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    Intoxicações exógenas por agrotóxicos no Espírito Santo, 2007-2016: distribuição espacial e tendências da incidência e letalidade dos casos notificados

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    Objective: To describe the spatial distribution of cases of pesticide poisoning and analyze a temporal trend of incidence and lethality from this event in the state of Espírito Santo, Brazil. Methods: Time series study of confirmed cases of pesticide poisoning reported to the Notifiable Diseases Information System (Sinan) from 2007 to 2016. Incidence rates were based on thematic maps. Scatter plots were used to report the incidence and case fatality. Results: Incident increase in poisoning in the period for the total number of cases and by sex and age group, except for those over 70 years old. The lethality was decreasing until 2012 with a later increase. Eight associations had the highest notification rates (30 to 46 new cases/100,000 population). Conclusion: There was an increase in the incidence of notifications in the period. The lethality was decreasing until 2012 followed by further increase.Objetivo: Describir la distribución espacial de casos de intoxicación por plaguicidas y analizar su tendencia temporal de incidencia y letalidad en estado de Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudio de series de tiempo de casos confirmados de intoxicación por plaguicidas notificados al Sistema de Información de Enfermedades Notificables de 2007 a 2016. Las tasas de incidencia se basaron en mapas temáticos. Se utilizaron gráficos de dispersión para presentar la incidencia y la letalidad. Resultados: Incremento de la incidencia de intoxicaciones en período para total de casos, sexo y grupo de edad. La letalidad fue disminuyendo hasta 2012 con un aumento posterior. Ocho asociaciones tuvieron las tasas de notificación más altas (30 a 46 nuevos casos/100.000 habitantes). Conclusión: Hubo un aumento en la incidencia de notificaciones en el período. La letalidad fue disminuyendo hasta 2012, seguida de un aumento adicional.Objetivo: Descrever a distribuição espacial de casos de intoxicação por agrotóxicos e analisar a tendência temporal da incidência e letalidade por esse evento no estado do Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo de série temporal dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos reportados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) entre 2007 e 2016. As taxas de incidência foram apresentadas em mapas temáticos. Foram utilizados gráficos de dispersão, para apresentar a incidência e letalidade dos casos. Resultados: Houve incidência crescente de intoxicações no período, para o total dos casos, por sexo e faixa etária – exceto para maiores de 70 anos. A letalidade foi decrescente até 2012, com posterior aumento. Oito municípios apresentaram as maiores taxas de notificação (30 a 46 casos novos/100 mil habitantes). Conclusão: Houve aumento na incidência de notificações, no período. A letalidade mostrou-se decrescente até 2012, seguindo-se posterior crescimento.&nbsp

    Intoxicações por agrotóxicos: diferenças entre áreas urbanas e rurais do Espírito Santo (2007 a 2016) / Pesticide poisoning: differences between urban and rural areas of Espírito Santo (2007 to 2016)

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    O presente trabalho objetivou descrever os casos de intoxicação exógena por agrotóxico ocorridos nas áreas urbanas e rurais do Estado do Espírito Santo, no período de 2007 a 2016. Foi realizado um estudo transversal comparativo com 2.434 casos reportados ao Sistema de Informação de Agravo de Notificações do estado. A proporção das intoxicações é semelhante nos meios urbano (51,8%) e rural (48,2%), entretanto, a incidência na área rural (200,9 por 100.000 habitantes) é 4,7 vezes maior que a urbana (43,1 por 100.000 habitantes). Na área urbana, o principal grupo de agente tóxico foi o raticida, sendo a intoxicação mais presente nos indivíduos com 9 a 11 anos de estudo e nos pardos (P = 0,001). Já na área rural, as intoxicações ocorreram majoritariamente nos indivíduos brancos, pouco escolarizados e com agrotóxicos de uso agrícola (P = 0,001). Fatores relacionados ao tipo de trabalho também associaram à intoxicação na área rural (P = 0,001). Para os dois territórios, a principal circunstância da contaminação foi tentativa de suicídio (P = 0,001). Assim, vê-se que as intoxicações exógenas por agrotóxicos afetam de maneira diferente as populações das zonas urbanas e rurais, sendo necessário considerar essas características para o planejamento de políticas públicas

    Consumption of minimally processed and ultra-processed foods by individuals on hemodialysis in southeastern Brazil

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    Introduction: The individuals with chronic kidney disease show low adherence to a diet rich in vegetables. Objective: To evaluate the association of minimally processed and ultra-processed food consumption with socioeconomic factors, lifestyle habits, and clinical characteristics of hemodialysis service users in southeastern Brazilian. Methods: Cross-sectional study with 1,024 individuals on hemodialysis from southeastern Brazil. The individuals answered a questionnaire of sociodemographic data, lifestyle habits, and food consumption. After stipulating the frequency of consumption, we classified the foods as minimally processed and ultra-processed. We investigated the association between independent variables and the consumption of minimally processed and ultra-processed foods through the binary logistic regression model with Odds Ratio (OR) and their confidence intervals (95%CI). Results: Users with less than eight years of education (OR=1.706; 95%CI1.125–2.589) and with income less than two minimum wages (OR=1.349; 95%CI1.007–1.806) had lower consumption of minimally processed foods. However, individuals aged 19 to 29 years (OR=2,857, 95%CI1.464–5.576), smokers (OR=2.349; 95%CI1.237–4.462), drinkers (OR=1.835; 95%CI1.122–3.001), and with more than 6 years on hemodialysis (OR=1.975; 95%CI1.227–3.180) were more likely to have higher consumption of ultra-processed foods. Individuals that did not practice physical activity were less likely to this consumption (OR=0.638; 95%CI0.459–0.888). Conclusion: Being younger, smoking, consuming alcohol, and having been on hemodialysis for more than 6 years increased the chances of greater consumption of ultra-processed foods. In addition, we associated less education and lower income with a lower consumption of minimally processed foods.  Introdução: Os indivíduos com doença renal crônica apresentam baixa adesão à dieta rica em vegetais. Objetivo: Avaliar a associação do consumo de alimentos minimamente processados ​​e ultraprocessados ​​com fatores socioeconômicos, hábitos de vida e características clínicas de usuários de serviços de hemodiálise no sudeste brasileiro. Métodos: Estudo transversal com 1.024 indivíduos em hemodiálise da região sudeste do Brasil. Os indivíduos responderam a um questionário de dados sociodemográficos, hábitos de vida e consumo alimentar. Após estipular a frequência de consumo, classificamos os alimentos em minimamente processados ​​e ultraprocessados. Investigamos a associação entre as variáveis ​​independentes e o consumo de alimentos minimamente processados ​​e ultraprocessados ​​por meio do modelo de regressão logística binária com Odds Ratio (OR) e seus intervalos de confiança (IC 95%). Resultados: Usuários com escolaridade inferior a oito anos (OR=1,706; IC95%1,125–2,589) e com renda inferior a dois salários mínimos (OR=1,349; IC95%1,007–1,806) apresentaram menor consumo de alimentos minimamente processados. No entanto, indivíduos de 19 a 29 anos (OR=2.857, IC95%1,464–5,576), tabagistas (OR=2,349; IC95%1,237–4,462), etilistas (OR=1,835; IC95%1,122–3,001), e com mais de 6 anos em hemodiálise (OR=1,975; IC 95%1,227–3,180) apresentaram maior probabilidade de ter maior consumo de alimentos ultraprocessados. Indivíduos que não praticavam atividade física foram menos propensos a esse consumo (OR=0,638; IC95%0,459–0,888). Conclusão: Ser mais jovem, fumar, consumir álcool e estar em hemodiálise há mais de 6 anos aumentaram as chances de maior consumo de alimentos ultraprocessados. Além disso, associamos menor escolaridade e menor renda ao menor consumo de alimentos minimamente processados

    Qualidade de Vida e fatores associados em pacientes com câncer hematológico segundo o EORTC QLQ-C30

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    Introduction: Hematological cancers account for 9% of all cancers and their progression and treatment directly affect quality of life (QoL). Objective: This study assessed QoL and associated factors in patients with hematological cancer according to the EORTC QLQ-C30. Methods: Cross-sectional study carried out from August 2017 to June 2019. We included adults and the elderly of both sexes, with hematological cancer, undergoing oral or venous chemotherapy. Nutritional status was assessed by the Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA) and QoL by EORTC QLQ-C30. Results: Fifty-one patients aged in average 60.0 ± 15 years were evaluated. Of these, 51.0% were women, 80.4% were non-white, 37.3% had B lymphoid cell neoplasia, 60.8% had been diagnosed for ≤ 3 years, 77.1% were on chemotherapy, and 64.7% were well- nourished. The scores for global health status and functional scales were high and for symptoms and single items they were low, indicating good QoL and functionality and low symptomatology. After multivariate linear regression, the time of diagnosis ≤ 3 years was associated with functional performance (p <0.05) and malnutrition was associated with cognitive function (p <0.05) and with symptoms of fatigue, nausea and vomiting, and insomnia (p <0.05). Conclusions: The patients evaluated had good quality of life and functionality, few symptoms, and were well-nourished. Time of diagnosis and malnutrition were associated with the role functioning and cognitive functioning domains, and with symptoms, fatigue, nausea and vomiting, and insomnia.Introdução: Os cânceres hematológicos são responsáveis ​​por 9% de todos os cânceres e sua progressão e tratamento afetam diretamente a qualidade de vida (QV). Objetivo: Este estudo avaliou a QV e fatores associados em pacientes com câncer hematológico de acordo com o EORTC QLQ-C30. Métodos: Estudo transversal realizado de agosto de 2017 a junho de 2019. Foram incluídos adultos e idosos de ambos os sexos, com câncer hematológico, em quimioterapia oral ou venosa. O estado nutricional foi avaliado pela Avaliação Subjetiva Global Gerada pelo Paciente (PG-SGA) e a QV pelo EORTC QLQ-C30. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes com idade média de 60,0 ± 15 anos. Destes, 51,0% eram mulheres, 80,4% eram não brancas, 37,3% apresentavam neoplasia de células linfoides B, 60,8% tinham diagnóstico ≤ 3 anos, 77,1% estavam em quimioterapia e 64,7% estavam bem nutridos. As pontuações para o estado de saúde global e escalas funcionais foram altas e para sintomas e itens únicos foram baixas, indicando boa QV e funcionalidade e baixa sintomatologia. Após regressão linear multivariada, o tempo de diagnóstico ≤ 3 anos foi associado ao desempenho funcional (p <0,05) e a desnutrição foi associada à função cognitiva (p <0,05) e aos sintomas de fadiga, náuseas e vômitos e insônia (p <0,05). Conclusões: Os pacientes avaliados apresentavam boa qualidade de vida e funcionalidade, poucos sintomas e estavam bem nutridos. O tempo de diagnóstico e a desnutrição foram associados aos domínios do funcionamento do papel e do funcionamento cognitivo, e aos sintomas, fadiga, náuseas e vômitos e insônia

    Estresse ocupacional e autoavaliação do estado de saúde : um estudo em bancários

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    Submitted by Elizabete Silva ([email protected]) on 2015-10-21T19:33:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ESTRESSE OCUPACIONAL E AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE Um estudo em bancários..pdf: 2007993 bytes, checksum: 2dd9f6e8177cc85451a0d2909c9efa44 (MD5)Approved for entry into archive by Morgana Andrade ([email protected]) on 2016-01-05T10:51:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ESTRESSE OCUPACIONAL E AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE Um estudo em bancários..pdf: 2007993 bytes, checksum: 2dd9f6e8177cc85451a0d2909c9efa44 (MD5)Made available in DSpace on 2016-01-05T10:51:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ESTRESSE OCUPACIONAL E AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE Um estudo em bancários..pdf: 2007993 bytes, checksum: 2dd9f6e8177cc85451a0d2909c9efa44 (MD5) Previous issue date: 2014As reestruturações dos processos de trabalho acarretaram impactos profundos no setor bancário, com consequente redução da empregabilidade, precariedade nas relações de trabalho, e consequente adoecimento de seus principais atores. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência de estresse ocupacional e de autoavaliação negativa de saúde em funcionários de uma rede bancária da grande Vitória/ES e verificar a associação destas variáveis com características socioeconômicas, demográficas, antropométricas, características do trabalho, hábitos de vida e condição de saúde. Foi realizado um estudo transversal com base em dados de 525 bancários, com idade entre 20 e 64 anos, de ambos os sexos. O estresse ocupacional foi avaliado utilizando-se a versão reduzida e adaptada para o Brasil da Job Stress Scale. Verificou-se que a maioria dos bancários pertenceu ao quadrante de trabalho passivo (34,4%, n=179) considerado quadrante de risco intermediário ao estresse ocupacional. Entre as variáveis investigadas, a classe socioeconômica (p=0,008), estado civil (p=0,015), cargo/função (p=0,001), tempo de trabalho no banco (p=0,038), horas de trabalho diário (p=0,001) e o apoio social (p=0,001) estiveram associadas aos quadrantes de Karasek. Em relação à auto-avaliação de saúde, 17% (n=87) dos bancários autoavaliaram seu estado de saúde como regular ou ruim. Estiveram associadas à pior autoavaliação de saúde o reduzido nível socioeconômico (OR 1,80; IC 1,06 -3,05), o estilo de vida sedentário (OR 2,64; IC 1,42 – 4,89), o excesso de peso (OR 3,18 ; IC 1,79 – 5,65), assim como o baixo apoio social (OR 3,71 ; IC 2,10 – 6,58), e especialmente a presença de doenças crônicas autorreferidas (OR 5,49, 2,46 - 12,27). Estes resultados podem subsidiar ações organizacionais de promoção à saúde do trabalhador, com vistas à redução dos fatores relacionados ao aumento do estresse ocupacional e a pior percepção de saúde.Restructuring of work processes entailed deep impactos in the banking sector, with consequent reduction in employability, precariousness in labor relations, and consequent disease of its main actors. In this context, the aim of this study was to estimate the prevalence of occupational stress and negative self-evaluation of health workers of a banking network of Vitória/ES and the association of these variables with socioeconomic, demographic, anthropometric characteristics, job characteristics, habits life and health condition. A cross sectional study was based on data from 525 bank employees, aged 20 and 64 years, of both sexes. Occupational stress was assessed using the short version and adapted for Brazil off the Job Stress Scale and self-assessment of health based on the question: "In general , compared with people of your age, as you consider your own state health?". It was found that most bank belonged to the passive job quadrant (34.4%, n=179) quadrant considered intermediate risk for occupational stress. Among the investigated variables, socioeconomic status (p=0,008), marital status (p=0,015), position/function (p=0,001), working time on the bank (p=0,038), hours of daily work (p=0,001) and social support (p=0,001) were associated with the Karasek’s quadrants. Regarding self-rated health, 17% (n=87) of bank self-rated their health status as fair or poor. Were associated with worse self-assessed health of the low socioeconomic level (OR 1.80, CI 1.06-3.05), the sedentary lifestyle (OR 2.64, CI 1.42 - 4.89), the excess weight (OR 3.18 , CI 1.79 - 5.65 ) and low social support (OR 3.71 , CI 2.10 - 6.58), and especially the presence of self-reported chronic diseases (OR 5.49 , 2.46 - 12.27). These results may support organizational actions to promote worker health, aiming at reducing the factors related to the increase in occupational stress and poorer health perception

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    , a length of employment at the bank of more than five years (odds ratio, 3.32, 95% CI,), a daily work period of six hours (odds ratio, 2.72, 95% CI, and, mainly, low social support (odds ratio, 2.57,

    Autoavaliação do estado de saúde e fatores associados: um estudo em trabalhadores bancários

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    O objetivo deste trabalho foi verificar como trabalhadores bancários avaliam seu estado de saúde e os principais fatores associados a esse indicador nessa população. Trata-se de um estudo transversal com 525 funcionários de uma rede bancária do Estado do Espírito Santo, Brasil. A magnitude das associações foi avaliada através de regressão logística hierarquizada em níveis. Verificou-se que 17% (n = 87) dos bancários autoavaliaram seu estado de saúde como regular ou ruim. Estiveram associados à pior autoavaliação de saúde o reduzido nível socioeconômico (OR = 1,80; IC95%: 1,06-3,05), o estilo de vida sedentário (OR = 2,64; IC95%: 1,42-4,89), o excesso de peso (OR = 3,18; IC95%: 1,79-5,65), o baixo apoio social (OR = 3,71; IC95%: 2,10-6,58) e a presença de doenças crônicas (OR = 5,49; IC95%: 2,46-12,27). Concluiu-se que, comparado com outras localidades, houve um expressivo número de bancários que autoavaliaram seu estado de saúde como regular ou ruim, e que a presença de doenças crônicas apresentou-se como o fator de maior impacto sobre a forma como o indivíduo avalia sua própria saúde

    Multimorbidity and complex multimorbidity in Brazilian rural workers.

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    OBJECTIVE:To estimate the prevalence of multimorbidity and complex multimorbidity in rural workers and their association with sociodemographic characteristics, occupational contact with pesticides, lifestyle and clinical condition. METHODS:This is a cross-sectional epidemiological study with 806 farmers from the main agricultural municipality of the state of Espírito Santo/Brazil, conducted from December 2016 to April 2017. Multimorbidity was defined as the presence of two or more chronic diseases in the same individual, while complex multimorbidity was classified as the occurrence of three or more chronic conditions affecting three or more body systems. Socio-demographic data, occupational contact with pesticides, lifestyle data and clinical condition data were collected through a structured questionnaire. Binary logistic regression was conducted to identify risk factors for multimorbidity. RESULTS:The prevalence of multimorbidity among farmers was 41.5% (n = 328), and complex multimorbidity was 16.7% (n = 132). More than 77% of farmers had at least one chronic illness. Hypertension, dyslipidemia and depression were the most prevalent morbidities. Being 40 years or older (OR 3.33, 95% CI 2.06-5.39), previous medical diagnosis of pesticide poisoning (OR 1.89, 95% CI 1.03-3.44), high waist circumference (OR 2.82, CI 95% 1.98-4.02) and worse health self-assessment (OR 2.10, 95% CI 1.52-2.91) significantly increased the chances of multimorbidity. The same associations were found for the diagnosis of complex multimorbidity. CONCLUSION:We identified a high prevalence of multimorbidity and complex multimorbidity among the evaluated farmers. These results were associated with increased age, abdominal fat, pesticide poisoning, and poor or fair health self-assessment. Public policies are necessary to prevent, control and treat this condition in this population
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