9 research outputs found

    A tessitura do discurso argumentativo numa sala de aula de ciencias

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    Compreendendo o discurso como dialógico e heterogêneo, reconhecemos que sua construção se dá na relação com outro discurso e não se restringe a um tipo textual. Buscamos revelar como a argumentação aparece junto a outras sequências textuais na abordagem sobre alimentação. Realizamos videogravações. Diante do cenário discursivo encontrado identificamos que (1) houve maior frequência de explicações, narrativas e injunções; (2) as sequencialidades argumentativas obedeceram a dois modos organizativos: sequência argumentativa homogênea e sequência argumentativa heterogênea e; (3) houve momentos de colaboração entre as sequências, as quais se integram a estrutura do argumento realizando funções diversas. Concluímos que propor situações discursivas que explorem a variedade tipológica favorece um trabalho amplo e dialógico do conhecimento científico

    Conhecendo alguns modelos mentais infantis sobre Filariose Linfática

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    Bancroftian filariasis has been an endemic parasite in Pernambuco since 1918 expanding into the metropolitan region of Recife, and becoming a permanent challenge to be faced by the public health authorities as well as by the population and schools in the risk areas. As support in creating pedagogic strategies that stimulate pupils to put into practice preventative measures against the disease, we identified the mental models of 50 pupils aged from 9 to 10, living at endemic areas of the Recife Metropolitan Region. The results indicated that the children: (a) believe that the filariasis can be avoided and treated, that it is caused by external factors and that the observance of medical recommendations is fundamental to the success of the treatment; (b) have difficulties in identifying the symptoms and phases of the disease; (c) they based their models on features they can see. This makes it possible to build pedagogical activities that simulate, in school, real situations lived by the children in its community.A Filariose linfática é uma parasitose endêmica em Pernambuco desde 1918, com focos persistentes e em expansão na Região Metropolitana do Recife, tornando-se um desafio premente a ser encarado tanto pelas autoridades de saúde pública, como pela população e escolas de áreas de risco. Como subsídio para o planejamento de estratégias pedagógicas que estimulem os alunos a vivenciarem medidas preventivas para controle da doença, identificamos modelos mentais de cinqüenta alunos (nove-dez anos), residentes em áreas endêmicas da região metropolitana. Os resultados indicaram que as crianças: (a) acreditam que a filariose é evitável, tratável, causada por fator externo, e que o cumprimento das recomendações médicas é fundamental para o sucesso do tratamento; (b) têm dificuldades em identificar os sintomas e as etapas do processo de adoecimento; (c) apóiam seus modelos no que podem observar, o que possibilita a estruturação de ações pedagógicas que simulem, na escola, situações reais vividas pelas crianças em sua comunidade

    World War II: The Essential Reference Guide

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    A explicação como prática discursiva envolve o modo de o professor utilizar a linguagem científica, além de trabalhar de forma interativa com os alunos. Desse modo o estudo da explicação abrange a linguagem, o discurso e a interação. Foi realizada entrevista com professoras de Ciências Naturaise seus respectivos alunos. Os resultados mostraram: ausência do entendimento da constituição dialógica da explicação; não se faz menção à explicação como atividade metacognitiva; não está claro para os alunos do que é aprender Ciências; a explicação está atrelada ao uso do livro didático. Concluímos que a explicação como prática discursiva mostra-se fragilizada ao ser compreendida como mera reprodução dos conteúdos tratados no livro, numa linguagem mais acessível para o entendimento dos alunos

    O uso da explicação na prática discursiva do professor de ciências

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    A explicação como prática discursiva envolve o modo de o professor utilizar a linguagem científica, além de trabalhar de forma interativa com os alunos. Desse modo o estudo da explicação abrange a linguagem, o discurso e a interação. Foi realizada entrevista com professoras de Ciências Naturaise seus respectivos alunos. Os resultados mostraram: ausência do entendimento da constituição dialógica da explicação; não se faz menção à explicação como atividade metacognitiva; não está claro para os alunos do que é aprender Ciências; a explicação está atrelada ao uso do livro didático. Concluímos que a explicação como prática discursiva mostra-se fragilizada ao ser compreendida como mera reprodução dos conteúdos tratados no livro, numa linguagem mais acessível para o entendimento dos alunos

    A tessitura do discurso argumentativo numa sala de aula de ciencias

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    Compreendendo o discurso como dialógico e heterogêneo, reconhecemos que sua construção se dá na relação com outro discurso e não se restringe a um tipo textual. Buscamos revelar como a argumentação aparece junto a outras sequências textuais na abordagem sobre alimentação. Realizamos videogravações. Diante do cenário discursivo encontrado identificamos que (1) houve maior frequência de explicações, narrativas e injunções; (2) as sequencialidades argumentativas obedeceram a dois modos organizativos: sequência argumentativa homogênea e sequência argumentativa heterogênea e; (3) houve momentos de colaboração entre as sequências, as quais se integram a estrutura do argumento realizando funções diversas. Concluímos que propor situações discursivas que explorem a variedade tipológica favorece um trabalho amplo e dialógico do conhecimento científico
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