40 research outputs found

    Hematopoietic stem cell transplant and recovery of hematopoiesis

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    Mobilized peripheral blood has replaced the use of bone marrow as a source of hematopoietic stem cells in most autologous transplants and is increasingly used in allogeneic transplants. The hematopoietic reconstitution after using mobilized peripheral blood is faster compared to bone marrow. Umbilical cord blood has emerged as another rich source of hematopoietic stem cells for transplantation. The minimal risk to the donor and the rapid availability are among the great advantages of this stem cell source. The slow recovery of neutrophil and platelet counts is the major clinical concern. Bone marrow biopsy is an important tool for obtaining information regarding the hematopoietic recovery after hematopoietic stem cell transplantation. The histopathological hematopoietic reconstitution of the bone marrow after umbilical cord blood transplantation is delayed compared to bone marrow transplantation. However, gradual hematopoietic recovery is seen, and afterwards no other differences comparing bone marrow and umbilical cord transplants are observed. Bone marrow histology does not elucidate the genotypic origin of post-transplant hematopoiesis. Hence, chimerism analysis has become an important instrument for engraftment surveillance, and is the basis for treatment intervention to avoid graft rejection, to maintain engraftment, and to treat clinical imminent relapse by immunotherapy. This review focuses on the hematopoietic recovery after hematopoietic stem cell transplantation.As células-tronco hematopoéticas periféricas (CTP) praticamente substituíram a medula óssea (MO) como fonte de células-tronco hematopoéticas nos transplantes autólogos e nos últimos anos é usada com maior frequência nos alogênicos, particularmente no tratamento de doenças avançadas. A recuperação hematopoética, utilizando esta fonte de células, é mais rápida após a utilização de CTP comparada com a MO. O sangue de cordão umbilical surgiu como uma outra fonte de células-tronco hematopoéticas para a realização de transplantes. O risco mínimo para o doador e a rápida disponibilidade estão entre as vantagens desta fonte de células. A recuperação mais lenta de neutrófilos e plaquetas é a maior preocupação do ponto de vista clínico. A biópsia de MO pode ser uma importante ferramenta para a obtenção de informações em relação à recuperação hematopoética após os transplantes de células-tronco hematopoéticas (TCTH). A histopatologia da reconstituição hematopoética da MO, após um transplante de sangue de cordão umbilical, demonstra um atraso quando comparada com os transplantes de MO. Entretanto, ocorre uma recuperação hematopoética gradual e, tardiamente, não são observadas diferenças entre os transplantes com MO e sangue de cordão umbilical. A histologia da MO, por sua vez, não esclarece a origem genotípica da hematopoese pós-transplante. Assim, a análise do quimerismo tornou-se um instrumento importante para o acompanhamento da enxertia e é a base da intervenção terapêutica para evitar a rejeição do enxerto, manter a enxertia e tratar uma recidiva clínica iminente através da imunoterapia. Esta revisão destacará a recuperação hematopoética após a realização de um TCTH.28028

    Monitoramento sorológico de uma infecção toxoplásmica após transplante de células progenitoras hematopoiéticas

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    We report a primary response to Toxoplasma gondii following a hematopoietic stem cell transplantation in a patient with multiple myeloma. The primary response to T. gondii was supported by IgM, IgG and IgA seroconversion. The patient was promptly treated and there were no complications related to toxoplasmosis in the subsequent months.Esse relato de caso descreve uma resposta primária ao Toxoplasma gondii após transplante de células progenitoras hematopoiéticas em paciente com mieloma múltiplo. A resposta primária para o T. gondii foi evidenciada pela soroconversão observada na resposta de anticorpos IgM, IgG e IgA. O paciente foi prontamente tratado e complicações relacionadas à toxoplasmose não foram observadas nos meses subseqüentes

    Serological Monitoring Of A Toxoplasma Infection After Hematopoietic Stem Cell Transplantation.

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    We report a primary response to Toxoplasma gondii following a hematopoietic stem cell transplantation in a patient with multiple myeloma. The primary response to T. gondii was supported by IgM, IgG and IgA seroconversion. The patient was promptly treated and there were no complications related to toxoplasmosis in the subsequent months.52225-

    Hematopoietic stem cell transplantation for non-Hodgkin lymphomas

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    High-dose chemotherapy (HDT) followed by autologous bone marrow transplantation (ABMT) has proved to provide significant advantage regarding event-free and overall survival in patients with chemosensitive relapses of aggressive non-Hodgkin's lymphoma (NHL) after conventional therapy. These results encouraged many investigators to use HDT as part of first-line therapy but the results are contradictory. There is no consensus regarding management of relapsed or refractory DLBCL. In follicular lymphomas, autologous stem cell transplantation (SCT) is considered the treatment of choice for young patients with relapsed disease. Autologous SCT has also been evaluated in prospective trials as first-line treatment for high risk patients at diagnosis, but the results are not yet conclusive. In mantle cell lymphoma, autologous stem cell transplantation has been employed as part of first-line therapy. Allo-SCT for patients with lymphoma was first performed in the mid-1980s. The high transplant-related mortality, seen after myeloablative conditioning, discouraged broader interest in this approach and made further research difficult. The generally lower relapse rates after allo-SCT, the association of GvHD with reduced relapse rates, the increase of relapse rates after ex vivo or in vivo T-cell depletion, and the frequent responses to DLIs all support the existence of a graft-vs.-lymphoma effect. However, further data analysis supports the view that not all lymphomas are equal. While slowly proliferating diseases such as follicular lymphoma seem particularly sensitive targets for allogeneic T-cells, results of allo-SCT with aggressive B-cell lymphomas have been less convincing. Patients with these latter diseases obviously need vigorous debulking of their tumor prior to conditioning. Reduced-intensity conditioning fueled a renaissance of allo-SCT as treatment of lymphoma because the lower expected TRM was highly attractive for a patient population where the transplant-related death rate after myeloablative conditioning had, in many instances, exceeded 50%.No final da década de 70, ocorreu o primeiro relato de sucesso com a utilização de quimioterapia de alta dose, seguida de transplante de células-tronco hematopoéticas autólogo (TCTH auto), em pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH). Desde então, o TCTH autólogo vem se constituindo em um importante instrumento na estratégia de tratamento dos LNH. Inúmeros estudos, em vários subtipos de linfomas, têm consolidado o papel do TCTH autólogo, principalmente como resgate em recidivas de doença. O melhor momento para a incorporação desta estratégia depende do subtipo do linfoma, do status de doença previamente ao transplante (sensível ou resistente) e de fatores clínico-biológicos associados à doença. Em recidiva sensível de linfoma difuso de grandes células, o TCTH autólogo é a terapia de escolha. Nestes pacientes, o transplante promove taxas de resposta completa em até 50% dos casos, comparado a aproximadamente 15%, quando esse resgate é realizado com protocolos quimioterápicos convencionais. O seu papel como parte da terapia de indução de remissão não está totalmente estabelecido. Em linfomas indolentes, principalmente folicular, é a terapia de escolha nas recidivas sensíveis à quimioterapia de resgate. Em linfomas de células do manto, o TCTH autólogo tem se incorporado à terapia de primeira linha, como consolidação de remissão. As indicações de TCTH alogênico em LNH têm se limitado aos casos de refratariedade ao tratamento convencional e recidiva pós-transplante autólogo, em pacientes jovens e sem comorbidades, em decorrência da alta toxicidade associada à utilização de regimes de condicionamento mieloablativos. A utilização de regimes de condicionamento de intensidade reduzida tem reduzido a toxicidade e ampliado o seu uso nos LNH recidivados ou refratários

    Role of cytokines in the immunopathogenesis of Graft-versus-Host Disease

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    Stem cell transplantation is the first line treatment of many hematological diseases and primary immunodeficiencies. Graft-versus-host disease (GVHD) is still a severe complication after allogeneic transplantation and the main cause of mortality and morbidity. The study of the pathogenesis of GVHD may help to develop ways to prevent the disease, as well as to choose adequate immunosuppressant therapies. This study discusses the main immunological components involved in the pathogenesis of acute and chronic GVHD, with emphasis on the participation of cytokines and their control.O transplante de células progenitoras hematopoéticas é o tratamento de escolha para muitas doenças hematológicas e imunodeficiências primárias. A doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) é ainda uma grave complicação após o transplante alogênico e a principal causa de mortalidade e morbidade. O estudo da patogênese da DECH auxilia no desenvolvimento de medidas preventivas da doença, assim como na escolha de terapias imunossupressoras adequadas de tratamento. Este estudo discute os principais componentes imunológicos envolvidos na patogênese da DECH aguda e crônica, com ênfase à participação das citocinas e seu controle.14215

    Avaliação de risco em mioloma múltiplo: resultados preliminares do grupo brasileiro de estudos de mieloma

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    The Durie/Salmon staging system continues to be used worldwide in patients with multiple myeloma. However, in recent years, new systems have been proposed. The International Myeloma Working Group performed a retrospective study with 11,179 patients and proposed an "International Staging System" utilizing serum levels of â2 microglobulin and albumin. In addition, current research has focused on the usefulness of cytogenetic and molecular data as prognostic factors. These data suggest that these parameters are powerful discriminators of a poor prognostic group of myeloma patients. Indeed, these prognostic indexes have been utilized in clinical trials, with interesting and encouraging results.O esquema de Durie / Salmon continua a ser utilizado para estadiar os pacientes com mieloma múltiplo. Recentemente, um novo sistema mais simples e eficaz foi proposto. O "International Myeloma Working Group" realizou um estudo retrospectivo com 11.179 pacientes e a partir destes dados propôs a criação de um "International Staging System (ISS)" utilizando os níveis séricos de ß2 microglobulina e de albumina ao diagnóstico. Além do ISS a pesquisa está voltada para identificar alterações citogenéticas e moleculares que se correlacionem com o prognóstico no mieloma múltiplo. Estes fatores prognósticos têm sido utilizados para estratificar pacientes em ensaios clínicos com resultados promissores.30suppl 26

    Avaliação de risco em mioloma múltiplo: resultados preliminares do grupo brasileiro de estudos de mieloma

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    The Durie/Salmon staging system continues to be used worldwide in patients with multiple myeloma. However, in recent years, new systems have been proposed. The International Myeloma Working Group performed a retrospective study with 11,179 patients and proposed an "International Staging System" utilizing serum levels of â2 microglobulin and albumin. In addition, current research has focused on the usefulness of cytogenetic and molecular data as prognostic factors. These data suggest that these parameters are powerful discriminators of a poor prognostic group of myeloma patients. Indeed, these prognostic indexes have been utilized in clinical trials, with interesting and encouraging results.O esquema de Durie / Salmon continua a ser utilizado para estadiar os pacientes com mieloma múltiplo. Recentemente, um novo sistema mais simples e eficaz foi proposto. O "International Myeloma Working Group" realizou um estudo retrospectivo com 11.179 pacientes e a partir destes dados propôs a criação de um "International Staging System (ISS)" utilizando os níveis séricos de ß2 microglobulina e de albumina ao diagnóstico. Além do ISS a pesquisa está voltada para identificar alterações citogenéticas e moleculares que se correlacionem com o prognóstico no mieloma múltiplo. Estes fatores prognósticos têm sido utilizados para estratificar pacientes em ensaios clínicos com resultados promissores

    Avaliação de risco em mioloma múltiplo: resultados preliminares do grupo brasileiro de estudos de mieloma

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    The Durie/Salmon staging system continues to be used worldwide in patients with multiple myeloma. However, in recent years, new systems have been proposed. The International Myeloma Working Group performed a retrospective study with 11,179 patients and proposed an "International Staging System" utilizing serum levels of â2 microglobulin and albumin. In addition, current research has focused on the usefulness of cytogenetic and molecular data as prognostic factors. These data suggest that these parameters are powerful discriminators of a poor prognostic group of myeloma patients. Indeed, these prognostic indexes have been utilized in clinical trials, with interesting and encouraging results30269sem informaçãoO esquema de Durie / Salmon continua a ser utilizado para estadiar os pacientes com mieloma múltiplo. Recentemente, um novo sistema mais simples e eficaz foi proposto. O "International Myeloma Working Group" realizou um estudo retrospectivo com 11.179 pacientes e a partir destes dados propôs a criação de um "International Staging System (ISS)" utilizando os níveis séricos de ß2 microglobulina e de albumina ao diagnóstico. Além do ISS a pesquisa está voltada para identificar alterações citogenéticas e moleculares que se correlacionem com o prognóstico no mieloma múltiplo. Estes fatores prognósticos têm sido utilizados para estratificar pacientes em ensaios clínicos com resultados promissoressem informaçã

    Experiência brasileira utilizando terapia sequencial de alta dose seguido de transplante autólogo de célula-tronco hematopoética para linfomas malignos

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    Using the overall survival (OS), disease free survival (DFS) and progression free survival (PFS), as well as associated toxicity, the purpose of this work was to evaluate the effectiveness of HDS followed by ASCT as salvage therapy. A retrospective analysis was performed of 106 patients with high grade non-Hodgkin lymphoma receiving HDS followed by ASCT, between 1998 and 2006. Median age was 45 years (Range: 8-65), with 66 (62%) men. Histopathological classification was: 78% DLBCL patients, 12% T and anaplastic and 9% Mantle cell lymphomas; 87% had B cell and 12% T cell lymphomas; 83% were stage III-IV (Ann Arbor Staging), 63% had B symptoms, 32% had bone marrow involvement, 62% bulky disease and 42% high-intermediate or high risk IPI. After HDCY, 9 patients died, 7 from toxicity and 2 from sepsis. Eighty patients underwent ASCT, 47% were in complete remission (CR) and 15% died, all from toxicity. Their OS was 45% over 8 years. During the follow-up, another 35 patients died [4 CR, 1 partial response (PR), 2 relapsed disease (RD) and 28 disease progression (DP)], 11 (31%) had not performed ASCT. OS was 37%; DFS was 49% and PFS 28%. OS by diagnosis was 42% for DLBCL, 40% for T-cell (8 y) and 20% for Mantle Cell (6 y) (P=NS). OS by B symptom patients was 22% vs. 58% (P=0.002) and PFS was 23% vs. 37% (P=0.03). Patients who achieved CR after HDCY (38) had significantly better OS and PFS (38% and 17%) than patients who remained in DP (P<0.0001). Cox Regression demonstrated therapeutic lines before HDCY (Relative risk - RR = 1.41; CI 95%: 1.04-1.90; P= 0.02) and PD both before (RR = 2.70; CI 95%: 1.49-4.91, P<0.001) and after HDCY (RR = 5.38; 95% CI: 2.93-9.87; P<0.0001). Conclusions: Our study suggests HDS is an efficient treatment to improve status and to reduce tumoral burden. Regardless of toxicity-related mortality it is feasible, especially considering the poor prognosis of patients.A proposta deste trabalho foi avaliar a eficácia da HDS seguida do transplante autólogo como terapia de salvamento através da sobrevida global, livre de doença e livre de progressão bem como sua toxicidade. Realizou-se estudo retrospectivo com 106 pacientes com LNH de alto grau de malignidade entre 1998 e 2006. A mediana de idade foi 45 anos (8-65); 62% homens; DLBCL, 78%; 12%, T e anaplásico e 9%, linfoma da zona do manto; 87%, células B; 83% estádios III-IV; 63% com sintomas B; 32% com infiltração da medula óssea ao diagnóstico; 62% com grande massa e 42% com IPI de alto risco ou intermediário. Após alta dose de ciclofosfamida (HDCY), nove pacientes faleceram. Oitenta pacientes realizaram o transplante, sendo que 47% estavam em RC e 15% faleceram devido à toxicidade. A sobrevida global foi de 45% em oito anos para estes pacientes. Trinta e cinco pacientes não realizaram o transplante por causas diversas. Sobrevida global para todos os pacientes foi de 42%, DLBCL, 40%; T-cell, 40% e zona do manto, 20% (P=NS). Pacientes que obtiveram RC após HDCY tiveram melhor sobrevida global e livre de progressão (38% e 17%, respectivamente) do que os que permaneceram em PD (P<0.0001). O modelo de Cox resultou que o número de linhas terapêuticas antes da HDCY (RR 1.41 IC 95%: 1.04-1.90, P=0.02) e PD antes da HDCY (RR 2.70, IC 95%: 1.49-4.91, P<0.001) e após HDCY (RR 5.38, IC 95%: 2.93-9.87, P<0.0001). Nosso estudo sugere que HDS é um método eficiente de tratamento para melhorar o status e reduzir a massa tumoral. Em relação à toxicidade, é factível, especialmente em pacientes de prognóstico ruim91
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