20 research outputs found

    O que nos une é aquilo que nos separa

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    In this paper, we consider the mode of operation, from a discursive point of view, of the Museu da Língua Portuguesa. To do so, we mobilize authors and works that are essential to understanding this issue. At the same time, we try to point to the need for a reflection on the functioning of discourse in relation to movements of interpretation that comes from the field of art.Neste trabalho, procuramos pensar o modo de funcionamento, de um pontode vista discursivo, do Museu da Língua Portuguesa. Para tanto, mobilizamos autores etrabalhos que são essenciais para compreender tal questão. Ao mesmo tempo, tentamosapontar para a necessidade de uma reflexão sobre o funcionamento do discurso em suarelação com movimentos de interpretação que provêm do campo da arte

    A ANÁLISE DE DISCURSO E “UMA TEORIA DA SUBJETIVIDADE (DE NATUREZA PSICANALÍTICA)”

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    In creating the epistemological framework of Discourse Analysis, Michel Pêcheux conceives psychoanalysis as something that crosses the fields of knowledge that he articulates and, besides that, psychoanalysis articulates those fields through its theory of subjectivity. However, it seems to me that it is not trivial to ask: to what psychoanalysis refers Pêcheux and what can one understand by a theory of subjectivity from Psychoanalysis? Trying to put together elements to answer this question, we will start from reading a current debate on this issue within the psychoanalytic field.Ao constituir o quadro epistemológico da Análise de Discurso, Michel Pêcheux o faz concebendo a Psicanálise como algo que atravessa os campos que ele, Pêcheux, coloca em contato e, mais ainda, ela os atravessa na medida em que os articula, através de sua teoria da subjetividade. No entanto, parece-me que não é trivial indagar: a que psicanálisese refere Pêcheux e o que se pode entender por uma teoria da subjetividade a partir da Psicanálise? Para ensaiar elementos de resposta a essa questão, iremos partir da leitura de um debate atual sobre essa questão, no interior do campo psicanalítico

    A linguist in the land of normative grammar

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    Orientador: Eni Puccinelli OrlandiTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: O presente trabalho teve por objetivo a análise da relação entre a Gramática e a Lingüística no Brasil, no contexto dos dicionários e nomenclaturas gramaticais, uma vez que, como se verá, tais obras desempenham um papel fundamental na consolidação da autoria, tal como esta é concebida na Análise do Discurso. Para tanto, concentramos nosso foco na figura de Mattoso Câmara Jr., primeiro lingüista brasileiro. Além disso, buscamos fazer uma análise dos trabalhos e dos conceitos que amparam a História da Lingüística no Brasil, procurando contribuir para este campoAbstract: this work tries to analyze the relation between normative grammar and Linguistics in Brazil, focusing on dictionaries and grammatical nomenclatures, since, as it is shown, such works have a fundamental role in the consolidation of the authorship ¿ as this concept is seen in the theory of Discourse Analysis. To do so, our main focus is Mattoso Câmara Jr., first Brazilian linguist. We also analyze works and concepts that are on the basis of the History of Linguistics in Brazil, wishing thereby to contribute to this field of researchDoutoradoDoutor em Linguístic

    Do visível ao nomeado: enquadramentos do humano

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    Poderíamos pensar em outra política que não fosse meramente a gestão das fobias? Como a dimensão de uma certa fobia perpassa os processos de reconhecimento nas lutas políticas de esquerda atualmente? Como essa fobia se embrinca com o estatuto desigual da condição de humano, que determina afetos, existências e violências? De que modo enquadramentos, interpretações e enunciações sobre a vida determinam e são determinados pelas relações de contradição, subordinação e desigualdade em que os discursos se constituem, se formulam e circulam? Elaboramos essas questões a partir da inquietação diante de um conjunto de imagens e de um cruzamento de leituras que nos permite questionar não a polêmica em torno de posições cerradas que envolvem a sua interpretação, mas a partir de um quadro maior, que vai de encontro ao estatuto da vida, a política dos afetos e a existência de um estado-síndico que sustentam os discursos e legitimam posições

    (The Cynicism as ideological practice

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    In this paper, we try to articulate some thoughts on what we have called previously a disengaged position, or a parody subjectivity, or, to be more direct, a cynical subjective engagement. What interests us here is to think contemporary subjectivation processes: we invest in the subtle line that distinguishes cynicism as a practice of resistance to the power from cynicism while practice aligned to the power to undo any critical weapon, as it already incorporates the very criticism that could be made.KEY-WORDS: Discourse Analysis. Cynicism;.Ideology. Unconscious.Procuramos articular neste artigo algumas considerações sobre o que chamamos de uma tomada de posição desengajada, ou de uma subjetivação parodiada, ou, para sermos mais diretos, um engajamento subjetivo de ordem cínica. Interessa-nos aqui pensar os processos de subjetivação contemporâneos: investir na sutileza que distingue o cinismo enquanto prática de resistência ao poder do cinismo enquanto prática provinda do poder para desfazer qualquer arma crítica, uma vez que já incorpora a própria crítica que poderia ser feita.PALAVRAS-CHAVE: Análise de Discurso. Cinismo. Ideologia. Inconsciente. ABSTRACTIn this paper, we try to articulate some thoughts on what we have called previously a disengaged position, or a parody subjectivity, or, to be more direct, a cynical subjective engagement. What interests us here is to think contemporary subjectivation processes: we invest in the subtle line that distinguishes cynicism as a practice of resistance to the power from cynicism while practice aligned to the power to undo any critical weapon, as it already incorporates the very criticism that could be made.KEY-WORDS: Discourse Analysis. Cynicism;.Ideology. Unconscious. &nbsp

    A nomenclatura gramatical brasileira interpretada, definida, comentada e exemplificada

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    Orientador: Eni de Lourdes Puccinelli OrlandiDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) é urna iniciativa oficial do Estado brasileiro para estabelecer uma terminologia única para as gramáticas, publicada pelo Ministério da Educação em 1959. Neste trabalho, analisaremos, filiando-nos à Análise do Discurso de linha francesa, o discurso da NGB, procurando mostrar suas filiações no contexto da gramatização brasileira. Na primeira parte do trabalho, procuramos explicitar de modo sucinto a teoria a que nos filiamos, relacionando conceitos fundamentais desta e apresentando suas definições. Na segunda parte, apresentamos o trabalho de análise que empreendemos sobre a NGB, utilizando como suporte teórico as noções desenvolvidas na primeira parte. Tendo isso em vista, nossa preocupação principal foi a de mostrar que a NGB já é um parte de um processo bastante específico da gramatização brasileira que se inicia no século passado e, além disso, a de indicar de que modo essa mesma gramatização se encontra alterada após a implementação da NGB. Por isso, dedicamos uma parte do trabalho a análise de dicionários e léxicos gramaticais existentes anteriormente à NGB, e uma outra parte à análise de como o funcionamento discursivo das gramáticas se relaciona com esses instrumentos. De nosso ponto de vista, a NGB é um instrumento lingüística e discursivo sem precedentes na história da gramatização brasileira. Ela se assemelha a obras anteriores, mas ao mesmo tempo apresenta diferenças essenciais, o que nos levou a considerá-la como um marco fundamental na história dos estudos lingüísticas brasileiros, pelo modo como altera a função e o saber do gramática. Para compreender esse processo, o conceito de autoria, elaborado por Foucaulte repensado no interior da Análise do Discurso, foi de extrema importância e é em torno dessa noção que procuramos analisar a nomenclatura. Assim, na análise das obras que compõem o corpus de nossa pesquisa, investimos essencialmente na compreensão dos mecanismos pelos quais tanto as obras anteriores a NGB como esta própria definem e hierarquizam as diferentes formas de se abordar o fenômeno lingüístico, segundo a maneira como a autoria se estabelece nesses diferentes domínios. Nesse sentido, procuramos explicitar de que modo as diferentes maneiras de se estabelecer a autoria nos estudos sobre a linguagem está relacionada aos diferentes momentos históricos em que se põe a questão da terminologia gramatical. Finalmente, levantamos alguns subsídios para uma discussão mais aprofundada da relação existente entre as gramáticas e o Estado, e entre a Lingüística e a GramáticaAbstract: The Nomenclatura Gramatical Brasileira (Brazilian Grammatical Nomenclature - NGB) is an official initiative of the Brazilian State towards establishing a sole terminology for our grammars which was published by the Ministry of the Education in 1959. In this work, from the theoretical viewpoint of the French School of Discourse Analysis, we analyse NGB as a discourse, showing its affiliations in the context of Brazilian grammatization. In the first part of this work, we make an outline of our theoretical viewpoint, introducing some of its main concepts and definitions. In the second part, we present the analysis of the NGB, on the basis of the theoretical support outlined in the first part. Our main concem is to show that the NGB is already part of a very specific process in Brazilian grammatization which initiates in last century and, moreover, to indicate in which way this same grammatization is modified after the implementation of the NGB. Hence, we dedicate one part of the analysis to the grammatical dictionnaries and lexicons previous to the NGB and another part to show in which ways the discursive functioning of Brazilian grammars relate to these instruments. From our point of view, the NGB is a unique linguistic and discursive instrument in the history of Brazilian grammatization in that even though it brings resemblances to some of the works prior to it, at the same time it presents essential differences in relation to them. This has made us consider it a landmark in the history of Brazilian linguistic studies inasmuch as it modifies the function and the knowledge of grammarians. The concept of au thorship thought out by Foucault and rethought within Discourse Analysis was of extreme importance in our attempt to understand this changing process and therefore our analysis of the Nomenclature is based on the developments of such notion. In the analysis of the works which make up our corpus of research, we dedicate ourselves essentially to understanding the mechanisms by means of which both the NGB and the works previous to it define the different forms of approaching the linguistic phenomenon and establish a hierarchy between them, according to the different ways in which authorship is set up. With this aim, we try to show the relation between the different ways in which authorship is set up in the studies of language and the different historical moments when the question of grammatical terminology arises. Finally, we try to bring some subsidies to deepen the discussion on the relation between grammars and the State, and between Linguistics and GrammarMestradoMestre em Linguístic

    Apresentação

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    Em nome do Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas, apresentamos aos interessados em linguística o volume 55(2) da revista Cadernos de Estudos Linguísticos. Trata-se de volume organizado a partir de trabalhos submetidos pelos autores. A partir de trabalhos aceitos, os editores organizaram um volume que representa, pelo menos em parte, a diversidade das pesquisas na área. Poder-se-á ver que, ao lado de trabalhos que podem ser considerados teóricos, o dominam os que tratam de fatos. Levar corpora a sério não é aderir a um reles empirismo, como eventualmente se pensa. Pode mesmo evitar a repetição enfadonha de lugares comuns. Esperamos, com isso, favorecer o debate
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