42 research outputs found

    Screening Estrogenic Activities of Chemicals or Mixtures In Vivo Using Transgenic (cyp19a1b-GFP) Zebrafish Embryos

    Get PDF
    The tg(cyp19a1b-GFP) transgenic zebrafish expresses GFP (green fluorescent protein) under the control of the cyp19a1b gene, encoding brain aromatase. This gene has two major characteristics: (i) it is only expressed in radial glial progenitors in the brain of fish and (ii) it is exquisitely sensitive to estrogens. Based on these properties, we demonstrate that natural or synthetic hormones (alone or in binary mixture), including androgens or progestagens, and industrial chemicals induce a concentration-dependent GFP expression in radial glial progenitors. As GFP expression can be quantified by in vivo imaging, this model presents a very powerful tool to screen and characterize compounds potentially acting as estrogen mimics either directly or after metabolization by the zebrafish embryo. This study also shows that radial glial cells that act as stem cells are direct targets for a large panel of endocrine disruptors, calling for more attention regarding the impact of environmental estrogens and/or certain pharmaceuticals on brain development. Altogether these data identify this in vivo bioassay as an interesting alternative to detect estrogen mimics in hazard and risk assessment perspective

    Outpatient health service utilization and associated factors: a population-based study

    Get PDF
    Objective To identify factors that lead people to visit a doctor in Brazil and assess differences between socioeconomic groups. Methods A cross-sectional study comprising 1,260 subjects aged 15 or more was carried out in southern Brazil. Demographic, socioeconomic, health needs and regular source of care data were analyzed concerning visits to a doctor within two months from the interview. Adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression. Results Adjusted PR showed that women having stressful life events, health insurance, and a regular doctor increased the outcome. A dose-related response was found with selfreported health, and the probability of visiting a doctor increased with health needs. Analysis in the chronic disease group revealed that uneducated lower income subjects had a 62% reduction in the chance of visiting a doctor compared to uneducated higher income ones. However, as it was seen a significant interaction between income and education, years of schooling increased utilization in this group. Conclusions Results suggest the existence of health inequity in the poorest group that could be overcome with education. Specific measures reinforcing the importance of having a regular doctor may also improve access in the underserved group.Objetivo Identificar os fatores que levam uma pessoa a consultar o médico no Brasil e avaliar as diferenças entre grupos socioeconômicos. Métodos Foi realizado um estudo transversal com 1.260 pessoas de 15 anos ou mais no sul do Brasil. Foram analisados dados demográficos, socioeconômicos, de necessidade em saúde e de fonte definida para consulta quanto a visita ao médico nos últimos dois meses. Foram calculadas as razões ajustadas de prevalência (RP) e os Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%), utilizando a regressão de Poisson. Resultados As RP ajustadas mostraram que mulher, eventos estressantes, seguro de saúde e médico de referência aumentaram a probabilidade do desfecho. Foi encontrada uma relação de tipo dose-resposta com auto-avaliação do estado de saúde, e a probabilidade de consultar aumentou a medida que a necessidade em saúde também aumentou. A análise no grupo com doença crônica evidenciou que o grupo de menor renda e sem escolaridade teve uma redução de 62% na probabilidade de visitar o médico em comparação com o grupo de maior renda e sem estudo. Contudo, como ocorreu interação significativa entre renda e educação, o tempo de estudo melhorou a utilização nesse grupo. Conclusões Os resultados sugerem a existência de iniqüidade no grupo mais pobre que pode ser modificada pela educação. Medidas específicas reforçando a importância de ter um médico de referência podem também melhorar o acesso dos mais pobres

    Prevalência de internação hospitalar e fatores associados: um estudo de base populacional em um centro urbano no Sul do Brasil Prevalence and factors associated with hospital admissions in a population-based study in a southern Brazilian city

    No full text
    Este estudo transversal investiga a utilização de serviços hospitalares e fatores associados em indivíduos com 14 anos ou mais em Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram entrevistados 1.954 indivíduos de 40 setores censitários. A prevalência de internação hospitalar no período de um ano foi de 9,4%. Na análise ajustada para as demais variáveis, as que permaneceram associadas a uma maior chance de hospitalização foram: idade de 60 anos ou mais (RP = 4,14; IC95%: 2,07-8,25), realização de consulta médica nos últimos dois meses (RP = 2,79; IC95%: 2,03-3,83), a ocorrência de dois ou mais eventos estressantes (RP = 1,83; IC95%: 1,19-2,80). A renda individual, de 2,10 salários mínimos ou mais, esteve associada a uma menor chance de hospitalização (RP = 0,60; IC95%: 0,41-0,87). A prevalência de internações encontrada é compatível com outros estudos. A maior prevalência de hospitalização nos grupos de menor nível sócio-econômico pode indicar um menor acesso aos serviços de atenção básica. Outros fatores envolvidos poderiam ser a maior morbidade e severidade da doença entre os grupos mais pobres. Salienta-se a importância de investigar a relação entre eventos estressantes e morbidade.<br>This cross-sectional study investigates the use of health services and associated factors in individuals > 14 years of age in Canoas, Rio Grande do Sul, Brazil. 1,954 persons were interviewed in 40 census tracts. One-year prevalence of hospital admissions was 9.4%. Adjusted data analysis showed that hospitalization was associated with: age > 60 years (RP = 4.14; 95% CI: 2.07-8.25), physician visit in the previous two months (RP = 2.79; 95%CI: 2.03-3.83), and > 2 stressful life events (RP = 1.83; 95%CI: 1.19-2.80). Individual income of > 2.10 times the prevailing minimum wage was associated with decreased likelihood of hospitalization (RP = 0.60; 95% CI: 0.41-0.87). Prevalence of hospital admissions was consistent with other studies. Higher prevalence of hospitalization in lower-income groups may indicate decreased access to primary health care. Other possible factors are higher morbidity and severity of diseases among lower-income groups. Future research should focus on the relationship between morbidity and stressful life events

    Utilização de consulta médica e hipertensão arterial sistêmica nas áreas urbanas e rurais do Brasil, segundo dados da PNAD 2008 Use of medical consultations and the occurrence of systemic arterial hypertension in urban and rural areas of Brazil, according to PNAD data 2008

    No full text
    A utilização de consultas médicas é influenciada por determinantes, como necessidades de saúde e características dos serviços, que dependem se o ambiente é urbano ou rural. Objetiva-se estimar a proporção de consulta ao médico nos últimos 12 meses dos indivíduos que referiram ou não hipertensão arterial sistêmica (HAS), residentes em área urbana e rural, e analisar os padrões de utilização de consulta e associações. Trata-se de um estudo seccional, utilizando a PNAD 2008. Executaram-se regressões logísticas para obter odds ratios (OR's), brutas e ajustadas, por HAS autorreferida e situação do domicílio. Consultaram o médico 70,6% dos adultos brasileiros. Foi encontrada uma associação entre HAS e consulta ao médico de 3,63 (OR) maior na área urbana. A chance de consulta ao médico foi maior entre as mulheres, os que utilizam medicamentos contínuos, os que possuem plano de saúde ou tiveram financiamento no último atendimento, os que referiram alguma morbidade ou limitação na mobilidade e entre os que referiram estado de saúde ruim, em todos os estratos. A análise multivariada modificou as associações de todas as variáveis. Diferenças nas duas áreas sugerem que políticas de acesso devem ser implantadas, com o objetivo de reduzir iniquidades.<br>The use of medical consultations is influenced by determinants such as healthcare needs and service characteristics, which depend on whether the environment is urban or rural. The scope was to estimate the proportions of individuals attending medical consultations over the previous 12 months with and without self-reported systemic arterial hypertension (SAH) living in urban and rural areas, and to analyze the patterns of consultation use and associations. This was a sectional study, using PNAD 2008. Logistic regression was performed to obtain crude and adjusted odds ratios (ORs), according to self-reported SAH and household situation. 70.6% of adult Brazilians consult physicians. The association between the presence of SAH and attending medical consultations was 3.63 (OR) times greater in urban areas. The incidence of consultation with physicians was greater among women, individuals using continuous medication or who had health insurance plans or funding for the last consultation, people who reported a disease or restriction in mobility and those with self-reported poor health, in all strata. Multivariate analysis modified the associations of all variables. The differences between the two areas suggested that access policies need to be implemented, with the aim of reducing inequalities
    corecore