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    O papel do PET Saúde/Interprofissionalidade no enfrentamento da pandemia: relato de participação em pesquisa de anticorpos contra o SARS-COV-2

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    Introdução: a pandemia foi decretada pela OMS em março de 2020. Ainda sem tratamentos específicos aprovados para a doença, vimos o poder público tomar providências com base em estudos e experiências acumulados em outros países1,2. O Brasil é um país de dimensões continentais, sendo fundamental que com o avanço da pandemia passemos a considerar nossa realidade a partir de dados coletados localmente para orientar ações de maior impacto e menor custo1. Melhores decisões são tomadas quando embasadas em fatos e dados que demonstrem a progressão da epidemia (ex: clusters ou transmissão comunitária) e consideradas as peculiaridades locais para assim criar ações de prevenção e projetar as necessidades de recursos no sistema de saúde (ex. leitos hospitalares e terapia intensiva)1,2. Por este motivo, uma iniciativa de médicos vinculados à prefeitura de Chapecó, juntamente com professores da UFFS tutores do PET, avaliou a soroprevalência de infecção pelo SARS-CoV-2 no município de Chapecó/SC por meio de teste rápido imunocromatográfico. Objetivo: relatar o papel do PET/Saúde Interprofissionalidade na construção e desenvolvimento da pesquisa de avaliação de soroprevalência de anticorpos anti SARS-COV-2 na população de Chapecó. Metodologia: os atores do PET-saúde participaram desde a estruturação do estudo, ocorrida em abril e maio de 2020, até o momento de coleta e análise de dados. A pesquisa é um estudo quantitativo, epidemiológico, observacional, transversal de base populacional. A aplicação se deu após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFFS, campus Chapecó. A amostra foi calculada de acordo com a estimativa populacional para 2020, baseada no último censo municipal do IBGE, com distribuição nos 26 Centros de Saúde da Família. Foram selecionados, de forma randomizada e por sorteio, 385 indivíduos distribuídos de acordo a faixa etária e gênero. O convite para participar do estudo foi feito por contato telefônico com leitura do TCLE, e, após consentimento, aplicado um questionário clínico-epidemiológico e agendado o teste sorológico no ambulatório de campanha. Resultados: foram testadas 391 pessoas neste evento. Ao todo, 9 pessoas testaram positivo para COVID-19 e 382 testaram negativo. Verificou-se uma taxa global de soroprevalência de 2,30%, indicando, com base na população chapecoense, um total de 5119 pessoas que já tiveram contato com a COVID-19. Considerando-se a margem de erro de 5%, o número de pessoas prevalentes pode variar entre 4863 e 5375. Considerações finais: os atores do PET-saúde tiveram um papel fundamental para a realização deste estudo, o qual possibilitou o levantamento de dados confiáveis a respeito da evolução da soroprevalência para COVID-19 na população de Chapecó. Este é um exemplo de ação do PET que fortalece a relação entre ensino, serviço e comunidade, pois possibilita a reflexão e a tomada de decisão assertiva na gestão dos serviços de saúde. Palavras-chave: Prevalência. COVID-19. SARS-Cov-2. Estudos soroepidemiológicos. Coronavíru

    Polimorfismo de deleção de 19 pares de bases do gene dihidrofolato redutase (DHFR): risco materno para síndrome de Down e metabolismo do folato

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: Polymorphisms in genes involved in folate metabolism may modulate the maternal risk of Down syndrome (DS). This study evaluated the influence of a 19-base pair (bp) deletion polymorphism in intron-1 of the dihydrofolate reductase (DHFR) gene on the maternal risk of DS, and investigated the association between this polymorphism and variations in the concentrations of serum folate and plasma homocysteine (Hcy) and plasma methylmalonic acid (MMA). DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study carried out at Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). METHODS: 105 mothers of individuals with free trisomy of chromosome 21, and 184 control mothers were evaluated. Molecular analysis on the polymorphism was performed using the polymerase chain reaction (PCR) through differences in the sizes of fragments. Folate was quantified by means of chemiluminescence, and Hcy and MMA by means of liquid chromatography and sequential mass spectrometry. RESULTS: There was no difference between the groups in relation to allele and genotype frequencies (P = 0.44; P = 0.69, respectively). The folate, Hcy and MMA concentrations did not differ significantly between the groups, in relation to genotypes (P > 0.05). CONCLUSIONS: The 19-bp deletion polymorphism of DHFR gene was not a maternal risk factor for DS and was not related to variations in the concentrations of serum folate and plasma Hcy and MMA in the study population.CONTEXTO E OBJETIVO: Polimorfismos em genes do metabolismo do folato podem modular o risco materno para síndrome de Down (SD). Este estudo avaliou a influência do polimorfismo de deleção de 19 pares de base (pb) no íntron 1 do gene dihidrofolato redutase (DHFR) no risco materno para SD e investigou a associação entre esse polimorfismo e variações nas concentrações de folato sérico, homocisteína (Hcy) e ácido metilmalônico (MMA) plasmáticos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico realizado na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). MÉTODOS: 105 mães de indivíduos com trissomia livre do cromossomo 21 e 184 mães controles foram avaliadas. A análise molecular do polimorfismo foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) por diferença de tamanho dos fragmentos. O folato foi quantificado por quimioluminescência, e Hcy e MMA foram determinados por cromatografia líquida/espectrometria de massas sequencial. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos em relação às frequências alélica e genotípica (P = 0,44; P = 0,69, respectivamente). As concentrações de folato, Hcy e MMA não mostraram diferença significativa entre os genótipos, entre grupos (P > 0,05). CONCLUSÕES: O polimorfismo de deleção de 19 pb do gene DHFR não é um fator de risco materno para SD e não está relacionado com variações nas concentrações de folato sérico, Hcy e MMA plasmáticos na população estudada.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Faculdade de Medicina de São José do Rio Pret

    Polimorfismo de deleção de 19 pares de bases do gene dihidrofolato redutase (DHFR): risco materno para síndrome de Down e metabolismo do folato

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    Polymorphisms in genes involved in folate metabolism may modulate the maternal risk of Down syndrome (DS). This study evaluated the influence of a 19-base pair (bp) deletion polymorphism in intron-1 of the dihydrofolate reductase (DHFR) gene on the maternal risk of DS, and investigated the association between this polymorphism and variations in the concentrations of serum folate and plasma homocysteine (Hcy) and plasma methylmalonic acid (MMA). DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study carried out at Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). METHODS: 105 mothers of individuals with free trisomy of chromosome 21, and 184 control mothers were evaluated. Molecular analysis on the polymorphism was performed using the polymerase chain reaction (PCR) through differences in the sizes of fragments. Folate was quantified by means of chemiluminescence, and Hcy and MMA by means of liquid chromatography and sequential mass spectrometry. RESULTS: There was no difference between the groups in relation to allele and genotype frequencies (P = 0.44; P = 0.69, respectively). The folate, Hcy and MMA concentrations did not differ significantly between the groups, in relation to genotypes (P > 0.05). CONCLUSIONS: The 19-bp deletion polymorphism of DHFR gene was not a maternal risk factor for DS and was not related to variations in the concentrations of serum folate and plasma Hcy and MMA in the study population1284215218CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQFUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FAPESP302157/2008-52008/04649-3Polimorfismos em genes do metabolismo do folato podem modular o risco materno para síndrome de Down (SD). Este estudo avaliou a influência do polimorfismo de deleção de 19 pares de base (pb) no íntron 1 do gene dihidrofolato redutase (DHFR) no risco materno para SD e investigou a associação entre esse polimorfismo e variações nas concentrações de folato sérico, homocisteína (Hcy) e ácido metilmalônico (MMA) plasmáticos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico realizado na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). MÉTODOS: 105 mães de indivíduos com trissomia livre do cromossomo 21 e 184 mães controles foram avaliadas. A análise molecular do polimorfismo foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) por diferença de tamanho dos fragmentos. O folato foi quantificado por quimioluminescência, e Hcy e MMA foram determinados por cromatografia líquida/espectrometria de massas sequencial. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos em relação às frequências alélica e genotípica (P = 0,44; P = 0,69, respectivamente). As concentrações de folato, Hcy e MMA não mostraram diferença significativa entre os genótipos, entre grupos (P > 0,05). CONCLUSÕES: O polimorfismo de deleção de 19 pb do gene DHFR não é um fator de risco materno para SD e não está relacionado com variações nas concentrações de folato sérico, Hcy e MMA plasmáticos na população estudad

    Genetic polymorphisms modulate the folate metabolism of Brazilian individuals with Down syndrome

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    Individuals with Down syndrome (DS) carry three copies of the Cystathionine beta-synthase (C beta S) gene. The increase in the dosage of this gene results in an altered profile of metabolites involved in the folate pathway, including reduced homocysteine (Hcy), methionine, S-adenosylhomocysteine (SAH) and S-adenosylmethionine (SAM). Furthermore, previous studies in individuals with DS have shown that genetic variants in genes involved in the folate pathway influence the concentrations of this metabolism's products. The purpose of this study is to investigate whether polymorphisms in genes involved in folate metabolism affect the plasma concentrations of Hcy and methylmalonic acid (MMA) along with the concentration of serum folate in individuals with DS. Twelve genetic polymorphisms were investigated in 90 individuals with DS (median age 1.29 years, range 0.07-30.35 years; 49 male and 41 female). Genotyping for the polymorphisms was performed either by polymerase chain reaction (PCR) based techniques or by direct sequencing. Plasma concentrations of Hcy and MMA were measured by liquid chromatography-tandem mass spectrometry as previously described, and serum folate was quantified using a competitive immunoassay. Our results indicate that the MTHFR C677T, MTR A2756G, TC2 C776G and BHMT G742A polymorphisms along with MMA concentration are predictors of Hcy concentration. They also show that age and Hcy concentration are predictors of MMA concentration. These findings could help to understand how genetic variation impacts folate metabolism and what metabolic consequences these variants have in individuals with trisomy 21.Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP) [04/15944-5, 03/09931-5]Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico (CNPq) [302157/2008-5]Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) [CGPP 046/2006

    Retornos crescentes e decrescentes e firma representativa: uma visão do Simpósio de 1930

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    This paper objective is to analyze the Theory of Increasing and Diminishing Returns from the perspective of the Symposium of 1930, written by Robertson, Sraffa and Shove. Besides these authors, are also treated other texts Robetson and Sraffa, and texts by Pigou and Robbins, expressing the similarity and difference of thought of each author with respect to the LawsEsse trabalho tem como objetivo principal analisar a Teoria dos Rendimentos Crescentes e Decrescentes sob a óptica do Simpósio de 1930, escrito por Robertson, Sraffa e Shove. Além desses autores, serão tratados também outros textos de Robetson e Sraffa, além de textos de Pigou e Robbins, expressando a semelhança e a diferença do pensamento de cada autor com relação às Lei

    A80G polymorphism of reduced folate carrier 1 (RFC1) and C776G polymorphism of transcobalamin 2 (TC2) genes in Down's syndrome etiology

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: There is evidence that polymorphisms of genes involved in folate metabolism may be associated with higher risk that mothers may bear a Down's syndrome (DS) child. This study therefore had the objective of investigating the A80G polymorphism of the reduced folate carrier 1 (RFC1) gene and the C776G polymorphism of the transcobalamin 2 (TC2) gene as maternal risk factors for DS among Brazilian women. DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study with control group, at Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). METHODS: Sixty-seven mothers of DS individuals with free trisomy 21, and 113 control mothers, were studied. Molecular analysis of the polymorphisms was performed by means of the polymerase chain reaction with restriction fragment length polymorphism (PCR-RFLP), followed by electrophoresis on 2% agarose gel. RESULTS: The frequencies of the polymorphic alleles were 0.51 and 0.52 for RFC1 80G, and 0.34 and 0.34 for TC2 776G, in the case and control groups, respectively. Thus, there were no differences between the groups in relation to either the allele or the genotype frequency, for both polymorphisms (P = 0.696 for RFC1 A80G; P = 0.166 for TC2 C776G; P = 0.268 for combined genotypes). CONCLUSION: There was no evidence of any association between the RFC1 A80G and TC2 C776G polymorphisms and the maternal risk of DS in the sample evaluated
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