10 research outputs found

    Comparação entre os Domínios da Função Cognitiva e a Capacidade Funcional de Centenários

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    Objetivo: Comparar os domínios da função cognitiva com a capacidade funcional para as atividades básicas de vida diária de centenários.Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com 66 idosos com 100 anos ou mais de idade, 45 do sexo feminino e 21 do masculino, com média de idade 102,14 ± 2,71 anos, residentes na Grande Florianópolis/SC. Foram avaliados os domínios da função cognitiva (Mini Exame do Estado Mental- MEEM) e a capacidade funcional (escala de Katz) dos centenários. Os dados foram tratados por meiodo Kruskal-Wallis e o post hoc de Bonferroni, com nível de significância de 5%. Também analisou-se com o modelo de regressão multinominal, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Houve diferença significativa entre os centenários MF (Mais Funcional) e Mf (Menos Funcional) em todos os domínios do MEEM: orientação temporal (p0,001), orientação espacial (p0,002), memória imediata (p0,001), atenção e cálculo (p0,013), memória e evocação (p0,012) e linguagem (p0,001) e, os Mf e com FI nos domínios do MEEM memória imediata (p0,004) e linguagem (p0,004).Conclusão: Os domínios da função cognitiva estão relacionados à capacidade funcional, ou seja, centenários que apresentam uma boa funcionalidade nas atividades da vida diária básica, possuem uma boa função cognitiva, no que diz respeito a orientação temporal e espacial, memória, cálculo, evocação e linguagem

    ATENDIMENTO DOMICILIAR COM ATIVIDADE FÍSICA E RECOMENDAÇÃO DE INTERVENÇÃO COM EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS LONGEVOS: REVISÃO NARRATIVA

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    Objetivo: o objetivo primário é descrever e discutir, com base na literatura, estudos que contemplam os atendimentos domiciliares envolvendo atividade física e exercício físico em idosos longevos. Ainda, o objetivo secundário é propor recomendações de intervenções com exercícios físicos domiciliares para os idosos longevos. Desenho: Revisão narrativa. Fontes de dados: Pubmed, Medline, Scielo, Web of Science, banco de dissertações da CAPES, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e literatura cinzenta. Resultados: Dos títulos encontrados, sete indicaram intervenções por meio de exercícios físicos domiciliares para idosos com 80 anos ou mais. Todos os estudos incluíram como objetivo analisar a eficácia de programas de exercícios domiciliares na redução de quedas em idosos com 80 anos ou mais. No entanto, nenhum estudo incluído investigou os efeitos positivos da prática de atividade física domiciliar para os longevos, apesar de apresentarem uma discussão sobre a temática. Conclusão: As evidências apontadas no presente estudo demonstram que as práticas de exercícios físicos domiciliares são importantes para atenuar os riscos de quedas e gerar benefícios significativos nas aptidões físicas dos longevos. Ainda, o presente estudo recomenda intervenções com exercícios físicos domiciliares para esta população, que levem em consideração o estado de saúde atual dos idosos, os níveis das aptidões físicas e a capacidade funcional. Além disso, é importante lembrar que qualquer dose de exercício físico e atividade física é melhor que ser sedentário, mesmo que o estado de saúde impeça o idoso de atingir os objetivos recomendados

    FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E VELOCIDADE MÁXIMA DA CAMINHADA DE ACORDO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E O SEXO DE CENTENÁRIOS

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    Objetivo: Comparar a força de preensão manual (FPM) e a velocidade da marcha de acordo com o nível de atividade física (NAF) e o sexo de idosos centenários. Método: Participaram do estudo 48 centenários, sendo 29 mulheres e 19 homens. A FPM foi mensurada por meio de dinamômetro, o NAF por meio de pedômetro e a velocidade da marcha por meio de teste físico. Foram classificados como centenários ativos os que atingiram o mínimo de 1.000 passos/semana e como insuficientemente ativos àqueles abaixo deste valor. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A média de idade dos idosos foi de 101,73±2,52 anos. Centenários do sexo masculino apresentaram maior FPM direita (17,47±6,94) e esquerda (16,63±6,28) quando comparados ao sexo feminino (11,90±4,84; 10,48±5,00) (p<0,05). Quando analisados de acordo com o NAF, centenários ativos apresentaram maior FPM direita (22,86±8,01) e esquerda (22,14±5,55) em comparação aos insuficientemente ativos (14,33±3,82; 13,42±4,14) (p<0,05). Para o sexo feminino, a FPM direita foi maior nas centenárias ativas (15,75±4,68) quando comparadas às insuficientemente ativas (10,43±4,12) (p=0,006). Assim como a FPM esquerda, no qual o grupo ativo apresentou maior valor médio (14,00±4,63) em comparação ao grupo insuficientemente ativo (9,14±4,55) (p=0,017). A velocidade da marcha não apresentou diferença significativa de acordo com o NAF ou o sexo dos idosos. Conclusão: Centenários ativos apresentam maior FPM, em ambas as mãos, tanto no sexo masculino como feminino. Ainda, quando analisado apenas o sexo, os centenários homens apresentaram maior FPM

    30 ANOS GETI: PROGRAMA DE EXTENSÃO VOLTADO A PESSOA IDOSA

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    O programa de extensão universitária Grupo de Estudos da Terceira Idade – GETI da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, ao longo de 30 anos, promove, no contexto universitário, ações efetivas para a população idosa catarinense. O objetivo deste estudo é descrever o percurso histórico do GETI, suas ações de extensão e sua integração com o ensino e a pesquisa. Este estudo caracteriza-se documental e analisou o programa GETI e suas ações e os relatórios de extensão quanto a sua criação, período de implantação de ações e profissionais envolvidos. Atualmente, o GETI desenvolve 15 ações de extensão, oito de cunho de atividades físicas, uma fisioterapêutica, uma artística cultural, duas de capacitações e três de eventos de extensão. Participam dessas ações, anualmente, 1.200 pessoas da terceira idade, 25 discentes (graduação e pós-graduação), seis docentes e comunidade em geral. Esse percurso demonstra o avanço crescente das ações de extensão e sua atuação no ensino e na pesquisa

    NÍVEL DE ESTRESSE E O SUPORTE SOCIAL DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO

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    O objetivo desse estudo foi relacionar o nível de estresse mediante o suporte social de idosos praticantes (GP) e não praticantes (GNP) de exercício físico.  Participaram 81 idosos (55 do GP e 26 do GNP), que foram entrevistados quanto às características sociodemográficas, nível de estresse (Escala de Estresse Percebido), funcionalidade familiar (APGAR Familiar), apoio social (Escala de Apoio Social adaptada), rede de suporte social (Mapa Mínimo de Relações). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, correlação de Spearman e a análise univariada de variância (ANOVA one-way), com nível de significância de 5%. Houve correlação entre o nível de estresse dos idosos do GP e as características estruturais quanto ao tamanho da rede social e o apoio social total. Nos idosos do GNP, observaram-se correlações significativas para o apoio afetivo e para o apoio total. O nível de estresse relacionou-se à funcionalidade familiar tanto para os idosos do GP quanto para os do GNP.  Portanto, é necessário salientar que a pessoa idosa precisa viver ativamente, participando socialmente e mantendo-se em contato com outras pessoas, seja da mesma idade, seja de outros grupos etários, que permitam estabelecer laços afetivos e reestruturar sua rede de apoio social

    Handgrip strength, functional capacity and cognitive status of centenarians

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    Objective: To compare and correlate handgrip strength (HGS) with functional capacity and cognitive status in centenarians. Method: This is a cross-sectional study. The study population consisted of 127 centenarians, of which 78 met the inclusion criteria, with a mean age of 101.7 ± 2.52 years. Cognitive status was assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE) and functional capacity using the Katz Scale. To investigate HGS, we used a manual dynamometer. The level of significance was 5%. Results: Centenarian men have higher right (p= 0.005) and left (p<0.001) HGS compared to women. About functional capacity, centenarians more functional present higher right and left HGS (p<0.001) when compared to intermediate and less functional. Furthermore, when analyzing cognition, centenarians with preserved cognitive status have higher right and left HGS (p<0.001) than cognitively impaired elderly. In the relationship analysis, it was possible to verify that the lower the MMSE score, the higher the right (rho= 0.59; p<0.001) and left (rho= 0.57; p<0.001) HGS. Furthermore, the lower the Katz Scale score, the higher the right (rho= -0.53; p<0.001) and left (rho= -0.57; p<0.001) HGS. Conclusion: Our results show that male centenarians, more functional and with preserved cognitive status have higher HGS in both hands. Moreover, we found a moderate negative relationship between HGS and functional capacity and a moderate positive relationship between HGS and cognitive status of centenarians.Objetivo: Comparar e correlacionar a força de preensão manual (HGS) com a capacidade funcional e o estado cognitivo em centenários. Método: Este é um estudo de corte transversal. A população do estudo consistiu em 127 centenários, dos quais 78 preenchiam os critérios de inclusão, com uma idade média de 101,7 ± 2,52 anos. O estado cognitivo foi avaliado utilizando o Mini-Mental State Examination (MMSE) e a capacidade funcional utilizando a Escala Katz. Para investigar o HGS, utilizamos um dinamômetro manual. O nível de significância foi de 5%. Resultados: Os homens centenários têm o HGS mais alto à direita (p= 0,005) e à esquerda (p<0,001) em comparação com as mulheres. Quanto à capacidade funcional, os centenários mais funcionais apresentam HGS mais altos à direita e à esquerda (p<0,001) quando comparados com os intermediários e menos funcionais. Além disso, ao analisar a cognição, os centenários com estado cognitivo preservado têm HGS direito e esquerdo mais elevados (p<0,001) do que os idosos com deficiência cognitiva. Na análise da relação, foi possível verificar que quanto mais baixa a pontuação MMSE, mais alta a direita (rho= 0,59; p<0,001) e esquerda (rho= 0,57; p<0,001) HGS. Além disso, quanto mais baixa a pontuação da Escala Katz, mais alta a direita (rho= -0,53; p<0,001) e esquerda (rho= -0,57; p<0,001) HGS. Conclusão: Os nossos resultados mostram que os centenários masculinos, mais funcionais e com estatuto cognitivo preservado, têm HGS mais elevado em ambas as mãos. Além disso, encontramos uma relação negativa moderada entre HGS e capacidade funcional e uma relação positiva moderada entre HGS e estado cognitivo dos centenários

    ATENDIMENTO DOMICILIAR COM ATIVIDADE FÍSICA E RECOMENDAÇÃO DE INTERVENÇÃO COM EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS LONGEVOS: REVISÃO NARRATIVA

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    Objetivo: o objetivo primário é descrever e discutir, com base na literatura, estudos que contemplam os atendimentos domiciliares envolvendo atividade física e exercício físico em idosos longevos. Ainda, o objetivo secundário é propor recomendações de intervenções com exercícios físicos domiciliares para os idosos longevos. Desenho: Revisão narrativa. Fontes de dados: Pubmed, Medline, Scielo, Web of Science, banco de dissertações da CAPES, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e literatura cinzenta. Resultados: Dos títulos encontrados, sete indicaram intervenções por meio de exercícios físicos domiciliares para idosos com 80 anos ou mais. Todos os estudos incluíram como objetivo analisar a eficácia de programas de exercícios domiciliares na redução de quedas em idosos com 80 anos ou mais. No entanto, nenhum estudo incluído investigou os efeitos positivos da prática de atividade física domiciliar para os longevos, apesar de apresentarem uma discussão sobre a temática. Conclusão: As evidências apontadas no presente estudo demonstram que as práticas de exercícios físicos domiciliares são importantes para atenuar os riscos de quedas e gerar benefícios significativos nas aptidões físicas dos longevos. Ainda, o presente estudo recomenda intervenções com exercícios físicos domiciliares para esta população, que levem em consideração o estado de saúde atual dos idosos, os níveis das aptidões físicas e a capacidade funcional. Além disso, é importante lembrar que qualquer dose de exercício físico e atividade física é melhor que ser sedentário, mesmo que o estado de saúde impeça o idoso de atingir os objetivos recomendados

    FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E VELOCIDADE MÁXIMA DA CAMINHADA DE ACORDO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E O SEXO DE CENTENÁRIOS

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    Objetivo: Comparar a força de preensão manual (FPM) e a velocidade da marcha de acordo com o nível de atividade física (NAF) e o sexo de idosos centenários. Método: Participaram do estudo 48 centenários, sendo 29 mulheres e 19 homens. A FPM foi mensurada por meio de dinamômetro, o NAF por meio de pedômetro e a velocidade da marcha por meio de teste físico. Foram classificados como centenários ativos os que atingiram o mínimo de 1.000 passos/semana e como insuficientemente ativos àqueles abaixo deste valor. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A média de idade dos idosos foi de 101,73±2,52 anos. Centenários do sexo masculino apresentaram maior FPM direita (17,47±6,94) e esquerda (16,63±6,28) quando comparados ao sexo feminino (11,90±4,84; 10,48±5,00) (p<0,05). Quando analisados de acordo com o NAF, centenários ativos apresentaram maior FPM direita (22,86±8,01) e esquerda (22,14±5,55) em comparação aos insuficientemente ativos (14,33±3,82; 13,42±4,14) (p<0,05). Para o sexo feminino, a FPM direita foi maior nas centenárias ativas (15,75±4,68) quando comparadas às insuficientemente ativas (10,43±4,12) (p=0,006). Assim como a FPM esquerda, no qual o grupo ativo apresentou maior valor médio (14,00±4,63) em comparação ao grupo insuficientemente ativo (9,14±4,55) (p=0,017). A velocidade da marcha não apresentou diferença significativa de acordo com o NAF ou o sexo dos idosos. Conclusão: Centenários ativos apresentam maior FPM, em ambas as mãos, tanto no sexo masculino como feminino. Ainda, quando analisado apenas o sexo, os centenários homens apresentaram maior FPM
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