12 research outputs found

    Estudo da suplementaçao com óleo de peixe associado ao de fígado de tubarao sobre o crescimento tumoral e resposta de macrófagos peritoneais em ratos portadores de tumor de Walker 256

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    Orientador: Luiz Cláudio FernandesDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 2007Inclui bibliografiaA cascata de eventos que levam ao processo oncológico tem despertado a atenção de muitos investigadores, especialmente em relação às gorduras monoinssaturadas e ácido linoléico. Em contrapartida, vários estudos têm demonstrado que a maior ingestão de ácidos graxos ômega 3 reduz os riscos de doenças crônico-degenerativas, e que os alquilgliceróis, presentes no óleo de fígado de tubarão, apresentam elevada atividade biológica, especialmente em processos neoplásicos. Este estudo visou investigar o efeito da suplementação com óleo de peixe em associação com o óleo de fígado de tubarão sobre o crescimento tumoral e atividade macrofágica de ratos Wistar portadores e não portadores de tumor de Walker 256. Ratos Wistar, pós desmame, foram suplementados com óleo de peixe, ou óleo de fígado de tubarão ou gordura de coco e associações (1g/kg p.c.) até a fase adulta. Ao completarem 70 dias, foram divididos em subgrupos, inoculados ou não com suspensão de células do tumor de Walker 256 (2x 10 elevado a 7 céls/mL). No 14º após a inoculação do tumor, os animais foram ortotanasiados por decapitação. Os tumores foram retirados e pesados, os macrófagos peritoneais aspirados assepticamente para a mensuração da adesão, fagocitose e volume lisossomal., produção de óxido nítrico e de ânion superóxido. Nossos resultados mostram que a suplementação com os diferentes óleos e associações não provocaram elevação significativa da massa corpórea (p>0,05). O peso do tumor dos animais suplementados com gordura de coco (WS) foi maior que o dos ratos com tumor sem suplementação (W). Suplementação dos animais com óleo de tubarão (WT) ou óleo de peixe (WP) reduziu em aproximadamente 50% a massa tumoral (p<0,05 vs. W). A associação de ambos os óleos (WTP) não modificou este parâmetro, entretanto no grupo suplementado com gordura de coco e óleo de fígado de tubarão (WTS), a massa tumoral foi inferior à do grupo WS (p<0,05). Nos macrófagos de ratos sem tumor, com exceção da suplementação com gordura de coco, todos os demais grupos apresentaram incremento da adesão, sendo maior no grupo com óleo de peixe. Na presença do tumor este perfil se alterou onde apenas o grupo suplementado com óleo de fígado de tubarão apresentou aumento significativo (p<0,05) em relação aos demais grupos. Nos indivíduos com e sem tumor a suplementação com óleo de peixe elevou significativamente a fagocitose (p<0,05) não havendo diferença entre os demais grupos. O volume lisossomal aumentou nos animais sem tumor quando comparado ao controle e foi excepcional no grupo com peixe e gordura saturada e, no grupo com tumor todas as suplementações fizeram redução do volume exceto no grupo com óleo de peixe (WP). A produção de ânion superóxido foi expressiva pelos macrófagos PMA-estimulados de animais sem tumor suplementados com óleo de fígado de tubarão. Na presença de tumor isto só ocorreu no grupo com óleo de peixe (WP) e quando da associação com óleo de tubarão (WTP). A produção de óxido nítrico também se elevou com óleo de peixe em relação aos demais grupos sem e com tumor (p<0,05). Nossos dados sugerem que óleo de fígado de tubarão e óleo de peixe tem efeito anti-tumoral contudo sua associação não incrementou a redução da massa tumoral. No cenário de ausência ou presença de tumor ambos tem ação imunomoduladora, contudo comparativamente o óleo de peixe foi mais efetivo. A participação do sistema imunitário via macrófago no combate ao desenvolvimento tumoral não pode ser descartado por estes dados, contudo acreditamos que o macrófago deva ter papel coadjuvante.Fats and fatty acids in general have been implicated in câncer development, in particular those from n-6 poliunsaturated fatty acids (PUFA) family. On contrary n-3 PUFA family has ant-cancer properties. Several studies have been shown that n-3 PUFA intake reduce the risk for chronic-degenerative disease development and that alkylglycerols, present in high amount in shark liver oil also have biological properties in neoplasic process. This study aimed to investigate the effect of the association of fish oil and shark liver oil supplementation in non-tumor-bearing and tumor-bearing rats on tumor growth and peritoneal macrophage activity. Wistar rats after weaning were supplemented at a level of 1 g/kg body weight per day provided as single bolus using a pipette with regular chow, coconut fat, fish oil, shark liver oil and association of saturate fat with shar liver oil or fish oil and shark liver oil. At 90 days of age half of the animal were inoculated in the right flanki with a sterile suspension of 2 x 10 to the power of 7 Walker 256 tumor cells, obtained from an ascetic tumor-bearing rat. Fourteen days after tumor inoculation, the animals were killed by decapitation using a guillotine, tumors were removed and peritoneal macrophages harvested. Non-tumor and tumorbearing animals fed regular chow are referred to as C and W, those supplemented with coconut fat are refereed to as S and WS, shark liver oil are refereed to as T and WT, fish oil referred to as P and WP, association of coconut fat and shark liver oil referred to as TS and WTS, and fish oil with shark liver oil are referred to as TP and WTP. Tumor weight in WS group was higher when compared to the other groups (p<0.05). WT and WP groups have 50% lower tumor growth whem compared to W group. The association of both supplementation (WTP) did not cause any further reduction (p>0.05). Peritoneal macrophage from non-tumor-bearing rats supplemented with coconut fat did increase adhesion, however in all those group the adhesion increased significantly where in the P group was higher (p<0.05). In the presence of tumor there was a shift for shark liver oil group being the highest (p<0.05). Phagocytosis was increased by all supplementation and their association even in the presence of tumor. Lisossomal volume increased markedly in the P group and also in the S. In the presence of tumor except in the fish oil supplementation all groups presented reduction of lisossomal volume. Superoxide production in the nontumor- bearing animals was increased in the shark liver oil supplemented PMAstimulated. In the presence of tumor there was a shift to fish oil group. Nitric oxide production increased in the fish oil group tumor or non-tumor-bearing. Our results suggest the either fish oil and shark liver oil have anti-tumor properties and their association did not increase the reduction of tumor growth. Regarding to macrophage activity in the absence or presence of tumor both have immunomodulatory effect however fish oil was more effective. The participation of immune system by macrophage in the tumor growth can not be discharged but we believe that these cells play a coadjuvant role

    Avaliação dos efeitos do óleo de peixe e da capsaicina no câncer, abordagem in vitro e in vivo

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    Orientadora: Dra. Iara Messias ReasonCoorientador: Dr. Luis Claudio FernandesTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 19/12/2014Inclui referências: p. 106-122Resumo: Modificações no padrão dietético ocorridas nos últimos 200 anos promoveram redução no consumo de ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3, elevação no consumo de gordura total, saturada e rica em AGPI n-6. Os ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3, em especial o ácido graxo eicosapentaenoico (EPA) e docosahexahenóico (DHA), desempenham diferentes efeitos na prevenção do câncer e/ou redução do tumor, menor proliferação das células tumorais e maior peroxidação lipídica. Em adição, atenuam os efeitos da caquexia oncológica e modulam a resposta imunológica. Entretanto, a investigação dos efeitos biológicos do óleo de peixe combinado com outras substâncias de interesse biológico ainda é insuficiente para o delineamento de condutas combinadas para o paciente oncológico. A capsaicina ou 8-metil-N-vanilil 1-6 nonamida, nos últimos dez anos tem sido considerada uma substância promissora, uma vez que seus efeitos sugerem propriedades antitumorais pela indução da apoptose, evento esse fundamental no controle da disseminação de células tumorais. Objetivo: Avaliar o efeito isolado e combinado da suplementação com óleo de peixe e capsaicina sobre o tumor de Walker 256 e em linhagens tumorais. Metodologia: Para a abordagem in vivo utilizamos o modelo do tumor de Walker 256, sendo avaliados: parâmetros de caquexia, crescimento tumoral, resposta leucocitária e função renal e hepática. Para a abordagem in vitro foram utilizadas 4 linhagens celulares: B16F10 (melanoma murino), HeLA (câncer de colo do útero), McCoy (Fibroblasto murino) e HepG2 (hepatocarcinoma humano), sendo avaliadas proliferação, viabilidade, apoptose e necrose. Resultados: O óleo de peixe e a capsaicina, isolados ou combinados reduziram significativamente a massa e a proliferação tumoral. Tanto o ômega 3 isolado, quanto combinado com a capsaicina promoveram ganho de massa corporal no período de indução tumoral; aumento no percentual de células apoptóticas e ainda, efeito anti-caquexia. As funções hepáticas e renais em todos os grupos suplementados e tratados foram preservadas. O óleo de peixe e a capsaicina, isolados ou associados reduziram a proliferação linfocitária e promoveram aumento na população dos linfócitos TCD8+ somente nos animais com tumor. A fagocitose e a produção de ânion superóxido em macrófagos e neutrófilos mostrou-se elevada nos grupos suplementados e tratados; enquanto que a retenção de vermelho neutro apresentou-se diferente entre macrófagos e neutrófilos. Na presença de tumor, somente a capsaicina isolada foi capaz de promover elevação na produção de óxido nítrico. Nos modelos in vitro o óleo de peixe e a capsaicina, isolados ou combinados reduziram a proliferação e a viabilidade das linhagens HeLA e HepG2. Óleo de peixe isolado ou associado com a capsaicina promoveu aumento da apoptose das linhagens B16F10, HeLA e HepG2, enquanto que a capsaicina isolada somente foi capaz de aumentar a taxa apoptótica da linhagem HeLA. Interessantemente as suplementações e tratamentos propostos não alteraram a proliferação e a viabilidade da linhagem de fibroblastos murinos, indicando ausência de efeito tóxico sobre células saudáveis. Conclusão: Os resultados indicam a possibilidade para o desenvolvimento de uma terapia anti-câncer combinada. Palavras-chave: Câncer. Óleo de peixe. Capsaicina. Apoptose.Abstract: Changes in dietary pattern in the last 200 years promoted a reduction in the consumption of polyunsaturated fatty acids (PUFA) n -3, high in the consumption of total fat, saturated fat and rich in n- 6 PUFA. Polyunsaturated fatty acids (PUFA) n- 3, especially eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexahenóico (DHA) perform different effects on cancer prevention and / or reduction of the tumor, reduced proliferation of tumor cells and increased peroxidation lipid. In addition, mitigate the effects of cancer cachexia and modulate the immune response. However the evidence of the biological effects of fish oil combined with other substances of biological interest is still insufficient for the design of pipelines combined front to cancer patients. Capsaicin or 8 - methyl - N - vanillyl nonamide 1-6 in the last ten years has been considered a promising substance, its effects suggest antitumor properties by inducing apoptosis, a key event in controlling the spread of tumor cells. Objective: To evaluate the single and combined effect of supplementation with fish oil and capsaicin on cancer models in vitro and in vivo . Methodology: We used in vivo model of Walker 256 tumor and evaluated parameters of cachexia, tumor growth, leukocyte response and renal and hepatic function. Four cell lines were used for in vitro approach: B16F10 ( murinemelanoma), HeLa (cervical cancer), McCoy (murine fibroblast) and HepG2 (human hepatocellular carcinoma ). Results: Fish oil and capsaicin, alone or in combination significantly reduced the tumoral weight and proliferation. Isoleted omega 3 or combined with capsaicin promoted body weight gain during tumor induction; increase in the percentage of apoptotic cells and also anti-cachexia effect. The liver and kidney functions in all supplemented and treated groups were preserved. Fish oil and capsaicin, alone or associated reduced lymphocyte proliferation and promoted an increase of CD8 + lymphocytes in the animals with tumor. The phagocytosis and superoxide anion production in neutrophils and macrophages was high in treated and supplemented groups; while neutral red retention differed among macrophages and neutrophils. In the presence of tumor, only isolated capsaicin was able to promote increase in nitric oxide production. In vitro models of fish oil and capsaicin, alone or in combination reduced the viability and proliferation of the lines HeLa and HepG2. Fish oil alone or in combination with capsaicin caused increased apoptosis of B16F10 lines, HeLa and HepG2, while the isolated capsaicin was only able to increase the apoptotic rate of the HeLa lineage. Interestingly the supplemental and proposed treatments did not affect the proliferation and viability of the murine fibroblasts strain, indicating no toxic effect on healthy cells. Conclusion:These findings may indicate the possibility of development of a cobined anticancer therapy. Keywords: Cancer. Fish oil. Capsaicin. Apoptosis

    O tratamento da dispesia funcional na atenção primária à saúde

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    O objetivo deste trabalho foi verificar através de estudos recentes se o uso de fitoterápicos no tratamento da dispepsia funcional (DF) pode ser indicado na Atenção Primária à Saúde (APS) e se pode ser uma alternativa ao uso dos inibidores da bomba de prótons (IBP). A fitoterapia faz parte da Política de Práticas Integrativas e Complementares e pode ser incluída no tratamento dos usuários na APS. Foram encontrados estudos recentes para quatro plantas medicinais: Achillea millefolium, Curcuma longa, Pimpinella anisum e Zingiber officinalle. Os estudos mostraram que o uso dessas plantas melhora os sintomas dispépticos, assim como os IBP, porém essa classe pode causar efeitos tanto colaterais e adversos, quanto aumentar, desnecessariamente, os custos de saúde pública com medicamentos. Sendo assim, a fitoterapia pode ser uma alternativa no tratamento da DF, evitando o uso contínuo e indiscriminado de IBP

    Disbiosis Intestinal: Correlación con enfermedades crónicas de la actualidad y la intervención nutricional

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    A disbiose intestinal é caracterizada por desbalanço em relação a proporção de bactérias favoráveis e desfavoráveis no ambiente intestinal. A presença de enfermidades, dietas mal planejadas, condutas medicamentosas e exposição tóxica ambiental encontram-se associadas a sua maior expressão. Assim, o objetivo desta revisão bibliográfica foi levantar as principais implicações relacionados à disbiose intestinal, sua correlação com enfermidades da atualidade com foco a promover o delineamento de estratégias nutricionais. Dentro desse contexto, inúmeros fatores contribuem para o desenvolvimento do quadro, reforçando assim a necessidade de mudanças no estilo de vida e promoção de condutas alimentares pautadas na oferta de probióticos e prebióticos no controle dessa disfunção.Intestinal dysbiosis is characterized by imbalance in relation to the proportion of favorable and unfavorable bacteria in the intestinal environment. The presence of diseases, poorly planned diets, drug conducts and environmental toxic exposure are associated with their greater expression. Thus, the objective of this bibliographic review was to present the main implications related to intestinal dysbiosis, its correlation with current diseases with a focus on promoting the design of nutritional strategies. Within this context, numerous factors contribute to the development of the condition, thus reinforcing the need for changes in lifestyle and promotion of dietary guidelines guided by the supply of probiotics and prebiotics in the control of this dysfunction.La disbiosis intestinal se caracteriza por desbalance en relación a la proporción de bacterias favorables y desfavorables en el ambiente intestinal. La presencia de enfermedades, dietas mal planificadas, conductas medicamentosas y exposición tóxica ambiental se encuentran asociadas a su mayor expresión. Así, el objetivo de esta revisión bibliográfica fue levantar las principales implicaciones relacionadas a la disbiosis intestinal, su correlación con enfermedades de la actualidad con foco a promover el delineamiento de estrategias nutricionales. En este contexto, numerosos factores contribuyen al desarrollo del cuadro, reforzando así la necesidad de cambios en el estilo de vida y promoción de conductas alimentarias pautadas en la oferta de probióticos y prebióticos en el control de esa disfunción

    O efeito do uso da melatonina no tratamento das doenças inflamatórias intestinais: uma revisão integrativa

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    Inflammatory Bowel Diseases (IBD) is characterized by inflammation of the gastrointestinal tract and the two most common types are Crohn's disease (DC) and ulcerative colitis (UC). Both diseases have relapsing immune function. In the extreme context, a melatonin (LMT), is triggered enzymatically from L-tryptophan, has been shown to be a versatile hormone favorable in the treatment of DII disease. Based on the main complications associated with an IBD, the objective of this review is to integrate the decision-making of the main clinical actors related to the use of MLT in the treatment of Crohn's disease (DC) and ulcerative colitis (RCU). For that, an integrative review was performed considering the bibliographies selected in the main databases. The MLT appears to play a significant role in GIT, with no gastrointestinal side effects, with free radical effects, local anti-inflammatory activity, and a moderation of visceral. Thus, it appears to be a promising alternative in the treatment of IBD.Las Enfermedades Inflamatorias intestinales (DII) se caracterizan por la inflamación del tracto gastrointestinal y los dos tipos más comunes son: enfermedad de Crohn (DC) y Retocolite Ulcerativa (RCU). Ambas enfermedades tienen por característica la activación inmune recidivante. En este contexto, la melatonina (MLT), un indol formado enzimáticamente a partir del L-triptófano, se ha mostrado como una hormona versátil favorable en el tratamiento de la enfermedad DII. Ante las principales complicaciones asociadas a DII, el objetivo de la presente revisión integrativa fue levantar los principales hallazgos científicos relacionados con el uso de la MLT en el tratamiento de la enfermedad de Crohn (DC) y Retocolite Ulcerativa (RCU). Para ello, se realizó una revisión integrativa considerando bibliografías seleccionadas en las principales bases de datos. La MLT parece desempeñar un papel importante en el TGI, considerando efectos relacionados con la regulación de la motilidad gastrointestinal, eliminación de radicales libres, actividad antiinflamatoria local, así como la moderación de la sensación visceral. Así, parece ser una alternativa prometedora en el tratamiento de las DII.As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) se caracterizam pela inflamação do trato gastrointestinal e os dois tipos mais comuns são: doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU). Ambas as doenças têm por característica a ativação imune recidivante. Dentro desse contexto, a melatonina (MLT), um indol formado enzimaticamente a partir do L-triptofano, tem se mostrado como um hormônio versátil favorável no tratamento da doença DII. Diante das principais complicações associadas a DII, o objetivo da presente revisão integrativa foi levantar os principais achados científicos relacionados ao uso da MLT no tratamento da DC e RCU. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa considerando-se bibliografias selecionadas nas principais bases de dados. A MLT parece desempenhar papel importante no TGI, considerando efeitos relacionados a regulação da motilidade gastrointestinal, eliminação de radicais livres, atividade anti-inflamatória local, bem como a moderação da sensação visceral. Assim, parece ser uma alternativa promissora no tratamento das DII

    Avaliação dos efeitos do óleo de peixe e da capsaicina no câncer, abordagem in vitro e in vivo

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    Orientadora: Dra. Iara Messias ReasonCoorientador: Dr. Luis Claudio FernandesTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 19/12/2014Inclui referências: p. 106-122Resumo: Modificações no padrão dietético ocorridas nos últimos 200 anos promoveram redução no consumo de ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3, elevação no consumo de gordura total, saturada e rica em AGPI n-6. Os ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3, em especial o ácido graxo eicosapentaenoico (EPA) e docosahexahenóico (DHA), desempenham diferentes efeitos na prevenção do câncer e/ou redução do tumor, menor proliferação das células tumorais e maior peroxidação lipídica. Em adição, atenuam os efeitos da caquexia oncológica e modulam a resposta imunológica. Entretanto, a investigação dos efeitos biológicos do óleo de peixe combinado com outras substâncias de interesse biológico ainda é insuficiente para o delineamento de condutas combinadas para o paciente oncológico. A capsaicina ou 8-metil-N-vanilil 1-6 nonamida, nos últimos dez anos tem sido considerada uma substância promissora, uma vez que seus efeitos sugerem propriedades antitumorais pela indução da apoptose, evento esse fundamental no controle da disseminação de células tumorais. Objetivo: Avaliar o efeito isolado e combinado da suplementação com óleo de peixe e capsaicina sobre o tumor de Walker 256 e em linhagens tumorais. Metodologia: Para a abordagem in vivo utilizamos o modelo do tumor de Walker 256, sendo avaliados: parâmetros de caquexia, crescimento tumoral, resposta leucocitária e função renal e hepática. Para a abordagem in vitro foram utilizadas 4 linhagens celulares: B16F10 (melanoma murino), HeLA (câncer de colo do útero), McCoy (Fibroblasto murino) e HepG2 (hepatocarcinoma humano), sendo avaliadas proliferação, viabilidade, apoptose e necrose. Resultados: O óleo de peixe e a capsaicina, isolados ou combinados reduziram significativamente a massa e a proliferação tumoral. Tanto o ômega 3 isolado, quanto combinado com a capsaicina promoveram ganho de massa corporal no período de indução tumoral; aumento no percentual de células apoptóticas e ainda, efeito anti-caquexia. As funções hepáticas e renais em todos os grupos suplementados e tratados foram preservadas. O óleo de peixe e a capsaicina, isolados ou associados reduziram a proliferação linfocitária e promoveram aumento na população dos linfócitos TCD8+ somente nos animais com tumor. A fagocitose e a produção de ânion superóxido em macrófagos e neutrófilos mostrou-se elevada nos grupos suplementados e tratados; enquanto que a retenção de vermelho neutro apresentou-se diferente entre macrófagos e neutrófilos. Na presença de tumor, somente a capsaicina isolada foi capaz de promover elevação na produção de óxido nítrico. Nos modelos in vitro o óleo de peixe e a capsaicina, isolados ou combinados reduziram a proliferação e a viabilidade das linhagens HeLA e HepG2. Óleo de peixe isolado ou associado com a capsaicina promoveu aumento da apoptose das linhagens B16F10, HeLA e HepG2, enquanto que a capsaicina isolada somente foi capaz de aumentar a taxa apoptótica da linhagem HeLA. Interessantemente as suplementações e tratamentos propostos não alteraram a proliferação e a viabilidade da linhagem de fibroblastos murinos, indicando ausência de efeito tóxico sobre células saudáveis. Conclusão: Os resultados indicam a possibilidade para o desenvolvimento de uma terapia anti-câncer combinada. Palavras-chave: Câncer. Óleo de peixe. Capsaicina. Apoptose.Abstract: Changes in dietary pattern in the last 200 years promoted a reduction in the consumption of polyunsaturated fatty acids (PUFA) n -3, high in the consumption of total fat, saturated fat and rich in n- 6 PUFA. Polyunsaturated fatty acids (PUFA) n- 3, especially eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexahenóico (DHA) perform different effects on cancer prevention and / or reduction of the tumor, reduced proliferation of tumor cells and increased peroxidation lipid. In addition, mitigate the effects of cancer cachexia and modulate the immune response. However the evidence of the biological effects of fish oil combined with other substances of biological interest is still insufficient for the design of pipelines combined front to cancer patients. Capsaicin or 8 - methyl - N - vanillyl nonamide 1-6 in the last ten years has been considered a promising substance, its effects suggest antitumor properties by inducing apoptosis, a key event in controlling the spread of tumor cells. Objective: To evaluate the single and combined effect of supplementation with fish oil and capsaicin on cancer models in vitro and in vivo . Methodology: We used in vivo model of Walker 256 tumor and evaluated parameters of cachexia, tumor growth, leukocyte response and renal and hepatic function. Four cell lines were used for in vitro approach: B16F10 ( murinemelanoma), HeLa (cervical cancer), McCoy (murine fibroblast) and HepG2 (human hepatocellular carcinoma ). Results: Fish oil and capsaicin, alone or in combination significantly reduced the tumoral weight and proliferation. Isoleted omega 3 or combined with capsaicin promoted body weight gain during tumor induction; increase in the percentage of apoptotic cells and also anti-cachexia effect. The liver and kidney functions in all supplemented and treated groups were preserved. Fish oil and capsaicin, alone or associated reduced lymphocyte proliferation and promoted an increase of CD8 + lymphocytes in the animals with tumor. The phagocytosis and superoxide anion production in neutrophils and macrophages was high in treated and supplemented groups; while neutral red retention differed among macrophages and neutrophils. In the presence of tumor, only isolated capsaicin was able to promote increase in nitric oxide production. In vitro models of fish oil and capsaicin, alone or in combination reduced the viability and proliferation of the lines HeLa and HepG2. Fish oil alone or in combination with capsaicin caused increased apoptosis of B16F10 lines, HeLa and HepG2, while the isolated capsaicin was only able to increase the apoptotic rate of the HeLa lineage. Interestingly the supplemental and proposed treatments did not affect the proliferation and viability of the murine fibroblasts strain, indicating no toxic effect on healthy cells. Conclusion:These findings may indicate the possibility of development of a cobined anticancer therapy. Keywords: Cancer. Fish oil. Capsaicin. Apoptosis

    Estudo da suplementaçao com óleo de peixe associado ao de fígado de tubarao sobre o crescimento tumoral e resposta de macrófagos peritoneais em ratos portadores de tumor de Walker 256

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    Orientador: Luiz Cláudio FernandesDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 2007Inclui bibliografiaA cascata de eventos que levam ao processo oncológico tem despertado a atenção de muitos investigadores, especialmente em relação às gorduras monoinssaturadas e ácido linoléico. Em contrapartida, vários estudos têm demonstrado que a maior ingestão de ácidos graxos ômega 3 reduz os riscos de doenças crônico-degenerativas, e que os alquilgliceróis, presentes no óleo de fígado de tubarão, apresentam elevada atividade biológica, especialmente em processos neoplásicos. Este estudo visou investigar o efeito da suplementação com óleo de peixe em associação com o óleo de fígado de tubarão sobre o crescimento tumoral e atividade macrofágica de ratos Wistar portadores e não portadores de tumor de Walker 256. Ratos Wistar, pós desmame, foram suplementados com óleo de peixe, ou óleo de fígado de tubarão ou gordura de coco e associações (1g/kg p.c.) até a fase adulta. Ao completarem 70 dias, foram divididos em subgrupos, inoculados ou não com suspensão de células do tumor de Walker 256 (2x 10 elevado a 7 céls/mL). No 14º após a inoculação do tumor, os animais foram ortotanasiados por decapitação. Os tumores foram retirados e pesados, os macrófagos peritoneais aspirados assepticamente para a mensuração da adesão, fagocitose e volume lisossomal., produção de óxido nítrico e de ânion superóxido. Nossos resultados mostram que a suplementação com os diferentes óleos e associações não provocaram elevação significativa da massa corpórea (p>0,05). O peso do tumor dos animais suplementados com gordura de coco (WS) foi maior que o dos ratos com tumor sem suplementação (W). Suplementação dos animais com óleo de tubarão (WT) ou óleo de peixe (WP) reduziu em aproximadamente 50% a massa tumoral (p<0,05 vs. W). A associação de ambos os óleos (WTP) não modificou este parâmetro, entretanto no grupo suplementado com gordura de coco e óleo de fígado de tubarão (WTS), a massa tumoral foi inferior à do grupo WS (p<0,05). Nos macrófagos de ratos sem tumor, com exceção da suplementação com gordura de coco, todos os demais grupos apresentaram incremento da adesão, sendo maior no grupo com óleo de peixe. Na presença do tumor este perfil se alterou onde apenas o grupo suplementado com óleo de fígado de tubarão apresentou aumento significativo (p<0,05) em relação aos demais grupos. Nos indivíduos com e sem tumor a suplementação com óleo de peixe elevou significativamente a fagocitose (p<0,05) não havendo diferença entre os demais grupos. O volume lisossomal aumentou nos animais sem tumor quando comparado ao controle e foi excepcional no grupo com peixe e gordura saturada e, no grupo com tumor todas as suplementações fizeram redução do volume exceto no grupo com óleo de peixe (WP). A produção de ânion superóxido foi expressiva pelos macrófagos PMA-estimulados de animais sem tumor suplementados com óleo de fígado de tubarão. Na presença de tumor isto só ocorreu no grupo com óleo de peixe (WP) e quando da associação com óleo de tubarão (WTP). A produção de óxido nítrico também se elevou com óleo de peixe em relação aos demais grupos sem e com tumor (p<0,05). Nossos dados sugerem que óleo de fígado de tubarão e óleo de peixe tem efeito anti-tumoral contudo sua associação não incrementou a redução da massa tumoral. No cenário de ausência ou presença de tumor ambos tem ação imunomoduladora, contudo comparativamente o óleo de peixe foi mais efetivo. A participação do sistema imunitário via macrófago no combate ao desenvolvimento tumoral não pode ser descartado por estes dados, contudo acreditamos que o macrófago deva ter papel coadjuvante.Fats and fatty acids in general have been implicated in câncer development, in particular those from n-6 poliunsaturated fatty acids (PUFA) family. On contrary n-3 PUFA family has ant-cancer properties. Several studies have been shown that n-3 PUFA intake reduce the risk for chronic-degenerative disease development and that alkylglycerols, present in high amount in shark liver oil also have biological properties in neoplasic process. This study aimed to investigate the effect of the association of fish oil and shark liver oil supplementation in non-tumor-bearing and tumor-bearing rats on tumor growth and peritoneal macrophage activity. Wistar rats after weaning were supplemented at a level of 1 g/kg body weight per day provided as single bolus using a pipette with regular chow, coconut fat, fish oil, shark liver oil and association of saturate fat with shar liver oil or fish oil and shark liver oil. At 90 days of age half of the animal were inoculated in the right flanki with a sterile suspension of 2 x 10 to the power of 7 Walker 256 tumor cells, obtained from an ascetic tumor-bearing rat. Fourteen days after tumor inoculation, the animals were killed by decapitation using a guillotine, tumors were removed and peritoneal macrophages harvested. Non-tumor and tumorbearing animals fed regular chow are referred to as C and W, those supplemented with coconut fat are refereed to as S and WS, shark liver oil are refereed to as T and WT, fish oil referred to as P and WP, association of coconut fat and shark liver oil referred to as TS and WTS, and fish oil with shark liver oil are referred to as TP and WTP. Tumor weight in WS group was higher when compared to the other groups (p<0.05). WT and WP groups have 50% lower tumor growth whem compared to W group. The association of both supplementation (WTP) did not cause any further reduction (p>0.05). Peritoneal macrophage from non-tumor-bearing rats supplemented with coconut fat did increase adhesion, however in all those group the adhesion increased significantly where in the P group was higher (p<0.05). In the presence of tumor there was a shift for shark liver oil group being the highest (p<0.05). Phagocytosis was increased by all supplementation and their association even in the presence of tumor. Lisossomal volume increased markedly in the P group and also in the S. In the presence of tumor except in the fish oil supplementation all groups presented reduction of lisossomal volume. Superoxide production in the nontumor- bearing animals was increased in the shark liver oil supplemented PMAstimulated. In the presence of tumor there was a shift to fish oil group. Nitric oxide production increased in the fish oil group tumor or non-tumor-bearing. Our results suggest the either fish oil and shark liver oil have anti-tumor properties and their association did not increase the reduction of tumor growth. Regarding to macrophage activity in the absence or presence of tumor both have immunomodulatory effect however fish oil was more effective. The participation of immune system by macrophage in the tumor growth can not be discharged but we believe that these cells play a coadjuvant role

    Genomic and structural features of 1 the Yellow Fever virus from the 2016-2017 Brazilian outbreak

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    Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2018-10-25T14:54:17Z No. of bitstreams: 1 RicardoL_oliveira_etal_IOC_2018.pdf: 5765668 bytes, checksum: 8aecf8d9f75ac85202a32f65d8b5289a (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2018-10-25T15:11:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RicardoL_oliveira_etal_IOC_2018.pdf: 5765668 bytes, checksum: 8aecf8d9f75ac85202a32f65d8b5289a (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-25T15:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RicardoL_oliveira_etal_IOC_2018.pdf: 5765668 bytes, checksum: 8aecf8d9f75ac85202a32f65d8b5289a (MD5) Previous issue date: 2018Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil / Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Salinas, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo. Núcleo Especial de Vigilância Ambiental. Vitória, ES, Brasil.Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Brazil has been suffering a severe sylvatic epidemic of yellow fever virus (YFV) since late 2016. Analysis of full-length YFV genomes from all hosts involved in the Brazilian 2017 outbreak reveals that they belong to sub-lineage 1E within modern lineage, but display several unique amino acid substitutions in highly conserved positions at NS3 and NS5 viral proteins. Evolutionary analyses indicate that YFV carrying that set of amino acid substitution circulates in the Southern Brazilian region for several months before being detected in December 2016. Structural and selection analyses support tha some of these substitutions were under positive selection and could impact enzyme structure and function. Altogether, this evidence demonstrated that the current Brazilian YFV carries unique amino acid signatures in the non-structural proteins and support the hypothesis that those substitutions may be affecting the viral fitness and transmissibility
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