15 research outputs found

    CENÁRIOS E PERSPECTIVAS AOS ESTUDOS DA POPULAÇÃO EM SUA INTERFACE COM O MUNDO DO TRABALHO GLOBALIZADO E O TERRITÓRIO

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    O artigo busca analisar cenários e perspectivas aos estudos sobre a população na sua interface com o mundo do trabalho globalizado e o território, no qual se rediscute o significado de população, aqui encarada no sentido de sociedade, com suas diferenças e conflitos, além dos impactos e condicionantes exercidos pelo mundo do trabalho globalizado, no contexto de formação do mercado mundial e do desenvolvimento de um padrão de acumulação por espoliação

    PERSPECTIVAS A UMA ESPACIALIDADE LIBERATÓRIA: APROPRIAÇÃO SOCIAL DE LUGARES E MOBILIDADE URBANA

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    O artigo se orienta à discussão do espaço e da espacialidade urbana na contemporaneidade, enfatizando aspectos da atuação do capital, do poder público e de forças emergentes reativas. Esse percurso nos levou a analisar o problema da mobilidade urbana, com maior destaque ao automóvel, e suas interferências no uso e na apropriação social de espaços, sobretudo na cidade de São Paulo

    A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO EM PERSPECTIVA: MODERNIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTISMO E APROPRIAÇÃO CORPORATIVA DO ESPAÇO

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    O artigo busca analisar aspectos marcantes da formação do território brasileiro, conferindo maior ênfase às ações e políticas do Estado neste processo, sobretudo sob a chamada modernização conservadora e o desenvolvimentismo. A análise pretendeu apreender a historicidade desse processo, recobrindo o período colonial até os dias atuais. Procurou-se por em relevo a forma contraditória que marcou tal processo, com centralização do poder político, dispersão-fragmentação socioespacial e formação de estruturas concentracionistas e desiguais, especialmente a partir do período JK (1956-1960), sob uma maior articulação entre o Estado e frações hegemônicas do capital nacional e internacional. Consideram-se seus desdobramentos e conformações socioespaciais mais atuais, compreendendo usos e apropriações corporativos do território, num contexto de desenvolvimento de uma urbanização extensiva e de crise/financeirização da economia

    DA CIDADE PLANEJADA ÀS ESPACIALIDADES IRREQUIETAS: SUBVERSÃO E APROPRIAÇÃO SÓCIO-ESPACIAIS EM BELO HORIZONTE, MG

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    Este artigo se propõe a analisar, de forma resumida, a formação da cidade planejada de Belo Horizonte, mais especificamente de sua transformação sob a lógica do Estado e do mercado, movimento que também recobre, dialeticamente, processos de apropriação social do espaço, resistências e permanências.This article aims to examine, in summary form, the formation of the planned city of Belo Horizonte, more specifically of its transformation under the logic of the State and the market, movement that also recovers, dialectically,processes of social appropriation of the space, resistances and stays

    DINÂMICAS E CONFORMAÇÕES DIFERENCIAIS NA URBANIZAÇÃO CAPITALISTA: APONTAMENTOS EM TORNO DA DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL CONTEMPORÂNEA

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    This present article is devoted to analyze the socio-spatial inequality as an expression concerning power relations, part of the broader movement of spatial diff erentiation, in keeping with the historical process of formation of socities, but that, under the development of capitalism, and especially, of urbanization, acquire new contours and implications, to what really contributes for which greatly contributes to the formation of a new pattern of accumulation, with spoliation traces, and an overwhelming fi nancialization of the economy, infl uencing territorial restructuring and enhancing spatial disparities in the wake of an urbanization expanded, which is held in close association with the State.O presente artigo se devota a analisar a desigualdade socioespacial como uma expressão concernente às relações de poder, que integra o movimento mais amplo da diferenciação espacial, acompanhando o processo histórico de formação das sociedades, mas que, sob o desenvolvimento do capitalismo e, especialmente, da urbanização, passa a adquirir novos contornos e implicações, para o que muito contribui a formação de um novo padrão de acumulação, com traços de espoliação, e de uma avassaladora financeirização da economia, influindo processos de reestruturação territorial e potencializando disparidades espaciais na esteira de uma urbanização expandida, o que se realiza em estreita associação com o Estado

    A espacialidade degradante tendencial e o horizonte de uma educação política do espaço

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    This article aims to analyze the progressive formation of a contradictory sociospatial condition, discontinuous and uneven, submitted to increasing privatization and commodification, that has been consolidating as a trend in contemporary extensive urbanization. It is spread out in the current world, with strong incidence in Brazil and in its urban reality, not only in metropolises, but also in small and medium cities, thus constituting an urban geography of space segregation. Reverberating in the dimensions of daily life, this contradictory and intensified movement raises insurgencies and practices of a reactive nature, which open up possibilities for the forms of appropriation and use of space, more specifically of the city. This scenario has encouraged us to think about the importance and necessity of a political space education for contemporaneity.Este artigo se propõe a analisar a formação progressiva de uma condição socioespacial contraditória, descontínua e desigual, submetida a uma crescente privatização e mercantilização, que se afirma como uma tendência na urbanização extensiva contemporânea. Ela se apresenta bastante difundida no mundo atual, com forte incidência no Brasil e na sua realidade urbana, não se restringindo a expressões metropolitanas, mas também recobrindo cidades médias e pequenas, constituindo, desse modo, uma geografia urbana da segregação espacial. Reverberando nas dimensões da vida cotidiana, esse movimento contraditório recrudescido suscita insurgências e práticas de caráter reativo, pelas quais se abrem possibilidades a formas de apropriação e uso do espaço, mais especificamente da cidade. Esse cenário nos estimulou a pensar sobre a importância e a necessidade de uma educação política do espaço para a contemporaneidade

    DA CIDADE PLANEJADA ÀS ESPACIALIDADES IRREQUIETAS: SUBVERSÃO E APROPRIAÇÃO SÓCIO-ESPACIAIS EM BELO HORIZONTE, MG

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    Este artigo se propõe a analisar, de forma resumida, a formação da cidade planejada de Belo Horizonte, mais especificamente de sua transformação sob a lógica do Estado e do mercado, movimento que também recobre, dialeticamente, processos de apropriação social do espaço, resistências e permanências

    "A luminosidade do lugar - circunscrições intersticiais do uso de espaço em Belo Horizonte: apropriação e territorialidade no bairro de Santa Tereza"

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    Este trabalho se propõe a uma análise e a uma avaliação de práticas de uso do espaço na cidade de Belo Horizonte, a partir das quais se discutem as suas possibilidades e limites na contemporaneidade capitalista. Este percurso remete o pensamento às idéias de apropriação e de territorialidade, abordadas a partir de alguns recortes sócio-espaciais desta cidade, quais sejam, o extinto Bar do Ponto, o Mercado Central de Belo Horizonte, o bairro Belvedere III e, principalmente, o bairro de Santa Tereza, localizado na região leste da capital, e que mereceu um capítulo à parte (cap. 3) neste trabalho. À exceção do Belvedere III, a análise acerca da apropriação e da constituição da territorialidade se desdobra sobre práticas e modos territoriais de vivência atinentes a estes lugares, principalmente o Mercado Central e, em especial, e com maior destaque, o bairro de Santa Tereza. Sustenta-se que tais manifestações sócio-espaciais circunscrevem-se nos interstícios da cidade de Belo Horizonte como permanências e resistências insurgentes, ao longo do percurso de sua formação. Compreende-se aqui que estas práticas de insurgência sócio-espacial são engendradas no universo mais amplo da produção ampliada e contraditória da cidade, irrompendo-se, mais propriamente, no âmbito duro de situações-limite à reprodução social, estabelecidos pela proeminência espaço-temporal do valor de troca e do mundo da mercadoria. Assim, a análise se desenvolve na perspectiva do conflito permanente entre valor de troca e valor de uso, ou ainda, entre a propriedade e a apropriação, universo em que se produzem práticas sócio-espaciais reativas de matizes diversos como, por exemplo, movimentos de moradores e outras formas de luta urbanas. Desse modo, a perspectiva que se abre sobre a cidade, e a metrópole, é a de uma geografia em movimento, que valoriza o lugar e suas possibilidades à vida humana

    A crise contemporânea sob uma perspectiva socioespacial: a geografia das desigualdades recrudescidas na América Latina

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    O trabalho busca analisar a crise atual como uma expressão da própria globalização, entendida como crise deflagrada com o esgotamento do fordismo-keyne-sianimo, conduzindo, assim, à formação e difusão geográfica de um novo padrão de acumulação, qualificado como acumulação flexível. O dinamismo engendrado pela crise impulsiona o processo de globalização ao mesmo passo que o redimensiona, trazendo importantes mudanças no processo social e territorial, variáveis que, sobretudo sob as condições atuais, operam de forma indissociável. Daí poder-se falar de uma geograficidade da crise, com maior destaque de sua projeção na América Latina.The work searches for analyzing the current crisis as an expres- sion of the globalization itself, understood as crisis triggered with the exhaustion of fordism-keynesianism, leading, thus, to the formation and geographic diffusion of a new standard of accumulation, qualified as flexible accumulation in this work. The dynamism produced by the crisis stimulates the globalization process and also resizes it, bringing important changes in the social and territorial process, variables that, above all under the current conditions, they operate of inseparable form. Thereof it can be discussed about a geographicity of the crisis, with bigger prominence of its projection in Latin America

    Apontamentos para uma geografia libertária: horizonte para uma epistemologia do desejo

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    O artigo busca realizar uma reflexão acerca dos fundamentos que embasam as dinâmicas de conformação espacial sob o capitalismo, sobretudo na contemporaneidade, quando os processos de diferenciação espacial e regionalização se potencializam. Isto nos levou a discutir a revalorização da lei do desenvolvimento desigual e sua importância na análise regional do mundo atual, que recobre implicações na dinâmica social. Diante desse cenário, valorizou-se um novo segmento que vem ganhando força dentro da geografia, que se debruça mais criticamente sobre as contradições e os impactos nos territórios e as sociedades dos vetores da globalização desigual e seletiva, impactando e reduzindo o homem e a existência. Trata-se, mais especificamente, do que pode ser qualificado como uma geografia libertária, que, aferindo criticamente esta condição, valoriza, no plano das possibilidades do homem e das sociedades, as práticas de caráter autogestionário e a democracia direta, que vislumbra uma nova e mais desejável condição socioespacial
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