste sentido, o objetivo principal é a análise da Carta Testamento de Getúlio Vargas, publicada em 23 de agosto de 1954, a qual é um documento histórico que exemplifica  como a linguagem ao longo da história se tornou-se esse pharmakon. Para validação do trabalho, o uso das pesquisas bibliográfica e documental, por meio do método dedutivo-analítico que possibilita que o texto seja organizado pela viés histórico da chegada dos jesuítas até os dias atuais, tendo a linguagem como fio condutor que permite inferir como considerações finais que ela- a linguagem- ratificada pela Carta-Testamento  foi e é objeto de dominação da massa, usada como um veneno ideológico que manipula o povo com o uso de meios midiáticos, econômicos  e social, tornando os brasileiros reféns de uma minoria que controla o poder governamental ao longo da história brasileira

    The Saga of Beggar Hero: The laugh and the neopicaresque in the Chaves Program

    No full text
    Made available in DSpace on 2014-07-29T15:22:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertcao ludmila stival.pdf: 1243621 bytes, checksum: 9be43458353f6707218275de943ce363 (MD5) Previous issue date: 2009-02-26The laugh is a human phenomenon, that has different faces depends on the historical period and how the intellectuals see it. It can be morality s instrument and deviation s punishment; element of be extinct; way of release, since it would produce a new world s vision, based in a nom-official popular true ; or a way to economize the psychic energy necessary to keep an inhibition; or still, it can be answer of the nothing the existence, what award it, in the contemporarily, moment of provisionals truths, a deep presence in the society, so to say that the laugh became present in all of the places, show that the reality is, at the same time, liquid and humoristic and confirming the importance of to study this human skill. So, it opted to work with the humor, specifically in the television, principal mass media in the Brazil and, particularly, the Chaves program, since it is considered a greater success Brazilian mass media, as proves the audience. However, this program presents a difference: it is being televised too much than 20 years, almost without stop, what make it a case to be studied, but in a different way: associated it with the picaresque literature, because believes that it main character is a nom-hero, as the picaresque hero (with home, work and swindler) and the program, itself, is a picaresque romance, because the others characters are ways to make a social criticism that is, specifically here, conservative, like the parody, since doesn t try to change the poverty s situation of the main character or of any others characters life, but only to let see these life s conditions. At the same time, Chaves presents a series of aspects that explain, in a certain way, it success, since the innocence; the type of humor, founded in everyday and simple plots; the textuality ; the theatrality ; a persuasition s grammar; the use of concrete and primary thought; and still, the proximity with the italian commedia dell art, elements confirmed from the analyses of ten histories on, when tables about many scenes and about the characteristics of the characters were built. But, it s still necessary to say that not even all these elements together are capable to justify the success of this humoristic. Due to see Chaves as a cultural product of Latin America, that goes besides of technical questions, and so it gets to keep itself for many years, wining, always, new publics, overO riso é um fenômeno humano, que assume diferentes faces dependendo do período histórico e de como a intelectualidade o vê, pode ser instrumento de moralização e de punição de desvio; elemento a ser extirpado; meio de libertação, já que produziria uma nova visão de mundo, baseada em uma verdade popular não-oficial ; forma de economia de energia psíquica necessária para manter uma inibição; ou ainda, resposta ao nada da existência, o que lhe confere, na contemporaneidade, momento de verdades provisórias, uma profunda inserção na sociedade, daí se dizer que o riso se tornou presente em todos os lugares, mostrando que a realidade é, ao mesmo tempo, líquida e humorística, e asseverando a importância de se estudar essa habilidade humana. Por isso, optou-se por trabalhar com o humor, especificamente, dentro da televisão, principal meio de comunicação no Brasil e, nesse tocante, o programa Chaves, já que este é considerado um dos grandes sucessos do meio televisivo, como provam os índices de audiência. Contudo, esse programa apresenta um diferencial: está sendo transmitido a mais de 20 anos, quase ininterruptos, tornando-se um caso a ser explorado, porém de forma diferente, nesse caso, associando-o à literatura picaresca, pois se acredita que seu personagem central seja um anti-herói, aos moldes picarescos: itinerante, trapaceiro e sem trabalho, por exemplo, e a atração, em si, seja uma novela picaresca, porque os outros personagens são maneiras de se fazer uma crítica social que é, especificamente aqui, conservadora, de tipo paródico, já que não procura mudar a situação de miséria do protagonista ou de qualquer outro, mas apenas deixar ver tais condições de vida. Ao mesmo tempo, Chaves apresenta uma série de aspectos que explicam, de certa forma, seu sucesso, desde a ingenuidade; o tipo de humor, fundamentado em tramas cotidianas e simples; a textualidade; a teatralidade; a gramática da persuasão; o uso do pensamento concreto e primário, e ainda, a proximidade com a commedia de ll arte italiana, elementos ratificados a partir da análise de 10 histórias, em que foram construídas tabelas referentes a diversas cenas e às características percebidas em cada personagem. Porém, cabe ainda ressaltar, que nem todos esses elementos somados são capazes justificar o sucesso, devendo-se ver esse humorístico como um produto cultural da América Latina, que vai além de questões técnicas, e por isso consegue se manter a tantos anos, conquistando sempre novos público

    Of Calian to Prospero: the brazilian society and the foreign policy of the Republic (1889 - 1945)

    No full text
    Submitted by Cláudia Bueno ([email protected]) on 2015-10-19T20:43:38Z No. of bitstreams: 2 Tese - Ludimila Stival Cardoso - 2015.pdf: 3817230 bytes, checksum: 46564422564b45b15babfcf03a3f277a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-10-20T11:07:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Ludimila Stival Cardoso - 2015.pdf: 3817230 bytes, checksum: 46564422564b45b15babfcf03a3f277a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Made available in DSpace on 2015-10-20T11:07:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Ludimila Stival Cardoso - 2015.pdf: 3817230 bytes, checksum: 46564422564b45b15babfcf03a3f277a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-12This thesis sought to analyze the presence and social participation of Brazilian foreign policy. We begin our analysis with an investigation of the dichotomy of Prospero and Caliban, two characters within William Shakespeare's play, "The Tempest" (1611), viewed by post-colonial thinkers as representative of the relationship between the colonizer and the colonized. For this thesis, these characters represent the distance between Brazilian foreign policy and Brazilian society. The first, Prospero, is symbolic of those thriving and in power, while the second, Caliban, is symbolic of those whose humanity has been removed by the prerogative of European domination, but who nevertheless resist domination (resist decolonization). We understand that what was needed was a "swing decolonization" in our thesis, so we discussed the prospect of "coloniality of power," of which we believe America, through the Atlantic trade route, to have been a constituent part of the training of the world system. Therefore, the world system and modern capitalism would also be considered colonial. But the "coloniality of power" is related, in particular, to a process that degrades a portion of the indigenous population, such as blacks, and also degrades women, due to their phenotypes, i.e., it is linked to the concept of "race" ("coloniality of being"), as well as to the knowledge of other ("coloniality of knowledge"), and to forms of spirituality and its relationship with nature ("coloniality of nature"). In other words, these strata would be lower than both ontological and epistemological orientation. These initial analyzes led us to revisit historical periods prior to the focus of this thesis: in particular, the time between the Proclamation of the Republic (1889) and the Vargas Era (1930 - 1945). We therefore arrive at colonization, the first contacts between the indigenous peoples and Europeans (Portuguese), the Iberian Union (1580 - 1640), the Portuguese Restoration (1640), and Independence (1822). This process and path has helped us understand how society and the Brazilian State itself is structured. The first is based on the "myth" of territorial greatness; and the second, by pressing the marks of inferiority, we discuss a perspective from the "coloniality of power" and an analysis, even incidentally, of various interpreters of Brazil. We reflect also on the indigenist policy undertaken since the colonial period until the institution of the Republic (1889) arriving in the Vargas (1930 - 1945). We realized with these analyzes that the objective of the Brazilian State was, mainly, to integrate the indigenous population into national communion, transforming it into a labor force, in addition to using it as a protector of borders. At this point, indigenous politics and foreign policy intersect, since one of the main scopes of the latter would be to ensure the safety of the Brazilian territory and, when possible, to enlarge it. We start, then, with an analysis of the reports of the Ministry of Foreign Affairs between 1889 and 1945. After analysis of this documentation, we explore the importance of the integrity of the territory for the Brazilian State, and examine also the existence of a speech in which Brazil appears as an advocate of the principles of a civilization whose political model is epistemic of a social and cultural conscience of the West. A speech that, in addition to addressing other issues, presents the presence and participation of a population contingent upon other ways of life, and other social and economic organization, i.e. indigenous and black. Still, it is an exception, this democratic deficit and participation has changed, to some extent, in the 1980s, when the social movements began to be interested in international affairs, by way of the fight for the maintenance of labor rights, at risk to deregulation of the labor market and a measure of economic liberalization. This process is, however, under construction and depends on an intercultural dialog, which makes the Ministry of Foreign Affairs and its area of operation the place of intersection and connection.Esta tese procurou analisar a presença e participação social na política externa brasileira. Começamos nossas análises tendo como mote investigativo a dicotomia Próspero/Caliban, duas personagens da peça A tempestade (1611) de Willian Shakespeare, vistas por pensadores pós-coloniais como a representação das relações entre colonizador e colonizado. Para esta tese, essas personagens poderiam significar distância entre a política externa e a sociedade brasileira. A primeira ligada ao Próspero e a segunda ao Caliban, aquele ser do qual é retirado a prerrogativa de humanidade pelo domínio europeu, mas que resiste à dominação (resistência decolonial). Compreendemos que era necessário um “giro decolonial” em nossa tese, por isso discutimos a perspectiva da colonialidade do poder, a partir da qual entendemos que a América era parte constitutiva da formação do sistema-mundo, por meio da rota comercial do Atlântico. Assim, o sistema-mundo moderno e capitalista seria também colonial. Mas a colonialidade do poder está relacionada, sobretudo, a um processo de inferiorização de contingentes populacionais indígenas, negros/afrodescendentes e femininos em razão de seus fenótipos, ou seja, está ligada à noção de “raça” (colonialidade do ser), assim como aos saberes outros (colonialidade do saber) e às formas de espiritualidade outras e suas relações com a natureza (colonialidade da natureza). Em outras palavras, esses estratos seriam inferiores tanto ontológica quanto epistemologicamente. Essas primeiras análises nos levaram a revisitar períodos históricos anteriores ao momento em foco na tese: o lapso de tempo entre a Proclamação da República (1889) e a Era Vargas (1930 – 1945). Voltamos, pois, à colonização, os primeiros contatos entre indígenas e europeus (portugueses), a União Ibérica (1580 – 1640), a Restauração Portuguesa (1640) e a Independência (1822). Um caminho que nos ajudou a compreender como a sociedade e o Estado brasileiro se estruturaram. O primeiro baseado no “mito fundador” da grandeza territorial. E a segunda carregando as marcas da inferioridade, perspectiva que discutimos a partir da colonialidade do poder e de uma análise, ainda que en passant, de diversos intérpretes do Brasil. Detemo-nos também sobre a política indigenista empreendida desde o período colonial até a instituição da República (1889) chegando à Vargas (1930 – 1945). Percebemos com essas análises que o objetivo do Estado brasileiro era, principalmente, integrar o indígena à comunhão nacional transformando-o em mão de obra, além de utilizá-lo como protetor de fronteiras. Nesse ponto política indigenista e política externa se aproximam, já que um dos principais escopos desta última seria assegurar a integridade do território brasileiro e, quando possível ampliá-lo. Começamos, então, a análise dos relatórios do Ministério das Relações Exteriores entre 1889 e 1945. Após a análise dessa documentação, ratificamos a importância da integridade do território para o Estado brasileiro e percebemos também a existência de um discurso no qual o Brasil aparece como defensor dos princípios da civilização, cujo modelo político, epistêmico, social e cultural é o Ocidente. Um discurso que, além de outras questões, inviabiliza a presença e participação de contingentes populacionais com outras formas de existência e de organização social e econômica, ou seja, indígenas e negros/afrodescendentes. Ainda que, cabe uma ressalva, esse déficit democrático e de participação tenha se alterado, em alguma medida, nos anos 1980, quando os movimentos sociais começaram a se interessar pelos assuntos internacionais, em razão da luta pela manutenção dos direitos trabalhistas, em risco pelas medidas de liberalização econômica e desregulamentação do mundo do trabalho. Esse processo está, contudo, em construção e depende de um diálogo intercultural, que torne o Ministério de Relações Exteriores e sua área de atuação o lugar do interepistêmico

    Crítica do Dualismo Ontológico Racionalista Ocidental a partir da Decolonialidade e da Enación

    Get PDF
    Resumo: este texto tem como proposta discutir e problematizar a perspectiva vinculada ao dualismo ontológico racionalista ocidental a partir da perspectiva decolonial e do enfoque enactivo, procurando demonstrar como a partir da ocultação e subalternização de outras culturas e de outros saberes, o conhecimento ocidental provocou um empobrecimento das possibilidades de compreensão e entendimento do que é ser no mundo. Palavras-chave: Dualismo ontológico. Interculturalidade. Decolonialidade. Enfoque enactivo

    DA DOMINAÇÃO COLONIAL À COLONIALIDADE DO SABER: EFEITOS DO DETERMINISMO ECOLÓGICO DUAL NO BRASIL

    No full text
    Este artigo estabelece reflexões acerca dos efeitos do determinismo ecológico dual sobre a formação social brasileira. Realizada a partir de fontes bibliográficas, a pesquisa funda-se no olhar crítico do pensamento pós-colonial, na semiosis colonial e na perspectiva da interação sociedade-natureza da historia ambiental, a fim de desconstruir os signos de dominação disseminados na representação dual da natureza no Brasil. Desde o período colonial a representação de natureza ocorreu numa perspectiva dual: paraíso provedor de riquezas, e/ou fator limitante à sociedade; ambas representações tributárias do determinismo ecológico, fundado, sobretudo, na ideia aristotélica dos trópicos como fator limitante às sociedades e na Teoria do degeneracionismo. Esse dualismo originou-se a partir da visão utilitarista e externalizada da relação sociedade-natureza, durante o processo de dominação colonial. Influenciou a construção do “ser brasileiro”, já que as identidades do povo brasileiro estiveram associadas a noção de selvagem, florestas, meio ecológico e riquezas naturais, operando no modo como o brasileiro se vê, e é visto. Os resultados expõem que, se antes os signos da dominação colonial travestidos de “destino ecológico” eram externos, no presente encontram-se internalizados na mídia, literatura, ciência e na política, oferecendo barreira mental para a identificação das potencialidades e limites do meio ecológico, bem como o desenvolvimento de uma sociedade com elevada sustentabilidade
    corecore