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Atitudes frente à morte e luto em profissionais de saúde na linha de frente do cuidado a COVID-19: uma revisão integrativa
Introdução: A síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a COVID-19, se tornou um problema de ordem mundial pela Organização Mundial de Saúde desde março de 2020 e tem ocasionado diversos problemas físicos e mentais na saúde da população global. Assim, destaca-se enquanto grupo populacional bastante acometido o composto por profissionais de saúde com atuação na linha de frente no combate à pandemia, em razão de ficarem em contato direto com os pacientes, familiares e outros colegas de trabalho. Objetivo: Identificar as atitudes frente à morte e ao luto em profissionais de saúde atuantes na linha de frente do cuidado a COVID-19. Métodos: Revisão integrativa, de abordagem qualitativa, efetuada nas bases de dados google scholar, biblioteca virtual em saúde e PubMed, que identificou 14 artigos publicados de 2020 a 2022, em português e inglês. A análise de dados adotou a análise de conteúdo. Resultados: Foram compostas 3 categorias, (1) impactos da atuação na linha de frente do cuidado a COVID-19 sobre a saúde física e emocional dos profissionais de saúde; (2) perspectivas sobre a morte em tempos de pandemia de COVID-19; (3) estratégias para promoção de saúde física e mental dos profissionais de saúde frente a COVID-19. Considerações finais: É impostergável a implementação de melhorias nas condições laborais e na remuneração dos trabalhadores da saúde, com ênfase na qualidade de vida, saúde mental e prevenção de danos. Como em 2023 persiste a alta taxa de transmissão de COVID-19 e dos óbitos decorrentes, e que a OMS mantém o nível de alerta máximo da pandemia, exorta-se o investimento em futuras pesquisas sobre cuidados em saúde mental nos profissionais da saúde
Avaliação da cobertura vacinal contra a COVID-19 em uma instituição de ensino superior privada da cidade de João Pessoa – PB
As imunizações por meio de vacinas têm, entre seus objetivos, o controle e a erradicação de doenças infecciosas, bem como a prevenção de indivíduos ou grupos de riscos. De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), estes grupos incluem profissionais de saúde, segurança e educação. A pandemia do Coronavirus disease 2019 (COVID-19), decretada por meio do estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020 teve repercussões e impactos globais. O período foi marcado por alguns movimentos contrários à saúde, como campanhas antivacinas e fake news, fazendo com que seja necessária à amplificação de ações voltadas à conscientização sobre a vacinação e educação em saúde. Considerando que um dos maiores desafios da profilaxia vacinal pode ser a adesão da população a esta medida preventiva, o objetivo deste estudo foi analisar a adesão vacinal contra a COVID-19 na comunidade acadêmica do Centro Universitário Maurício de Nassau João Pessoa no ano de 2023, mediante a formulação de um questionário eletrônico. Os dados foram analisados a partir de estatísticas descritivas e os resultados obtidos ressaltam que, dos 200 participantes, 184 pessoas (92,0%), acreditam na eficácia da vacinação, onde 89 (44,5%) se vacinaram até a 4ª dose, enquanto 41 indivíduos (20,5%) se preocupam com os efeitos colaterais causados pelas vacinas. Assim, os dados representam uma maior diversidade de fatores positivos para adesão às vacinas contra a COVID-19, provocados pela ampliação de campanhas públicas, profissionais de saúde e outras ferramentas de comunicação
Neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais: revisão da evidência atual
Os gliomas cerebrais são tumores primários do sistema nervoso central que se desenvolvem a partir de células gliais e têm alta morbimortalidade. Seu tratamento padrão envolve a ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, os quais possivelmente podem levar os pacientes a um prognóstico desfavorável. Nesse contexto, a neuroproteção entra como uma aliada para minimizar os efeitos colaterais da ressecção cirúrgica e melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo discutir sobre a evidência atual da neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais. Para isso, foram selecionados quatro artigos que que abordavam sobre a evidência atual da neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais, por meio de uma estratégia de busca com recorte temporal entre 2014 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Embase e Cochrane Library. Os resultados indicam que o grupo de pacientes que recebeu dexmedetomidina apresentou melhora significativa na cognição e redução da inflamação cerebral em comparação com o grupo-controle pós-ressecção dos gliomas cerebrais, além de menor incidência de efeitos colaterais anestésicos, como náusea e vômitos (p < 0,05). Ademais, foi observado que a modulação da via metabólica do glutamato/glutamina pode inibir o crescimento de gliomas e proteger o parênquima cerebral. Nesse sentido, as evidências atuais indicam que proteger as células nervosas é uma estratégia importante para minimizar os efeitos colaterais da ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais, e a dexmedetomidina e a co-cultura de células de glioma e astrócitos que aumenta a concentração extracelular de glutamato e glutamina parecem ser importantes aliadas nessa profilaxia
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network
International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora