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    Modelo de exposição intermitente ao etanol altera parâmetros do sistema colinérgico, estresso oxidativo e comportamento em peixe-zebra

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.O álcool é capaz de causar uma série de danos em tecidos e órgãos, destacando os seus efeitos nocivos ao cérebro ao modular uma série de mecanismos e vias, como alterações nos sistemas de neurotransmissão, ativação de vias pró-oxidantes e indução do sistema pró-inflamatório. Dentre os padrões de consumo de bebidas alcóolicas, um padrão se destaca, o binge alcóolico. Esse comportamento de consumo é caracterizado pela ingestão de altas doses de álcool em um único episódio, seguido de um período sem a ingestão de bebidas alcóolicas. Por ser um comportamento de consumo pouco estudado, a compressão dos efeitos do etanol sobre o cérebro nesse padrão de consumo é de grande importância. Neste contexto, o propósito do presente estudo foi avaliar os efeitos de um modelo que mimetiza o comportamento de consumo binge alcoólico (weekly-binge) sobre a sinalização colinérgica, resposta oxidativa e inflamatória em cérebro de peixe-zebra. Também avaliamos alterações comportamentais locomotoras e exploratórias nos animais submetidos ao mesmo modelo de exposição. O modelo consistiu em três exposições ao etanol (1,4%v/v) por 30 minutos. Os grupos foram divididos conforme o tempo de análise após a terceira e última exposição ao etanol, sendo eles: WB-I (analisado imediatamente após a última exposição), WB-2 (após 2 dias) e WB-9 (após 9 dias). Parte dos animais de cada grupo sofreu eutanásia e tiveram o cérebro total dissecado para as análises bioquímicas, sendo que o restante foi utilizado no teste comportamental. Para verificação de estresse oxidativo, foram avaliados os níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), a oxidação de diclorofluoresceína (DCFH) e a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Parâmetros relacionados a eventos inflamatórios foram avaliados através da análise da expressão dos genes relacionados às citocinas IL-1β, IL-10 e TNF-α. Do sistema colinérgico, foram avaliadas as atividades das enzimas colina acetiltransferase (ChAT) e acetilcolinesterase (AChE). Na análise comportamental, utilizou-se o teste Novel tank. Ao analisar os parâmetros de estresse oxidativo foi verificado aumento nos níveis de TBA-RS e aumento da oxidação de DCFH apenas no grupo WB-I. Sobre as enzimas antioxidantes, alterações foram observadas nos grupos WB-2 e WB-9, caracterizado pela diminuição de CAT nesses grupos. O weekly-binge não foi capaz de promover alterações da expressão gênica para IL-1β, IL-10 e TNF-α. Sobre o sistema colinérgico, o modelo de exposição foi capaz de aumentar a atividade de ChAT no grupo WB-I enquanto no grupo WB-9 uma diminuição de atividade foi percebida. A atividade de AChE apresentou diminuição nos grupos WB-2 e WB-9. No teste comportamental Novel tank, o weekly-binge foi capaz de promover um efeito ansiolítico no grupo WB-I e WB-2 ao alterar o comportamento exploratório dos animais. Diante os resultados obtidos nos parâmetros do estresse oxidativo e sistema colinérgico, podemos sugerir que vias pró-oxidantes podem alterar a transmissão colinérgica, bem como a alteração comportamental pode ser uma resposta da alteração nesse sistema de neurotransmissão. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão dos mecanismos patológicos envolvidos no consumo intermitente do etanol

    Adesão ao tratamento farmacológico em Diabetes Mellitus tipo 2: uma revisão integrativa

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    Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A adesão ao regime farmacológico por parte do paciente é de suma importância, uma vez que os medicamentos são as principais ferramentas para prevenir e gerir as doenças crônicas. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença altamente prevalente em todo mundo e tem como um dos pilares do tratamento o seguimento de uma farmacoterapia. É conhecido que pacientes diabéticos possuem baixa adesão aos medicamentos prescritos, comprometendo a efetividade do tratamento e aumentando as chances de mortalidade e morbidade. Com objetivo de identificar os principais motivos relacionados a não adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 o presente trabalho propõe uma revisão integrativa na literatura. Foram selecionados trabalhos publicados no idioma inglês e português com período de publicação de 2003 à 2013 nas bases de dados ScienceDirect e PubMed. As taxas de não adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com DM2 encontradas variaram entre 13% a 86,3%. Dentre os motivos da não adesão à terapia medicamentosa estão o esquecimento, custos com os medicamentos, efeitos adversos, inconveniência com a rotina e a falta de conhecimento do paciente com a doença e regimes terapêuticos. A compreensão dos motivos relacionados com a não adesão aos medicamentos é importante para o desenvolvimento de intervenções efetivas por parte dos prestadores de saúde a fim de alcançar à adesão a terapia. Ainda que existam diversos estudos e métodos que mensuram as taxas de não adesão e suas causas, poucos abordam a explicação destas causas, sendo necessárias pesquisas mais aprofundadas sobre o tema a fim de melhorar as intervenções realizadas

    Resumos concluídos - Neurociências

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    Resumos concluídos - Neurociência
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