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    Percepção dos cuidadores sobre a telereabilitação da fisioterapia em bebês de risco até os três anos de idade : barreiras e facilitadores

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    Introdução: Nos três primeiros anos de vida o bebê está mais suscetível à plasticidade cerebral, processo que auxilia na sua transformação e aprendizagem, tornando-se de suma importância a realização de intervenções precoces nesses sujeitos quando são considerados de risco. Com a eclosão da pandemia no mundo os bebês pararam de receber este atendimento presencialmente, necessitando de um novo formato de acompanhamento: a telerreabilitação. Logo, a comunidade científica interessou-se por compreender o processo desse momento, as inseguranças e os medos das pessoas envolvidas, para melhorar cada vez mais esta relação, diminuindo as barreiras associadas. Objetivo: Verificar as percepções dos cuidadores sobre o atendimento remoto da fisioterapia em bebês considerados de risco entre zero e três anos, e compreender quais foram as barreiras e os facilitadores vivenciados durante esse tipo de atendimento. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso institucional. Resultados: Foram entrevistados oito cuidadores. Os bebês tinham de oito meses de idade corrigida (IC) até dois anos e onze meses. Na soma do questionário econômico obteve-se as seguintes classificações: B1, B2, C1 e C2. Em relação ao grau de escolaridade da pessoa que mais contribui com a renda da casa, uma completou o ensino fundamental, três o ensino médio e quatro o ensino superior. No AHEMD-IS apenas um lar foi classificado como excelente, apresentando ampla quantidade de variedade e oportunidades. Percepções: privilegiados, satisfeitos e agradecidos mesmo com dificuldades, falta de conhecimento e limitações. Aumento da conexão pai-filho e mais tempo com a criança, possibilitando conhecê-la melhor. Barreiras: falta de equipamentos/acessórios, o ambiente não estava preparado, falta de colaboração da criança e conexão com a internet. Facilitadores: suporte contínuo dos profissionais, flexibilidade de horários, adaptação ao ambiente da família, não precisar se locomover e a comodidade de estar em casa. Conclusão: A telerreabilitação deve ser pensada como uma opção viável pós pandemia para garantir o cuidado ou a sequência dele para os pacientes, pois apresentou facilidades para os profissionais e cuidadores e, foi capaz de incluir as famílias na intervenção, permitindo a participação deles no tratamento de seus filhos.Introduction: In the first three years of life, babies are more susceptible to brain plasticity, a process that aids in their transformation and learning. Then, making early interventions in these subjects is important when they are considered at risk. With the outbreak of the pandemic in the world, babies stopped receiving this care in person, requiring a new format of monitoring: telerehabilitation. Soon, the scientific community became interested in understanding the process of this moment, the insecurities and fears of the people involved, to improve this relationship more and more, reducing the associated barriers. Objective: To verify the caregivers' perceptions about remote physiotherapy care in babies who are considered at risk whose ages range between zero and three years old, and to understand what were the barriers and facilitators experienced during this type of care. Materials and Methods: Qualitative research of the institutional case study type. Results: Eight caregivers were interviewed. Babies ranged from eight months of corrected age (CI) to two years and eleven months. In the sum of the economic questionnaire, the following classifications were obtained: B1, B2, C1 and C2. Regarding the level of education of the person who contributed the most to the household income, one completed elementary school, three completed high school and four completed higher education. On AHEMD-IS, only one home was rated excellent, presenting a wide range of variety and opportunities. Perceptions: privileged, satisfied and grateful even with difficulties, lack of knowledge and limitations. Increased parent-child connection and more time with the child, making it possible to get to know each other better. Barriers: lack of equipment/accessories, the environment was not prepared, lack of child collaboration and internet connection. Facilitators: continuous support from professionals, flexible schedules, adaptation to the family environment, not having to move around and the convenience of being at home. Conclusion: Telerehabilitation should be thought of as a viable post-pandemic option to ensure care and the sequence of care for patients, as it presented facilities for professionals and caregivers, and was able to include families in the intervention, allowing their participation in the treatment

    A resiliência do enfermeiro no cuidado à criança que vivencia a terminalidade

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    Objective: to investigate the resilience of nurses in caring for children experiencing terminality in intensive care. Method: a qualitative study conducted with 12 Pediatric and Neonatal Intensive Care Unit nurses of two hospitals in the countryside of Bahia. Data collection occurred in April and May 2019, and semi-structured interview was used, analyzed through Collective Subject Discourse. Results: it was evidenced the difficulty of nurses in dealing with child terminality, referring to anguish and impotence, more intensely to those who are mothers. Empathy and spirituality proved to be important in caring for terminally ill children and in developing resilience. Conclusion: it is necessary that finitude be faced as a natural course of life. Thus, studies on the theme should be expanded and educational and labor institutions invest in discussions about terminality so that nurses develop coping mechanisms and build resilience in child care. Objetivo: investigar a resiliência de enfermeiros no cuidado à criança que vivencia a terminalidade na terapia intensiva. Método: estudo qualitativo, com 12 enfermeiras das Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal de dois hospitais no interior da Bahia. A coleta de dados ocorreu em abril e maio de 2019, utilizou-se a entrevista semiestruturada, analisada mediante Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: evidenciou-se a dificuldade das enfermeiras em lidar com a terminalidade infantil, referindo angústia e impotência, mais intensamente àquelas que são mães. A empatia e a espiritualidade se mostraram importantes no cuidado à criança terminal e no desenvolvimento da resiliência. Conclusão: faz-se necessário que a finitude seja enfrentada como curso natural da vida. Assim, deve-se ampliar estudos sobre a temática e que as instituições de ensino e laborais invistam em discussões sobre a terminalidade, para que as enfermeiras desenvolvam mecanismos de enfrentamento e de construção da resiliência no cuidado à criança

    RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE ATIVIDADES REALIZADAS EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

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    Vive-se, atualmente, em uma sociedade em que o consumo de drogas e o número de dependentes químicos vêm crescendo cada vez mais. Em 2003 foi lançado no País a Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas (BRASIL, 2004). A implementação dessa política demandou a efetivação de novos programas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como a criação de Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSAD), e de dispositivos comunitários, como leitos psiquiátricos disponibilizados em hospitais gerais, integrados e articulados à rede assistencial em saúde mental e aos princípios da reforma psiquiátrica (PINHO; OLIVEIRA; ALMEIDA, 2008; PEREIRA; VARGAS; OLIVEIRA, 2012). Objetivou-se descrever o atendimento de dependentes químicos de um hospital geral do Meio-Oeste catarinense. Trata-se de um relato de experiência da atividade prática realizada pelos acadêmicos do Curso de Medicina no componente curricular Saúde Coletiva IV, em 2016, com os usuários de um hospital psiquiátrico. A estrutura do hospital conta com duas alas principais, a de psiquiatria e a de clínica médica. A ala de clínica médica conta com 45 leitos, dos quais 15 são de maternidade e atualmente estão desativados. A ala de psiquiatria é dividida em outras duas alas, a feminina e a masculina. A ala de psiquiatria feminina dispõe de 10 leitos, dos quais, durante a visita,  sete estavam ocupados, já a ala de psiquiatria masculina dispõe de 20 leitos, dos quais 19 estavam ocupados. O tempo mínimo de internação é de 30 dias, e o máximo previsto é de três meses, cujo objetivo é a desintoxicação do depedente químico. O acolhimento do usuário na unidade de desintoxicação começa com uma anamnese multidisciplinar. A equipe é composta por um médico, um psicólogo, dois técnicos em enfermagem disponíveis durante todo o tempo, e um educador fisico. Desde o início do atendimentodo é estabelecido o plano terapêutico que visa atender às necessidades de cada paciente. O plano terapêutico deve considerar a singularidade e especificidade  de cada usuário, bem como o grau da dependência química e atendimento das comorbidades atuais. Ao longo do período de internação, são dispensados 10 cigarros/dia para cada paciente; ao ser questionada essa conduta, foi  explicado pelos dirigentes da instituição que esta é uma estratégia de redução de danos para aqueles que consomem drogas pesadas, visto que não altera o comportamento e alivia a ansiedade e a tensão. Sobre o perfil dos usuários internados, a maioria (40%) tinha entre 45 e 55 anos; 53% eram casados, e 77% estavam, no mínimo, na terceira internação de desintoxicação. Conclui-se que, apesar de o hospital contar com uma adequada estrutura física, há alas em desuso por falta de investimentos, pacientes internados ociosos por falta de atividades, reclamações por parte dos usuários no CAPS por excesso de sedação e poucas consultas com o psiquiatra, o que compromete o tratamento desses pacientes e a relação médico-paciente.Palavras-chave: Reforma psiquiátrica. Dependência química. Saúde mental

    Impacto da pandemia sobre mudanças alimentares de pacientes com diabetes mellitus tipo 2: uma revisão sistemática

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    Introdução: O confinamento gerado pela pandemia do COVID-19 causou mudanças no comportamento e consumo alimentar dos indivíduos. Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) essas alterações requerem investigações. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar em pacientes com DM2 durante o confinamento da pandemia de COVID-19 e identificar as mudanças que ocorreram neste período através de revisão sistemática. Métodos: Para a busca foi utilizada a base de dados PubMed MEDLINE na data 09 de abril de 2021 utilizando a estratégia: (diabetes mellitus OR diabetes) AND (pandemic OR pandemic OR COVID-19 OR SARS-Cov-2) AND (diet OR eating OR feeding behavior). Foram incluídos artigos originais observacionais, publicados a partir do ano 2020 sem restrição de idioma, que reportassem os efeitos do bloqueio da pandemia do COVID-19 na alteração na alimentação em pacientes com DM2. A seleção dos artigos e extração de dados foi realizada por dois revisores independentes. Resultados: A busca inicial incluiu 196 estudos, que após passarem pelo processo de exclusão foram selecionados para análise final sete artigos, totalizando 1355 indivíduos. Dos artigos analisados todos foram internacionais. Observou-se que a adesão a dieta permaneceu a mesma durante o bloqueio variando de 48,3% a 86,4%. Houve relatos positivos como aumento do consumo de frutas e vegetais e consumo de comida caseira, e negativos como no aumento na ingestão de alimentos açucarados, carboidratos e lanches não saudáveis. Conclusão: Houve mudanças mistas no consumo alimentar dos participantes com DM2 durante a pandemia, sendo algumas mudanças positivas e outras negativas

    Estratégias de aprendizagem no Teletandem: o que os aprendizes de língua inglesa afirmam fazer para aprender nesse contexto?

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    Learning strategies have been researched in the area of language teaching and learning for many years, since the focus has been on the student rather than the teacher. A number of investigations have focused on the learner in the classroom, as this has traditionally been the place of excellence for language teaching. However, with the advent of digital technologies, new tools and learning modalities have emerged, for example, distance telecollaboration oriented by intercultural relations. The context of this research, Teletandem, is directly related to synchronous communication tools using video and audio, which generate opportunities for oral interaction with target language speakers in distance teaching and learning proposals. The main objective of this research was to investigate which learning strategies were used by the participants in Teletandem interactions. The research methodology and data collection instruments had qualitative nature. Data analysis revealed that the investigated participants claim to mainly use social and metacognitive learning strategies, which relate to two principles of Teletandem: reciprocity and autonomy.As estratégias de aprendizagem vêm sendo pesquisadas na área de ensino e aprendizagem de línguas há muitos anos, uma vez que o foco passou a ser o aluno e não o professor. Muitas pesquisas enfocaram o aprendiz em sala de aula, haja vista que ela era tradicionalmente entendida como um local de excelência para o ensino de línguas. Entretanto, com o advento das tecnologias digitais, surgiram novas ferramentas e modalidades de aprendizagem, como, por exemplo, a telecolaboração a distância orientada pelas relações interculturais. O contexto dessa pesquisa, o Teletandem, encontra-se diretamente relacionado aos recursos de comunicação síncrona com uso de vídeo e voz, que geram oportunidades de interação oral com falantes da língua alvo em propostas de ensino e aprendizagem a distância. O objetivo geral desta pesquisa foi investigar quais estratégias de aprendizagem foram utilizadas pelos participantes nas interações de Teletandem. A metodologia de pesquisa e os instrumentos de coleta de dados foram de natureza qualitativa. Os resultados revelaram que os participantes investigados afirmam utilizar principalmente as estratégias de aprendizagem dos tipos sociais e metacognitivas, que se relacionam a dois princípios do Teletandem: reciprocidade e autonomia

    PERCEPÇÃO DOS CUIDADORES SOBRE A TELERREABILITAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM BEBÊS DE RISCO ATÉ OS TRÊS ANOS DE IDADE: BARREIRAS E FACILITADORES

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    Objetivo: Verificar as percepções dos cuidadores sobre o atendimento remoto da fisioterapia em bebês considerados de risco entre zero e três anos, e compreender quais foram as barreiras e os facilitadores vivenciados durante esse tipo de atendimento. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso institucional. Resultados: Foram entrevistados oito cuidadores. Os bebês tinham de oito meses de idade corrigida (IC) até dois anos e onze meses. Na soma do questionário econômico obteve-se as seguintes classificações: B1, B2, C1 e C2. Em relação ao grau de escolaridade da pessoa que mais contribui com a renda da casa, uma completou o ensino fundamental, três o ensino médio e quatro o ensino superior. No AHEMD-IS apenas um lar foi classificado como excelente, apresentando ampla quantidade de variedade e oportunidades. Percepções: privilegiados, satisfeitos e agradecidos mesmo com dificuldades, falta de conhecimento e limitações. Aumento da conexão pai-filho e mais tempo com a criança, possibilitando conhecê-la melhor. Barreiras: falta de equipamentos/acessórios, o ambiente não estava preparado, falta de colaboração da criança e conexão com a internet. Facilitadores: suporte contínuo dos profissionais, flexibilidade de horários, adaptação ao ambiente da família, não precisar se locomover e a comodidade de estar em casa. Conclusão: A telerreabilitação deve ser pensada como uma opção viável pós pandemia para garantir o cuidado ou a sequência dele para os pacientes, pois apresentou facilidades para os profissionais e cuidadores e, foi capaz de incluir as famílias na intervenção, permitindo a participação deles no tratamento de seus filhos.Objective: To verify the caregivers' perceptions about remote physiotherapy care in babies who are considered at risk whose ages range between zero and three years old, and to understand what were the barriers and facilitators experienced during this type of care. Materials and Methods: Qualitative research of the institutional case study type. Results: Eight caregivers were interviewed. Babies ranged from eight months of corrected age (CI) to two years and eleven months. In the sum of the economic questionnaire, the following classifications were obtained: B1, B2, C1 and C2. Regarding the level of education of the person who contributed the most to the household income, one completed elementary school, three completed high school and four completed higher education. On AHEMD-IS, only one home was rated excellent, presenting a wide range of variety and opportunities. Perceptions: privileged, satisfied and grateful even with difficulties, lack of knowledge and limitations. Increased parent-child connection and more time with the child, making it possible to get to know each other better. Barriers: lack of equipment/accessories, the environment was not prepared, lack of child collaboration and internet connection. Facilitators: continuous support from professionals, flexible schedules, adaptation to the family environment, not having to move around and the convenience of being at home. Conclusion: Telerehabilitation should be thought of as a viable post-pandemic option to ensure care and the sequence of care for patients, as it presented facilities for professionals and caregivers, and was able to include families in the intervention, allowing their participation in the treatment

    Caregivers perceptions about telerehabilitation physiotherapy on risk babies with ages less than three years old : barriers and facilitators

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    Objetivo:Verificar as percepções dos cuidadores sobre o atendimento remoto da fisioterapia em bebês considerados de risco entre zero e três anos, e compreender quais foram as barreiras e os facilitadores vivenciados durante esse tipo de atendimento. Materiais e Métodos:Pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso institucional. Resultados:Foram entrevistados oito cuidadores.Os bebês tinham de oitomeses de idade corrigida (IC) até dois anos e onze meses. Na soma do questionário econômico obteve-se as seguintes classificações: B1, B2, C1 e C2. Em relação ao grau de escolaridade da pessoa que mais contribui com a renda da casa, uma completou o ensino fundamental, três o ensino médio e quatro o ensino superior. No AHEMD-ISapenas um lar foi classificado como excelente, apresentando ampla quantidade de variedade e oportunidades. Percepções: privilegiados, satisfeitos e agradecidos mesmo com dificuldades, falta de conhecimento e limitações. Aumento da conexão pai-filho e mais tempo com a criança, possibilitando conhecê-la melhor. Barreiras: falta de equipamentos/acessórios, o ambiente não estava preparado, falta de colaboração da criança e conexão com a internet. Facilitadores: suporte contínuo dos profissionais, flexibilidade de horários, adaptação ao ambiente da família, não precisar se locomover e a comodidade de estar em casa. Conclusão:A telerreabilitação deve ser pensada como uma opção viável pós pandemia para garantir o cuidado ou a sequência dele para os pacientes, pois apresentou facilidades para os profissionais e cuidadores e, foi capaz de incluir as famílias na intervenção, permitindo a participação deles no tratamento de seus filhos.To verify the caregivers' perceptions about remote physiotherapycare in babies who are considered at risk whose ages range between zero and three years old, and to understand what were the barriers and facilitators experienced during this type of care. Materials and Methods:Qualitative research of the institutional case study type. Results:Eight caregivers were interviewed. Babies ranged from eight months of corrected age (CI) to two years and eleven months. In the sum of the economic questionnaire, the following classifications were obtained: B1, B2, C1 and C2. Regarding the level of education of the person who contributed the most to the household income, one completed elementary school, three completed high school and four completed higher education.On AHEMD-IS, only one home was rated excellent, presenting a wide range of variety and opportunities. Perceptions: privileged, satisfied and grateful even with difficulties, lack of knowledge and limitations. Increased parent-child connection and more time with the child, making it possible to get to know each other better. Barriers: lack of equipment/accessories, the environment was not prepared, lack of child collaboration and internet connection. Facilitators: continuous support from professionals, flexible schedules, adaptation to the family environment, not having to move around and the convenience of being at home. Conclusion:Telerehabilitation should be thought of as a viable post-pandemic option to ensure care and the sequence of care for patients,as it presented facilities for professionals and caregivers, and was able to include families in the intervention, allowing their participation in the treatment

    A mediação no Teletandem durante a pandemia da COVID-19

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    Teletandem is a telecollaborative language learning modality mediated by digital information and communication technologies, which promotes contact between Brazilian and foreign university students and the exchange of languages and cultures, being structured by two elements, interaction and mediation sessions. At Unesp Araraquara, it is usually held at the language laboratory. Due to the social distancing/isolation resulting from the Covid-19 pandemic, Teletandem has been developed remotely, which resulted in changes mainly to the mediation session. This qualitative and interpretative study aimed to reflect on these changes, through data analysis of questionnaires and mediation sessions transcription. The results indicate that the WhatsApp tool was not effective for conducting mediation sessions, since the intersection of messages compromised the flow of conversations, not encouraging reflections on the questions posted by the mediators. On the other hand, mediation through Zoom was similar to face-to-face mediation and kept the elements that trigger reflection: sociointeractionism, metacognition and experiences sharing. Such findings can be used to (re)think about the organization and the Teletandem scope after the pandemic period.O Teletandem é uma modalidade de aprendizagem telecolaborativa de línguas mediada pelas tecnologias digitais da informação e da comunicação que promove o contato entre universitários brasileiros e estrangeiros e o intercâmbio de línguas e culturas, sendo estruturado por dois elementos: as sessões de interação e as sessões de mediação. Na Unesp Araraquara ele é realizado, habitualmente, no laboratório de idiomas. Devido ao distanciamento/isolamento social resultante da pandemia da Covid-19, o Teletandem passou a ocorrer de forma totalmente remota, o que trouxe mudanças principalmente à sessão de mediação. Este estudo, de natureza qualitativa e interpretativista, visou refletir acerca dessas mudanças ocorridas por meio da análise de dados provenientes de questionários e de transcrição das sessões de mediação. Os resultados indicam que a ferramenta WhatsApp não se mostrou eficaz para a condução das sessões de mediação, uma vez que o entrecruzamento de mensagens comprometeu o fluxo das conversas, não fomentando as reflexões sobre as questões colocadas pelas mediadoras. Em contrapartida, a mediação via Zoom assemelhou-se à mediação presencial e manteve os elementos desencadeadores de reflexão: sociointeracionismo, metacognição e compartilhamento de experiências. Tais achados poderão ser usados para se (re)pensar a organização e o alcance do Teletandem após o período pandêmico
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