10 research outputs found

    FOTOGRAFIA E OUTROS DESAFIOS DIGITAIS NAS PESQUISAS COM CRIANÇAS

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    Nesse artigo abordaremos algumas possibilidades de usos de fotografia, aplicativos digitais móveis e diarismo online no fazer etnográfico. Nossa pesquisa envolve especificamente crianças de terreiros brasileiros. No entatanto, pensamos que as reflexões trazidas interessem a qualquer pesquisador ou pesquisadora que esteja envolvido na etnografia com fotografia e, especialmente, na etnografia com crianças. A pesquisa foi realizada durante dois anos em dois terreiros de candomblé em Duque de Caxias, Rio de Janeiro

    A organização geográfica do terreiro de candomblé contribuindo para ensino da geografia

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    Esse artigo é fruto de uma pesquisa realizada sobre formação de professores e o ensino da geografia. O seu objetivo é descrever a organização do espaço geográfico sacralizado terreiro de candomblé, religião de matriz africana, bem como apresentá-lo como interface “espaço natural” e “espaço urbano”, destacando a importância da geografia para a prática religiosa no Candomblé e para o ensino da geografia. A partir de uma abordagem etnográfica, refletimos a respeito dos espaços do terreiro de candomblé Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon, localizado no bairro Santa Inês, em Itabuna, Bahia. Consideramos sua organização geográfica como elemento pedagógico educativo para o ensino da geografia. Podemos destacar que o terreiro utiliza-se de elementos da geografia, contribuindo como fonte de pesquisa, estudo e ensino, bem como sínteses de religiosidade, colaborando para manter e recriar tradições e culturas afro-brasileiras. PALAVRAS-CHAVE: Educação no terreiro; redes educativas; africanidade; espaço geográfico; geografia cultural

    Aprendendo yorubá nas redes educativas dos terreiros: história, culturas africanas e enfrentamento da intolerância nas escolas.

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    Este artículo presenta algunos resultados de la investigación sobre cómo los niños y jóvenes aprenden yoruba , una lengua africana viva practicada en candomblé en Brasil. El estudio se realizó en una casa de candomblé en la Baixada Fluminense, en Río de Janeiro, desde abril de 2012 hasta septiembre de 2013. Comparte la misma comprensión de Alves (2010), para quien las paredes de la escuela son creaciones imaginarias y todos aprenden dentro y fuera de las mismas, es decir, en las redes educativas. Entendemos las casas de candomblé como parte de estas redes, con sus comidas, hojas, mitos, artefactos. El yoruba impregna todos estos conocimientos como una cadena del lenguaje que ilumina, organiza y mantiene la comunicación de los miembros de esta comunidad. La investigación también nos mostró que el conocimiento de estas culturas –incluidas sus lenguas– puede sugerir pistas para la enseñanza de la historia de África, así como reducir la intolerancia religiosa en las escuela

    Entretien avec le physicien Marcelo Gleiser

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    O governo do presidente brasileiro Jair Bolsonaro aprofunda cada vez mais o desprezo pelo conhecimento que já manifestava desde a campanha eleitoral. Em plena pandemia da Covid-19, enquanto o mundo aposta nas pesquisas científicas, na esperança da descoberta de vacinas (o que já aconteceu), Bolsonaro intensifica sua cruzada contra as universidades e a ciência, rejeitando dados analisados com métodos e protocolos, ignorando pesquisas e orientações médicas mundiais, ou seja, sendo negacionista. Interesses financeiros de grandes grupos econômicos, obscurantismo religioso, imensa desigualdade social, um profundo descaso pela vida e o negacionismo, já mencionado, são algumas características do bolsonarismo que faz o Brasil agonizar nesse momento. Para conversar sobre esse ataque à ciência e aos cientistas, entrevistamos o físico e astrônomo brasileiro, Marcelo Gleiser, professor titular de filosofia natural e de física e astronomia na Dartmouth College, em Hanover, Estados Unidos, vencedor do Prêmio Templeton, de 2019. Na entrevista, Gleiser fala sobre  a importância do diálogo entre fé e ciência; sobre o papel das associações de pesquisas nesse momento; sustenta que o modelo cultural científico precisa mudar e se tornar menos eurocêntrico e mais pluralista;  diz que o Brasil vive uma tragédia provocada pelo obscurantismo religioso e afirma que as novas gerações vão rir muito da nossa, em que muita gente ainda acredita que a Terra é plana.Brazilian president Jair Bolsonaro´s government deepens even more the disdain for knowledge, which has been manifested since the election campaign. In the middle of the Covid-19 pandemic, while the world is relying on scientific research in the hope to find a cure, Bolsonaro, as a typical negationist, intensifies his crusade against universities and science by rejecting data analysed through methods and protocols and ignoring worldwide medical research and guidance. Financial interests of large economic groups, religious obscurantism, the country´s vast social inequality, a profound disregard for life and negationism are some of the characteristics of “bolsonarism”, which is currently making Brazil agonize. In order to discuss the attack on science and scientists, we interviewed Brazilian physicist and astronomer, Marcelo Gleiser, full professor of Natural Philosophy, Physics and Astronomy at Dartmouth College in Hanover, United States, and winner of the 2019 Templeton Award. In the interview, Gleiser speaks about the importance of the dialogue between faith and science; about the role of research associations at the present time; states that the scientific cultural model must change and become less Eurocentric and more pluralistic; declares that Brazil is experiencing a tragedy caused by religious obscurantism and affirms that the new generations will laugh a lot at ours, in which many people still believe that the Earth is flat.El gobierno del presidente brasileño Jair Bolsonaro profundizó cada vez más en el desprecio por el conocimiento que ya manifestaba desde la campaña electoral. En plena pandemia del COVID-19, mientras el mundo apuesta por las investigaciones científicas, por la esperanza del descubrimiento de una cura, Bolsonaro intensifica su enfrentamiento contra las universidades y la ciencia, rechazando los datos analizados con métodos y protocolos, ignorando las investigaciones y las orientaciones médicas mundiales, o sea, siendo negacionista. Los intereses financieros de grandes grupos económicos, el oscurantismo religioso, la desigualdad social inmensa, un gran descarte por la preservación de la vida y el negacionismo, ya mencionado, son algunas de las características del bolsonarismo que hace a Brasil agonizar en este momento. Para conversar sobre este ataque a la ciencia y a los científicos, entrevistamos al físico y astrónomo brasileño, Marcelo Gleiser, profesor titular de filosofía natural y de física y astronomía en la Dartmouth College, en Hanover, Estados Unidos, ganador del Premio Templeton, de 2019. En la entrevista, Gleiser habla sobre la importancia del diálogo entre la fe y la ciencia; sobre el papel de las asociaciones de investigación en este momento; sostiene que el modelo cultural científico necesita cambiar y tornarse menos eurocéntrico y más plural; comenta que Brasil vive una tragedia provocada por el oscurantismo religioso y afirma que las nuevas generaciones se reirán mucho de la nuestra, en la que mucha gente aún cree que la Tierra es plana.ENTRETIEN AVEC MARCELO GLEISER PHYSIQUE                    ABSTRAIT   Le gouvernement du président brésilien Jair Bolsonaro approfondit encore son mépris pour les connaissances qu'il a déjà manifestées depuis la campagne électorale. Au milieu de la pandémie Covid-19, alors que le monde mise sur la recherche scientifique, espérant la découverte de vaccins (ce qui est déjà arrivé), Bolsonaro intensifie sa croisade contre les universités et la science, rejetant les données analysées avec des méthodes et des protocoles, ignorant recherche et directives médicales mondiales, c'est-à-dire être un négationniste. Les intérêts financiers des grands groupes économiques, l'obscurantisme religieux, l'immense inégalité sociale, le mépris profond de la vie et le négationnisme, déjà évoqués, sont quelques caractéristiques du bolonarisme qui fait souffrir le Brésil en ce moment. Pour parler de cette attaque contre la science et les scientifiques, nous avons interviewé le physicien et astronome brésilien, Marcelo Gleiser, professeur ordinaire de philosophie naturelle et de physique et d'astronomie au Dartmouth College de Hanovre, aux États-Unis, lauréat de l'interview du Templeton Award 2019., Gleiser parle de l'importance du dialogue entre la foi et la science; sur le rôle des associations de recherche à l'époque; soutient que le modèle culturel scientifique doit changer et devenir moins eurocentrique et plus pluraliste; il dit que le Brésil vit une tragédie causée par l'obscurantisme religieux et dit que les nouvelles générations se moqueront beaucoup de la nôtre, dans laquelle beaucoup de gens croient encore que la Terre est plate.   Mots clés - Covid-19, foi et science, obscurantisme religieux, pandémie, bolsonarisme. &nbsp

    RACISM HURTS THE BODY, THE HEAD, THE JOKE. THE TERREIRO TAKES CARE OF THE HURT THAT RACISM DOES

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    The more we advance in our research with children from terreiros, the more we perceive terreiros as places where children are welcomed, especially black children. For the article we present, we gathered conversations with two black and candomblé girls. Eduarda de Souza, 9 years old and Maria Hellena Nzinga, 8 years old. Both point to the school as a space of silencing, erasures and constraints. Both identify racism as the main cause of this suffering. At the same time, both identify their terreiros as spaces of protection and strengthening for the anti-racist struggle in society and also at school.Quanto mais avançamos em nossas pesquisas com crianças de terreiros, mais percebemos os terreiros como lugares de acolhimento para crianças, sobretudo, crianças negras. Para o artigo que apresentamos, reunimos conversas com duas meninas negras e de candomblé. Eduarda de Souza, de 9 anos e Maria Hellena Nzinga, de 8 anos. As duas apontam a escola como um espaço de silenciamentos, apagamentos e constrangimentos. Ambas identificam o racismo como o grande causador desse sofrimento vivido. Ao mesmo tempo, ambas identificam seus terreiros como espaços de proteção e de fortalecimento para a luta antirracista na sociedade e também na escola

    Images and displacements: photographs as enunciation of knowledges, cultures and affections

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    This article discusses the proposal of two photographic exhibitions in an International Seminar on Education. We aim to engage in a dialogue with the images that these photographs give us with, the theproposal of the researchers producers of the t photographic projects of the Postgraduate Education Program from Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). The first one consists in an over 20 years research on the child in the religious universe of Candomblé; and the second, with photos produced by 12 students from GuineaConacri, a material produced as part of a Master's research
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