23 research outputs found

    Cultivando Cultura

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    Apresentação Realizei meu trabalho de campo durante o mestrado em Antropologia no Museu Nacional em 2016, acompanhando três indígenas que participaram de uma horta comunitária no Complexo do São Carlos, um conjunto de favelas no centro do Rio de Janeiro. Os três indígenas são Niara, filha de pais Cariri Xocó e Fulni-ô, Iracema, Pankararu e Dauá, Puri. Os três são moradores da Aldeia Vertical, um dos prédios do conjunto habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, que é somente habitado por..

    A Aldeia Vertical: mistura indígena na cidade do Rio de Janeiro

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    Esse trabalho trata de um lugar chamado Aldeia Vertical, um prédio em um conjunto habitacional do governo habitado somente por indígenas de diversas etnias no centro do Rio de Janeiro. São apresentadas questões da experiência de ser indígena na cidade, da construção de um espaço enquanto aldeia, e como essas pessoas pensam sobre a constituição da sua indianidade nesse contexto. Acompanhando três moradores específicos do prédio, são levantadas questões trazidas pela circulação entre cidades e aldeias, fronteiras reais e imaginárias, de preconceitos e expectativas da indianidade.This paper focuses upon a place called the Vertical Village, a building in the center of Rio de Janeiro inhabited exclusively by indigenous peoples from different ethnic groups belonging to different parts of the country. In this paper, we discuss questions related to the experience of being indigenous in a city, the construction of a residential space as a village, and the constitution of indigenous identity in the urban context. Following the paths of three inhabitants of the building, the questions considered emerge from their transiting between cities and villages, frontiers either real or imaginary, prejudices and expectations of indigenous identity.Este trabajo trata de un lugar llamado “Aldea Vertical”, un predio en un conjunto habitacional del gobierno habitado solamente por indígenas de diversas etnias ubicado en el centro de Río de Janeiro. Se presentan aspectos de la experiencia de ser indígena en la ciudad, de la construcción de un espacio como aldea y de qué piensan esas personas sobre la constitución de su indigenidad en ese contexto. Acompañando a tres habitantes específicos del predio, se plantean cuestiones relativas a la circulación entre ciudades y aldeas, a las fronteras reales e imaginarias y a preconceptos y expectativas de indigenidad

    A Aldeia Vertical e a Horta no Morro

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    Esse artigo trata de um trabalho de campo que realizei acompanhando três pessoas de diferentes povos indígenas, moradores de um local chamado de Aldeia Vertical no Rio de Janeiro, que vêm desde 2016 desenvolvendo uma horta comunitária no Complexo de Favelas do São Carlos. A horta é construída por eles como um espaço de “divulgação da cultura indígena” pelas relações ali produzidas entre corpos, alimentos e técnicas. Enfoco aqui, principalmente as relações tecidas por essas pessoas entre as ideias de “cultura” e “aprendizado”, estabelecendo um diálogo com teorias da etnologia ameríndia, assim como a abordagem afro-indígena para pensar a experiência da alteridade na cidade.This paper is about field work conducted with three people, from different indigenous groups, who live in Rio de Janeiro in a place called the Vertical Village and have been developing a community garden in the São Carlos Favela complex since 2006. The garden is conceived as a space of “dissemination of indigenous culture” through the creation of relationships between bodies, food and techniques. Here I focus on the connection between their ideas of “culture” and “learning”, establishing a dialogue with theories of ameridian ethnology, as well as with an afro-indigenous approach in order to think the experience of alterity in the city

    An indigenous horticultural project in Rio de Janeiro as a gap in formal urban space: The case of the Dja Guata Porã Garden

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    This paper proposes the problematization of generic and mass-produced forms of architecture through the oppositional relationship with indigenous self-constructed spaces. Starting from an ethnographic study about an unique indigenous horticulture project in the center of Rio de Janeiro, The Dja Guata Porã Garden, we demonstrate the effort to build a territory that organizes itself based on multispecies relationships. The project is contrasted with the formal urban space where it takes place, within a housing complex “Minha Casa, Minha Vida”, the largest public housing policy in Brazil, where the architecture is designed with generic spaces that cannot be modified according to the residents. From this spatial contrast, we propose that this indigenous horticulture project, with pedagogical purposes, is a gap in the formal urban space.publicad

    An indigenous horticultural project in Rio de Janeiro as a gap in formal urban space

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    This paper proposes the problematization of generic and mass-produced forms of architecture through the oppositional relationship with indigenous self-constructed spaces. Starting from an ethnographic study about an unique indigenous horticulture project in the center of Rio de Janeiro, The Dja Guata Porã Garden, we demonstrate the effort to build a territory that organizes itself based on multispecies relationships. The project is contrasted with the formal urban space where it takes place, within a housing complex “Minha Casa, Minha Vida”, the largest public housing policy in Brazil, where the architecture is designed with generic spaces that cannot be modified according to the residents. From this spatial contrast, we propose that this indigenous horticulture project, with pedagogical purposes, is a gap in the formal urban space

    ¿Devorar para reparar? Una intervención Yanomami en la arquitectura modernista del Congreso Nacional de Brasilia

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    On the night of December twenty-first, two thousand and twenty, graphics of the Yanomami cosmology were projected on the facades of the National Congress of Brasilia, designed by Oscar Niemeyer, in order to demand the expulsion of illegal gold miners from their Indigenous Lands and to denounce the contamination of soils, rivers and forest degradation of their territories. This projection of the Amerindian animation, entitled Xapiri pë në mari [The breath of the xapiri], with phrases by Davi Kopenawa and illustrations by the artist Joseca Yanomami, besides being a political act of great importance, opens other questions in the field of architecture and urbanism. Faced with the modern project imposed on the territory in the 1950s with the construction of Brasilia, the Yanomami intervention questions and challenges the supremacy of a national urban-territorial project, invoking other epistemologies and worldviews. This reflection explains how this architectural gesture critically devours the institutional building, in the anthropophagic sense, by dressing a symbol of the modern spatial canon with an Amerindian skin. The architectural anthropophagic proposal opens up project perspectives and suggests a dialogue to design together multiple possible urbanities, pointing to other relationships and futures between the Forest and the City.La noche del veintiuno de diciembre de dos mil veinte, se proyectaron en las fachadas del Congreso Nacional de Brasilia, diseñado por Oscar Niemeyer, grafismos de la cosmología Yanomami con el fin de reivindicar la expulsión de los garimpeiros de sus Tierra Indígenas y denunciar la contaminación de suelos, ríos y degradación forestal de sus territorios. Esta proyección de la animación amerindia, titulada Xapiri pë në mari [El soplo de los xapiri], con frases de Davi Kopenawa e ilustraciones del artista Joseca Yanomami, además de ser un acto político de suma importancia, abre otros cuestionamientos en el campo de la arquitectura y del urbanismo. Frente al proyecto moderno impuesto sobre el territorio que supuso en la década de 1950 la construcción de Brasilia, la intervención Yanomami interpela y pone en jaque la supremacía de un proyecto nacional urbano-territorial, invocando otras epistemologías y visiones de mundo. Esta reflexión explica cómo este gesto arquitectónico, devora críticamente al edificio institucional, en el sentido antropofágico, al vestir con un pellejo amerindio a un símbolo del canon espacial moderno. La propuesta antropofágica de intervención en la arquitectura  abre perspectivas proyectuales y propone un diálogo para diseñar juntos múltiples urbanidades posibles, apuntando a otras relaciones y devenires entre la Floresta y la Ciudad

    VAMOS CUIDAR DO NOSSO CORPO! EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA SOBRE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE INFANTIL

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    Introdução: Os hábitos de higiene tem início na infância, sendo a higiene corporal tratada como condição para uma vida saudável. A escola se caracteriza como um importante espaço para a inserção de profissionais da saúde e o desenvolvimento de boas práticas de higiene, a partir de um trabalho de conscientização das crianças. Objetivo: Relatar uma atividade de educação em saúde na escola sobre boas práticas de higiene. Metodologia: Relato de experiência de uma atividade de educação em saúde na escola, com crianças de 5 a 7 anos, sobre boas práticas de higiene. A atividade foi desenvolvida por acadêmicas de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, durante o estágio em Saúde Coletiva em uma Estratégia Saúde da Família, em março de 2018. Houve encenação de teatro pelas acadêmicas, seguido de conversação sobre o assunto, com o auxílio de apresentação audiovisual, vídeos educativos e, por fim, dinâmica de perguntas e respostas com placas para um feedback com as crianças. Resultados: Por meio da ludicidade como ferramenta para aprendizagem das crianças, as mesmas mostraram-se participativas e interessadas no assunto, visto que se trata do cuidado com seu próprio corpo e da importância que as boas práticas de higiene têm para o seu próprio bem estar. Conclusão: É na infância que a criança aprende a cuidar do seu corpo, sendo importante o desenvolvimento de atividades de educação em saúde, utilizando a escola como espaço de aprendizado sobre as boas práticas de higiene, contribuindo para a autonomia e responsabilidade da criança sobre os cuidados com seu corpo

    BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE CORPORAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: A higiene corporal é um conjunto de cuidados com o corpo, que garantem a limpeza e asseguram uma vida saudável. A abordagem dos cuidados de higiene com crianças se faz importante para que desde a infância adotem medidas que lhes proporcionem bem estar físico e mental, melhor autonomia, autoimagem e proteção contra os agentes externos, evitando possíveis infecções. Objetivo: Relatar uma atividade de educação em saúde com um grupo de alunos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre as boas práticas de higiene infantil. Método: Relato de experiência de atividade de educação em saúde com crianças que frequentam o CRAS no município de Belmonte (SC). A atividade foi desenvolvida por acadêmicas de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste, durante a disciplina de Prática Integrativa V, em abril de 2018. Foi realizada uma introdução sobre práticas de higiene, seguida de dinâmicas envolvendo as crianças, com técnica de lavagem de mãos, com tinta lavável, e feedback do assunto. Resultados: Dos cuidados de higiene, foi dado ênfase na técnica de lavagem de mãos, com boa adesão e diálogo sobre a temática. Os professores relataram ter sido o primeiro trabalho sobre higiene realizado no CRAS, sendo significativo e que adaptariam junto as atividades das crianças. Conclusão: Constatou-se que a atividade foi muito produtiva e de grande aprendizado. Torna-se significativa e notável a discussão sobre a temática para que desde cedo as crianças adquiram hábitos e cuidados voltados à higiene corporal

    Avaliação da relação entre disfunção temporomandibular e dimensão vertical de oclusão em crianças de 7 A 12 anos

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    Objetivo verificar se existe relação entre a presença de disfunção temporomandibular (DTM) relacionada à variabilidade da dimensão vertical de oclusão em crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 12 anos. Métodos foram avaliadas 96 crianças e adolescentes do Instituto Rogacionista em São Paulo. A pesquisa diagnóstica da disfunção temporomandibular foi por meio do Índice de Helkimo e exame clínico posterior. Para a mensuração dos dados referentes à dimensão vertical foram empregadas as distâncias comissura labial - canto externo do olho e base do nariz – mento. A comparação dos valores médios das medidas antropométricas entre os gêneros e os grupos com e sem disfunção temporomandibular foi realizada empregando-se a análise de variância (ANOVA) complementada pelo teste least significance diference. Resultados a dimensão vertical de oclusão demonstrou medidas distintas nas crianças e adolescentes em todas as faixas etárias avaliadas, foram observadas alterações significantes dessa medida nas idades de 10 e 12 anos de ambos os gêneros. Conclusão pode -se concluir que na amostra estudada houve relação direta entre a presença  de DTM e  Dimensão vertical de oclusão (DVO), correlação positiva entre as medidas  comissura labial – canto do olho externo e Násio – Mento no sexo feminino e alterações significantes na dimensão vertical de oclusão nas idades de 10 e 12 anos para ambos os sexos

    Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil: setting the baseline knowledge on the animal diversity in Brazil

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    The limited temporal completeness and taxonomic accuracy of species lists, made available in a traditional manner in scientific publications, has always represented a problem. These lists are invariably limited to a few taxonomic groups and do not represent up-to-date knowledge of all species and classifications. In this context, the Brazilian megadiverse fauna is no exception, and the Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil (CTFB) (http://fauna.jbrj.gov.br/), made public in 2015, represents a database on biodiversity anchored on a list of valid and expertly recognized scientific names of animals in Brazil. The CTFB is updated in near real time by a team of more than 800 specialists. By January 1, 2024, the CTFB compiled 133,691 nominal species, with 125,138 that were considered valid. Most of the valid species were arthropods (82.3%, with more than 102,000 species) and chordates (7.69%, with over 11,000 species). These taxa were followed by a cluster composed of Mollusca (3,567 species), Platyhelminthes (2,292 species), Annelida (1,833 species), and Nematoda (1,447 species). All remaining groups had less than 1,000 species reported in Brazil, with Cnidaria (831 species), Porifera (628 species), Rotifera (606 species), and Bryozoa (520 species) representing those with more than 500 species. Analysis of the CTFB database can facilitate and direct efforts towards the discovery of new species in Brazil, but it is also fundamental in providing the best available list of valid nominal species to users, including those in science, health, conservation efforts, and any initiative involving animals. The importance of the CTFB is evidenced by the elevated number of citations in the scientific literature in diverse areas of biology, law, anthropology, education, forensic science, and veterinary science, among others
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