50 research outputs found

    Modelagem Matemática: um outro olhar

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    Este texto discute a possibilidade de tratar a Modelagem Matemática não simplesmente como um método de ensino e aprendizagem, mas como uma concepção de educação matemática. Para isso, o texto está organizado em três partes: na primeira, discutirei a abordagem da matemática numa perspectiva cultural; na segunda, de que pressuposto epistemológico se sustenta a Modelagem Matemática vista nessa perspectiva e, finalmente, os aspectos didático-pedagógicos que sustentam tais argumentações

    FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA PARA UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL: CONTRIBUIÇÕES DA MODELAGEM MATEMÁTICA

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    Este artigo refere-se a um ensaio sobre as possibilidades da incorporação do conceito de sociedades sustentáveis na formação de professores de Matemática por meio da Modelagem. Num primeiro momento é apresentada uma discussão sobre a diferença entre o conceito de sociedades sustentáveis e o conceito dedesenvolvimento sustentável, bem como suas contradições. Em seguida, uma reflexão sobre as mudanças que deverão ocorrer na formação de professores para que o conceito de sociedades sustentáveis possa ser alcançado

    Uma Pesquisa Etnográfica para o Ensino de Geometria no Primeiro Grau

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    Modelagem matemática, currículo e formação de professores: obstáculos e apontamentos

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    Neste ensaio teórico, nosso objetivo é apresentar algumas reflexões sobre um dos obstáculos dos professores quando da inclusão da modelagem matemática na sala de aula, qual seja, a dificuldade em “cumprir o currículo”. Com base nos estudos que temos realizado sobre o tema da viabilidade ou não da Modelagem Matemática na escola básica, posicionamo-nos a favor de um novo modelo para as instituições educacionais em que se faz necessária a compreensão de um currículo para a matemática mais utilitária e menos axiomática e dedutiva. Para isso, refletimos sobre a nossa posição em um currículo para as escolas básicas que se aproxime mais da visão sistêmica em detrimento da cartesiana, hoje em pauta na maioria das escolas

    Livro didático de matemática e CTS: algumas aproximações

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    Esse texto apresenta resultados preliminares de uma pesquisa que tem como meta global o desenvolvimento de um modelo teórico-metodológico para analisar perspectivas CTS - Ciência, Tecnologia e Sociedade - na produção de conhecimentos presentes em materiais didáticos voltados para uma Educação Científico-Tecnológica crítica no âmbito escolar brasileiro e argentino. Mais especificamente neste artigo, o objetivo principal foi buscar possíveis elementos relacionados às questões CTS em um livro didático. Para isso, apresentamos resultados de análise de um livro de matemática do primeiro ano do ensino médio, aprovado pelo PNLD - Programa Nacional do Livro Didático - de 2012. Os resultados preliminares nos mostraram que foram poucas as indicações do material no que se refere às situações didáticas relacionadas ao enfoque CTS. Dos elementos encontrados pudemos perceber duas perspectivas de análises: aquela em que o material didático apresenta somente o tema envolvendo situações ou fenômenos com perspectivas CTS e outra em que são apresentados, além do tema, elementos de análise crítica das situações ou dos fenômenos relacionados à educação CTS

    Modelagem matemática na educação matemática: obstáculos segundo professores da educação básica

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    Neste artigo, investigamos e analisamos obstáculos em relação à aplicação da modelagem matemática no cotidiano da sala de aula. Tais obstáculos foram apontados pelos professores recém-formados, egressos de cursos de licenciatura em Matemática em universidades públicas do Estado do Paraná e que cursaram a disciplina de Modelagem Matemática na graduação. A opção metodológica da investigação foi a Análise Textual Discursiva. Os dados foram obtidos por meio das respostas a um questionário respondido por 15 professores que lecionam na educação básica deste estado. Os obstáculos apontados por esses professores estão contemplados em três categorias: (i) formação insuficiente em modelagem matemática, bem como nos conteúdos a ministrar; (ii) dificuldades em aplicar a modelagem devido à postura tradicional e conservadora do sistema escolar e (iii) dificuldades em envolver os estudantes num ambiente de modelagem matemática. Essas categorias evidenciam que a modelagem matemática sofre resistências quanto a sua aplicação na sala de aulae que tais resultados podem contribuir para discussões sobre aformação de professores de Matemática

    Modelagem matemática: entendimentos de alguns professores

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    Este artigo tem o objetivo de discutir e analisar os entendimentos sobre modelagem matemática na Educação Matemática adotadas por professores da Rede Estadual de Santa Catarina e confrontar tais dados com resultados de pesquisas sobre o tema. A metodologia utilizada foi de base qualitativa. Os resultados nos mostraram uma multiplicidade de denominações adotadas pelos professores com a predominância da modelagem como uma metodologia alternativa ou estratégia de ensino. No que se refere às concepções, os professores entendem que aplicações em modelagem se constituem na “construção de modelos sobre situações do cotidiano e que, por meio da linguagem matemática, se possa ter uma melhor compreensão da realidade ou de uma semi-realidade”, acompanhando, de maneira geral, resultados de pesquisas na área

    Modelagem matemática em sala de aula: obstáculos e resistências apontados por pesquisadores brasileiros

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    Este trabalho de cunho teórico tem como objetivo descrever e analisar obstáculos e resistências de professores na implementação de atividades de modelagem matemática na sala de aula da educação básica brasileira. Os dados foram coletados em trabalhos científicos, dissertações, teses e livros de autores brasileiros que abordam essa problemática. No Brasil, a modelagem matemática na perspectiva da Educação Matemática pode ser considerada como um campo de conhecimento consolidado; isto pode ser constatado pelo aumento significativo de trabalhos publicados em eventos científicos, além do aumento de dissertações, teses e livros produzidos nesta última década. Contudo, pesquisadores brasileiros vêm mostrando indícios de obstáculos e resistências, por parte de professores, em aplicação de atividades de modelagem na sala de aula. Diante do rol de obstáculos e resistências, concluímos que são várias as suas causas, desde aspectos ligados à instituição escolar, passando pela formação de professores e participação de pais na escolaridade dos alunos

    Dos Significados de “Estratégia e Alternativa” da Modelagem Matemática na Educação Matemática

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    Neste artigo, explicitamos alguns significados dos termos – Estratégia e Alternativa – que são atribuídos à Modelagem Matemática na Educação Matemática. A pesquisa que originou aquilo que ora apresentamos decorre de nossa tese de doutoramento. O modo pelo qual investigamos está afinado a uma abordagem fenomenológico-hermenêutica de pesquisa. Assim, neste artigo, expomos uma compreensão ampla e situada sobre os termos, indicando distintos modos de serem entendidos, bem como a permanência e a pertinência deles no âmbito da Modelagem Matemática frente a outras definições que circulam atualmente

    Etnomatemática e modelagem: da linguagem à insurreição dos saberes

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    Este artigo tem como objetivo discutir algumas inquietações oriundas dos processos de modelagem de saberes etnomatemáticos relacionados ao ambiente escolar e à matemática escolar. Dessa forma, com o intuito de entender as relações disponíveis nos modelos que emergem destes processos, alguns conceitos filosóficos das obras de Michel Foucault e Ludwig Wittgenstein foram utilizados para pensar o campo da Educação Matemática. A fundamentação nas ideias de Wittgenstein possibilita um olhar aos múltiplos saberes como um jogo de linguagem de diferentes formas de vida e suas semelhanças de família; por outro lado, a partir da insurreição de saberes, Foucault viabilizou a compreensão de que estes múltiplos saberes podem ser submetidos a uma cientificidade hegemônica quando inseridos no ambiente escolar. O conjunto destas ideias direcionou a uma complexa rede de conhecimentos, saberes e práticas que faz com que outras “matemáticas” não legitimadas – ou seja, as “etnomatemáticas” – sejam inseridas no ambiente escolar, utilizando-se dos processos de modelagem de saberes socioculturais
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