14 research outputs found

    Origem do plexo braquial do macaco Cebus apella

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    O Cebus apella, animal das matas do continente Sul-americano, distribui-se geograficamente por quase todo o Brasil. Apresenta satisfatória adaptação ao cativeiro, condição em que se reproduz com facilidade. Assim, focalizamos o Cebus apella, na origem de seu plexo braquial. Nosso objetivo é dar seqüência ao conhecimento de sua anatomia, visando também ao fornecimento de subsídios para interpretações anátomo-funcionais, comparativamente ao homem e aos animais domésticos. Foram utilizados 20 animais, sendo 10 machos e 10 fêmeas, adultos, pertencentes ao acervo de pesquisas da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia - MG. Preparamos as peças anatômicas segundo a metodologia usual em estudos anatômicos. Dos espécimes dissecados, o plexo braquial do Cebus apella está constituído por raízes de C5 a T1 em 55,00 ±± 11,12%, de C5 a T2 em 25,00 ±± 9,68%, de C4 a T1 em 15,00 ±± 7,98% e de C4 a T2 em 5,00 ±± 4,87%. Observou-se a ocorrência de pré e de pós-fixação do plexo, bem como o seu deslocamento cranial e caudal. Em conclusão, o plexo braquial do Cebus apella está constituído por raízes de C5 a T1.The monkey Cebus apella, native to South American forests, is geographically distributed through the Brazilian land and presents satisfactory adaptation to the captive life showing great capacity of reproduction. Thus, we have described the origin of the brachial plexus in the monkey Cebus apella. The aim of this study was to add information for morphofunctional and comparative studies focusing on Cebus apella, humans and domestic animals. Twenty adult animals, 10 males and 10 females, belonging to the collection of Anatomy Laboratory of the Federal University of Uberlândia were obtained and prepared through fixation and dissection. In the dissected specimens, the brachial plexus of Cebus apella was comprised of nerve roots from C5 to T1 (55,00 ±± 11,12%), from C5 to T2 (25,00 ±± 9,68%), from C4 to T1 (15,00 ±± 7,98%) and from C4 to T2 (5,00 ±± 4,87%). In addition, the occurrence of pre- and post- fixation of the plexus as well as its cranial and caudal extent have been discussed. In conclusion, the brachial plexus of Cebus apella is constituted by nerve roots from C5 to T1

    Constituição do plexo lombar do macaco Cebus apella

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    Os primatas não-humanos têm se constituído em importante grupo dentre os animais submetidos a estudos diversos, o que se reveste de suma importância até para o entendimento de sua própria evolução, somando-se ao fato de que o conhecimento pormenorizado de sua Anatomia pode representar fator importante para sua preservação e proteção. Por outro lado, dentro do sistema neural, mostra particular interesse o estudo comparativo da composição do plexo lombar, representativo da origem dos nervos que se destinam aos membros pélvicos, segmento anatômico este de considerável importância, relativamente aos aspectos evolutivos de postura e locomoção. O objetivo deste trabalho é conhecer a origem, a composição do plexo lombar do Cebus apella, visando um melhor entendimento da Anatomia deste animal. A literatura ao nosso alcance não revelou citação alguma específica sobre o tema, para essa espécie. Utilizamos 20 animais, sendo 10 machos e 10 fêmeas. A preparação das peças anatômicas seguiu metodologia usual empregada em estudos anatômicos. Após análise cuidadosa das peças, verificou-se que o plexo lombar do Cebus apella, está quase sempre separado dos plexos lombar, sacral e coccígeo. Há consideráveis variações entre espécimes e entre antímeros de um mesmo animal. Há participação na formação do plexo lombar, de raízes L2 a L5, com maior freqüência de L3 e L4. Em 75,00% dos casos, o plexo lombar direito está formado por L2, L3 e L4, em 55,00%, apenas por L3 e L4, em 20,00% por L2, L3, L4 e em 5,00%, L5 contribui, enquanto que no antímero esquerdo em 80,00% houve participação de L2, L3 e L4; sendo que, em 50,00% de L3 e L4, em 30,00% de L2, L3, L4 e L5 e em 15,00%, L5 está presente e em 5,00% apenas L2 e L3. O número de anastomoses é variável.The non-human primates have been considered an important group among the diverse studied animals, having a great interest not only for the understanding of its own evolution, but also due to the fact that the detailed knowledge of its Anatomy can represent a relevant factor for its preservation and protection. In addition, concerning the neural system, the comparative study on the composition of the lumbo-sacral plexus representing the origin of the nerves that are destined to the pelvic members, shows a particular interest for being an anatomical segment involved in evolutionary aspects of posture and locomotion. The aim of this work was to study the origin, composition of the lumbar plexus in monkey Cebus apella in order to obtain a better comprehension of the Anatomy in this animal. Previous studies have not demonstrated any findings on the topic in this species. Twenty animals, 10 male and 10 female, were obtained from the conserved anatomical piece collection of the Anatomy Laboratory of the Federal University of Uberlândia. The preparation of the specimens consisted of fixation and dissection according to the routine procedures used in anatomical studies. After a detailed analysis of the specimens, it was verified that the lumbar plexus of Cebus apella is almost always separated in lumbar, sacral and coccygeal segments. There were considerable variations among the specimens and between the sides. The roots L2-L5 participated in the formation of the lumbar plexus, with higher frequency of L3 and L4, while the roots L4-S4. The right lumbar plexus was formed by L2, L3, and L4 (75.00% of cases), L3 and L4 (55.00%), L2, L3, L4 (20.00%), and L2, L3, L4 and L5 (5.00%), while on the left side there was participation of L2, L3, and L4 (80.00%), being that L3 and L4 (50.00%) and L2, L3, L4 and L5 (30.00%), and L5 is present in 15.00% and L2 and L3 in 5.00%. The number of anastomoses is variable

    Origem do plexo braquial do macaco Cebus apella

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    Anatomy of the abdominal aorta in the hoary fox (Lycalopex vetulus, Lund, 1842)

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    The hoary fox (Lycalopex vetulus, Lund, 1842) is the smallest Brazilian canid, whose weight varies between 2 and 4 kg, has a slender body, a small head, and a short and blackened snout. Despite being considered an endemic species, little is known about the hoary fox as it is one of the seven less studied canids in the world. Thus, this study aimed to describe the anatomy of the abdominal aorta artery of the hoary fox and to compare it with the pre-established literature data in domestic canids. For this purpose, we used two adult hoary foxes without definite age. We collected the corpses of these animals along roadsides of Catalão-GO, being later fixed and conserved in a 10% formalin solution. The results showed that the abdominal aorta in hoary fox is at the ventral face of the lumbar region vertebral bodies, being slightly displaced to the left of the median plane. The first branch is visceral, named celiac artery, followed by a paired parietal branch: the phrenic abdominal arteries. The third and fourth branches are the cranial mesenteric arteries and the rightand left are the renal arteries, respectively. The posterior branches of the renal arteries are equally visceral, paired, being called testicular arteries. Distal to the latter, both the caudal mesenteric artery and deep circumflex iliac arteries originate. Finally, two large external iliac arteries and its terminal branches composed of internal iliac arteries and the median sacral artery originate. In addition, five pairs of lumbar arteries originate alongside the abdominal segment of the aorta. Considering these findings, it is possible to conclude that despite the hoary fox being a wild animal, the anatomy of its abdominal aorta is very similar to that of domestic canids.A raposa-do-campo (Lycalopex vetulus) é o menor canídeo brasileiro, cujo peso varia entre 2 e 4 quilos, possui corpo esguio, a cabeça é pequena, focinho curto e enegrecido. Considerada uma espécie endêmica, pouco se sabe a seu respeito, e é um dos sete canídeos menos estudados no mundo. Assim, o presente estudo teve o objetivo de descrever a anatomia da parte abdominal da artéria aorta em raposa-do-campo e comparar com dados literários pré-estabelecidos de canídeos domésticos. Para a realização deste estudo foram utilizados dois exemplares de raposa-do-campo, adultos, sem idade definida. Os cadáveres dos animais foram recolhidos às margens de rodovias no entorno da Catalão-Goiás, fixados em solução aquosa de formol a 10% e conservados na mesma solução. Os resultados mostraram que a aorta abdominal da raposa-do-campo está localizada sobre a face ventral dos corpos vertebrais da região lombar, levemente deslocada para a esquerda do plano mediano. O primeiro ramo é visceral, denominado artéria celíaca, seguido por um ramoparietal, pareado, as artérias frênico-abdominais. O terceiro e quarto ramos são a artéria mesentérica caudal e as artérias renais direita e esquerda, respectivamente. Os ramos posteriores das artérias renais são igualmente viscerais, pareados, denominados artérias testiculares. Distal à essas últimas, originam-se a artéria mesentérica caudal e as artérias circunflexas ilíacas profundas. Finalmente surgem duas grandes artérias ilíacas externas e os ramos terminais compostos pelas artérias ilíacas internas e artéria sacral mediana. Ao longo do trajeto da aorta abdominal, cinco pares de artérias lombares se originam da face dorsal. Considerando esses achados, pode ser concluído que a anatomia da aorta abdominal da raposa-do-campo é muito similar àquela de canídeos domésticos, embora ela seja um animal silvestre

    Anatomia descritiva comparativa da artéria femoral de cachorro-do-mato, raposa-do-campo e lobo-guará

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    O objetivo deste estudo foi descrever a anatomia da artéria femoral em canídeos selvagens, como o cachorro do mato (Cerdocyon thous), a raposa do campo (Lycalopex vetulus) e o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). Foram utilizados dois espécimes de cada grupo canídeo. Solução de látex vermelha foi injetada no sistema arterial dos animais, que foram então fixados em solução aquosa de formaldeído a 10% e dissecados seguindo as técnicas rotineiras da anatomia macroscópica. Nos três grupos canídeos, o padrão arterial foi semelhante ao descrito para canídeos domésticos, em que a artéria femoral profunda origina da artéria ilíaca externa, ainda na cavidade abdominal, e envia seu primeiro ramo, a artéria femoral circunflexa lateral. Alguns ramos musculares, uma ou duas artérias femorais caudais e os ramos terminais - a artéria genicular descendente, a artéria safena e a artéria poplítea - são originários da artéria femoral. O padrão de origem desses vasos também mostra semelhanças com as de canídeos domésticos, às vezes formando troncos e ocasionalmente originando individualmente. Assim, pode-se concluir que o padrão anatômico da artéria femoral e seus ramos em canídeos selvagens mostra semelhanças com a dos canídeos domésticos, mas variações inerentes em cada espécie também estão presentes.The goal of this study was to describe the anatomy of the femoral artery in wild canids such as the crab-eating fox (Cerdocyon thous), the hoary fox (Lycalopex vetulus), and the maned wolf (Chrysocyon brachyurus). Two specimens from each canid group were used. Red dyed latex was injected in the arterial system of the animals, which were then fixed in 10% formaldehyde aqueous solution and dissected following the routine techniques in macroscopic anatomy. In the three canid groups, the arterial pattern was similar to that described for domestic canids, in which the deep femoral artery rises from the external iliac artery, still in the abdominal cavity, and sends its first branch, the lateral circumflex femoral artery. A few muscular branches, one or two caudal femoral arteries, and the terminal branches – the descending genicular artery, the saphenous artery, and the popliteal artery – are all originated from the femoral artery. The origin pattern of these vessels also shows similarities with those from domestic canids, sometimes forming trunks and occasionally rising individually. Thus, it can be concluded that the anatomical pattern of the femoral artery and its branches in wild canids shows similarities with that from domestic canids, but inherent variations in each species are also present

    Macroscopy and microscopic anatomy of the pineal gland of the monkey (Cebus apella)

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    O objetivo deste estudo é descrever a organização anatômica da glândula pineal do macaco Cebus apella, analisando seus aspectos macroscópicos e microscópicos, vistos sob a óptica da microscopia de luz, microscopia eletrônica de transmissão e microanálise por difração de RX. Para desenvolver este trabalho utilizamos 12 exemplares de macaco Cebus apella, cedidos pelo IBAMA ? MG. Para a análise macroscópica utilizamos 12 animais, os quais foram empregados para estudos relacionados à topografia e sintopia do corpo pineal. Desse grupo, 07 espécimes foram utilizados para a microscopia de luz, 01 espécime para microscopia eletrônica de transmissão e 01 espécime para microscopia eletrônica de varredura, preparados conforme técnicas histológicas de rotina. A glândula pineal do macaco Cebus apella apresentou-se como um pequeno órgão de forma e dimensões variáveis, medindo de 2,5 mm a 4,0 mm de comprimento e de 2,0 mm a 3,5 mm de largura. Está localizada caudalmente ao esplênio do corpo caloso, em correspondência ao recesso pineal, podendo ser classificada como subcalosa e do tipo A, segundo Vollrath (1981). É revestida externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo, rica em fibras colágenas, derivada da pia-máter. No parênquima glandular verificam-se três tipos de células: pinealócitos, células da glia e mastócitos. De acordo com as características morfológicas dos núcleos, identificamos pinealócitos do tipo I e pinealócitos do tipo II. Concreções arredondadas e em forma de mórula são vistas no parênquima glandular, nas quais a microanálise por difração de RX demonstrou dois componentes principais: o fósforo e o alumínioThe objective of this study is to describe the anatomical organization of the pineal gland of the Cebus apella monkey, analyzing its macrocospic and microscopical aspects, seen under the optics of the light microscopy, electronic microscopy of transmission and microanalysis by emission of X-Ray. In the development of this study 12 units of Cebus apella monkey, supplied by IBAMA ? MG, were used. For the macrocospic analysis we used 12 animals, which had been used for topography and related to pineal body related studies. From this group, seven specimens were used on the light microscopy, one specimen on electronic microscopy of transmission and one specimen on electronic microscopy of scanning. All the specimens were prepared according to histological techniques of routine. The pineal gland of the Cebus apella monkey presented itself as a small organ of variable forms and lengths, measuring 2,5mm to 4,0mm in length and 2,0mm to 3,5mm in width. It is caudally located to the esplenium of the calosus body, in relation to the pineal recess, being classified as subcalosus and type A according to Vollrath (1981). It is externally covered by a conjunctive tissue capsule, rich in collagen fibers, derived from the piamater. In the glandular parenchyma three types of cells are verified: pinealocytes, cells of the glia and mast cells. According to the morphologic characteristics of the cores, we identify pinealocytes of type I and pinealocytes of type II. Corpora arenaceae round and in morula shape are seen in the glandular parenchyma in which the microanalysis by emission of X-Ray showed two main components: the phosphorus and the aluminu

    Constituição do plexo lombar do macaco Cebus apella

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    Os primatas não-humanos têm se constituído em importante grupo dentre os animais submetidos a estudos diversos, o que se reveste de suma importância até para o entendimento de sua própria evolução, somando-se ao fato de que o conhecimento pormenorizado de sua Anatomia pode representar fator importante para sua preservação e proteção. Por outro lado, dentro do sistema neural, mostra particular interesse o estudo comparativo da composição do plexo lombar, representativo da origem dos nervos que se destinam aos membros pélvicos, segmento anatômico este de considerável importância, relativamente aos aspectos evolutivos de postura e locomoção. O objetivo deste trabalho é conhecer a origem, a composição do plexo lombar do Cebus apella, visando um melhor entendimento da Anatomia deste animal. A literatura ao nosso alcance não revelou citação alguma específica sobre o tema, para essa espécie. Utilizamos 20 animais, sendo 10 machos e 10 fêmeas. A preparação das peças anatômicas seguiu metodologia usual empregada em estudos anatômicos. Após análise cuidadosa das peças, verificou-se que o plexo lombar do Cebus apella, está quase sempre separado dos plexos lombar, sacral e coccígeo. Há consideráveis variações entre espécimes e entre antímeros de um mesmo animal. Há participação na formação do plexo lombar, de raízes L2 a L5, com maior freqüência de L3 e L4. Em 75,00% dos casos, o plexo lombar direito está formado por L2, L3 e L4, em 55,00%, apenas por L3 e L4, em 20,00% por L2, L3, L4 e em 5,00%, L5 contribui, enquanto que no antímero esquerdo em 80,00% houve participação de L2, L3 e L4; sendo que, em 50,00% de L3 e L4, em 30,00% de L2, L3, L4 e L5 e em 15,00%, L5 está presente e em 5,00% apenas L2 e L3. O número de anastomoses é variável
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