62 research outputs found
Sclerotherapy of Ovarian Vein Varicocele: Short- and Long-Term Results
Purpose: To evaluate the safety and efficiency of sclerotherapy in ovarian vein varicocele.
Study population: During 6 years, 36 women with the clinical diagnosis of ovarian vein varicocele were evaluated.
Methods: The diagnosis was confirmed by flebography of the ovarian vein in 35 of the patients. In these patients sclerotherapy of the ovarian vein was performed with success by selective retrograde catheterization of the ovarian vein by femoral approach in 31 patients and by brachial approach in 4
patients. Four to eight ml of polidocanol l3% was used in each vein.
Results: There was clinical improvement with complete resolution of all symptoms in 29 patients(82.9%) and partial symptomatic relief in 6 (17.1%). Long term results, evaluated between 1 and 6 years (mean 37.3 months), showed complete resolution of symptoms in 27 (77.1%) and recurrence in
8 (22.9%). Four patients with recurrence, improved following repeated sclerotherapy. Thus, there was long term improvement in 31 patients (88.6%).
Conclusion: Sclerotherapy of ovarian vein appears to be a safe and efficient treatment of ovarian vein varicocele
Automated fabrication of 3D chondrocyte-laden anisotropic scaffolds for articular cartilage
Tissue engineering (TE) strategies for repairing and regenerating articular car-tilage face critical challenges to approximate the biochemical and biomechanical microen-vironment of native tissue, particularly regarding collagen fibril depth-orientation and chondrocyte distribution. Here, a recently developed electromechanically 3D electrospin-ning platform was employed to develop three-dimensional (3D) anisotropic electrospun scaffolds in a fully automated manner with simultaneous chondrocyte incorporation. As expected, the 3D scaffolds possessed an arcade-like fibrous configuration with a uniform chondrocyte distribution. Overall, the results suggest that this combined approach has potential for cartilage TE.publishe
Iliac Artery Reconstruction with Femoral Vein After Bare Metal Stent Infection
INTRODUCTION:
Primary infection of a bare metal stent is a rare condition, associated with significant morbidity and mortality. Definitive treatment includes stent removal and arterial reconstruction.
REPORT:
This study details a common iliac stent infection after re-intervention for iliac stent occlusion, complicated by pseudoaneurysm formation and septic embolisation. Potential risk factors for stent infection were identified. An open surgical resection of the affected artery along with all stent material was performed, followed by reconstruction with autologous interposition superficial femoral vein. There were no complications and no recurrent infection at 6 months follow-up.
CONCLUSION:
Although rare, bare metal stent infection may occur, and a high index of suspicion is required. Stent surgical removal and arterial in situ reconstruction with autologous femoral vein proved to be a definitive procedure with no mid-term morbidity.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Multivalve Endocarditis With Multiple Peripheral and Pulmonary Embolisms: A Case Report
A síndrome febril indeterminada no idoso coloca sempre alguma dificuldade diagnóstica. A endocardite infecciosa, pela relativa raridade e pela atipia das suas manifestações é muitas vezes esquecida neste grupo etário, onde outras causas, nomeadamente neoplásicas, são primeiramente consideradas. Os autores apresentam um caso clínico de uma doente idosa com endocardite infecciosa subaguda mitral e tricuspide, cujo diagnóstico foi estabelecido apenas após embolização periférica. Para além de fenómenos embólicos múltiplos, esta doente teve ainda como complicação um aneurisma micótico da artéria femural esquerda a que foi operada
Giant Cell Arteritis Presenting as Simultaneous Bilateral Critical Upper Limb Ischemia - Clinical Case
Introdução: A arterite de células gigantes (ACG), de etiologia desconhecida, é a vasculite sistémica mais comum nos adultos e pode ter uma ampla variedade de apresentações clínicas.
Atinge mais frequentemente os ramos extracranianos da artéria carótida mas, em 10-15% dos
casos, pode ocorrer o envolvimento das artérias subclávia, axilar e braquial.
Caso clínico: Tratava-se de uma doente do sexo feminino, de 80 anos, com antecedentes de
HTA e doença cerebrovascular. Foi observada no serviço de urgência por arrefecimento e dor em
repouso nos membros superiores, com evidências de cianose digital distal bilateral. As queixas
tinham tido início 2 meses antes e agravamento progressivo desde então.
Realizou um angio-TC que mostrou a existência de oclusão de ambas as artérias axilares/braquiais proximais e imagens sugestivas de vasculite ao nível de ambas as artérias
subclávias, aorta e artérias femorais comuns. Foi medicada com corticoterapia; contudo,
por não apresentar melhoria significativa após 5 dias, optou-se por realizar um bypass
carotídeo-umeral bilateral. Após a cirurgia, ocorreu resolução completa das queixas e a
doente apresentava pulso radial palpável bilateralmente. Seis meses após a cirurgia, a doente
encontrava-se assintomática e os bypasses permeáveis.
Conclusão: O presente trabalho pretende expor o caso de uma doente com o diagnóstico inaugural e ACG,que se apresentou com isquemia crítica bilateral e simultânea. Este quadro clínico
exigiu a realização de um procedimento de revascularização raro
Time Delays on Carotid Endarterectomy: Institutional Experience and Improvement Strategies
Objetivos: Avaliar as vias de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas
que foram operados na nossa instituição; estruturar os tempos de espera desde os primeiros
sintomas neurológicos à data da cirurgia; identificar os fatores responsáveis pelos atrasos e criar
estratégias que permitam reduzi-los.
Material e métodos: Realizou-se um estudo observacional retrospetivo de todos os doentes com
estenoses carotídeas sintomáticas submetidas a endarterectomia carotídea na nossa instituição
entre 2011-2013. Foram identificadas as etapas essenciais no processo de referenciação dos
doentes e foram colhidos dados referentes às datas do início dos sintomas, primeiro contacto
médico, exames de imagem vascular, referenciação ao cirurgião, consulta de cirurgia vascular
e da endarterectomia carotídea. O tempo decorrido entre o evento neurológico e a cirurgia foi
calculado em dias e todos os atrasos identificados foram analisados detalhadamente.
Resultados: A mediana do tempo de espera do evento neurológico à cirurgia foi de 27,5 dias
(intervalo 7-581).Os maiores atrasos verificaram-se entre a data em que é colocada a indicação
cirúrgica e a endarterectomia carotídea (mediana 9 dias; intervalo 1-349); na referenciação dos
doentes à consultadecirurgia vascular (mediana 6,5 dias; intervalo 0-97)e entre o primeiro contacto médico e a realização dos exames de imagem vascular (mediana 6 dias; intervalo 1-71).
Dos 60 doentes incluídos, apenas 21,7% foram operados nos primeiros 14 dias após o evento
neurológico. O atraso foi significativamente menor nos doentes admitidos de forma urgente
por transferência inter/intra-hospitalar (n=30; mediana 15 dias, intervalo 7-163) comparativamente aos doentes admitidos eletivamente pela consulta (n=30; mediana 86 dias, intervalo
13-581 dias) (p<0,0001).Discussão: Apesar da evidência atual, ainda existem atrasos significativos no processo de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas. Estratégias direcionadas à
redução destes atrasos poderão aumentar substancialmente a proporção de doentes submetidos
a endarterectomia carotídea até 14 dias após o evento neurológico inicial
Intra-Stent Stenosis on Superficial Femoral Artery: Current Solutions for a Growing Problem
Os últimos anos de tratamento da doença arterial obstrutiva periférica na artéria femoral superficial observaram uma mudança de paradigma, da cirurgia clássica para a endovascular, o que se traduziu na utilização progressiva de stents metálicos para a manutenção da permeabilidade a longo prazo.
Apesar dos avanços tecnológicos, a restenose intra-stent é uma das principais limitações
do tratamento endovascular, com um tratamento complexo e não consensual, traduzindo a escassez de resultados obtidos ou a sua manutenção no tempo.
Os autores procuraram recolher os dados mais recentes sobre este tipo de patologia e as
principais opções disponíveis para o seu tratamento
Linking chemical exposure to lipid homeostasis: A municipal waste water treatment plant influent is obesogenic for zebrafish larvae
Obesity, a risk factor for the development of type-2 diabetes, hypertension, cardiovascular disease, hepatic steatosis and some cancers, has been ranked in the top 10 health risk in the world by the World Health Organization. Despite the growing body of literature evidencing an association between the obesity epidemic and specific chemical exposure across a wide range of animal taxa, very few studies assessed the effects of chemical mixtures and environmental samples on lipid homeostasis. Additionally, the mode of action of several chemicals reported to alter lipid homeostasis is still poorly understood. Aiming to fill some of these gaps, we combined an in vivo assay with the model species zebrafish (Danio rerio) to screen lipid accumulation and evaluate expression changes of key genes involved in lipid homeostasis, alongside with an in vitro transactivation assay using human and zebrafish nuclear receptors, retinoid X receptor α and peroxisome proliferator-activated receptor γ. Zebrafish larvae were exposed from 4 th day post-fertilization until the end of the experiment (day 18), to six different treatments: experimental control, solvent control, tributyltin at 100 ng/L Sn and 200 ng/L Sn (positive control), and wastewater treatment plant influent at 1.25% and 2.5%. Exposure to tributyltin and to 2.5% influent led to a significant accumulation of lipids, with white adipose tissue deposits concentrating in the perivisceral area. The highest in vitro tested influent concentration (10%) was able to significantly transactivate the human heterodimer PPARγ/RXRα, thus suggesting the presence in the influent of HsPPARγ/RXRα agonists.
Our results demonstrate, for the first time, the ability of complex environmental samples from a municipal waste water treatment plant influent to induce lipid accumulation in zebrafish larvae.This work was supported by the Norte2020 and FEDER (Coral—Sustainable Ocean Exploitation—Norte-01-0145-FEDER-000036), by the Spanish Agencia Estatal de Investigación (CTM2017-84763-C3-2-R), the Galician Council of Culture, Education and Universities (ED431C2017/36) and FEDER/ERDF, and by the project NOR-WATER (0725), financed by “Programa de Cooperação Interreg Portugal/Espanha, (POCTEP) 2014-2020. Ricardo Capela was supported by grant SFRH/BD/112483/2015S
Acute Pelvic Ischemia: a Fatal Outcome after Endovascular Aortoiliac Aneurysm Repair with Iliac Branch Device
Introdução: A oclusão da artéria hipogástrica pode ser necessária na reparação endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR). A oclusão intencional da hipogástrica pode ter
complicações isquémicas. As endopróteses de bifurcação ilíaca (IBD) surgiram como alternativa
endovascular à oclusão da hipogástrica em doentes com elevado risco para isquemia pélvica.
Os autores descrevem um caso de oclusão precoce do ramo hipogástrico de IBD com graves
consequências clínicas.
Caso clínico: Sexo masculino, de 74 anos, com aneurisma da aorta abdominal (diâmetro máximo
de 55 mm) com envolvimento de ambas as bifurcações ilíacas e segmentos proximais das
hipogástricas (diâmetro máximo de 31 e 32 mm), submetido a EVAR com revascularização
hipogástrica esquerda via IBD (Cook Zenith®) e coiling+overstenting da artéria hipogástrica
contralateral. O procedimento decorreu sem complicações e a angiografia final mostrava permeabilidade da hipogástrica revascularizada e escassa colateralidade pélvica. O pós-operatório
imediato complicou-se de dor lombar e glútea bilateral associada a manifestações cutâneas
isquémicas e monoparesia do membro inferior esquerdo. Por agravamento progressivo nas
primeiras 24h e angioTC com oclusão do stent da hipogástrica esquerda, procedeu-se novamente a revascularização da hipogástrica, com bom resultado na angiografia final. Apesar da
revascularização bem-sucedida, houve agravamento progressivo do estado geral, com isquemia
pélvica irreversível e rabdomiólise. Óbito ao 5.◦dia pós-operatório. Conclusão: A isquemia pélvica aguda é uma complicação grave e frequentemente fatal que pode
advir da oclusão bilateral das artérias hipogástricas. A falência da revascularização por IBD pode
ser fatal, pelo que os autores aconselham um cuidado redobrado no controlo angiográfico final
e um baixo limiar para investigação na suspeita de complicações pós-operatórias. Se maior risco
de falência técnica, embolização ou escassa colateralidade pélvica, a preservação bilateral de
fluxo nas artérias hipogástricas pode estar recomendada
Vascular Trauma in Children-Review from a Major Paediatric Center
BACKGROUND:
Traumatic noniatrogenic vascular injuries in children are rare and rarely discussed in literature. Pediatric vascular injuries pose a set of challenges mainly because of continued growth and development in a child or adolescent. The purpose of the study is to characterize management strategies and outcomes in these cases.
METHODS:
This is a single-center retrospective review of patients less than age 18 years (pediatric age) with acute, noniatrogenic traumatic vascular injuries between January 2009 and December 2015. Patient's demographics, injury characteristics, surgical management, complications, and follow-up were analyzed.
RESULTS:
From 2009 to 2015, 3277 children with traumatic injuries were treated, of which 21 (0.6%) had 23 significant vascular injuries: 17 arterial and 6 venous injuries. The majority were males (n = 16), and the median age was 14 years (range 1 to 16 years). Penetrating injuries were the predominant mechanism (n = 21), mainly by glass (n = 13). At presentation, 4 patients were hemodynamically unstable, 3 of them in hypovolemic shock. All patients were managed operatively. Operations for arterial injuries included 5 primary arterial repairs, 4 repairs using vein grafts and 8 ligations. The following adjunct procedures were necessary: one 4-compartment leg fasciotomy due to associated soft tissue trauma, 8 tendon repairs, and 11 nerve repairs. Operations for venous injuries included 4 ligations and 2 primary repairs. There were no intraoperative or postoperative deaths, major complications, or limb loss. The median length of stay in the hospital was 6 days (range: 2-23 days). The median time of follow-up was 52 months (range: 20-94 months). Ten patients did not have any sequelae, and 11 patients reported impaired mobility and/or decreased sensation, which was transitory in most cases and related to associated neurological or muscle tendon injuries. All reconstructions remained patent over the course of follow-up. No limb asymmetry was observed.
CONCLUSIONS:
Noniatrogenic pediatric vascular trauma is uncommon. Penetrating mechanism is more common than blunt and extremities are more frequently affected. Overall complications come from associated injuries to tendons and nerves.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
- …