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    Influência da temperatura no controle de fungos causadores e podridões de melão.

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    Atualmente os patógenos causadores de doenças na pós-colheita são controlados com agroquímicos, de forma indiscriminada e excessiva provocando a contaminação química da fruta. Com a tendência mundial de redução do uso desses agroquímicos na fase de pós-colheita há uma demanda por compostos e estratégias alternativas no controle de doenças fúngicas das frutas. O objetivo desse trabalho foi determinar os binômios de tempos e temperaturas letais para o fungo Fusarium pallidoroseum, causador de doenças na pós-colheita de melão, para apoiar estudos sobre a utilização do tratamento térmico por aspersão de água quente com escovação, como uma alternativa ao uso de fungicidas. Discos de micélio foram colocados em bolsas de gaze estéril e dispostos no interior de um balão de 3 bocas, com água a temperatura desejada, com termômetro e um agitador. Após o tempo de tratamento os micélios colocados em água fria a 20 °C e plaqueados em meio BDA e incubados à 25°C para avaliação diária do crescimento micelial. O F. pallidoroseum apresentou elevada termo resistência mostrando-se os binômios: 52°C/540s; 54°C/300s; 56°C/180s; 58°C/60s; 60°C/20s e 62°C/15s. Pelo gráfico de log do tempo x temperatura é possivel identificar as combinações de tempos e temperaturas capazes de controlar o fungo. Curtos tempos de exposição em temperaturas mais elevadas mostraram-se efetivos no controle do fungo, demonstrando que o uso do tratamento hidrotérmico por aspersão de água quente por curto intervalo de tempo é um método potencial de controle alternativo à utilização de fungicidas no tratamento pós-colheita de melão

    Efeito da temperatura no desenvolvimento de fungos causadores de doenças pós-colheita em laranja.

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    O mercado consumidor está exigindo alimentos sem a presença de resíduos de agrotóxicos, mas a incerteza quanto à sanidade das frutas tem levado os produtores a utilizar agrotóxicos, no tratamento pós-colheita de forma indiscriminada e excessiva, provocando a contaminação química da fruta e colocando em risco a saúde da população. Assim, o presente trabalho teve como objetivo determinar os binômios de tempos e temperaturas letais ao fungo Penicillium digitatum, agente causal do bolor verde, a fim de subsidiar a pesquisa sobre o uso do tratamento térmico, visando disponibilizar uma tecnologia limpa no tratamento pós-colheita de laranja que não deixe resíduos tóxicos. Discos de micélio foram colocados em bolsas de gaze estéril e, após fechados, dispostos no interior de um balão de três bocas, com água à temperatura desejada, com termômetro e um agitador. Após o tempo de tratamento os discos de micélios foram transferidos para água a 20 °C e plaqueados em meio BDA, em seguida incubados em BOD (com temperatura de 25 °C e com luz intermitente 12/12h) para avaliação diária do crescimento micelial do fungo. O fungo P. digitatum apresenta elevada termo resistência, mostrando-se como letais os seguintes binômios: 50 ºC/480 s; 52 ºC/160 s; 54 ºC/90 s; 56 ºC/60 s; 58 °C/40 s; 60 °C/15 s e 62 °C/10 s. Observou-se que temperaturas mais elevadas em curtos períodos de tempos apresentaram um controle eficaz do fungo, in vitro

    Tratamento hidrotérmico por aspersão com escovação no controle de doenças pós-colheita de manga

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    Resumo: O Brasil é um importante produtor e exportador de manga, em 2009 produziu cerca de 1,2 milhões de toneladas (t) de manga e exportou em 2010 cerca de 130.000 t., com aumento de 13,15% em relação ao ano anterior (IBRAF, 2013). Na fase de formação do fruto ocorrem infecções fúngicas, que permanecem quiescentes no interior do tecido, desenvolvendo os sintomas da podridão, durante o período de transporte e armazenamento, podendo causar sérios prejuízos aos produtores e exportadores. Por isso, para evitar o aparecimento dessas doenças tem-se usado, preventivamente, fungicidas no tratamento pré e pós-colheita, podendo acarretar a contaminação química do produto. Existe uma demanda por alternativas limpas no controle de doenças pós-colheita de manga que não deixem resíduos químicos prejudiciais à saúde humana e, dentre eles, o tratamento hidrotérmico por aspersão de água quente com escovação, tem sido apontado como um método promissor e sustentável. O tratamento hidrotérmico por imersão, recomendado para o controle da antracnose, não tem apresentado bons resultados no controle de podridões causadas por outras espécies fúngicas de grande importância econômica na região do Submédio São Francisco, além de usar grande volume de água aquecida, com elevada demanda energética. O objetivo deste trabalho foi avaliar a termo resistência das principais espécies fúngicas,causadoras de doenças pós-colheita em manga, e o efeito do tratamento hidrotérmico por aspersão com escovação no controle da podridão causada por Botryosphaeria dothidea e na qualidade dos frutos

    Tratamento hidrotérmico por aspersão com escovação no controle de doenças pós-colheita de manga.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a termoresistência das principais espécies fúngicas, causadoras de doenças pós-colheita em manga, e o efeito do tratamento hidrotérmico por aspersão com escovação no controle da podridão causada por Botryosphaeria dothidea e na qualidade dos frutos

    Necrose da haste: uma nova virose da soja no Brasil.

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    bitstream/item/50146/1/36.pd

    Controle de Penicillium digitatum em laranja pós-colheita com uso de óleos essenciais e outros métodos.

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    O bolor verde é a principal doença de frutos cítricos pós-colheita. Produtos e processos alternativos para controle de doenças vêm sendo cada vez mais requeridos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antifúngica de óleos essenciais sobre P. digitatum em laranjas, isoladamente ou em combinação com tratamento térmico. Para isso, laranjas foram inoculadas com 10 uL de suspensão de conídios (105 ufc mL-1), em dois períodos de incubação (4 h antes ou 24 h após os tratamentos). Os tratamentos com óleos essenciais por aspersão foram: testemunha (água), canela, capim-limão e palmarosa, a 0,5 e 1,0 g L-1, acrescidos de Tween20. Outro teste foi realizado com óleo de canela a 0,0; 0,12; 0,25; 0,5 e1,0 g L-1 e com a mistura de canela 0,12 g L-1 + capim-limão 0,12 g L-1. O armazenamento foi a 25°C/80%UR por até 6 dias. Avaliou-se a severidade da podridão diariamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 10 repetições. Efetuou-se também um teste em laranjas inoculadas 4 h antes dos tratamentos: testemunha; canela 0,12 g L-1; termoterapia (60°C/20 s); termoterapia + óleo de canela e imazalil. O delineamento contou com 6 repetições de 6 frutos. Armazenaram-se os frutos a 10°C/95%UR por 6 dias mais 3 dias em condição ambiente. O óleo de canela foi o mais eficiente como curativo e o capim-limão como protetivo dos frutos. Os tratamentos com termoterapia + óleo de canela e com fungicida imazalil apresentaram, significativamente, os melhores resultados no controle do bolor verde em laranjas

    Uso da luz branca intensa modulada para controle de doenças em frutos pós-colheita.

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    bitstream/CNPDIA-2009-09/11038/1/CT87_2007.pd

    Characterization of 30 76^{76}Ge enriched Broad Energy Ge detectors for GERDA Phase II

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    The GERmanium Detector Array (GERDA) is a low background experiment located at the Laboratori Nazionali del Gran Sasso in Italy, which searches for neutrinoless double beta decay of 76^{76}Ge into 76^{76}Se+2e^-. GERDA has been conceived in two phases. Phase II, which started in December 2015, features several novelties including 30 new Ge detectors. These were manufactured according to the Broad Energy Germanium (BEGe) detector design that has a better background discrimination capability and energy resolution compared to formerly widely-used types. Prior to their installation, the new BEGe detectors were mounted in vacuum cryostats and characterized in detail in the HADES underground laboratory in Belgium. This paper describes the properties and the overall performance of these detectors during operation in vacuum. The characterization campaign provided not only direct input for GERDA Phase II data collection and analyses, but also allowed to study detector phenomena, detector correlations as well as to test the strength of pulse shape simulation codes.Comment: 29 pages, 18 figure

    Background free search for neutrinoless double beta decay with GERDA Phase II

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    The Standard Model of particle physics cannot explain the dominance of matter over anti-matter in our Universe. In many model extensions this is a very natural consequence of neutrinos being their own anti-particles (Majorana particles) which implies that a lepton number violating radioactive decay named neutrinoless double beta (0νββ0\nu\beta\beta) decay should exist. The detection of this extremely rare hypothetical process requires utmost suppression of any kind of backgrounds. The GERDA collaboration searches for 0νββ0\nu\beta\beta decay of 76^{76}Ge (^{76}\rm{Ge} \rightarrow\,^{76}\rm{Se} + 2e^-) by operating bare detectors made from germanium with enriched 76^{76}Ge fraction in liquid argon. Here, we report on first data of GERDA Phase II. A background level of 103\approx10^{-3} cts/(keV\cdotkg\cdotyr) has been achieved which is the world-best if weighted by the narrow energy-signal region of germanium detectors. Combining Phase I and II data we find no signal and deduce a new lower limit for the half-life of 5.310255.3\cdot10^{25} yr at 90 % C.L. Our sensitivity of 4.010254.0\cdot10^{25} yr is competitive with the one of experiments with significantly larger isotope mass. GERDA is the first 0νββ0\nu\beta\beta experiment that will be background-free up to its design exposure. This progress relies on a novel active veto system, the superior germanium detector energy resolution and the improved background recognition of our new detectors. The unique discovery potential of an essentially background-free search for 0νββ0\nu\beta\beta decay motivates a larger germanium experiment with higher sensitivity.Comment: 14 pages, 9 figures, 1 table; ; data, figures and images available at http://www.mpi-hd.mpg/gerda/publi
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